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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
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Gustavo Batista França
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Ingrid da Mota A. de Lima
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Gestão da produção industrial (FLX1248) – Prática do
Módulo I – 04/07/19
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“(...)Cabe a pesquisa investigar o mundo em que o homem vive e o próprio homem. E para
essa atividade o pesquisador recorre à observação e à reflexão que faz sobre problemas que
enfrenta e a experiência passada e atual dos homens na solução destes problemas, a fim de
munir-se dos instrumentos mais adequados à sua ação e intervir no seu mundo para
construí-lo adequado para a sua vida”.
Através deste conjunto de procedimentos, a pesquisa científica tem como objetivo encontrar
respostas para determinadas questões propostas para o desenvolvimento de um experimento ou
estudo, de maneira a produzir novos conhecimentos que visem o benefício da ciência.
Este tipo de pesquisa se dedica em realizar estudos com uma abordagem inovadora, onde o
pesquisador avalia se a temática apresenta é de interesse para a comunidade científica e se os
resultados do estudo serão relevantes para o interesse social.
A universidade tem um papel crucial na vida dos futuros profissionais. Cabe a ela
desenvolver e estimular o acadêmico na prática da pesquisa, tendo em vista que a iniciação
científica geralmente não faz parte da vida escolar do aluno durante o ensino básico.
A universidade precisa ser mais que transmissora do saber, precisa reelaborar o saber e levar
o acadêmico a aprender a prender, gerando conhecimento próprio e não apenas repassando o
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conhecimento já existente. Demo (1993, p. 127) afirma que “a alma da vida acadêmica é constituída
pela pesquisa, como princípio científico e educativo, ou seja, como estratégia de geração de
conhecimento e de promoção de cidadania”.
Dessa forma, o principal desafio da universidade é a produção de conhecimento próprio com
qualidade capaz de promover o desenvolvimento, conhecimento esse que só se adquire através de
pesquisa. Com relação à importância da pesquisa na universidade, segundo Luckesi et al (1991,
p.39): “Rejeitamos um modelo de universidade que não exercita a criatividade, não identifica nem
analisa problemas concretos a serem estudados, que não incentiva o hábito do estudo crítico.
Estudar, nesse modelo, é, simplesmente, ler matéria a fim de se preparar para fazer provas, [...].”
É preciso que a universidade esteja firmada no tripé Ensino, Pesquisa, Extensão. Marques
(2001, p. 134) afirma que:
Trazendo agora para o setor de Gestão de Produção Industrial, a pesquisa é primordial para
o aprimoramento, desenvolvimento sustentável e tecnológico de uma empresa ou um produto, este
profissional irá atuar nas organizações em busca da melhoria da qualidade da produtividade. Será
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A pesquisa é grande aliada para o profissional que inspira uma carreira de sucesso e que
busca inovar na sua área de atuação. O ensino só tem significado quando propicia a descoberta,
quando se instiga a curiosidade, sem isso ele não tem sentido, assim define Freire (1996, p. 29):
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que a fazem se encontram um no
corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco,
porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando,
intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço
e comunicar ou anunciar a novidade.
Com a habilidade adquirida por meio da pesquisa, o profissional pode entender melhor a sua
organização e o ambiente a sua volta, facilitando na hora de tomar as decisões relativas a sua
posição de gestor.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a classificação da pesquisa, de acordo com a taxonomia proposta por Gil (1991) e
Vergara (1997), existem duas categorias para a metodologia: quanto aos fins e quanto aos meios.
Quanto aos fins a pesquisa é explicativa e descritiva. Explicativa, porque não se verificou
pesquisas que abordem sobre o tema aqui tratado. Descritiva, porque visa descrever nossa
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percepção por meio de observação participativa, sobre o processo aqui estudado, além de assumir o
compromisso de explicar o fenômeno que descreve, para servir de base para esta explicação.
Este tipo de pesquisa preocupa-se em identificar os fatores que determinam ou que contribuem para
a ocorrência dos fenômenos (GIL, 2007). Ou seja, este tipo de pesquisa explica o porquê das coisas
através dos resultados oferecidos. Segundo Gil (2007, p. 43), uma pesquisa explicativa pode ser a
continuação de outra descritiva, posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno
exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANDERY, Maria Amália Pie Abib et al. Para Compreender a ciência: uma perspectiva histórica.
5. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1994.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. 2: ed. São Paulo: Atlas, 1991.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atualizada. São
Paulo: Cortez, 2007.