Ua2 Psicanálise e Ac
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Apresentação
A psicanálise é considerada um dos movimentos de vanguarda da contemporaneidade. Mudou
muitas concepções de vida, desde a sexualidade, a conduta humana, a convivência do bem e do mal
na personalidade, entre tantos outros conceitos revolucionários. A partir de suas elaborações, a
visão sobre a conduta humana mudou, assim como as possibilidades de revisão de padrões de
comportamento e de crenças. Aliado a um mal-estar do novo sujeito, veio a ideia de que nada é
imutável, tudo pode ser revisto, recolocado ou, na pior das hipóteses, adaptado. Portanto, a teoria
sobre a estruturação da personalidade é extrinsecamente associada a um método de intervenção.
O nascimento dessa teoria, quem a defende e quais mudanças propõe são questionamentos que
permeiam esta Unidade de Aprendizagem e que fundamentam as discussões teóricas colocadas.
Não são propostos aprofundamentos dos aspectos teóricos, mas a compreensão de onde surge e
com quais propósitos e destinos. Para tanto, são examinadas suas bases e seus caminhos
epistemológicos e seu contexto de surgimento, principalmente a partir da psicologia da época.
Depois disso, são apontados as escolas que derivaram, os princípios que seguiram e os que
questionaram.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai ter elementos para o conhecimento basilar da
psicanálise. Não é fácil individuar contextos, sem descrever e discutir teorias, princípios e
fundamentos. A psicanálise é densa, é profunda, é marca temporal, histórica, civilizatória. Dessa
forma, torna-se desafiador olhá-la da superfície. Esse exercício vai ser feito no sentido de
apresentar seus princípios norteadores, assim como o contexto que os ensejou.
Bons estudos.
Sendo assim, faça dois projetos diferentes, para às duas faixas etárias, utilizando as concepções das
escolas francesa e inglesa.
Um dos projetos precisa ser baseado em algum autor da escola inglesa e outro da escola francesa.
Decida quais autores se relacionam mais com as necessidades dos estágios dos diferentes grupos.
Infográfico
Alguns seguidores de Freud fundaram novas escolas, que seguiram diferentes orientações do ponto
de vista teórico ou de intervenção analítica. De seguidores, alguns se tornaram fundadores de
novas concepções, ganhando relevância no meio analítico, a ponto de serem consideradas escolas
psicanalíticas. As escolas psicanalíticas são várias, alguns as denominam pela localização geográfica,
como as escolas inglesa e francesa, outros pelas diferentes concepções teóricas, pela psicologia do
ego, do self, pela psicanálise lacaniana, bioniana, etc.
Neste Infográfico, você vai ter uma visão geral sobre as escolas psicanalíticas a partir de Freud, em
uma retrospectiva histórica das transformações dessa fundamental escola de pensamento
psicológico. Você vai identificar personagens e ideias que nasceram da psicanálise freudiana, seus
discípulos, seguidores e dissidentes de certas ideias centrais da teoria original.
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Conteúdo do livro
Escrever sobre as premissas da psicanálise envolve escrever sobre um período importante da
história, das transformações de uma época, de conceitos introduzidos que mudaram concepções de
sujeito, de família, de sexualidade, para citar alguns. A genialidade de um homem vitoriano,
testemunha de um período de rigidez de costumes, mudou exatamente esses padrões e essas
rigidezes. A psicanálise é aberta ao novo, à eterna reflexão e ao movimento de transformação.
O capítulo Premissas da psicanálise, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, busca transmitir
essas características por meio das escolas psicanalíticas, que iniciaram a partir de Freud e ganharam
o mundo. A fundamentação das ideias do autor é importante na seção introdutória, assim como o
contexto em que foi criada, ou seja, as tendências da psicologia na época. Posteriormente, as
escolas inglesa e francesa são colocadas como exemplo da expansão da psicanálise no mundo. O
capítulo conclui com informações sobre alguns expoentes da psicanálise, que a marcaram como
uma escola de entendimento da personalidade humana, assim como de método de tratamento
psicológico.
Boa leitura.
TEORIAS E
SISTEMAS
PSICOLÓGICOS II
Premissas da
psicanálise
Maria Beatriz Rodrigues
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
A psicanálise é uma das referências da psicologia tanto para estudantes dessa
ciência quanto para o senso comum, que muitas vezes pensa a psicologia por meio
de seus símbolos: divã, Freud, sexualidade, Édipo, etc. A psicanálise iniciou com os
trabalhos de Sigmund Freud e, a partir do início do século XX, foi disseminada pelos
muitos seguidores e discípulos do autor. As escolas são tratadas por localizações
geográficas: inglesa e francesa, principalmente. O momento era de guerra, e o
exílio, inclusive o de Freud, contribuiu para a difusão da psicanálise e das ideias
revolucionárias que ela propunha sobre a psique humana.
A psicanálise ganhou o mundo, e autores a transformaram e a direcionaram
para diferentes propostas, mas respeitando os princípios basilares. Em vez de
enfraquecer, a psicanálise se fortificou, mesmo tendo enfrentado momentos de
tensão entre seus membros. Todos continuaram adeptos ao nome “psicanálise”,
ainda que tenham transformado ou agregado conceitos aos originais.
Neste capítulo, você vai conhecer os princípios básicos da psicanálise freudiana,
que é complexa e tem uma rica história de experimentações clínicas. Além disso,
2 Premissas da psicanálise
vai ver por que existe uma ênfase nas escolas inglesa e francesa, entendendo
o contexto do surgimento e da expansão das escolas. Por fim, vai estudar uma
síntese das principais ideias de alguns autores expoentes da psicanálise.
mecanismos de defesa;
modos de relacionamento, a partir da diferenciação original, com a
mãe ou o cuidador;
evolução libidinal, a partir do desenvolvimento psicossexual;
grau de evolução do ego;
intermediação entre o princípio do prazer e o da realidade.
até o segundo ano de vida, tem a boca e os atos de mamar, morder e engolir
como as principais fontes de prazer. A fase anal coincide com o treinamento
para o controle dos esfíncteres, e o prazer migra para a região anal. O estágio
fálico, por volta dos quatro anos, é a fantasia sexual com o genitor do sexo
oposto e marca o complexo de Édipo. Nesse estágio, a criança pode estimular
os próprios genitais, e isso pode causar alguns problemas com os adultos.
Além disso, existe uma relação competitiva que a criança estabelece com os
adultos. A resolução dessa fase vem por meio da identificação e do apazi-
guamento com o genitor do mesmo sexo. A partir das resoluções, a fase de
latência acontece em torno dos 5 aos 12 anos, e a criança vai para a escola e
começa a focar nos amigos e em outros círculos sociais. A fase genital começa
com a puberdade, e o indivíduo adquire a possibilidade de manter relações
sexuais (FEIST; FEIST; ROBERTS, 2015; HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2007).
A estrutura da personalidade representa, portanto, os elementos funda-
mentais para o estabelecimento psíquico do sujeito, o que vai definir a sua
forma de estar no mundo. Segundo a psicanálise, existem os seguintes fatores
coadjuvantes no funcionamento ou no adoecimento psíquico (BERGERET, 2006):
disposição constitucional;
experiências dos primeiros cinco anos de vida;
circunstâncias do sujeito ao longo da vida adulta.
aceita até hoje. Além disso, angariou fiéis seguidores e construiu uma escola
de pensamento de clara importância para a psicologia. Na próxima seção,
vamos conhecer as escolas psicanalíticas que seguiram o pensamento de
Freud em diferentes países.
Nesse percurso, até mais ou menos 1906, Freud trabalhou sozinho. Após
esse período, nasceram os encontros das quartas-feiras com seus seguidores,
em que discutiam ideias e casos, todos devidamente registrados em atas. Ali
nasceu a sociedade psicanalítica de Viena e de tantas outras teorias e escolas
derivadas da psicanálise freudiana. Freud já havia sistematizado e divulgado
conceitos fundamentais, além dos já mencionados, como inconsciente di-
nâmico, sexualidade infantil, livre associação de ideias, a importância dos
sonhos, o complexo de Édipo, as resistências, as repressões, a transferência,
etc. A psicanálise estava em franca divulgação, e as críticas, assim como a
aceitação, foram inerentes. Algumas dissidências do grupo original aconte-
ceram, principalmente a de Jung, um dos discípulos prediletos do mestre. O
grupo resultante se uniu em volta de Freud fielmente para protegê-lo das
críticas e manter o movimento psicanalítico em ascensão. Novas divergências
nasceram dentro desse grupo, mas não foram necessariamente dissidências.
Por exemplo, Abraham é considerado um ampliador de conceitos, e Ferenczi,
um transformador teórico e técnico. Muitos seguidores, incluindo o próprio
Freud, precisaram migrar de Viena com as grandes guerras, o que espalhou as
sementes da psicanálise ao redor do mundo. A vertente inglesa da diáspora
psicanalítica foi organizada por Ernest Jones, biógrafo e correspondente de
Freud (DUNKER, 2010; ZIMERMAN, 2014).
Anna Freud, filha de Freud, deu continuidade aos estudos inconclusos
do pai sobre mecanismos de defesa do ego, assim como outras funções
conscientes e inconscientes. A autora foi pioneira na análise de crianças,
por isso sua forte ligação com a educação. H. Hartmann migrou para os
Estados Unidos e fundou, junto com outros colegas, a psicologia do ego, prin-
cipalmente baseada nos trabalhos de Freud e Anna. Alguns conceitos dessa
escola de pensamento são a área psíquica livre de conflitos, as autonomias
primária e secundária, a valorização da realidade exterior e da adaptação,
o self psicofisiológico, entre outros. Os trabalhos posteriores de Margareth
Mahler deram prosseguimento a essa escola, introduzindo observações
mãe-bebê para estudar os estágios evolutivos da criança em seu processo
de diferenciação, separação e individuação do cuidador. Outro seguidor que
migrou para os Estados Unidos foi Kohut, que fundou a psicologia do self,
que modifica alguns conceitos, principalmente relacionados ao narcisismo
(SCHULTZ; SCHULTZ, 2005; ZIMERMAN, 2014).
Premissas da psicanálise 9
Melanie Klein foi uma importante psicanalista da escola inglesa. Ela es-
tudou a concepção de ego primitivo desde o nascimento como mobilizador
de defesas arcaicas e veículo de proteção contra ansiedades decorrentes
da pulsão de morte. Assim, propôs a análise de crianças muito pequenas.
Manteve o complexo de Édipo como conceito central, mas o posicionou mais
precocemente na vida das crianças. Essa mudança, além de política, para não
contrastar com o mestre, objetivava rever a importância do triângulo entre
pais e criança proposto na teoria original. A escola kleiniana obteve muitos
seguidores, entre eles Bion e Winnicott, psicanalistas famosos da escola
inglesa. Winnicott rompeu com a escola kleiniana por não aceitar alguns
conceitos. Ele é considerado parte do grupo independente, filiado à Sociedade
Britânica de Psicanálise. Winnicott construiu um corpo teórico muito original
e reconhecido, tendo como foco a importância do vínculo mãe-bebê para o
desenvolvimento emocional. Alguns de seus mais conhecidos conceitos são:
holding e handling, mãe suficientemente boa, verdadeiro e falso self, objetos
transicionais, entre outros. Bion, apesar de seguir fiel à mestra, foi extrema-
mente inovador e enriqueceu a psicanálise com produções relevantes sobre
grupos, psicoses, epistemologia, entre outras (DUNKER, 2010; ZIMERMAN, 2014).
A escola francesa é conhecida preponderantemente pelos trabalhos de
Lacan. Ele fundou a escola estruturalista como reação ao excesso de prag-
matismo da psicologia do ego, a vertente norte-americana da psicanálise.
Lacan clamou pelo “retorno de Freud” como forma de recuperar os princípios
norteadores da psicanálise para propor avanços. A escola francesa é até
hoje muito conceituada e agrega diferentes correntes. Inclusive, a França é
um dos países com o maior número de psicanalistas atuantes (ZIMERMAN,
2014). A escola francesa foi uma espécie de refundação da psicanálise feita
por um autor muito envolvido com a cena cultural dos anos 1950 e 1960, leitor
de filosofia e apreciador de arte. Lacan retomou os princípios freudianos,
mas também inovou muito, principalmente do ponto de vista clínico, com
sessões com tempo variável e frequência descontinuada. Ele releu o con-
ceito de inconsciente e aproximou os princípios da psicanálise da realidade
contemporânea (DUNKER, 2010).
A história da psicanálise tem inúmeras ramificações. O Quadro 1 sintetiza
as principais escolas e os autores pertencentes a elas.
10 Premissas da psicanálise
Escola Autores
Melanie Klein
Depois de Freud, Klein é considerada a autora que mais inovou e propôs
modificações na teoria original. A sua escola é conhecida como a das relações
objetais, pois se concentra nas relações precoces da criança com o mundo,
tendo como pano de fundo a pulsão de morte e as angústias dela deriva-
das. Sua reinterpretação parte das ideias do último Freud: pulsão de morte,
agressividade, integração e fragmentação constituem um novo modelo de
interpretação psicopatológica e de entendimento clínico. Klein reinterpretou
o complexo de Édipo para além das disputas do triângulo amoroso formado
pelos pais e pela criança. A autora também abordou a importância simbólica
do brinquedo na análise de crianças (DUNKER, 2010; ZIMERMAN, 2014).
As principais ideias da autora são as seguintes (ZIMERMAN, 2014).
Wilfred Bion
Autor brilhante com multitalentos, Bion estudou muitos temas. Sua produção
é dividida em períodos, de acordo com o tema sobre o que escreveu: grupos,
psicoses, epistemologia, misticismo, etc. São muitas as suas contribuições, e
várias delas foram publicadas em livros até hoje utilizados. Algumas de suas
elaborações são as seguintes (ZIMERMAN, 2014).
Donald Winnicott
Winnicott foi seguidor da abordagem kleiniana até se converter ao cha-
mado grupo independente (middle group), marcado por uma posição mais
liberal, pelo espírito de tolerância e pela proximidade com as artes e com a
contemplação e vanguarda estéticas. A psicanálise era vista como algo que
deveria propiciar uma nova e mais autêntica forma de viver aos indivíduos.
Essa concepção trouxe modificações na organização do setting terapêutico.
Para Winnicott, o setting deveria se adaptar ao sofrimento, não o contrário. A
rigidez de certos preceitos foi questionada com essas ideias. A aproximação
com a comunidade e os esclarecimentos ao público são valores introduzidos
no atendimento psicanalítico. Alguns conceitos de Winnicott são o objeto
transicional, o apego, o self positivo e negativo, o trauma, a mãe suficiente-
mente boa, entre outros (DUNKER, 2010).
Jacques Lacan
Lacan é o maior representante da escola francesa. Ele clamou pelo retorno
às origens, mas propôs muitas transformações à psicanálise, mesmo se
mantendo fiel às ideias de Freud. O autor propôs principalmente quatro
Premissas da psicanálise 13
Referências
BERGERET, J. A personalidade normal e patológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. São Paulo: Saraiva, 2004.
DOCKHORN, C. N. B. F.; KRUG, J. S.; MACEDO, M. M. K. Construção e desdobramentos do
conceito de neurose na história e na psicanálise. In: MACEDO, M. M. K. (org.). Neurose:
leituras psicanalíticas. Porto Alegre: Edipucrs, 2016. p. 29-56.
DUNKER, C. I. L. Aspectos históricos da psicanálise pós-freudiana. In: JACÓ-VILELA, A.
M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (org.). História da psicologia: rumos e percursos.
Rio de Janeiro: Nau, 2010. p. 387-412.
FEIST, J.; FEIST, G. J.; ROBERTS, T.-A. Teorias da personalidade. 8. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2015.
HALL, C. S.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. B. Teorias da personalidade. 4. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2005.
STERNBERG, R. J. Psicologia cognitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalíticos: teoria técnica e clínica, uma abordagem
didática. Porto Alegre: Artmed, 2014. E-book.
Dica do professor
A psicanálise é vasta, composta por diferentes teorias e escolas. Porém, é inegável a contribuição
de Freud e da sua marca indelével nos trabalhos que o seguiram. Isso significa, entre outras coisas,
que para entender a psicanálise é necessário conhecer os princípios estabelecidos por Freud. A
própria história de suas tentativas para chegar ao entendimento da psique e acessar o inconsciente
é de fundamental importância nessa tarefa.
Nesta Dica do Professor você vai ver uma sistematização dos principais conceitos de Freud que
deram origem à psicanálise e à posterior disseminação de ideias complementares, semelhantes e
antagônicas. A psicanálise fez e faz história na psicologia e ajuda milhões de pessoas em seus
percursos de autoconhecimento e tratamento.
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Exercícios
A) V - F - V - F.
B) F - V - V - F.
C) F - F - V - V.
D) F - V - F - V.
E) V - V - F - F.
Assinale a alternativa que relaciona corretamente o autor com a ideia que defende a partir
de uma base comum psicanalítica.
C) Melanie Klein propunha a teoria dos vínculos para entender a relação entre analista e
analisando.
E) Anna Freud aprimora a análise de adultos após a morte de seu pai e fundador da psicanálise.
4) O principal expoente da escola francesa de psicanálise foi Lacan. Esse autor fundou uma
escola própria muito próxima às ideias de Freud, mas com significativas revisões. Ele foi uma
pessoa inquieta, de ideias fortes e claras. A escola lacaniana se estabeleceu no Brasil e
muitos psicanalistas se identificam com suas teorias.
I. Lacan
III. Winnicott
IV. Bion
( ) Objetos transicionais
( ) Estágio do espelho
A) II - I - III - IV.
B) IV - III - I - II.
C) I - III - II - IV.
D) III - I - IV - II.
E) II - IV - III - I.
Na prática
No vídeo a seguir, você verá Na Prática como conduzir entrevistas de triagem no contexto de
serviços de psicologia, tais como os serviços-escola.
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O narcisismo dura um período relativamente longo, desde que a criança consegue perceber-se
como um corpo, mesmo que ainda não completamente separado de quem a cuida, até a
consciência de que existem outros afetos na vida da mãe ou do cuidador. O maior afeto e,
portanto, o maior opositor, é o genitor do mesmo sexo, com quem a criança vai disputar a atenção
do ser amado. Esse momento é dificil, e a criança pode internalizar de forma drástica a perda e a
impotência diante de um ser mais forte, ao mesmo tempo amado e odiado.
Os pais precisam estar muito preparados para lidar com esses conflitos sem exagerar na castração
da criança. Contar com a ajuda da escola é uma estratégia vencedora, pois a criança está investindo
em novos relacionamentos, e isso pode auxiliar na resolução dessa fase difícil.
Confira, Na Prática, um caso que exemplifica a importância da aliança entre pais e escola.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
As escolas de psicanálise
Neste vídeo, Christian Dunker, psicanalista atual e divulgador da psicanálise, discorre sobre a
história das escolas psicanalíticas e as situa no tempo e no espaço cultural.
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