Atividade Enem - Ditadura
Atividade Enem - Ditadura
Atividade Enem - Ditadura
Em nome da verdade. In: O Estado de São Paulo, 3 fev. 1976. Apud. FILHO, I. A. Brasil,
500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime militar, em 1975,
levou a medidas como o abaixo-assinado feito por profissionais da imprensa de São
Paulo. A análise dessa medida tomada indica a DANIEL – TURMA A
(A) certeza do cumprimento das leis.
(B) superação do governo de exceção.
(C) violência dos terroristas de esquerda.
(D) punição dos torturadores da polícia.
(E) expectativa da investigação dos culpados
A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo
que terá consequência na vida de toda coletividade.
GALLO, S. etal. Ética e Cidadania. Caminhos da Filosofia.
Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).
TEXTO II
É necessário que haja liberdade de expressão, fiscalização sobre órgãos governamentais
e acesso por parte da população às informações trazidas a público pela imprensa.
Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br.
Acesso em: 24 abr. 2010.
Partindo da perspectiva de democracia apresentada no Texto I, os meios de
comunicação, de acordo com o Texto II, assumem um papel relevante na sociedade por
(A) orientarem os cidadãos na compra dos bens necessários à sua
sobrevivência e bem-estar.
(B) fornecerem informações que fomentam o debate político na esfera pública.
(C) apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos fatos.
(D) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante para conscientização
política.
(E) promoverem a unidade cultural, por meio das transmissões esportivas.
Nos anos 1960 eram comuns as disputas pelo significado de termos usados no debate
político, como democracia e reforma. Se, para os setores aglutinados em torno da UDN,
as reformas deveriam assegurar o livre mercado, para aqueles organizados no CGT, elas
deveriam resultar em
(A) fim da intervenção estatal na economia.
(B) crescimento do setor de bens de consumo.
(C) controle do desenvolvimento industrial.
(D) atração de investimentos estrangeiros.
(E) limitação da propriedade privada.
(ENEM 2011) EDSON – TURMA A
05.Em meio às turbulências vividas na primeira metade dos anos 1960,
tinha-se a impressão de que as tendências de esquerda estavam se
fortalecendo na área cultural. O Centro Popular de Cultura (CPC) da
União Nacional dos Estudantes (UNE) encenava peças de teatro que
faziam agitação e propaganda em favor da luta pelas reformas de base
e satirizavam o “imperialismo” e seus “aliados internos”.
KONDER, L. História das Ideias Socialistas no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2003.
No início da década de 1960, enquanto vários setores da esquerda brasileira
consideravam que o CPC da UNE era uma importante forma de conscientização das
classes trabalhadoras, os setores conservadores e de direita (políticos vinculados à União
Democrática Nacional — UDN —, Igreja Católica, grandes empresários etc.) entendiam
que esta organização
(A) ao rock nacional, que sofreu limitações desde o início da ditadura militar.
(B) a uma crítica ao regime ditatorial que, mesmo em sua fase final impedia a
escolha popular do presidente
(C) a falta de conteúdo relevante, pois o Estado buscava, naquele contexto, a
conscientização da sociedade por meio da música.
(D) à dominação cultural dos Estados Unidos da América sobre a sociedade
brasileira, que o regime militar pretendia esconder.
(E) à alusão à baixa escolaridade e à falta de consciência política do povo
brasileiro.
[...] já foi o tempo em que via a convivência como viável, só exigindo deste bem comum,
piedosamente, o meu quinhão, já foi o tempo em que consentia num contrato, deixando
muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, já foi o tempo em que
reconhecia a existência escandalosa de imaginados valores, coluna vertebral de toda
‘ordem’; mas não tive sequer o sopro necessário, e, negado o respiro, me foi imposto o
sufoco; é esta consciência que me libera, é ela hoje que me empurra, são outras agora
minhas preocupações, é hoje outro o meu universo de problemas; num mundo
estapafúrdio — definitivamente fora de foco — cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a
um ponto de vista, e você que vive paparicando as ciências humanas, nem suspeita que
paparica uma piada: impossível ordenar o mundo dos valores, ninguém arruma a casa do
capeta; me recuso pois a pensar naquilo em que não mais
acredito, seja o amor, a amizade, a família, a igreja, a humanidade; me lixo com tudo
isso! me apavora ainda a existência, mas não tenho medo de ficar sozinho, foi
conscientemente que escolhi o exílio, me bastando hoje o cinismo dos grandes
indiferentes [...].
NASSAR, R. Um copo de cólera. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Texto II
09.(ENEM, 2008) Não é difícil entender o que ocorreu no Brasil nos anos
imediatamente anteriores ao golpe militar de 1964. A diminuição da
oferta de empregos e a desvalorização dos salários, provocadas pela
inflação, levaram a uma intensa mobilização política popular, marcada
por sucessivas ondas grevistas de várias categorias profissionais, o que
aprofundou as tensões sociais. Dessa vez, as classes trabalhadoras se
recusaram a pagar o pato pelas “sobras” do modelo econômico
juscelinista. MARIA EDUARDA – TURMA A
Diante daquele contexto histórico, muitos estudiosos acreditam que, com o suicídio,
Getúlio Vargas atingiu não apenas a si mesmo, mas o coração de seus aliados e a mente
de seus inimigos.
A afirmação que aparece “entre parênteses” no comentário e uma consequência política
que atingiu os inimigos de Vargas aparecem, respectivamente, em:
(A) a conspiração envolvendo o jornalista Carlos Lacerda é um dos
elementos do desfecho trágico e o recuo da ação de políticos
conservadores devido ao impacto da reação popular.
(B) a tentativa de assassinato sofrida pelo jornalista Carlos Lacerda por
apoiar os assessores do presidente que discordavam de suas idéias e o
avanço dos conservadores foi intensificado pela ação dos militares.
(C) o presidente sentiu-se impotente para atender a seus inimigos,
como Carlos Lacerda, que o pressionavam contra a ditadura e os aliados
do presidente teriam que aguardar mais uma década para concretizar a
democracia progressista.
(D) o jornalista Carlos Lacerda foi responsável direto pela morte do
presidente e este fato veio impedir definitivamente a ação de grupos
conservadores.
(E)o presidente cometeu o suicídio para garantir uma definitiva e dramática
vitória contra seus acusadores e oferecendo a própria vida Vargas facilitou
as estratégias de regimes autoritários no país.