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Brazilian Journal of Health Review 1

ISSN: 2595-6825

Violência financeira/econômica contra a pessoa idosa: protocolo de revisão


de escopo

Financial/economic violence against elderly people: scoping review protocol

Violencia financiera/económica contra las personas mayores: protocolo de


alcance
DOI:10.34119/bjhrv7n3-090

Submitted: April 12th, 2024


Approved: May 03rd, 2024

Eduardo Costa
Mestre em Saúde Coletiva
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Endereço: Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
E-mail: dukosta@yahoo.com.br

Sheila Rubia Lindner


Doutora em Saúde Coletiva
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Endereço: Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
E-mail: sheila.lindner@gmail.com

Carolina Abreu Henn de Araújo


Doutora em Saúde Coletiva
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Endereço: Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
E-mail: carolinaah.nutri@gmail.com

Vinicius André Boff


Graduado em Farmácia
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Endereço: Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
E-mail: boffvinicius@gmail.com

Tadeu Zomer Locatelli


Graduado em Tecnologia em Radiologia
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Endereço: Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
E-mail: zomertadeu@gmail.com

RESUMO
Objetivo: Mapear na literatura nacional e internacional, sobre o tema central da violência
financeira econômica contra a pessoa idosa. Método: O protocolo fundamentou-se nas
recomendações metodológicas propostas pelo Joanna Briggs Institute - Manual for Evidence
Synthesis e Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for
Scoping Reviews (PRISMA-ScR) Checklist, com a finalidade de responder à pergunta de
pesquisa: “Quais são tipos de estudos e resultados que a literatura científica traz sobre violência

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financeira/econômica contra a pessoa idosa”? Tendo por base o mnemônico PCC (População;
Conceito; Contexto), onde “P” refere-se aos idosos; “C” se refere ao fenômeno violência e, “C”
refere-se à violência financeira/econômica. As fontes de dados serão as seguintes bases de
dados, nacionais e internacionais: Scientific Electronic Library Online (SciELO.org), Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis
and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), SciVerse Scopus (Scopus), Cummulative
Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Base de Dados em Enfermagem
(BDENF), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Embase (Elsevier),
Cochrane Library, Catálogo de Teses e Dissertações (CAPES), Google Acadêmico, e, ainda,
repositórios, bancos de teses e dissertações e as referências encontradas nos estudos
selecionados. Esse protocolo encontra-se registrado no Open Science Framework (OSF), sob
o DOI 10.17605/OSF.IO/VZ7G9.

Palavras-chave: idoso, violência, abuso de idosos.

ABSTRACT
Objective: To map national and international literature on the central theme of financial and
economic violence against the elderly. Method: The protocol was based on the methodological
recommendations proposed by the Joanna Briggs Institute - Manual for Evidence Synthesis and
Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses extension for Scoping
Reviews (PRISMA-ScR) Checklist, with the purpose of answering the question of research:
“What are the types of studies and results that the scientific literature brings about
financial/economic violence against the elderly”? Based on the mnemonic PCC (Population;
Concept; Context), where “P” refers to the elderly; “C” refers to the phenomenon of violence
and “C” refers to financial/economic violence. The data sources will be the following national
and international databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO.org), Latin American
and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online (MEDLINE/ PubMed), SciVerse Scopus (Scopus), Cummulative
Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Nursing Database (BDENF),
Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD), Embase (Elsevier), Cochrane
Library, Catalog of Theses and Dissertations (CAPES), Google Scholar, and also repositories,
banks of theses and dissertations and references found in the selected studies. This protocol is
registered in the Open Science Framework (OSF), under DOI 10.17605/OSF.IO/VZ7G9.

Keywords: elderly, violence, elder abuse.

RESUMEN
Objetivo: Mapear la literatura nacional e internacional sobre el tema central de la violencia
financiera y económica contra los ancianos. Método: El protocolo se basó en las
recomendaciones metodológicas propuestas por el Joanna Briggs Institute - Manual for
Evidence Synthesis and Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses
extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) Checklist, con el objetivo de responder a la
pregunta de investigación: «¿Qué tipos de estudios y resultados ofrece la literatura científica
sobre la violencia financiera/económica contra los ancianos»? Basado en la nemotecnia PCC
(Población; Concepto; Contexto), donde «P» se refiere a las personas mayores; «C» se refiere
al fenómeno de la violencia y «C» se refiere a la violencia financiera/económica. Las fuentes
de datos serán las siguientes bases de datos nacionales e internacionales: Scientific Electronic
Library Online (SciELO. org), Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud
(LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed),
SciVerse Scopus (Scopus), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature

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(CINAHL), Nursing Database (BDENF), Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones


(BDTD), Embase (Elsevier), Cochrane Library, Catálogo de Tesis y Disertaciones (CAPES),
Google Scholar, así como repositorios, bancos de tesis y disertaciones y las referencias
encontradas en los estudios seleccionados. Este protocolo está registrado en el Open Science
Framework (OSF) bajo el DOI 10.17605/OSF.IO/VZ7G9.

Palabras clave: ancianos, violencia, maltrato de ancianos.

1 INTRODUÇÃO

O Brasil está passando por um rápido processo de envelhecimento de sua população.


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento populacional que
mais aumenta na população brasileira é o de pessoas idosas, com taxas de crescimento de mais
de 4% ao ano para a década de 2012 a 2022, representando, no mesmo período, um incremento
médio de mais de 1 milhão de pessoas idosas por ano (BRASIL, 2022). Quando tratamos da
população idosa, temos que pensar no atendimento universal também como na criação de
estruturas adaptadas para atenção a este grupo etário (CASTANHEIRA, MARQUES,
RODRIGUES, 2020). Destacam-se, também, os problemas evidenciados a partir desse novo
cenário, como os maus-tratos às pessoas idosas, que vêm crescendo de forma expressiva nos
últimos anos e já sendo reconhecido como um problema de saúde pública (LOPES et al., 2018;
SLUTKIN, 2017).
Apesar da violência contra a pessoa idosa estar presente desde os primórdios, as
primeiras publicações com o tema “maus-tratos cometidos contra os idosos” foram descritas
pela primeira vez em 1975, em revistas científicas britânicas, como "espancamento de avós”
(BAKER, 1975; BURSTON, 1975). No Brasil, esse tema começou a ser pautado apenas nas
últimas duas décadas, devido ao acréscimo de pessoas idosas na população e, igualmente, pelo
aumento de denúncias de violência7, que independente da sua natureza, trata-se de um
fenômeno social, culturalmente imposto por meio da historicidade do homem. A violência que
se desenvolve no espaço intrafamiliar é bastante complexa e delicada, sendo extremamente
difícil penetrar no silêncio das famílias dos idosos violentados (SOUZA et al., 2010;
MENEZES, 1999; SILVA et al., 2007).
Outro fator que parece contribuir para a perpetuação da violência domiciliar contra
idosos estaria relacionado à existência de muitos idosos dependentes de suas famílias, dado o
aumento da expectativa de vida advinda com o envelhecimento populacional (SANTOS et al.,
2007). O idoso requer atenção dos diversos setores da sociedade, em especial dos profissionais

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da saúde, considerando ser uma população mais vulnerável. Porém, pode ser amenizada através
da sensibilização e esclarecimento sobre os direitos de pacientes e profissionais e o
reconhecimento que o outro também é humano e precisa ser compreendido e tratado como tal
(OLIVEIRA et al., 2020) Entender a complexidade sobre violência, é de suma importância
aprofundar-nos em conhecimentos sobre a violência financeira/econômica contra a pessoa
idosa. Os idosos, apesar de terem uma renda mais baixa, são mais vulneráveis a diversas
condições físicas e sociais, logo, são sujeitos a uma maior violência na sociedade (SANTOS et
al., 2019).
Nos dias atuais, em que diariamente, ao abrir as redes sociais, mídias faladas e outros
tipos de mídias, nos deparamos com um incontável número e tipos de violências, das mais
diversas, contra diversos grupos específicos de pessoas mostra-se imperativa a necessidade de
entender o fenômeno violência em sua totalidade, de modo ao entendimento de como a
violência interfere na sociedade (MARTINS, LACERDA JUNIOR, 2018; ROSENDA,
JUNIOR, CZAPSKI, 2019).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso de força física
ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou
comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico,
desenvolvimento prejudicado ou privação (DALBERG, KRUG, 2007). A violência é a ruptura
que ocorre nas mais diversas formas de integridade das pessoas, sejam elas física, psíquica,
moral, sexual, podendo aparecer de forma explícita ou velada, estando, inclusive, acordada
pelos costumes sociais políticos e culturais vigentes na época (BERNARSKI, SOCHODOLAK,
2018; DOS SANTOS, DOS SANTOS, 2019; MARTINS, LACERDA JUNIOR, 2018;
CORRÊA et al., 2021).
A violência encontra-se dividida em três grandes eixos: a violência auto infligida, ou
seja, aquela em que o sujeito impõe a si mesmo, caracterizada pelo comportamento de viés
suicida e auto abusivo; a violência do tipo interpessoal, encontrada nas relações de foro mais
íntimo, como normalmente vemos nas relações intrafamiliares e, ainda, a violência coletiva, ou
seja, aquela violência acolhida dentro de um agrupamento maior de indivíduos (BERNARSKI,
SOCHODOLAK, 2018; DOS SANTOS, DOS SANTOS, 2019; CORRÊA et al., 2021).
Ao abordar a natureza dos atos violentos, a relevância do meio social e comunitário, a
relação entre as pessoas envolvidas e as possíveis motivações existentes, essa tipologia nos
aproxima da compreensão deste complexo cenário. No entanto, é importante ter em mente que
tanto na pesquisa quanto na prática, nem sempre é fácil identificar as fronteiras entre os
diferentes tipos de violência. (COELHO DA SILVA, LINDNER, 2014). Existem outras

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maneiras de comportamento abusivo que incluem perseguição, uso de olhares ou gestos


ameaçadores (PEREIRA et al., 2021).
O Ministério da Saúde brasileiro (2023) traz que ainda nos dias atuais, o abuso de idosos
continua sendo um tabu, subestimado e ignorado pelas sociedades mundialmente. No entanto,
há evidências que indicam que o abuso de idosos é um importante problema de saúde pública
e social. Ocorre nos países em desenvolvimento e nos países desenvolvidos e, no entanto,
geralmente é subnotificado. As taxas ou estimativas de prevalência existem apenas em países
desenvolvidos selecionados – variando de 1% a 10%. Embora a extensão dos maus-tratos aos
idosos seja desconhecida, seu significado social e moral é óbvio e, como tal, exige uma resposta
multifacetada, focada na proteção dos seus direitos.
Ao refletir sobre violência e sua tipologia, Minayo (2023), traz que apesar de o
crescimento do número de idosos no Brasil ter-se iniciado na década de 80, sabemos que a
violência contra os mesmos não é um fenômeno recente. Através dos anos, a sociedade
brasileira assimilou uma cultura que tende a separar os indivíduos velhos, discriminá-los e, real
ou simbolicamente, desejar sua morte, considerando-os ainda como descartáveis e um peso
social.
Apesar de serem sujeitos de direitos, os idosos se tornam muito vulneráveis frente às
necessidades de saúde e às impossibilidades que emergem à medida que envelhecem. Nem
sempre é fácil identificar atos de violência praticados contra pessoas idosas, uma vez que nem
todas as agressões direcionadas a esse público deixam marcas físicas (. CUNHA et al., 2021;
OLIVEIRA et al., 2013).
O foco na autonomia e na independência do idoso encobre um dado da literatura
nacional e internacional que mostra como principais vítimas de violência os idosos mais
dependentes e demenciados e com menos acesso aos serviços de saúde. Estes requerem maior
cuidado e atenção, por isso mesmo estressam e cansam mais os cuidadores. O grupo mais
vulnerável à violência tem sido o menos focalizado pelas políticas públicas (SOUZA,
MINAYO, 2010).
O maior desafio que se apresenta na atualidade é como ajudar a vítima de maus-tratos a
denunciar sem que seja abandonada. A realidade exige que equipes multidisciplinares sejam
capacitadas para a identificação de maus-tratos em idosos e para realização de intervenções
junto às famílias. Além disso, políticas públicas que incentivem o acesso do idoso à educação
e a grupos de convivência são fundamentais (SOUZA, MINAYO, 2010).
São necessárias políticas públicas e planejamento que subsidiem e ofereçam estruturas
para que idosos, familiares ou cuidadores sejam apoiados com vistas à redução da violência. É

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papel dos profissionais de saúde e das delegacias de proteção ao idoso em situação de violência,
assim como do conselho do idoso, identificar, atender, acompanhar e prevenir a ocorrência da
violência (IRIGARAY et al., 2016).
Ao refletir sobre a violência, achados científicos importantes sobre violência contra as
pessoas idosas, trazem que o abuso prolongado e transições sociais essenciais, como filhos
saindo de casa, podem levar a sentimentos de desesperança, expectativas de vida não satisfeitas
e profundo isolamento social, reduzindo a qualidade de vida nessa população (BOLSONI et al.,
2016).
Ademais é importante ter clareza do papel dos serviços e dos profissionais de saúde no
processo de enfrentamento da violência. Eles têm a responsabilidade na prevenção, diagnóstico,
tratamento e cuidado das pessoas idosas em situação de violência. Por essa razão, no que se
refere a identificação dos sinais de possíveis casos de violência; a importância de sua
notificação; bem como conhecer a linha de cuidado e demais encaminhamentos das vítimas. A
notificação é uma obrigação institucional, cabendo aos serviços, aos(às) gestores(as) e/ou
profissionais a responsabilidade de realizar a notificação compulsória em conformidade com a
legislação vigente. Umas das faces mais cruéis da violência contra a pessoa idosa é a violência
financeira/econômica, ficando sempre numa linha tênue entre a ajuda e a exploração. Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS) violência financeira/econômica é o ato de violência
que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais,
instrumentos de trabalho, bens e valores da pessoa atendida/vítima (WARMLING et al., 2021).
A violência financeira tem merecido atenção pela sua alta ocorrência. É caracterizada
por roubo de bens e imóveis, saques de dinheiro com cartão mediante fornecimento de senha,
privação ao idoso dos próprios pertences e mau uso dos mesmos (RIO GRANDE DO SUL,
2016; ALARCON et al., 2019).
A literatura conceitua que a exploração imprópria ou ilegal, ou no uso não consentido
de seus recursos financeiros e patrimoniais. Esse tipo de violência ocorre, sobretudo, no âmbito
familiar, sendo mais frequente contra as pessoas idosas, mulheres e deficientes. Esse tipo de
violência é também conhecida como violência patrimonial (OLIVEIRA et al., 2013).
Há necessidade de se elaborar ações que visem à prevenção e à proteção da violência
financeira contra o idoso, com vistas a evitar sofrimento e desgastes físico, emocional e social.
Além disso, são necessários estudos mais aprofundados, a fim de evidenciar, de forma mais
efetiva, a associação das alterações do processo de envelhecimento com a violência financeira
(RIO GRANDE DO SUL, 2016).

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Percebe-se que a violência contra o idoso é um fenômeno que ainda carece ser estudado
sob vários aspectos. O debate franco com a sociedade acerca do tema, a prevenção do abuso, a
identificação e encaminhamento correto dos casos, são pontos vitais para que o respeito ao
idoso vitimado seja reinstalado, a fim de que ele possa viver seu envelhecimento de forma
tranquila, gozando plenamente de suas capacidades físicas e mentais ainda preservadas, sem
temor, opressão ou tristeza. Para tanto é preciso que tal temática seja levada à discussão por
diferentes seguimentos da sociedade (escolas, igrejas, família, políticos), incluindo os próprios
idosos (MOREIRA et al., 2016; MENDONÇA, 2005). A partir dessas colocações, esse
protocolo de estudo tem como objetivo mapear na literatura nacional e internacional, sobre o
tema central da violência financeira econômica contra a pessoa.

2 METODOLOGIA

2.1 TIPO DE ESTUDO

Trata-se de um protocolo de revisão de escopo, que utilizará, enquanto eixos


norteadores, o desenho metodológico proposto pelo Joanna Briggs Institute - Manual for
Evidence Synthesis e Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses
extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) Checklist (ARKSEY, O’MALLEY, 2002)
composta por seis passos metodológicos distintos, sendo eles: a) elaboração da questão
norteadora; b) identificação dos estudos relevantes; c) seleção dos estudos; d) extração dos
dados dos estudos; e) separação, sumarização e relatório dos resultados e; f) divulgação dos
resultados. A extensão PRISMA- -ScR mostrou-se minuciosa e alinhada ao guia do Instituto
Joanna Briggs, constituindo instrumento fundamental para a transparência e confiabilidade para
uma revisão de escopo (TRICCO, 2018). A revisão de escopo pode tanto auxiliar o revisor a
examinar evidências emergentes, quando a produção científica existente é recente e ou
incipiente, quanto examinar como as pesquisas estão sendo conduzidas em áreas já
consolidadas (PAIVA et al., 2021).
Tem enquanto natureza a síntese das evidências de pesquisas, o mapeamento da
literatura existente acerca de determinado assunto em termos de sua natureza, suas
características e volumes, caracterizando-se, dessa maneira como uma ferramenta útil para o
reconhecimento de evidências e para a identificação das lacunas nelas existentes, bem como
para o esclarecimento de conceitos-chaves em determinada área temática (CHIAVONE et al.,

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2021; OLIVERA et al., 2022; COELHO et al., 2021). Esse protocolo encontra-se registrado no
Open Science Framework (OSF), sob o DOI 10.17605/OSF.IO/VZ7G9

2.2 ELABORAÇÃO DA QUESTÃO NORTEADORA

Em primeiro lugar, para realizar qualquer tipo de revisão, o pesquisador precisa definir
a pergunta de pesquisa. Esta determina o foco da pesquisa, além de nortear as próximas etapas
e contribuir no desenvolvimento do protocolo de revisão (BRASIL, 2012). No protocolo de
revisão, são descritas de forma clara e transparente, todas as etapas do processo que envolve a
realização da revisão de literatura, além de definir as análises que serão realizadas (BRASIL,
2012; AROMATARIS, MUNN, 2020). Tendo por base o mnemônico PCC (População;
Conceito; Contexto), onde “P” refere-se aos idosos; “C” se refere ao fenômeno violência e, “C”
refere-se à violência financeira/econômica, elaborou-se a seguinte questão norteadora para esse
estudo: Quais são tipos de estudos e resultados que a literatura científica traz sobre
violência financeira/econômica contra a pessoa idosa?

2.3 IDENTIFICAÇÃO DOS ESTUDOS RELEVANTES

Há inúmeras ferramentas de avaliação da qualidade dos estudos, sendo que a maioria


delas utiliza uma série de critérios que podem ser assinalados como “atendidos”, “não
atendidos”, “pouco claros” e “não aplicáveis”. A partir do cumprimento dos critérios de
qualidade, os revisores podem ou não incluir os estudos (BRASIL, 2012; AROMATARIS,
MUNN, 2020; PETERS et al., 2020). Serão incluídos os estudos sobre as formas de abordagens
do fenômeno violência financeira/econômica contra pessoa idosa, disponibilizados nos idiomas
português, inglês e espanhol, publicados a partir do ano de 2013. Excluir-se-ão os estudos que
não abordem conceitos relevantes para o alcance do objetivo proposto para essa revisão, assim,
como: a) estudos duplicados; b) títulos sem resumos; c) documentos institucionais sem a
sumarização dos seus assuntos; d) cartas ao editor; e) resumos publicados em anais de
seminários, encontros, congressos e conferências.

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2.4 SELEÇÃO DOS ESTUDOS

As fontes de dados escolhidas para a busca serão as seguintes bases de dados, nacionais
e internacionais: Scientific Electronic Library Online (SciELO.org), Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), SciVerse Scopus (Scopus), Cummulative Index
to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Base de Dados em Enfermagem (BDENF),
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Embase (Elsevier), Cochrane
Library, Catálogo de Teses e Dissertações (CAPES), Google Acadêmico, e, ainda,
repositórios, bancos de teses e dissertações e as referências encontradas nos estudos
selecionados. A estratégia de pesquisa deve ser descrita de maneira abrangente, contendo
detalhadamente a estratégia de busca utilizada nos bancos de dados e se outras fontes de dados
forem utilizadas, as mesmas devem ser anexadas na revisão (MOHER et al., 2015).
As estratégias de busca dos estudos que farão parte do corpus deste protocolo dar-se-ão
por meio das seguintes: busca, online, utilizando-se os Descritores em Ciências da Saúde
(DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH), encontrados na Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), sendo eles: "Idosos" "Idosa", "Idosas", "Pessoa de Idade", "Pessoas de Idade", "ancião",
"anciões", "velho", "velhos", "velha", "velhas", "velhice", "terceira idade", "Envelhecimento",
"senescência" / "Abuso de Ancianos", "Anciano", "ancianos", "tercera edad",
"Envejecimiento"/ "Elder Abuse"[Mesh], "Elder Abuse", "elder mistreatment", "Aged"[Mesh],
"Aged", "elder", "elderly", "older", "old age", "older age", "third age", "Aging"[Mesh],
"Aging", "Senescence/ "Violencia Financeira", "Abuso Financeiro", "Violencia Economica",
"exploração financeira", "incapacidade financeira", "abuso material", "Abuso financeiro-
patrimonial"/ "Violencia financiera", "Abuso financiero", "explotación financiera",
"incapacidad financiera", "Abuso financiero-patrimonial"/ "Financial violence", "Financial
abuse", "Economic violence", "Economic Abuse", "financial exploitation", "financial
disability", "financial incapacity", "Financial Capacity", "material abuse", "Financial-
patrimonial abuse".
Como operador booleano será utilizado o AND. Para a segunda etapa deste protocolo
está prevista a busca, utilizando-se dos mesmos DeCS/MeSH no banco de teses e dissertações
do Portal de Periódicos da CAPES e, ainda, a busca, a associação livre dos descritores no
Google Scholar.
A chave de busca a ser utilizada neste estudo será: ("Elder Abuse" OR "elder
mistreatment" OR "Aged" OR "elderly" OR "older" OR "old age" OR "older age" OR "third

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age" OR "Aging" OR "Senescence" OR "Abuso de Idosos" OR "Idoso" OR "Idosos" OR


"Idosa" OR "Idosas" OR "Pessoa de Idade" OR "Pessoas de Idade" OR "ancião" OR "anciões"
OR "velho" OR "velhos" OR "velha" OR "velhas" OR "velhice" OR "terceira idade" OR
"Envelhecimento" OR "senescência" OR "senência" OR "Abuso de Ancianos" OR "Anciano"
OR "ancianos" OR "tercera edad" OR "Envejecimiento") AND ("Financial violence" OR
"Financial abuse" OR "Economic violence" OR "Economic Abuse" OR "financial exploitation"
OR "financial disability" OR "financial incapacity" OR "Financial Capacity" OR "material
abuse" OR "Financial-patrimonial abuse" OR "Violencia Financeira" OR "Abuso Financeiro"
OR "Violencia Economica" OR "exploração financeira" OR "incapacidade financeira" OR
"abuso material" OR "Abuso financeiro-patrimonial" OR "Violencia financiera" OR "Abuso
financiero" OR "explotación financiera" OR "incapacidad financiera" OR "Abuso financiero-
patrimonial"). Utilizada de maneira expandida, ou como a base de busca comportará, mantendo-
se os descritores.
O documento explanatório foi desenvolvido para aumentar a utilidade do PRISMA. Para
cada item do checklist, este documento mostra um exemplo de bom relato, uma razão para sua
inclusão (OUZZANI et al., 2016). Finalizando, dos estudos selecionados serão utilizadas as
referências que somem ao propósito desta revisão. Para a organização dos estudos encontrados
o PRISMA 2020 Flow Diagram (figura 1).

2.5 EXPORTAÇÃO DOS DADOS DOS ESTUDOS

Para o gerenciamento, exportação e organização das referências dos trabalhos


encontrados na etapa das buscas os autores utilizaram os softwares Rayyan – Intelligent
Systematic Review®. Software, que possui funcionalidades parecidas com as existentes no
“Apoio à Revisão Sistemática”, com a diferença de ser apresentado em língua inglesa e requerer
do pesquisador uma decisão sobre a existência de duplicatas com base em análise de
similaridade, além de permitir a inclusão de palavras-chave e termos que são destacadas no
resumo para facilitar sua análise (NARRAVO, 2016).
Desta forma, Rayyan é benéfico à diversas melhorias, incluindo um melhor tratamento
de duplicados, extração automática de dados de texto completo, análise automática de risco de
viés (NARRAVO, 2016). Além do Rayyan, outro recurso de tecnologia da informação, será o
Microsoft Excel 2007®.
O Excel é o mais poderoso aplicativo para trabalho com planilhas eletrônicas existente
no mercado. Desde cálculos simples até os relatórios mais sofisticados, ele atende às

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necessidades dos usuários mais exigentes. E o Microsoft Excel 2007®, na revisão de escopo,
será utilizado no agrupamento dos trabalhos selecionados em duas categorias: “trabalhos
selecionados para leitura na íntegra” e “trabalhos excluídos após leitura do título e do resumo”
(KOGIEN et al., 2020). Convém reiterar que essa etapa do processo será realizada por cinco
pesquisadores independentes, garantindo-se, dessa maneira, o 'cegamento’ necessário para esse
tipo de estudo.

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Figura 1 - PRISMA 2020 Flow Diagram, Florianópolis, SC, 2023.

Fonte: Adaptação de Paiva et al. (2021)

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2.6 SEPARAÇÃO, SUMARIZAÇÃO E RELATÓRIO DOS RESULTADOS

A etapa de separação, sumarização e relatórios dos resultados encontrados consiste em


organizar, analisar e interpretar aqueles estudos selecionados para essa revisão de escopo
(MELO, SILVA, JEREMIAS, 2021; BRASIL, 1998). É importante salientar que a coleta dos
dados pode ser fonte de viés devido ao erro na transcrição ou na coleta de informações
relevantes para responder à pergunta da revisão. Somando-se a isso, o próprio processo de
extração, pode ser influenciado pela subjetividade e interpretação do revisor. Sendo assim, se
houver discrepâncias, elas devem ser resolvidas em consenso ou por um terceiro revisor
(DONATO, DONATO, 2019; PETERS et al., 2020).
No quadro número 1 temos descritos os pontos a serem extraídos dos artigos
selecionados.

Quadro 1 – Formulário de extração dos dados dos estudos selecionados. Florianópolis, SC, Brasil, 2023.
Informações extraídas Detalhes
Informações bibliográficas
Título do estudo Título no idioma original do estudo
Autores do estudo Nomes e sobrenomes do (s) autor (es) do estudo
Ano do estudo Ano em que o estudo foi publicado
Local do estudo País em que o estudo foi realizado
Tipo de publicação Artigo, dissertação, tese
Periódico Nome da revista em que o estudo fora publicizado
Instituição Vínculo institucional do autor principal do estudo
Características do estudo
Objetivo (s) do estudo Descrição do principal objetivo do estudo
Participantes do estudo Descrição dos sujeitos do estudo
Delineamento do estudo Descrição do tipo de estudo
Principais resultados do Descrição dos principais resultados encontrados pelo (s) autor
estudo (es) do estudo
Recomendações do (s) autor Descrever as recomendações que o estudo proponha
(es) do estudo
Limitações do estudo Descrever as limitações que o estudo apresentar
Considerações finais Descrever as considerações finais do estudo
Fonte: Adaptação de Paiva et al. (2021)

2.7 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados apontados por meio desta revisão serão organizados em forma de artigo e
submetido a revista de cunho científico a fim de disponibilizar-se o conhecimento apurado com
esse estudo, difundindo, dessa maneira, o conhecimento construído.

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2.8 ASPECTOS ÉTICOS

Por apresentar um caráter sistematizado, no qual a coleta de dados advém da apropriação


de dados primários disponibilizados em domínio público, não se observa a necessidade de
apreciação da proposta de protocolo a um Comitê de Ética em Pesquisa. Serão preservados
todos os aspectos éticos durante esse estudo. Os autores dos estudos selecionados, analisados e
referenciados terão seus nomes adequadamente referenciados, conforme as diretrizes propostas
pela Lei dos Direitos Autorais n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Os dados e as informações
de seus trabalhos ser apresentados de forma fidedigna (BRASIL, 1998).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse protocolo tem o objetivo de mapear, na literatura nacional e internacional, sobre os


resultados de estudos, assim como o tipo metodológicos de estudos que estão sendo trabalhados
com o tema violência financeira/econômica contra a pessoa idosa, a fim de identificar lacunas
no conhecimento já existente, propondo, dessa maneira, novas pesquisas que visem uma melhor
qualificação desse público durante suas trajetórias profissionais.

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