Imunizao Em Saude Do Trabalhador
Imunizao Em Saude Do Trabalhador
Imunizao Em Saude Do Trabalhador
trabalhador
Prof. Ismael Costa
Prof. Ismael Costa
ismac@globo.com
www.blogprofismael.blogspot.com
www.cursoinvictus.com.br
Editora Águia
Dourada
Histórico
A técnica da variolação -Essa prática não era
isenta de riscos, trazia consigo uma letalidade de
1% a 2%, contra cerca de 30% da doença
natural.
A variolação persistiu nos locais mais remotos
do continente asiático e na África até próximo
de quando a varíola foi erradicada.
A variolação foi introduzida na Europa por
Lady Mary Wortley Montagu, esposa do
embaixador britânico junto ao Império
Otomano no início do século XVIII.
Infecção intecional de leishmaniose cutânea
(Ásia Central).
Histórico
Nos Estados Unidos, então colônia
britânica, a variolação foi introduzida
pelo Reverendo Cotton Mather, que
aprendeu a técnica com escravos
africanos.
A criação da vacina
Foi com o conhecimento prévio da
variolação que Edward Jenner (1749 –
1823) desenvolveu a vacinação com
material retirado de vacas leiteiras,
ao observar que as ordenhadoras da
região do condado de Gloucester
(Inglaterra) eram resistentes à varíola.
Alguns fazendeiros da região, já tendo
percebido o fato, infectavam sua família
com material de lesões da varíola bovina,
ou cowpox.
Quadro pintado por Ernest Board em 1915,
aparece Edward Jenner vacinando James
Phipps com material colhido da mão de Sarah
Histórico
No Brasil, a vacina antivariólica foi introduzida já em 1804,
por Felício Caldeira Brandt, que foi buscar a vacina na
Europa a pedido de fazendeiros da Bahia.
A variolação e, posteriormente, a vacinação antivariólica,
eram procedimentos de base empírica, sem
fundamentação teórica. Foi somente no final do século
XIX, com o desenvolvimento da microbiologia, que se
tornou possível obter vacinas através de desenvolvimento
sistemático em laboratório.
Histórico
Ainda que a vacinação como medida de saúde pública
remonte ao final do século XVIII, foi apenas na segunda
metade do século XX que a vacinação ganhou foros de
medida de intervenção sistemática, de utilização universal
e com avaliação de eficácia, eficiência e efetividade.
A história das vacinas é centenária, a da vacinação é
relativamente recente.
Fundamentos de imunologia
Imunização
Imunização é processo de defesa do organismo mediada
pela presença de anticorpos específicos contra agentes
etiológicos. O conhecimento deste mecanismo tem
propiciado a pesquisadores ao longo do tempo, a busca pela
criação de novos imunobiológicos (vacinas e soros) para a
infinidade de que agentes etiológicos que ameaçam a saúde da
humanidade.
PNI e saúde do trabalhador
A portaria número 3318 de 2010 determina os calendários
básicos a serem aplicados em todo território nacional de
acordo com a faixa etária: calendário da criança*, do
adolescente, do adulto e do idoso. As NR7 e NR 32 irão
determinar as diretrizes a serem aplicadas na vacinação do
trabalhador.
* O calendário da criança foi atualizado em 2012
Obs: A portaria 1946 de 2010 trata do calendário vacinal dos
povos indígenas.
CONCEITOS BÁSICOS EM
IMUNIZAÇÃO
O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção
conferida pelas vacinas compreende o conjunto de
mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece
uma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la,
neutralizá-la e/ou eliminá-la.
A resposta imune do organismo às vacinas depende
basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às
vacinas e os relacionados com o próprio organismo.
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Inerentes às vacinas
Os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo
seus componentes antigênicos, que se apresentam sob a forma de:
- suspensão de bactérias vivas atenuadas (BCG, por exemplo);
- suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (vacinas contra a
coqueluche e a febre tifóide, por exemplo);
- componentes das bactérias (polissacarídeos da cápsula dos
meningococos dos grupos A e C, por exemplo);
- toxinas obtidas em cultura de bactérias, submetidas a modificações
químicas ou pelo calor (toxóides diftérico e tetânico, por exemplo);
- vírus vivos atenuados (vacina oral contra a poliomielite e vacinas
contra o sarampo e a febre amarela, por exemplo);
- vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo);
- frações de vírus (vacina contra a hepatite B, constituída pelo
antígeno de superfície do vírus, por exemplo).
Inerentes ao organismo
Vários fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina
podem interferir no processo de imunização, isto é, na
capacidade desse organismo responder adequadamente à
vacina que se administra:
- idade;
- doença de base ou intercorrente;
- tratamento imunodepressor.
CONCEITOS BÁSICOS EM
IMUNIZAÇÃO
• RESISTÊNCIA
• RESISTÊNCIA NATURAL:
• IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à
presença de anticorpos com ação específica sobre o
microorganismo causador de determinada doença
infecciosa ou sobre suas toxinas. Pode ser passiva ou ativa.
• Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta
duração e pode ser obtida por transferência da mãe para o
filho (placenta, amamentação).
• Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de
curta duração, é obtida pela administração de soros e
imunoglobulina humana.
• Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida
através de infecção ou doença.
• Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura,
obtida pela inoculação de vacinas.
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Vacina x Imunoglobulina
Vacina: antígenos específicos que vão induzir no organismo a
produção de anticorpos.
Imunoglobulinas: são moléculas produzidas pelo organismo
humano, que funcionam como anticorpos: IgG, IgM, IgD, IgE e
IgA.
Imunoglobulinas
Imunoglobulina antibotulismo (de cavalo)
Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do
Clostridium botulium. Dada às pessoas com suspeita de
exposição à toxina botulínica.
Imunoglobulina antidifteria (de cavalo)
Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do
Corynebacterium diphteriae. Dada às pessoas com suspeita
de exposição à toxina diftérica.
Imunoglobulina antitetânica (de cavalo)
Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do
Clostridium tetanii.
Dada às pessoas com suspeita de exposição ao tétano, cuja
vacinação contra essa toxina está ou desatualizada (passou do
tempo) ou ausente.
Imunoglobulinas
Imunoglobulina antiveneno de cobra (de cavalo)
Isolada a partir de cavalos imunizados contra várias
cobras venenosas. Dada às pessoas que foram mordidas
por cobras venenosas.
Todas essas imunizações (de cavalo) acima se realizadas
mais de uma vez podem eventualmente conduzir a uma
resposta imune contra a própria IgG do cavalo, o que pode
subseqüentemente levar a uma ausência de resposta efetiva
protetora ao indivíduo, assim como também causar uma
perigosa reação de hipersensibilidade.
Imunoglobulinas
IgG anti-rábica (humana) Isolada a partir de indivíduos
imunizados contra o vírus da raiva. A imunização é realizada
em animais e homens.
IgG anti-hepatite B (humana) IgG isolada de indivíduos
que adquiriram, e se curaram, uma infecção com o vírus da
hepatite B.
Imunoglobulina antitetânica (humana)
Imunoglobulina antivaricela-zoster (humana)
Enquanto o uso de IgG humana elimina a possibilidade de
reações contra os anticorpos no receptor, o receptor está
inserido em um nível de risco por exposição a substâncias do
sangue humano - como certos vírus (HIV, ou prions como na
doença de Creutzfeldt- Jakob ou da “Vaca Louca”), que podem
ser transmitidos.
Vacinas – Resposta imunológica
Observam-se depois da primovacinação três períodos distintos,
que são: de latência, de crescimento e de diminuição.
Período de latência: É o período entre a injeção da vacina e o
aparecimento dos anticorpos séricos. Varia de acordo com o
desenvolvimento de sistema imunitário da pessoa, da natureza e da
forma da vacina (antígeno) utilizada.
Período de crescimento: É o período em que ocorre o aumento
da taxa de anticorpos, que cresce de modo exponencial, atingindo o
seu máximo no tempo mais variado. Varia de quatro dias a quatro
semanas.
Período de diminuição: É o período em que, depois de atingir a
concentração máxima, a taxa de anticorpos tende a cair rápida e
depois lentamente. Este período é longo e depende da taxa de
síntese dos anticorpos e de sua degradação, bem como da qualidade
e quantidade do antígeno.
Vacinação – resposta imunológica
Resposta secundária: Observa-se ao introduzir uma
segunda ou mais doses posteriores. Para produzir
anticorpos são necessários alguns dias. A primeira
dose provoca uma resposta mínima de anticorpos e a
segunda e a terceira doses produzem respostas
secundárias, com o surgimento rápido de grande
quantidade de anticorpos.
Resposta imunológica
Ao entrar em contato com alguma substância estranha ao
organismo, nosso sistema imunológico produz uma resposta
que pode levar à formação de anticorpos (imunoglobulinas) e
linfócitos de memória.
Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo
estímulo neste intervalo não altera a resposta, logo todas as
vacinas possuem um intervalo mínimo entre as doses.
No entanto, se houver formação de linfócitos de memória,
sempre que houver um novo contato com o antígeno, a
resposta continuará do ponto onde parou, logo não existe
intervalo máximo entre as doses, em outras palavras
não devemos repetir ou recomeçar um esquema
vacinal. As dose administradas deverão ser consideradas e o
esquema deverá ser completado.
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TIPOS DE AGENTES
IMUNIZANTES
Vacina inativada: composta por bactérias ou vírus mortos,
derivados de agentes infecciosos purificados e/ou
modificados química*** ou geneticamente.
Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos,
atenuados por múltiplas passagens em culturas de células.
Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem ser
aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.
*** Incluem-se neste caso as vacinas polissacarídicas.
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Inativadas
Inteiras - O agente bacteriano ou viral é inativado (por exemplo,
por formaldeído) e fica incapaz de se multiplicar, mas mantém
todas as suas componentes e preserva a capacidade de estimular o
sistema imune.
Exemplos: eIPV (pólio), Pw (pertussis whole cell: pertussis, ou
coqueluche, de células inteiras), hepatite A.
Frações ou subunidades do agente infeccioso - Podem ser
partículas virais fracionadas, toxinas naturais cuja atividade
foi anulada, antígenos capsulares de bactérias ou de vírus, ou
antígenos de membrana de bactérias. Exemplo: DTPa (difteria,
tétano, pertussis acelular), influenza, hepatite B.
Obs: Estas vacinas têm a vantagem de serem muito seguras, não
havendo possibilidade de originar a doença contra a qual protegem.
Têm a desvantagem de, em geral, requererem a toma de três a cinco
doses para induzir uma resposta imune adequada e, mais tarde, esta
resposta tem de ser estimulada através de reforços da vacina.
Inativadas - polissacarídicas
Construídas a partir de polissacárides da cápsula envolvente
do agente infeccioso. Não induzem memória imunológica
duradoura e
não são eficazes em crianças menores de dois anos.
Exemplos: vacina contra a febre tifóide, vacina pneumocócica 23-
valente.
Conjugadas - polissacarídicas
Conjugam um polissacarídeo da cápsula com uma proteína
transportadora ou “carreadora”. Esta conjugação produz uma
resposta imunológica mais eficaz e capaz de induzir memória
duradoura.
São eficazes mesmo em menores de dois anos. Exemplos:
vacina contra o Haemophilus influenzae b (Hib), vacina
pneumocócica 7-valente.
Vacinas vivas
O agente patogênico, obtido a partir de um indivíduo
infectado, é enfraquecido por meio de passagens por um
hospedeiro não natural, ou por um meio que lhe seja
desfavorável. O resultado destas passagens é um agente que,
quando inoculado num indivíduo, multiplica-se sem causar
doença, mas estimulando o sistema imunológico. Normalmente
estas vacinas são eficazes apenas com uma dose (exceto as
orais).
Exemplos: OPV (pólio oral); sarampo, rubéola, SCR (sarampo,
caxumba, rubéola), BCG (tuberculose), rotavírus, febre amarela,
varicela.
Estas vacinas têm a vantagem de estarem muito próximas do
agente natural e de serem relativamente fáceis de produzir.
Contudo, existe um pequeno risco de que o agente atenuado
possa reverter para formas infecciosas perigosas.
Recombinantes e “Quimeras”
Vacinas produzidas por recombinação genética, através de
técnicas modernas de biologia molecular e engenharia genética vêm
sendo cada vez mais utilizadas, muitas das vacinas a serem
disponibilizadas nos próximos anos são desenvolvidas por técnicas
de engenharia genética. A primeira delas foi a vacina contra a
hepatite B, em que um fungo é geneticamente modificado
para produzir o antígeno de superfície do vírus da hepatite
B, uma proteína (essa vacina também pode ser classificada
como vacina subunitária). Uma das vacinas mais recentes, a
vacina contra o HPV, é também obtida de maneira semelhante.
Outra maneira de modificar organismos é o da criação de
“quimeras”, em que um vírus é alterado para exibir
características de um ou mais vírus. Uma das vacinas contra o
rotavírus, a do laboratório Merck, Sharp & Dohme, é uma quimera,
assim como algumas vacinas em desenvolvimento, como contra a
dengue
QUIMERA : animal mitológico
Bacterianas Virais
33
34
Composição das vacinas
a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água
destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter
proteínas e outros componentes originários dos meios de
cultura ou das células utilizadas no processo de produção das
vacinas;
b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas
quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas
são incluídas na composição de vacinas para evitar o
crescimento de contaminantes (bactérias e fungos);
estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas
constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados.
Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for
sensível a algum desses componentes;
c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente
utilizados para aumentar o poder imunogênico de
algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por
esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide
diftérico, por exemplo).
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Contra indicações gerais para
vacinação
hipersensibilidade após o recebimento de qualquer dose;
imunodeficiência congênita ou adquirida (para vacinas de
bactérias ou vírus vivos atenuados).
presença de neoplasia maligna.
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Situações que indicam
adiamento da vacinação
tratamento com corticóides em doses imunossupressoras (
2mg/kg/dia em crianças ou 20 mg/kg/dia em adultos, por mais
de 1 semana) ou outras terapêuticas imunossupressoras
(quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste caso, deve-
se agendar a vacinação para três (3) meses após a conclusão
do tratamento.
durante a evolução de doenças agudas febris.
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Adiamento – cont.
O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação de
algumas vacinas vivas, como as contra sarampo e rubéola.
Há interferência entre a vacina de varicela e outras vacinas
de vírus vivos de uso parenteral, devendo ser aplicadas no
mesmo dia, em locais diferentes ou com intervalo de 30 dias.
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Atenção
Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas no
calendário de rotina do PNI, que, portanto, podem ser
aplicadas simultaneamente ou com qualquer
intervalo entre si.
Uma exceção, por falta de informações adequadas, é a
vacina contra febre amarela: recomenda-se que seja
aplicada simultaneamente ou com intervalo de duas
semanas das outras vacinas vivas.
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Falsas contra-indicações
a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes
infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou
coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose
etc);
b) desnutrição;
c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;
d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por
exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;
e) antecedente familiar de convulsão;
f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período
(inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias
alternados com doses baixas ou moderadas;
g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a
componentes de determinadas vacinas;
h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)
i) internação hospitalar 40
Associação de vacinas
Vacinação combinada . Ex: DTP, Pólio
Vacinação associada. Ex. DTP + HiB
Vacinação simultânea.
Orientações gerais sobre as vias
de administração de vacinas
O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa
volatilidade e baixo poder antisséptico.
Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona rural)
utilizar álcool a 70%;
- Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com
álcool para evitar uma possível interação com o líquido
injetado;
42
Situações especiais
Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de
doença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem ser
adotadas medidas de controle que incluem a
vacinação em massa da população-alvo (estado,
município, creche etc), sem necessidade de obedecer
rigorosamente aos esquemas do Manual.
Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo
é o controle de uma doença de forma intensiva ou a
ampliação da cobertura vacinal para complementar trabalho
de rotina.
Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que
a administração em gestantes de vacinas de vírus inativados
(vacina contra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas,
toxóides (toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas
constituídas por componentes de agentes infecciosos (vacina
contra infecção meningocócica e vacina contra hepatite B, por
exemplo) acarrete qualquer risco para o feto.
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As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra
rubéola, contra caxumba, contra febre amarela, BCG)
são contra-indicadas em gestantes.
Contudo, quando for muito alto o risco de ocorrer a infecção
natural pelos agentes dessas doenças (viagens a áreas
endêmicas ou vigência de surtos ou epidemias), deve-se avaliar
cada situação, sendo válido optar-se pela vacinação quando o
benefício for considerado maior do que o possível risco.
Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
- AIDS
As pessoas com infecção assintomática pelo HIV
comprovada por testes sorológicos poderão receber todas
as vacinas incluídas no PNI.
Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com
aids, deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível,
especialmente o BCG, que é contra-indicado.
Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da
vacina inativada contra poliomielite, disponível nos
Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
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Calendário do adulto e idoso- MS
orientações
• (1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos
vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação
anterior, a saber: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e
rodoviários; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de
penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes
funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB;
doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações
sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios,
hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas,
dentre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de
assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de múltiplas
transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do
sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis inaláveis e pipadas;
portadores de DST. A vacina esta disponível nos Centros de
Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as pessoas
imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou
adquirida, conforme indicação médica.
• (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo
adulto): Adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação de
três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo
entre as doses é de 60 (sessenta) dias e no mínimo de 30 (trinta)
dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP,
DT ou dT, administrar reforço, dez anos após a data da última dose.
Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço
sendo a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. A mesma
deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do
parto. Diante de um acaso suspeito de difteria, avaliar a situação
vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema com
três doses. Nos comunicantes com esquema incompleto de
vacinação, este deve ser completado. Nos comunicantes vacinados
que receberam a última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o
reforço.
• (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou
viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do
Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns
municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados,
buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação
considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se
deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar
informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos
países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do
Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem.
Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.
Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que
estejam amamentando*, nos casos de risco de contrair o vírus buscar
orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos
depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina.
• * A SBim autoriza o MS contraindica.
(4) vacina sarampo, caxumba e rubéola –
SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20
(vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em
homens de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) anos de idade
que não apresentarem comprovação vacinal.
(5) vacina influenza sazonal (fracionada,
inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha
Nacional de Vacinação do Idoso.
(6) vacina pneumocócica 23-valente
(polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a
Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos
de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas
como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso,
com apenas 1 (um) reforço 5 (cinco) anos após a dose
inicial.
Vacina contra Raiva Humana
A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil,
é a vacina do tipo cultivo celular.
Profilaxia preexposição
A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou
continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com
atividade em laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva,
em particular laboratórios de diagnóstico sorológico ou
anatomopatológico e de pesquisa em virologia; médicos
veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle da
raiva animal (tratadores, vacinadores e laçadores); pessoas que
entram em contato freqüente com animais que possam transmitir
a raiva.
A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via
intramuscular, no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina
do tipo cultivo celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia
10 dias após a última dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5
UI/ml.
50
Esquema para tratamento profilático pós-
exposição anti-rábico com a vacina Cultivo celular
51
Anti-rábica - observações
É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidos
pelo cão e gato
Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-
vacinação independente da gravidade da lesão, ou
indicar conduta de re-exposição.
Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de entrada.
Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidade
restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo
ser utilizada a região glútea.
Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou
a vacina.
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O esquema profilático da raiva humana deve ser garantido todos
os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, até a última
dose prescrita (esquema completo).
Imunização contra tétano em caso de
ferimento
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Hepatite B – profissionais de saúde
57
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Febre Tifóide
Atualmente utilizam-se dois tipos de vacina contra febre
tifóide:
a) Vacina parenteral contendo 25mg por dose de
polissacarídeo capsular Vi purificado, extraído de Salmonella
typhi, em 0,5ml de solução-tampão isotônica com fenol;
b) Vacina oral de bactérias vivas atenuadas da cepa Ty2la.
Febre Tifóide - indicações
Por enquanto, as vacinas contra febre tifóide não
apresentam valor prático na prevenção e no controle de
surtos, sendo indicadas apenas para pessoas sujeitas a
exposição excepcional, por causa de sua ocupação
(profissionais de laboratório em contato habitual
com Salmonella typhi, avicultura, esgoto, etc...), ou
viajantes a áreas endêmicas. Com exceção de
recrutas, não há recomendação atual para o uso de vacina
contra febre tifóide em massa ou rotineiramente, em
populações circunscritas.
Nota: Não há indicação para o uso sistemático da vacina
contra febre tifóide em catástrofes naturais
(enchentes,por exemplo).
Anti-influenza
A composição da vacina é estabelecida anualmente pela OMS,
com base nas informações recebidas de laboratórios de
referência sobre a prevalência das cepas circulantes. A partir de
1998, a OMS está fazendo recomendações sobre a composição da
vacina no segundo semestre de cada ano, para atender às
necessidades de proteção contra influenza no inverno do
hemisfério Sul.
As vacinas são trivalentes, obtidas a partir de culturas em
ovos embrionados de galinha. Geralmente contém 15μg de
cada um de dois subtipos do sorotipo A e 15μg de uma cepa do
sorotipo B.
Utilizam-se dois tipos de vacinas inativadas contra influenza:
a) vacinas de vírus fracionados;
b) vacinas de subunidades.
Dose anual – 0,5ml IM
Varicela
Pré-exposição:
Os profissionais de saúde que trabalham na área
assistencial, sem história de varicela ou com história
duvidosa devem receber a vacina, principalmente aqueles
em contato com pacientes imunodeprimidos e os da área
de pediatria. Na pós-exposição dos profissionais
suscetíveis também se indica a vacinação o mais
precocemente possível.
Varicela
Pós-exposição:
Para controle de surto em ambiente hospitalar, nos
comunicantes suscetíveis imunocompetentes maiores de
um ano de idade, até 120 h após o contágio.
A vacina contra varicela (VZ) pode ser aplicada a partir
dos 12 meses de idade. A IGHVZ (imunoglobulina) pode
ser aplicada em qualquer idade.
A dose da VZ é de 0,5mL, geralmente. A de IGHVZ é de
125U para cada 10kg de peso corporal, dose mínima de
125U e máxima de 625U.
A VZ deve ser aplicada por via subcutânea e a IGHVZ por
via intramuscular.
Meningococo conj. C
• A partir dos 2 meses de idade, por via IM, em dose de 0,5mL.
• A partir de 2 meses de idade, 2 ou 3 doses com intervalo
mínimo de 30 dias, idealmente de 60 dias, de acordo com as
indicações do fabricante. Em crianças maiores de 12 meses e
adultos, dose única.
• Indicações
• 1. Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
• 2. Imunodeficiências congênitas da imunidade humoral,
particularmente do complemento e de lectina fixadora de
manose;
• 3. Pessoas menores de 13 anos com HIV/aids;
• 4. Implante de cóclea;
• 5. Doenças de depósito.
Hepatite A
Indicada para pessoas com hepatopatia crônica,
suscetíveis à hepatite A
Composição: vírus inativado (obtido em cultura de
fibroblasto humano) pela formalina.
Dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose
meses. O volume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o
laboratório produtor.Via IM.
Vacina Tríplice Viral SRC/MMR
Vacina combinada de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a
rubéola (SCR - tríplice viral), apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola
com uma ou múltiplas doses.
Idade de aplicação A partir dos 12 meses.
Via de administração Subcutânea
Esquema Dose única.
Eventos adversos mais comuns: Febre e erupção cutânea de curta duração,
ocorrendo habitualmente entre o quinto e o 10º dia depois da vacinação. Meningite,
de evolução em geral benigna, que aparece duas a três semanas depois da vacinação.
Artralgias e artrites, mais freqüentes nas mulheres adultas. A freqüência dos eventos
varia de acordo com a cepa vacinal utilizada, particularmente em relação à vacina
contra a caxumba.
HPV
A vacina HPV deve ser indicada para homens e mulheres
para a prevenção de infecções por papilomavírus
humano. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma
vacina contendo os tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com
esquemas de intervalos de 0-2-6 meses, indicada para
mulheres e homens até 26 anos de idade, e outra
vacina contendo os tipos 16 e 18 de HPV com
esquemas de intervalos de 0-1-6 meses em
mulheres de até 25 anos de idade.
Imunização do trabalhador
NR7
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO,
com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base
nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os
identificados nas avaliações previstas nas demais NR.
NR7
Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do
PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
b) custear sem ônus para o empregado todos os
procedimentos relacionados ao PCMSO.
Obs: Fica evidente que os riscos a saúde deverão ser
contemplados nos PCMSO e cabe ao empregador custear
o programa.
NR32
O PCMSO, além do previsto na NR-07 deve contemplar:
a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;
b) a localização das áreas de risco;
c) a relação contendo a identificação nominal dos
trabalhadores, sua função, o local em que desempenham
suas atividades e o risco a que estão expostos;
d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente
expostos;
e) o programa de vacinação.
NR32
Da Vacinação dos Trabalhadores
A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido,
gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano,
difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.
Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes
biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar,
expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação
sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus
órgãos, e providenciar, se necessário, seu reforço.
A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério
da Saúde.
NR32 – vacinação dos
trabalhadores
O empregador deve assegurar que os trabalhadores
sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais,
assim como dos riscos a que estarão expostos por falta
ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar
documento comprobatório e mantê-lo disponível à
inspeção do trabalho.
A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico
individual do trabalhador, previsto na NR-07.
Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das
vacinas recebidas.
NR32 - Observações
• O PCMSO pressupõe a avaliação dos riscos a que estão
sujeitos os trabalhadores, não somente os relativos a
acidentes, mas, também às infecções, intoxicações e outras
afecções.
• A NR32, ao indicar a vacinação para o trabalhador da área de
saúde oficializa a indicação de vacinas na prevenção de
“doenças ocupacionais”.
• Deve ser considerada a necessidade específica de vacinas, de
acordo com a atividade de cada trabalhador, deve ser
considerada, mesmo que a vacinação não seja obrigatória.
• O profissional poderá se expor às doenças em suas atividades
diárias ou em situações específicas de viagem, exposições
ocasionais, ou situações de surto, e esses fatos devem também
ser levados em consideração no PCMSO.
Calendário de vacinação
ocupacional
De acordo com o que foi anteriormente visto nas NR7 e
NR32, podemos perceber que o PCMSO deverá incluir a
vacinação contra as doenças às quais os trabalhadores
estão sob risco. Para facilitar a confecção dos PCMSO a
sociedade Brasileira de imunizações (Sbim)
confeccionou um calendário básico de vacinas que
deverão ser administradas de acordo com cada grupo de
risco.
Classificação de risco
Profissionais da saúde: médicos, enfermeiros e
técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e
técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos,
fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e limpeza
de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de
ambulância, técnicos de RX, e outros profissionais que
freqüentam assiduamente os serviços de saúde, tais como
representantes da indústria farmacêutica.
Profissionais que lidam com alimentos e bebidas:
profissionais lotados em empresas de alimentos e bebidas
– cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio,
manutenção e limpeza, entre outros.
Profissionais que lidam com dejetos e/ou águas
potencialmente contaminadas: mergulhadores, salva-
vidas, guardiões de piscinas, manipuladores de lixo e/ou
esgotos / águas fluviais, profissionais da construção civil.
Profissionais que trabalham com crianças: professores
e outros profissionais lotados em escolas, creches e
orfanatos.
Profissionais que lidam com animais: veterinários e
outros profissionais que lidam com animais, e também os
freqüentadores e visitantes de cavernas.
Profissionais do sexo: considerados de risco para as DSTs
e doenças infecciosas ainda não controladas em outros
países do mundo.
Profissionais administrativos: que trabalham em
escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados.
Profissionais que viajam muito: aqueles que por viajarem
muito para o exterior, se colocam em risco de doenças
infeciosas não controladas em outros países.
Profissionais da aviação: pilotos, comissários de bordo.
Manicures e pedicures.
Observações
1 Vacinações contra-indicadas para os
imunocomprometidos: todas as vacinas vivas (pólio oral,
varicela, sarampo, rubéola, caxumba, BCG, febre amarela); em
pessoas com imunocomprometimento leve, algumas dessas
vacinas podem ser indicadas.
2 A vacinação combinada contra as hepatites A&B é
preferível à vacinação isolada contra as hepatites A e
B, exceto quando o resultado de teste sorológico indique
presença de imunidade contra uma delas.
3 Esquemas especiais de vacinação contra a hepatite B:
imunocomprometidos e renais crônicos (dose dobrada
– 2 ml [40 mg]) e imunocompetentes de alto risco de
exposição (dose normal – 1 ml [20 mg]): quatro doses
– a segunda um mês após a primeira, a terceira, um
mês após a segunda e a quarta, seis meses após a
terceira.
Viagens
89
REDE DE FRIO
É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se
incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação
destes produtos em condições adequadas de refrigeração,
desde o laboratório produtor até o momento em que
são administrados.
Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a
central estadual, a regional, a municipal e a local para o
armazenamento e transporte de uma esfera à outra.
90
Instâncias
Instância nacional e central estadual: são instaladas
câmaras frias com compartimentos separados para conservar
os imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e entre
+2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados). Na
instância central estadual podem ser utilizados, também freezers
(-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas) para os
produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.
Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são
conservados em câmaras frias ou em freezers e em
refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada
produto.
Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e
ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC e
+8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas
térmicas.
91
92
Procedimentos para a utilização
de termômetros
Em todas as instâncias da rede de frio o controle da
temperatura é feito pela verificação em termômetros.
Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos ou
volantes bem como no transporte, os imunobiológicos
devem ser conservados entre +2ºC e +8ºC. Para
controlar a temperatura são utilizados os seguintes
termômetros: de máxima e mínima; linear e de cabo
extensor.
93
A temperatura dos equipamentos é verificada,
pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no
final do dia de trabalho.
A cada verificação a temperatura lida deve ser
registrada no formulário de Controle de
Temperatura
94
Orientações para o uso de
refrigeradores
- Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantém
a temperatura exigida)
- Evitar estoques acima do consumo da unidade e da
capacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição a
situações que possam comprometer a qualidade (potência)
dos produtos.
- Colocar o equipamento distante de fonte de calor
(estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares.
- Deixá-lo perfeitamente nivelado.
99
- Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a
circulação do ar no condensador.
- Usar tomada exclusiva
- Regular o termostato de modo a atingir a temperatura
exigida.
- Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem
mesmo durante a limpeza.
- O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda
de imunobiológicos.
- Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do
consumo e retirar tudo que vai precisar).
100
Organização do refrigerador
Colocar o termômetro na prateleira central.
- Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.
- Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:
na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser
congeladas;
na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem
ser congeladas e os soros e,
na terceira prateleira os diluentes.
101
Posição na
Vacinas geladeira
Virais Bacterianas 1º 2º
105
Procedimentos básicos em
situação de emergência
Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou que se
verifique o tipo de problema.
Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas,
providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas
térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam
transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância mais
próxima.
- O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o
refrigerador:
a) está funcionando em perfeitas condições;
b) tem vedação perfeita da borracha da porta;
c) tem controle diário de temperatura;
d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no
evaporador;
e) contém garrafas com água na última prateleira.
106
Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas
as seguintes providências:
a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita,
mantendo-os em refrigeração adequada;
b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de
imunobiológicos as seguintes informações: lote,
quantidade, validade, apresentação, laboratório produtor,
local e condições de armazenamento;
c) descrição do problema identificado;
d) a alteração de temperatura verificada e outras
informações sobre o momento da detecção do problema;
e) contatar a instância da rede de frio imediatamente
superior;
f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico;
107
A caixa térmica
São produzidas com material térmico do tipo poliuretano ou
poliestireno expandido (ex.: isopor, isonor), sendo esta última a
mais utilizada no transporte de imunobiológicos entre os
diversos laboratórios produtores até a sala de vacina, inclusive
vacinação extramuros.
Cuidados com a caixa térmica
A caixa térmica deve ser organizada para manter a
temperatura de conservação dos imunobiológicos a -20°C
ou entre +2°C e +8°C por um determinado período de
tempo, de acordo com o imunobiológico a ser
armazenado ou transportado.
Deve-se utilizar flocos de isopor para preencher os
espaços vazios, com o objetivo de diminuir a
quantidade de ar existente na caixa e assim manter
melhor a temperatura.
Não utilizar sacos com gelo solto porque não existe
forma de se acondicionar facilmente na caixa, e que
devido a sua forma irregular, permanecerão espaços vazios
entre o isolamento e a vacina, o que será prejudicial à
manutenção da temperatura adequada.
Cuidados com a caixa térmica
verificar as condições da caixa, observando se existem
rachaduras, furos; se o dreno (quando existir) está vedado
e verificar as condições da tampa;
lavar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso.
Manter as caixas térmicas sem a tampa, até que estejam
completamente secas. Após a secagem, tampá-las e
armazená-las em local adequado;
Bobinas de gelo reciclável
São constituídas por um frasco plástico (geralmente
polietileno), contendo hidroxietil celulose em
concentração comestível, conservante e água (gelo
reciclável de gel); ou apenas água e conservante (gelo
reciclável de água), encontradas no mercado em várias
dimensões.
Organização da caixa térmica
manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e
+8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo extensor, de
preferência, ou com termômetro linear, trocando as bobinas
de gelo reciclável sempre que se fizer necessário;
usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no
congelador da geladeira da sala de vacina e que precisará
ser ambientada para uso, vez que a temperatura atingida
por esta no congelador chega a aproximadamente -7°C;
arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os
circundados (ilhados) pelo gelo reciclável (três a cinco
bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml
para a caixa térmica acima mencionada);
manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e
distante de fontes de calor (estufa, aquecedor, etc.);
Descarte de materiais
O material utilizado na sala de vacina deve ser descartado conforme
as normas vigentes da ANVISA e do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA).
De acordo com o Ministério da Saúde, o lixo da sala de vacinação
pode ser caracterizado como lixo perigoso e lixo comum.
São considerados lixo perigoso:
Material biológico (sobras diárias de vacinas ou produtos que
sofreram alteração de temperatura ou com prazo de validade
vencido).
Resíduos perfurocortantes e outros resíduos infectantes (seringas,
agulhas, ampolas, algodão).
Os demais resíduos são considerados como lixo comum.
O lixo considerado perigoso deve receber cuidados especiais na
separação, no acondicionamento, na coleta, no tratamento e no
destino final.
Acondicionamento
Acondicionar em recipiente de material resistente (caixa
para descarte de materiais perfurocortantes) os resíduos
especiais, como seringas e agulhas descartáveis (lixo
perigoso).
Utilizar a caixa de material resistente até completar 2/3
(dois terços) de sua capacidade, independentemente do
número de dias.
Acondicionar os frascos contendo restos de vacina, após
tratamento adequado, no mesmo recipiente de material
resistente usado para seringas e agulhas.
Acondicionar em saco plástico, cor branco-leitoso, o
recipiente rígido onde foram colocadas as seringas e
agulhas, os vidros das sobras diárias de
imunobiológicos ou que sofreram alteração de
temperatura, ou que estão com o prazo de validade
vencido, bem como as ampolas quebradas e os frascos
vazios. Todo resíduo infectante deve ser acondicionado em
saco plástico branco impermeável.
Acondicionar em sacos plásticos, na cor azul ou verde,
os resíduos sólidos ou semi-sólidos e os resíduos
comuns. Para garantir a segurança, não misturar os
vários tipos de lixo.
Fechar e vedar completamente os sacos plásticos antes de
encaminhá-los para o transporte.
Tratamento
Os imunobiológicos, que têm na sua composição produtos de
bactérias mortas ou vírus inativados, ou os produtos por
engenharia genética, não precisam receber tratamento
especial antes de serem inutilizados.
As vacinas por microorganismos vivos atenuados (vacina
oral contra poliomielite, tríplice viral, vacina contra sarampo,
vacina contra rubéola, vacina contra febre amarela, varicela),
tríplice viral (sobras diárias de imunobiológicos ou
produtos que sofreram alteração de temperatura ou
que estão com prazo de validade vencido) constituem
material biológico infectante e, por isso, recebem
tratamento prévio antes de serem desprezados.
Quando houver coleta de lixo hospitalar sistemática, não será
necessário esse procedimento.
Exercícios
1) No tratamento profilático anti-rábico humano
devemos considerar:
A) os ferimentos produzidos por cão, na cabeça e
na face, como acidente leve
B) os ferimentos produzidos por gato, nas mãos
ou plantas dos pés, como acidente leve
C) as agressões por morcegos, como acidente
grave
D) as lambeduras de pele sem lesões, produzidas
por cão, como acidente grave
2- O esquema vacinal indicado para imunização
de todos os adultos e idosos a partir dos 20 anos,
que não tiverem comprovação de vacinação
anterior, é:
A) vacina dT, 2 doses com intervalo de 2 meses
entre as doses e reforço a cada dez anos;
B) vacina tríplice viral - SCR (sarampo, caxumba
e rubéola), em dose única;
C) vacina contra pneumococo, dose anual,
durante a Campanha Nacional de Vacinação;
D) vacina contra influenza, dose única, com
apenas um reforço cinco anos após a dose inicial;
E) vacina contra febre amarela, dose única, com
reforço a cada dez anos
3) Flávia, 30 anos, leva seu sobrinho de 4 anos ao
Posto de Saúde para fazer vacinas e é argüida pelo
enfermeiro do Setor de Imunização quanto a sua
situação vacinal. Ela relata que não faz vacinas
desde a infância.O esquema vacinal recomendado
para ela é:
A) 2 doses de dupla adulto, dose única de tríplice
viral, dose inicial da vacina contra febre
amarela,caso resida em área de risco
B) 3 doses de hepatite B, dose única de dupla
adulto e dose única de tríplice viral
C) 2 doses de dupla adulto, dose única de tríplice
viral e 3 doses de hepatite B
D) 3 doses de dupla adulto, dose única de tríplice
viral, dose inicial da vacina contra febre amarela,
caso resida em área de risco
4-Ao realizar visita domiciliária, uma enfermeira percebeu sinais
de presença de roedores em moradias próximas a um córrego. Foi
procurada por uma mulher cujo filho de um ano de idade
apresentava mordedura de rato nos dedos do pé direito. No dia
anterior a enfermeira já havia atendido, na Unidade de Saúde da
Família, outra criança procedente dessa área, também com
mordedura de rato. A conduta com a criança e a coletividade
compreende
(A) aplicar vacina contra raiva na criança, orientar a vizinhança a
depositar o lixo distante do chão em horário próximo ao da coleta
pública e fazer coleta seletiva para diminuir o volume do lixo
exposto.
(B) encaminhá-los para tratamento profilático de leptospirose,
orientar as famílias vizinhas para não deixarem alimentos e água
limpa acessíveis aos ratos e, no caso de enchente, usarem botas e
lavarem utensílios domésticos com cloro.
(C) evitar manuseio do local ferido, encaminhar a criança para
avaliação médica, orientar as famílias vizinhas a tamparem o lixo,
os alimentos e a comida dos animais domésticos e desratizarem os
domicílios.
(D)lavar a ferida com água e sabão e observar sua evolução,
comunicar ao serviço de controle de zoonoses, que procederá a
desratização e orientar a comunidade sobre medidas que dificultem
a reprodução e sobrevivência dos roedores.
(E) aplicar vacina contra tétano, notificar o serviço de vigilância
epidemiológica para proceder à investigação do caso, e distribuir
veneno para que a comunidade mantenha o córrego desratizado.
5. A vacina tetravalente é utilizada para a
imunização de:
A) difteria, tétano, coqueluche e infecções
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
B) difteria, tétano, coqueluche e diarréia por
rotavírus
C) difteria, tétano, coqueluche e sarampo
D) difteria, sarampo, coqueluche e infecções
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
7-Considerando as indicações de vacina dT (dupla adulto) e
imunização passiva para tétano com o SAT (soro antitetânico), nos
casos em que o acidente ocasiona lesão profunda e contaminada e
foram realizadas menos de 3 doses de vacina, a conduta mais
adequada é:
A) dT + SAT
B) somente dT
C) somente SAT
D) não é necessário dT nem SAT
8-Considerando-se a normatização da profilaxia antirábica humana
com vacina de cultivo celular, nos casos de acidente leve por cão ou
gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão, além
da observação do animal por 10 dias após exposição + avaliação de
profilaxia antitetânica, a conduta inclui:
A) dispensa da prescrição de vacina anti-rábica humana
B) tratamento com 2 doses da vacina anti-rábica humana (0 e 3)
C) tratamento com 3 doses da vacina anti-rábica humana (0, 7, 28)
D) tratamento com 5 doses da vacina anti-rábica humana (0, 3, 7,
14, 28)
9-Os imunobiológicos são produtos farmacológicos que
contêm agentes imunizantes capazes de induzir a
imunização ativa. Os agentes imunizantes que compõem as
vacinas podem ser:
a) Vírus vivo atenuado, bactéria viva atenuada e vírus inativado
b) Vírus inativado, bactéria inativada e bactéria viva atenuada
c) Toxóides ou componentes da estrutura bacteriana ou viral
d) Todas as alternativas estão corretas.
10-O atual Calendário Básico de Vacinação da Criança oficial
preconizado pelo Ministério da Saúde está bastante complexo, uma
vez que contempla as pessoas em qualquer ciclo de vida em que
estejam. Assim, podemos considerar que está correto afirmar que:
A) A vacina BCG oral, que é indicada para a prevenção de formas
graves da tuberculose e AIDS, deverá ser aplicada em dose única na
criança ao nascer, na maternidade.
B) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser
administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do
recém-nascido. O esquema básico se constitui de 3 (três) doses,
com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180
dias da primeira para a terceira dose.
C) A vacina oral contra a poliomielite é indicada em 3 (três) doses,
respectivamente no 1º, 4º e 6º mês de vida, com reforço aos 12
meses de vida.
D) A vacina tetravalente (DPT+Hib) evita a difteria, tétano,
coqueluche meningite e outras infecções causadas por Haemophilus
Influenzae tipo b, sendo indicada a primeira dose aos 6 meses de
vida.
E) A vacina tríplice viral (SRC) previne a ocorrência de sarampo,
rubéola e caxumba e é aplicada aos 12 meses de vida em
associação com a vacina tríplice bacteriana (DTP).
11). A vacina contra pneumonia causada pelo
pneumococo faz parte do calendário atual de
vacinação do Ministério da Saúde, sendo indicada
para indivíduos que convivem em instituições
fechadas na seguinte faixa etária:
A) adultos de 20 a 40 anos
B) crianças de 2 a 24 meses
C) idosos com 60 anos ou mais
D) adolescentes de 11 a 19 anos
17. Assinale a alternativa incorreta referente ao calendário de
Vacinação recomendado para o Adulto e Idoso, de acordo com
Programa Nacional de Imunização.
a. ( ) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a
Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.
b. ( ) A vacina para febre amarela é recomendada para o
adulto/idoso que for viajar, independente do município, estado ou
país de destino.
c. ( ) A vacina dt (dupla tipo adulto) é recomendada a partir dos 20
(vinte) anos, para gestante, não gestante, homens e idosos que não
tiverem comprovação de vacinação anterior. Deve ser apresentada
documentação com esquema incompleto, completar o esquema já
iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
d. ( ) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola)
deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não
tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39
(trinta e nove) anos.
e. ( ) A vacina dT (Dupla tipo adulto) é recomendada para mulher
grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última
dose há mais de 05 (cinco) anos; precisa receber uma dose de
reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data
provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço
deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.
18-A imunidade humoral que pode ser detectada no sangue durante
tempo prolongado, indicando contato prévio ou imunidade prolongada
para determinado antígeno, é representada por:
A) linfócitos B;
B) IgA;
C) IgG;
D) IgM;
E) linfócitosT.
19-Numere a coluna da direita com base nas informações relativas aos
princípios ativos dos imunobiológicos da coluna da esquerda. (Brejo dos
Santos 2009):
1 - Vírus vivo atenuado
2 - Bactéria viva atenuada
3 - Toxóide
4 - Vírus inativado
5 – Polissacarídeo conjugado
( ) Vacina contra Haemophilus influenza tipo b (Hib)
( ) B.C.G.
( ) Vacina dupla adulto (dT)
( ) Vacina contra hepatite A
( ) Vacina tríplice viral (V.T.V.)
Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da
direita, de cima para baixo.
A) 5, 2, 3, 4, 1;
B) 4, 2, 3, 5, 1;
C) 4, 3, 2, 5, 1;
D) 1, 2, 3, 4, 5.
20-Os imunobiológicos, por sua própria composição, são produtos
sensíveis à luz e ao calor. O calor acelera a inativação das substâncias
que entram na composição desses produtos. Por isso é necessário
conservá-los sob refrigeração. As vacinas que podem ser congeladas
são: (Governo do Piauí -2003)
(A) poliomielite e raiva;
(B) hepatite B e febre tifóide;
(C) meningite C e BCG-ID;
(D) tétano e tríplice (DPT);
(E) sarampo e febre amarela.
ENADE-Enfermagem-2010
21-O programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) é
uma diretriz para orientar o empresariado no estabelecimento de um
plano de saúde ocupacional para o trabalhador.
Em muitas atividades, há risco aumentado de aquisição e de
transmissão de doenças infecciosas no ambiente de trabalho. É
importante a educação em relação ao emprego correto das técnicas
de proteção individual, assim com a indicação correta das técnicas
de proteção individual, assim como a indicação correta da vacinação
adequada, preferencialmente ao ingresso do profissional em sua
atividade.
BALLALAI,I;MIGOWSKI,E. Imunização e prevenção nas empresas: um
guia de orientação para a saúde dos negócios e do trabalhador. Rio de
Janeiro,2006.
São vacinas recomendadas para todos os profissionais de
saúde pelo calendário de vacinação ocupacional da
Sociedade Brasileira de imunizações:
a) Pneumocóccica, menigocócica C conjugada e tríplice
viral.
b) Tríplice viral, Hepatite A e B, Cólera (oral).
c) Febre amarela, meningocócica C conjugada, difteria,
coqueluche e tétano.
d) Hepatite A e B, meningocócica C conjugada e tríplice
viral.
e) Raiva, meningocócica C conjugada e tríplice viral.
São vacinas recomendadas para todos os profissionais de
saúde pelo calendário de vacinação ocupacional da
Sociedade Brasileira de imunizações:
a) Pneumocóccica, menigocócica C conjugada e tríplice
viral.
b) Tríplice viral, Hepatite A e B, Cólera (oral).
c) Febre amarela, meningocócica C conjugada, difteria,
coqueluche e tétano.
d) Hepatite A e B, meningocócica C conjugada e
tríplice viral.
e) Raiva, meningocócica C conjugada e tríplice viral.
Unimontes/MG-Enfermeiro do trabalho – 2010
22-A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser
fornecido, gratuitamente, além da imunização estabelecida
pelo PCMSO, os programas de imunização ativa contra:
A) tétano, hepatite C, tríplice viral.
B) tétano, difteria, hepatite B.
C) meningite C, hepatite B, tríplice viral.
D) meningite C, hepatite C, difteria.
Unimontes/MG-Enfermeiro do trabalho – 2010
22-A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser
fornecido, gratuitamente, além da imunização estabelecida
pelo PCMSO, os programas de imunização ativa contra:
A) tétano, hepatite C, tríplice viral.
B) tétano, difteria, hepatite B.
C) meningite C, hepatite B, tríplice viral.
D) meningite C, hepatite C, difteria.
Petrobras – Enfermeiro do trabalho júnior-2010
23-O enfermeiro do trabalho de uma empresa de
biocombustíveis assumiu a responsabilidade de atualizar a
relação dos estabelecimentos de assistência à saúde
depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos,
materiais e insumos especiais, visando a
(A) tratar de casos de exposição acidental aos agentes
biológicos.
(B) reconhecer e avaliar os riscos físicos.
(C) utilizar equipamentos de proteção coletiva.
(D) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança.
(E) avaliar medidas preventivas aplicáveis e seu
acompanhamento.
Petrobras – Enfermeiro do trabalho júnior-2010
23-O enfermeiro do trabalho de uma empresa de
biocombustíveis assumiu a responsabilidade de atualizar a
relação dos estabelecimentos de assistência à saúde
depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos,
materiais e insumos especiais, visando a
(A) tratar de casos de exposição acidental aos agentes
biológicos.
(B) reconhecer e avaliar os riscos físicos.
(C) utilizar equipamentos de proteção coletiva.
(D) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança.
(E) avaliar medidas preventivas aplicáveis e seu
acompanhamento.
Valinhos/SP-Enfermeiro do trabalho – 2008
24-Ao vacinar um grupo de funcionários contra hepatite B,
sendo esta vacina a 3ª dose do esquema, qual orientação estes
funcionários deverão receber?
a) comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização do exame laboratorial (anti-HBs) após 30 dias da 3ª
dose.
b) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização de exame laboratorial (anti-hbs) após 90 dias da 3ª
dose.
c) Na vacinação contra hepatite B não há necessidade de
realização deste exame.
d) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização de exame laboratorial (HbsAg) após 60 dias da 3ª
dose.
Valinhos/SP-Enfermeiro do trabalho – 2008
24-Ao vacinar um grupo de funcionários contra hepatite B,
sendo esta vacina a 3ª dose do esquema, qual orientação estes
funcionários deverão receber?
a) comparecer ao ambulatório para coleta de sangue
para realização do exame laboratorial (anti-HBs) após
30 dias da 3ª dose.
b) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização de exame laboratorial (anti-hbs) após 90 dias da 3ª
dose.
c) Na vacinação contra hepatite B não há necessidade de
realização deste exame.
d) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para
realização de exame laboratorial (HbsAg) após 60 dias da 3ª
dose.
Hospital regional de Santa Maria/DF- Enfermeiro do trabalho -
2009
25- Um dos objetivos das vacinas de interesse ocupacional é
proteger os trabalhadores de doenças relacionadas diretamente
às suas atividades e ao ambiente de trabalho. Acerca das vacinas,
assinale a opção correta.
(A) A vacina tríplice viral imuniza o trabalhador contra o tétano.
(B) A vacina contra influenza é administrada no período da
primavera.
(C) Profissionais que trabalham com rede de esgoto e
tratamento de água devem receber, além das demais vacinas, a
vacina contra febre tifóide.
(D) Para aplicação de vacinas, a via intravenosa é melhor que a
intramuscular, devido ao rápido poder de absorção.
Hospital regional de Santa Maria/DF- Enfermeiro do trabalho -
2009
25- Um dos objetivos das vacinas de interesse ocupacional é
proteger os trabalhadores de doenças relacionadas diretamente
às suas atividades e ao ambiente de trabalho. Acerca das vacinas,
assinale a opção correta.
(A) A vacina tríplice viral imuniza o trabalhador contra o tétano.
(B) A vacina contra influenza é administrada no período da
primavera.
(C) Profissionais que trabalham com rede de esgoto e
tratamento de água devem receber, além das demais
vacinas, a vacina contra febre tifóide.
(D) Para aplicação de vacinas, a via intravenosa é melhor que a
intramuscular, devido ao rápido poder de absorção.
Prof. Ismael Costa
ismac@globo.com
www.blogprofismael.blogspot.com
www.cursoinvictus.com.br