Revisão PV IEB
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O capítulo aborda o papel central da escravidão na economia colonial, com ênfase nas
razões econômicas que levaram ao uso intensivo de mão de obra escrava. Furtado
argumenta que o sistema escravocrata não era apenas uma solução para a escassez de
mão de obra, mas também uma forma de maximizar lucros na produção de açúcar. Ele
aponta como a escravidão moldou a estrutura social brasileira, perpetuando
desigualdades e limitando o desenvolvimento de um mercado interno.
Neste capítulo, Celso Furtado analisa a economia aurífera, que se desenvolveu a partir
do final do século XVII, principalmente em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O
ciclo do ouro representou uma mudança significativa no panorama econômico colonial,
deslocando o centro de gravidade econômica do Nordeste açucareiro para o interior.
Impacto econômico:
Impacto social:
Principais mudanças
Integração Econômica
Declínio do Ouro
Reorganização econômica
Francisco Vidal Luna analisa a estrutura econômica e social de Minas Gerais durante o
período colonial brasileiro. Ele destaca a importância da mineração, especialmente do
ouro, como motor principal da economia local, atraindo uma população diversificada e
promovendo o desenvolvimento de uma sociedade complexa.
Roberto Borges Martins – “Minas e o tráfico de escravos no século XIX, outra vez”
Roberto Borges Martins revisita e aprofunda a análise sobre o papel de Minas Gerais no
tráfico de escravos durante o século XIX.
Godinho analisa a evolução das frotas portuguesas que transportavam açúcar e ouro das
colônias para a metrópole entre os séculos XVII e XVIII.
Declínio da Mineração
Reconfiguração Econômica
Impactos Sociais
Integração Regional
Aula 07
Diversificação econômica
Limitações e Desafios
Apesar dos benefícios, Saes aponta que a dependência excessiva do café como
principal produto de exportação representava um risco econômico. As ferrovias,
embora promotoras de diversificação, ainda estavam fortemente vinculadas à
economia cafeeira, o que limitava a amplitude da diversificação econômica.
Integração Regional
Capítulo 20
Sérgio Silva analisa a evolução da economia cafeeira no país, destacando seu papel
central no desenvolvimento do capitalismo brasileiro
Por volta de 1850, a produção anual de café atingia cerca de 3 milhões de sacas.
A expansão para São Paulo coincidiu com a substituição do trabalho escravo pelo
assalariado, impulsionada pela imigração europeia.
Desenvolvimento da Infraestrutura
Construção de uma extensa rede ferroviária foi crucial para escoar a crescente
produção cafeeira.
5. Desafios e Crises
Aula 09
1.Industrialização e Café:
A economia cafeeira criou condições para a industrialização, como monetização,
mercado interno e melhorias em infraestrutura.
A renda gerada pelo café foi investida em atividades industriais, especialmente em
substituição de produtos importados.
2.Teorias e Interpretações:
Teoria dos Choques Adversos (Celso Furtado e Maria da Conceição Tavares):
Crises no setor exportador favoreceram atividades internas substitutivas.
Industrialização liderada pela expansão das exportações (Warren Dean):
O setor exportador impulsionou a indústria em períodos de alto desempenho.
3. Evolução da Indústria:
O processo foi impulsionado por crises externas, desvalorização cambial,
protecionismo tarifário e imigração.
Debates continuam sobre a relação entre exportações e industrialização.
4. Política e Desenvolvimento:
Intervenções governamentais, como reformas tarifárias e incentivos ao crédito,
tiveram impacto significativo.
5. Implicações Econômicas:
A substituição de importações e a diversificação econômica foram fundamentais
para o crescimento industrial.
Aula 10
4.mpacto do Padrão-Ouro:
Durante o século XIX, o Brasil integrou o padrão-ouro, mas sua dependência de
exportações e bens importados gerou dificuldades em períodos de crise global.
Flutuações econômicas mundiais expuseram assimetrias entre países centrais e
periféricos.
5.Salários e Impacto na Economia:
Salários no setor cafeeiro eram relativamente elevados, mas estáveis, e representavam
um aumento na massa salarial da economia.
Durante crises, ajustes recaíam sobre as margens de lucro dos cafeicultores, gerando
mecanismos de socialização das perdas.
6.Desafios e Consequências:
A economia brasileira enfrentava rigidez na demanda por importações e moeda
externa, o que dificultava ajustes rápidos em crises de exportação.
Os desequilíbrios externos demonstraram a fragilidade de um sistema dependente de
um único produto de exportação.
Aula 11