carla Convulsão

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UNIVERSIDADE PAULISTA

BACHARELADO EM ENFERMAGEM
POLO – CASTANHAL

DISCENTE
Ana Carla Bechara Calado

DOCENTE
Thiago Sousa de Castro

ESTUDO DE CASO
Atendimento a Paciente com Crise Convulsiva Generalizada em
Sala de Emergência

CASTANHAL-2024
Ana Carla Bechara Calado

ESTUDO DE CASO:
Atendimento a Paciente com Crise Convulsiva Generalizada em
Sala de Emergência

Trabalho de estudo de caso para


obtenção de nota para o estágio
obrigatório de Graduação em
Enfermagem apresentado à
Universidade Paulista – UNIP.
Docente: Thiago Sousa de Castro

NOTA___________

CASTANHAL-2024
SUMÁRIO:

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
ESTUDO DE CASO .................................................................................................. 5
1. Questão norteadora .............................................................................................. 5
2. Identificação da pessoa em estudo ........................................................................ 5
3. Resumo dos problemas ........................................................................................ 5
4. Fundamentação teórica ......................................................................................... 6
5. Alternativas ou Proposta ....................................................................................... 6
6. Ações implementadas ou Recomendadas ............................................................ 7
7. Discussão ............................................................................................................. 7
CONCLUSÃO........................................................................................................…...7
REFERÊNCIAS ....................................................................................................……8
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INTRODUÇÃO:

Convulsões generalizadas ocorrem quando uma atividade eléctrica


descontrolada no cérebro provoca um ataque que afeta todo o corpo. Isso pode
ocorrer com os movimentos convulsivos típicos, ou com um bloqueio completo da
atividade, como o que ocorre em crises de ausência. Existem muitas causas de
convulsões, mas em muitos casos a causa permanece desconhecida ou é parte da
condição que provoca convulsões recorrentes (epilepsia). Outras causas incluem
febre alta (em crianças), síndrome de abstinência do álcool, infecções do sistema
nervoso e níveis de açúcar no sangue muito baixos, além das crises convulsivas
durante uma cirurgia que são raras mas podem ser causadas pela reação a algum
medicamento, distúrbio metabólico, evento neurológico ou uma irritação do tecido
cerebral. (Medical Knowlwdge,2022)
Diante do exposto pretende-se estudar a conduta de enfermagem ao
paciente com crise convulsiva em sala de emergência, visando à obtenção de
dados que contribuam para uma assistência de enfermagem de qualidade,
sistematizada e individualizada como estratégia no tratamento e no auxílio a
mudanças de hábitos e visando a diminuição de complicações referentes a
doença.
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ESTUDO DE CASO

1. QUESTÃO NORTEADORA:

Como o Enfermeiro, dentro de suas atribuições, pode contribuir para


promover a melhor assistência de enfermagem no atendimento ao paciente com
crise convulsiva generalizada em sala de emergência?

2. Identificação da pessoa em estudo:

Paciente, S.G.S., sexo feminino, 30 anos, deu entrada no centro cirúrgico,


sem pré-medicação, para se submeter a ressecção de cicatriz abdominal pós
colecistectomia. Nega alergias medicamentosas e outras doenças prévias. Ao
exame físico paciente, normotensa (PA 120x50) normocárdica (frequência
cardíaca: 118 bpm), SatO2: 99% em ar ambiente.

3. Resumo dos problemas:

Paciente deu entrada no centro cirúrgico no dia 21/11/2024, para operação


de ressecção de cicatriz abdominal pós colecistectomia. Ao exame físico:
encontra-se em regular estado geral, hidratada, acianótica, anictérica. Pneumo:
murmúrio vesicular presente bilateralmente, sem ruídos adventícios, ACV: bulhas
cardíacas normofonéticas, ritmo cardioco regular em 2T, sem sopros, tórax atípico.
NEURO: GCS:15 (A04,RV5, RM6), pupilas isocóricas e fotorreagentes, sem
deficits focais. ABDOME: plano, flácido, RHA presente, indolor a palpação
difusamente, sem massas ou visceromegalias palpáveis. Durante a cirurgia
paciente apresentou três episódios de convulsão generalizada, depois da
aplicação de 300 mg de bupivacaína, apresentando tremores generalizados das
extremidades e impulso pélvico; seus olhos estavam bem fechados. Não foi
observado mordedura da língua ou incontinência. Os episódios duraram cerca de
três minutos cada; um dos episódios resolveu espontaneamente e os outros dois
após a administração de lorazepam por via intravenosa. Durante os episódios, a
condição hemodinâmica da paciente era estável e a ventilação adequada. Após a
convulsão, a paciente estava neurologicamente intacta. Tomografia axial da
cabeça, teste metabólico e eletroencefalograma não mostraram alterações.
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4. FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS:

Uma convulsão generalizada pode produzir uma série de sintomas


diferentes. Muitas vezes causam uma súbita perda de consciência, com perda de
memória e, por vezes, confusão após o episódio de convulsão. Uma forma comum
de convulsão generalizada produz cãibras musculares generalizadas antes do
início das convulsões, com movimentos súbitos em que as pernas e braços se
agitam e se torcem bruscamente. Durante a convulsão a pessoa pode perder o
controle da bexiga ou morder a língua. Outra forma provoca uma perda repentina e
breve da força muscular. Os sintomas da convulsão geralmente duram um a dois
minutos. Após a convulsão, as pessoas costumam se sentir sonolentas ou
confusas, e podem adormecer. Se houver uma causa subjacente para a
convulsão, pode haver sintomas desta condição antes de ocorrer a convulsão,
como febre ou confusão mental. (Ada Health GmbH 2024 )

Por isso, que durante uma crise convulsionista é fundamental por parte da
equipe de enfermagem em compreender o tratamento e as ações a serem
tomadas, deste modo podendo favorecer a percepção do profissional enfermeiro
em perceber as alterações que a mesma pode acometer o paciente, permitindo a
atuação em medidas de profilaxia pelo profissional enfermeiro.

5. ALTERNATIVAS OU PROPOSTAS (Diagnóstico de Enfermagem):

Situação Diagnóstico de Intervenções Resultado


Enfermagem

Crise convulsiva Intoxicação por Punção venosa de emergência, Controlar a


generalizada anestésico local - oxigênio e aplicação de convulsão e
Reação a barbitúrico, verificar posição do evitar agravos
bupivacaína paciente. no paciente

Risco de outros Alterações Verificar sinais e sintomas do Prevenir


episódios de medicamentosas paciente e ventilação agravos
convulsão
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6. AÇÕES IMPLANTADAS:

O tratamento deu-se pelo manejo das medidas gerais, e pelo uso do


lorazepam e de medicamentos barbitúrico. As intervenções implementadas pela
equipe de enfermagem foram o atendimento das vias áreas, análise da respiração,
conferir incapacidades e a análise da exposição da vítima e o controle do ambiente
para proteger o paciente a fim de evitar lesões.

7. DISCUSSÃO:

Este trabalho teve como foco o estudo sobre diagnóstico e manejo de um


caso de crise convulsiva generalizada em sala de emergência, que foi contornado
por meio de tratamento clínico e ambulatorial. Visto que é um acontecimento raro
uma crise de convulsão durante uma cirurgia, a importância de ter profissionais
capacitados para presta um atendimento de qualidade ao paciente, visando não
somente a estabilização do mesmo, mas garantindo uma segurança e uma
recuperação sem intercorrências.

CONCLUSÃO:

Por enquanto, o enfermeiro por meio da assistência direta, considera


necessário ampliar ações visando a segurança do paciente em uma crise de
convulsão generalizada, onde o mesmo tem o papel de prevenção, além de
cuidados.

Os cuidados são essenciais para a prática de enfermagem, pois é uma


característica fundamental através do qual a equipe de enfermagem ajuda os
pacientes a se recuperarem em face da doença. O cuidado de enfermagem para o
paciente possibilita reconhecer seus problemas, encontrar e aplicar soluções e
auxilia na identificação de intervenções bem-sucedidas (SANTOS et al., 2013).
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REFERENCIAS:

• Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-


2020 [recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina
Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et
al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018.

• G. M. Labrunie, TSA M. A. Gouveia, TSA Praia de Botafogo, 252/102 22250


- Rio de Janeiro, RJ Revista Brasileira de Anestesiologia Vai. 35: N94, Julho
- Agosto, 1985

• Medical Knowledge Team - Atualizado em 15 de fevereiro de 2022 às 05:00


BRT

• SANTOS, C.T,; et al. Indicador de qualidade assistencial úlcera por pressão:


análise de prontuário e de notificação de incidente. Rev Gaúcha Enferm.
v.34, n.1, p.111-118, 2013.

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