resumo passo estratégico portugues

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Aula 02

Colégio Pedro II (Assistente em


Administração) Bizu Estratégico - 2023
(Pós-Edital)

Autor:
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Leonardo Mathias, Paulo Júnior,
Vinícius Peron Fineto

07 de Novembro de 2023

92924018234 - LÍVIA DENISE CASTRO DUARTE


Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Paulo Júnior, Vinícius Peron Fineto
Aula 02

BIZU ESTRATÉGICO – LÍNGUA PORTUGUESA


COLÉGIO PEDRO II
Fala, pessoal. Tudo certo?

Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de Língua Portuguesa para o
concurso do Colégio Pedro II.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos através de tópicos
do conteúdo programático que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por
algum material bem curto).

Este bizu foi confeccionado tomando-se como base os livros digitais elaborados pelo professor
Felipe Luccas, além das atualizações e revisões elaboradas pela equipe de professores de
Língua Portuguesa do Estratégia Concursos.

Leonardo Mathias
@profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca Colégio Pedro II,

no âmbito da disciplina de Português:

Português
Assunto % de cobrança
Interpretação de Textos
30,62%

Classes de Palavras
23,32%

Redação Oficial
13,59%

Sintaxe
7,30%

Pontuação
5,87%

Ortografia e Acentuação
5,58%

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pela banca e, por meio

disso, focaremos nos principais pontos da disciplina em nossa revisão!

Segue índice da aula e baterias de questões, elaboradas em nosso Sistema de Questões, para

que você possa praticar após a leitura desse bizu.

Como não temos questões da banca Colégio Pedro II, elaboramos cadernos com questões de

bancas similares.

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Português – Colégio Pedro II

Assunto Bizus Caderno no SQ

Interpretação de Textos 1a3 http://questo.es/g4c4ta

Pontuação 4 a 10 http://questo.es/4g0l9j

Classes de Palavras 11 a 19 http://questo.es/bdr3ty

Sintaxe 20 a 33 http://questo.es/fd4oyy

Ortografia e Acentuação 34 a 36 http://questo.es/3bolo5

Redação Oficial 37 a 42 http://questo.es/w8wutg

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Apresentação

Olá, futuro(a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve

apresentação:

Meu nome é Leonardo Mathias, tenho 34 anos e sou natural do Rio

de Janeiro. Atualmente, vivo em São Paulo em virtude do exercício

do cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas

do Estado de São Paulo (TCE-SP), tendo sido aprovado no último

certame, realizado no ano de 2017.

Sou Bacharel em Administração e Ciências Navais pela Escola

Naval (2011), Pós-Graduado em Gestão Pública pela Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Pós-Graduado em Intendência

pelo Centro de Instrução e Adestramento Almirante Newton

Braga, e trabalhei durante vários anos como Oficial do Corpo de

Intendentes da Marinha do Brasil, tendo alcançado o posto de Capitão.

Meu contato com os concursos públicos começou cedo: aos 13 anos, em 2003, fui aprovado

nos principais certames militares de nível médio existentes no Brasil (Colégio Naval e EPCAr).

Após quase 13 anos de vida na caserna, decidi buscar novos horizontes de vida e voltei a

estudar para concursos públicos, tendo tido a felicidade de ser aprovado em alguns concursos,

inclusive da Área Fiscal, mas optei por tornar-me Auditor de Controle Externo do TCE-SP.

Como pode perceber, há pouco tempo, eu estava justamente aí onde você, concurseiro, está.

Logo, utilizarei as experiências e conhecimentos adquiridos ao longo da minha trajetória para

auxiliá-lo(a) na disciplina de Português. Fiz uma análise bem cautelosa dos pontos mais

queridos pela banca examinadora, e todos eles estão aqui! Cada questão no concurso vale

ouro, então não podemos dar bobeira! Mãos à obra!

Leonardo Mathias

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Interpretação de Textos

Antes de entrarmos, propriamente, nos bizus sobre esse tópico, gostaria de chamar a

sua atenção para um fato muito importante. Por fins didáticos, esse assunto costuma aparecer

nas últimas aulas da disciplina.

Além disso, é um tópico com pouca teoria e, por isso, muitas vezes é deixado em

segundo plano. Mas, como você já deve saber, é o tópico mais importante da disciplina,

merecendo sua total atenção!

Aqui, o segredo está na prática, por meio da resolução de muitas questões de provas

anteriores, afinal, como já dito, não temos muitos assuntos teóricos referentes ao tema.

A principal dica para resolver questões sobre Interpretação de Textos é ter muita

atenção ao comando da questão (enunciado), identificando se a questão deseja que você

extraia alguma informação do texto, de acordo com a sua literalidade, ou então se ela quer

que você faça alguma inferência a partir do que está escrito no texto, de acordo com o seu

entendimento.

Tendo atenção a esse detalhe, tenho certeza que o seu desempenho nas questões

melhorará muito.

Feitas essas breves considerações, vamos ao bizus!

1) Recorrência – Informações contidas no texto!

o O leitor deve buscar no texto aquela informação, sabendo que a resposta estará
escrita com outras palavras, em forma de paráfrase, ou seja, de uma reescritura, ou
de informações implícitas;

o Principais comandos de questões (enunciado):


▪ “O autor afirma que ...”;
▪ “De acordo com o texto ...”;
▪ “No texto ... “.

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2) Inferência (Interpretação) – Informações que estão além do texto!

o O leitor deve fazer deduções a partir do texto. O fundamento da dedução será um


pressuposto, ou seja, uma pista, vestígios que o texto traz, ou uma informação
subentendida, que não está explicitamente marcada no texto, mas é insinuada pelo
autor. Deduzir além das pistas do texto é extrapolar;

o Principais comandos de questões (enunciado):


▪ “É possível deduzir, por meio do texto, que ...”;
▪ “Qual a intenção do narrador ... “;
▪ “Conclui-se / Infere-se do texto que ...”;

3) Principais erros no julgamento de assertivas

o Extrapolar
▪ O texto vai até um limite e o examinador oferece uma assertiva que “vai
além” desse limite. O examinador inventa aspectos que não estão contidos
no texto e o candidato, por não ter entendido bem o texto, preenche essas
lacunas com a imaginação, fazendo outras associações, à margem do texto,
estimulado pela assertiva errada.

o Limitar e Restringir
▪ É o contrário da extrapolação. Supressão de informação essencial para o
texto. A assertiva reducionista omite parte do que foi dito ou restringe o fato
discutido a um universo menor de possibilidades.

o Acrescentar opinião
▪ O examinador parafraseia parte do texto, mas acrescenta um pouco da sua
própria opinião, opinião esta que não foi externada pelo autor. A armadilha
dessas afirmativas está em embutir uma opinião que não está no texto, mas
está na consciência coletiva, por ser um clichê ou senso comum que o
candidato possa compartilhar.

o Contradizer o texto
▪ O texto original diz “A” e o texto parafraseado da assertiva errada diz “Não
A” ou “B”. Para disfarçar essa contradição, a banca usará muitas palavras do

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texto, fará uma paráfrase muito semelhante, mas com um vocábulo crucial
que fará o sentido ficar inverso ao do texto.

o Tangenciar o tema
▪ O examinador cria uma assertiva que aparentemente se relaciona ao tema,
mas fala de outro assunto, remotamente correlato. No mundo dos fatos,
aqueles dois temas podem até ser afins, mas no texto não se falou do
segundo, só do primeiro; então houve fuga ao tema.

Pontuação

4) 1º Princípio Geral: Ordem Direta

➢ Sujeito + Verbo + Complemento (+ Adjuntos)

➢ Eu comprei uma bicicleta semana passada.

➢ Nunca separar:

▪ Sujeito e seu verbo.

▪ Verbo e seu complemento.

▪ Complemento e seu adjunto.

▪ Predicativo de seu sujeito ou objeto.

▪ Nome de seu complemento ou adjunto adnominal.

▪ Conjunção subordinativa do restante da oração que ela inicia.

▪ Oração principal e oração subordinada substantiva (exceção: oração

subordinada substantiva apositiva pode ser separada por vírgula).

➢ Qualquer termo que vier entre eles deve estar entre vírgulas, devidamente isolado

para não interferir nessa ordem direta.

▪ Sujeito, ___ , Verbo , ___ , Complemento , ___ , Adjuntos, ___.

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5) Vírgula

➢ Intercalação/deslocamento/anteposição

▪ De adjunto adverbial: Ele, assim que chegou, foi estudar.

▪ De conjunção coordenativa deslocada: Estudei. Não tive, portanto,

dificuldades. Errei muito, entretanto.

▪ De retificação: Ele optou pela preguiça, isto é, não estudou.

▪ De oração interferente: Ele me contou, e isso me deixou surpreso, que nunca

viu o mar.

➢ Isolar/Marcar

▪ Aposto explicativo: Fui ao Rio de Janeiro, uma cidade violenta.

▪ Vocativo: Eleitor, vote em mim!

▪ Complemento pleonástico: Os problemas, já os resolvi.

▪ Palavra denotativa: Todos desistiram, exceto eu. Então, vai estudar ou não?

▪ Indicar Elipse (omissão de termo não mencionado): Na fila do banco, várias

pessoas. (omissão de “havia”)

▪ Indicar Zeugma (omissão de termo já mencionado): Eu gosto de violão; ela,

de piano. (omissão de “gosto”)

▪ Anteposição de oração subordinada: Quando eu puder, ajudarei.

Atenção!

▪ Adjuntos adverbiais de pequena extensão podem vir sem vírgulas.

▪ Orações adverbiais antepostas à principal devem vir marcada por vírgulas,

mesmo quando curtas.

● Hoje, eu vou beber até perder a memória.

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o (Vírgula facultativa)

● Embora fosse impossível, ela realizou a façanha.

o (Vírgula obrigatória)

➢ Separar termos (palavras ou orações) de mesma função sintática numa enumeração

▪ O segredo é estudar, revisar e praticar (enumeração de itens; os termos

separados pelas vírgulas são orações com função de predicativos do sujeito

“segredo”).

➢ Enumeração de orações coordenadas e polissíndeto

▪ Comprei frutas, passei no açougue, fui à feira (enumeração de orações

coordenadas).

6) Ponto e vírgula

➢ Pode substituir a vírgula para separar orações coordenadas, especialmente as que

tiverem certa extensão. Também servem para formar “grupos” em enumerações já

organizadas por vírgulas.

7) Dois-pontos

➢ Anuncia um esclarecimento do que vem antes dele. Introduz um aposto explicativo.

Introduz citação literal.

8) Reticências

➢ Sua função principal é marcar interrupções no fluxo da sentença ou do pensamento.

Indicam ironia, malícia, hesitação, incerteza, prolongamento de uma ideia. Deixam

“no ar” a continuidade do que foi interrompido.

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9) Travessões e Parênteses

➢ Isolam termos explicativos acessórios. Nessa função, podem ser substituídos por

vírgulas. O travessão também marca a mudança de locutor. A retirada dos

travessões não deve influenciar na pontuação normal da frase, por isolarem termo

acessório, suprimível.

10) Aspas ==27f07d==

➢ Indicam citação literal, gíria, ironia, estrangeirismo, arcaísmo, linguagem informal.

Indicam que a palavra foi utilizada com uma “intenção especial”, um provável

sentido extra, diferente do original.

Classes de Palavras

11) Substantivos

➢ É o núcleo das funções nominais, pois recebe os modificadores (determinantes), que


devem concordar com ele.

➢ Flexão dos substantivos:

Charlatao: charlatoes— charlataes Vilao: vilaos — viloes — vilaes


Corrimao : corrimaos — corrimoes Aldeao: aldeaos — aldeoes — aldeaes
Cortesao : cortesaos — cortesoes Anciao: anciaos — ancioes — anciaes

Anao : anaos — anoes Ermitao : ermitaos — ermitoes — ermitaes

Guardiao : guardioes — guardiaes Cirurgiao: — cirurgioes — cirurgiaes

Refrao: refraos — refraes Vulcao: vulcaos — vulcoes


Sacristao : sacristaos — sacristaes Zangio: zangaos — zangoes

➢ Plural dos substantivos compostos:

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▪ A regra geral é que, se o termo é formado por classes variáveis, como


substantivos, adjetivos, numerais e pronomes (exceto o verbo), ambos
variam.
● Substantivo + Substantivo (couve-flor > couves-flores).
● Numeral + Substantivo (quarta-feira > quartas-feiras).
● Adjetivo + Substantivo (baixo-relevo > baixos-relevos).

▪ A segunda regra geral é que as classes invariáveis (e os verbos) não variam


em número.
● Verbo + Substantivo (beija-flor > beija-flores).
● Advérbio + Adjetivo (alto-falante > alto-falantes).
● Interjeição + Substantivo (ave-maria > ave-marias).

12) Artigos

➢ O artigo definido mostra que o substantivo é familiar, já conhecido ou mencionado.


▪ Assim que me viu, o policial sacou sua arma.

➢ Por essa razão, a ausência do artigo deixa o enunciado indefinido, mais genérico.
▪ Não dou ouvidos ao político (com artigo definido: político específico,
definido) x Não dou ouvidos a político (sem artigo definido: qualquer político,
políticos em geral).

➢ O artigo também é usado para universalizar uma espécie, no sentido de “todo”:


▪ “o (todo) homem é criativo”;

13) Adjetivos

➢ Classe variável que se refere ao substantivo, por isso, tem função sintática de
adjunto adnominal. Podem também ser predicativo.

➢ Locução adjetiva: expressão que equivale a um adjetivo.


▪ Tenho hábitos de velho x Tenho hábitos senis.

➢ Grau dos adjetivos:

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Normal Alto

Superioridade Mais alto

GRAU DOS
Comparativo Inferioridade Menos alto
ADJETTVOS

Tao alto
Igualdade
quanto/como

Superioridade
o mais alto
Relativo
Inferioridade
o menos alto
Superlativo
Sintetico
Altissimo
Absoluto
Analitico
muito alto

14) Preposições

➢ “Essenciais”: palavras que só funcionam como preposição: a, com, de, em, para,
por, desde, contra, sob, sobre, ante, sem...
▪ Gosto de ler. Confio em você. Refiro-me a pessoas específicas.

15) Advérbios

➢ Classe invariável que pode modificar verbo, adjetivo e outro advérbio. Normalmente
indicam a circunstância dos verbos. Podem ocorrer também as locuções adverbiais,
expressões iniciadas por preposição que exercem função de advérbio. O corrupto
morreu de fome (causa). O corrupto morreu fuzilado (modo).

Apesar de invariavel, existe um adverbio que aceita variagao, e o adverbio TODO:


Ex : Chegou todo sujo e a esposa o recebeu toda paciente .

➢ Palavras denotativas: muitas vezes são tratadas como advérbio. A retirada das
“expletivas” ou de “realce” não causa prejuízo sintático.
● Retificação/Explicação: aliás, ou seja; isto é, ou melhor, digo, a saber.

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● Inclusão: Até, inclusive, também.


● Expletivas/Realce: é que(m); é porque; que.

➢ A posição da palavra pode determinar sua classe e seu sentido, de acordo com a
“parte” da frase que está sendo modificada pela palavra. Compare:

Só João fuma charutos. (palavra denotativa de exclusão)


João só fuma charutos. (advérbio de exclusão)
João fuma charutos só. (adjetivo)

16) Pronomes Pessoais

➢ Retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles)


▪ Substituem sujeito: João é magro, Ele é magro.

➢ Oblíquos (foco nos átonos: me, te, se, lhe, o, a, nos, vos)
▪ Substituem complementos:
● o, a, os, as substituem somente objetos diretos.
● lhe (s) tem função somente de objeto indireto. Ex: Já lhe disse tudo
(disse a ele).
● me, te, se, nos, vos podem ser objetos diretos ou indiretos, a
depender da regência do verbo.

17) Colocação Pronominal

➢ Pronome antes do verbo: Próclise


➢ Pronome depois do verbo: Ênclise
➢ Pronome no meio dos verbos: Mesóclise

➢ Regra fundamental: ênclise > próclise > mesóclise. Em regra, use a ênclise.
Próclise deverá ser utilizada caso exista fator de atração na oração. Se não houver
fator de atração, é facultativa. Mesóclise será utilizada para verbos no futuro do
presente e no futuro do pretérito (se houver fator de atração, ainda assim use a
próclise).
➢ Outras regras:
▪ Não se inicia frase com pronome oblíquo átono. Me fale a verdade. Fale-
me a verdade.

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▪ Fatores de atração antes do verbo atraem pronome proclítico: palavras


negativas, advérbios SEM VÍRGULA, conjunções subordinativas, em +
gerúndio, frases exclamativas e optativas (Que Deus te abençoe!) e
pronomes relativos, interrogativos e indefinidos.
▪ Exceções: verbo no infinitivo, mesmo que haja fator de atração, aceita
ênclise. Verbo no particípio não aceita ênclise.

18) Outros Pronomes

➢ Pronomes Possessivos: delimitam o substantivo. Meu(s), minha(s), nosso(s), sua(s)...


o Pronomes Demonstrativos: demonstram a posição dos elementos a que se referem
no tempo, no espaço e no texto. Este, esse, isto, aquilo, o (e flexões).
➢ Pronomes Indefinidos: indicam quantidade de maneira vaga. Ninguém, nenhum,
alguém, algum, algo, todo, outro, tudo, nada e etc.

➢ Pronomes Relativos:
▪ Representam substantivos já referidos no texto. Que, o(a) qual(s), cuja, onde,
aonde, quem.
▪ O pronome “cujo” tem como principais características:
● Indica posse e sempre vem entre dois substantivos, possuidor e
possuído.
● Não pode ser seguido de artigo, mas pode ser antecedido por
preposição.
● Para lembrar: nada de cujo o, cuja a, cujo os, cuja as.
● Não pode ser substituído por outro pronome relativo.

▪ O pronome relativo “onde” só pode ser usado quando o antecedente indicar


lugar físico, com sentido de “posicionamento em”. Então é utilizado com
verbos que pedem “em”. O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em
que o verbo pede a preposição “a”, com sentido de “em direção a”.

▪ Funções sintáticas do Pronome Relativo “que”:


● Sujeito: Estes são os atletas que representarão o nosso país.
● Objeto Direto: Comprei o fone que você queria.
● Objeto Indireto: Este é o curso de que preciso.
● Complemento Nominal: São as medicações de que ele tem
necessidade.
● Agente da Passiva: Este é o animal por que fui atacado.
● Adjunto Adverbial: O acidente ocorreu no dia em que eles chegaram.

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● Predicativos do sujeito: Ela era a esposa que muitas gostariam de ser.

19) Conjunções

➢ Coordenativas:
▪ Conclusivas: logo, então, portanto, por conseguinte.
▪ Explicativas: pois, que, porque.
▪ Adversativas: mas, entretanto, todavia, porém, contudo.
▪ Alternativas: ou, quer...quer...; seja...seja...; ora...ora...
▪ Aditivas: e; nem; não; só...como...
➢ Subordinativas adverbiais:
▪ Finais: para, para que, porque.
▪ Temporais: quando, enquanto, antes que, depois que, desde que, logo que.
▪ Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que.
▪ Condicionais: se, caso, sem que, contanto que, desde que, a menos que.
▪ Concessivas: ainda que, apesar de que, embora, mesmo que, por mais que.
▪ Conformativas: conforme, como, segundo.
▪ Comparativas: que, do que, mais do que, menos do que, melhor que.
▪ Causais: na medida em que, porque, pois, como, visto que, uma vez que, que,
já que.
▪ Consecutivas: tal... que, tanto... que, tão... que, de modo que.

Sintaxe

20) Sujeito

✓ Simples: 1 núcleo / Composto: + de 1 núcleo.


✓ Indeterminado: 3ª Pessoa do Plural (Dizem que ele morreu) ou VI / VTI + SE (Vive-se
bem aqui/Gosta-se de cães na China).
✓ Oculto/Desinencial: Pode ser determinado pelo contexto ou vem implícito na
terminação do verbo: Estudamos hoje (nós).
✓ O sujeito pode ter forma de:
o Nome: O menino é importante.
o Pronome: Ele é importante. Alguns desistiram. Aquilo é bonito demais.
o Oração: Estudar é importante (oração reduzida).
Foi necessário que se estudasse mais. (sujeito oracional e passivo. A oração está
desenvolvida, introduzida por conectivo).

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✓ ORAÇÃO SEM SUJEITO


o Fenômenos da natureza: Ex.: Choveu ontem Ex.: Anoiteceu.
o Estar/fazer/haver impessoal com sentido de tempo ou estado.

Ex.: Faz tempo que não vou à praia. Ex.: Faz frio em Corumbá.

Ex.: Há tempos são os jovens que adoecem. Ex.: Está quente aqui.

O verbo haver impessoal vem sempre no singular e “contamina” os verbos


auxiliares que formam locução com ele.

Ex.: Deve haver mil pessoas aqui.

21) Predicativo do Sujeito

✓ Indica estado/qualidade/característica do sujeito.

Ex.: Fulana é bonita (VL)

Ex.: Ele tornou-se chefe (VL)

Ex.: João saiu contente (VI)

22) Objeto Direto

✓ Complemento verbal sem preposição. Pode ter forma de:


o Nome: Não vimos a cena.
o Pronome: Ele nos deixou aqui.
o Preposicionado: Amava a Deus/ Deixei a quem me magoava/ Vendi a nós
mesmos.
o Oração: Espero que estudem.
o OD Pleonástico: As frutas, já as comprei.
✓ O pronome “quem” e os pronomes oblíquos tônicos são casos de OD preposicionado

23) Objeto Indireto

✓ Complemento verbal com preposição. (a, de, em, para, com). Pode ter forma de:
o Nome: Gosto de comida. / Penso em comida. / Concordo com o policial.
o Pronome: Gosto disso. / Ela obedeceu-lhe. (a preposição está implícita)
o OI Pleonástico: Ao pastor, não lhe dei nenhum dinheiro. (lhe=ao pastor)
o Oração: Duvidava (de) que ele fosse passar. (Essa preposição pode ser suprimida)

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24) Predicativo do Objeto

✓ Atribui característica ao complemento verbal. Considerei/Julguei o réu culpado.


(predicativo do OD) Chamei ao médico de mentiroso. (predicativo do OI)

25) Adjunto Adverbial

✓ Refere-se ao verbo para trazer uma ideia de circunstância, como tempo, modo, causa,
meio, lugar, instrumento, motivo, oposição...

Ex: Ele morreu por amor. (adjunto adverbial de motivo)

ontem (adjunto adverbial de tempo)

de fome (adjunto adverbial de causa)

aqui (adjunto adverbial de lugar)

só (adjunto adverbial de modo)

✓ Pode vir em forma de oração, então teremos as orações subordinadas adverbiais: finais,
temporais, proporcionais, causais, consecutivas, conformativas, comparativas,
concessivas.

Ex: Ele morreu assim que chegou. (oração adverbial de tempo)

porque estava doente. (oração adverbial de causa)

26) Vozes Verbais

Voz passiva analítica (verbo SER+PARTICÍPIO)

✓ Na conversão da voz ativa para a passiva, o sujeito da voz ativa vira o agente da passiva.
O objeto direto da ativa vira sujeito paciente na passiva.

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Ex: 0 desafiante derrotou o campeao ( voz ativa)


Sujeito objeto direto

Ex: O campeao foi derrotado pelo desafiante. ( voz passiva anah'tica )


Suj Paciente Ser + Partidpio Agente da passiva

Voz passiva sintética (VTD ou VTDI+ se):

.
Ex: Derrotou-se o campeao eliminaram- se todas as esperancas.
. .
Pron Suj paciente Pron . .
Suj paciente
Apassivador Apassivador

✓ A voz passiva está ligada à existência de um OD na ativa. Não é possível voz passiva
com VTI, VI, VL e verbos que já possuem sentido passivo:
Ex: levar, ganhar, receber, tomar, aguentar, sofrer, pesar (massa), ter (posse), haver
(impessoal). Esses verbos, quando vêm com “SE”, geralmente indicam sujeito
indeterminado.

✓ CUIDADO: às vezes o sujeito paciente tem a maior “cara” de objeto direto. Lembre-se.
Na voz passiva, não há mais o objeto direto que havia na ativa. Ele vira SUJEITO!
- Não se espera novo concurso em 2017. (O termo destacado é SUJEITO PACIENTE)

- Não se espera que o governo resolva tudo sozinho. (A oração destacada SUJEITO
PACIENTE)

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Vejam abaixo algumas diferencia oes muito importantes para sua prova:
^

A
A VOZ PASSIVA:
Analftica: SER+PARTICfPIO
LOCUQAO DE TEMPO
COMPOSTO:
TER/HAVER +PARTICfPIO:
V
r
(Casas sao vendidas)
Sintetica: VTD/VTDI+SE (Tenho andado distrafdo)
(Vendem-se casas) (Tern sido diffcil estudar)

1 r
AGENTE DA PASSIVA

Ex: Eu comprei um carro > Um carro foi comprado por mim.


Sujeito Verbo OD Sujeito Locugao agente da passiva
agente Voz ativa paciente voz passiva

✓ O agente da passiva geralmente é omitido na passiva sintética e também pode


ser introduzido pela preposição “de”. Sua omissão serve para dar ênfase ao sujeito
paciente ou esconder a autoria da ação.

27) Adjunto Adnominal

Ex: os tres carros populares do meu pai foram carregados pela chuva .
Nucleo

✓ Os termos destacados são adjuntos adnominais, pois ficam junto ao nome “carros”
e atribuem a ele características como quantidade, qualidade, posse...

28) Complemento nominal

✓ Termo preposicionado ligado ao nome (substantivo, adjetivo, advérbio) que possui


transitividade. Parece um objeto indireto, mas não complementa verbo.

Ex.: Fique longe da multidão. ("da multidão" complementa o advérbio "longe")

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Ex.: Uma boa alimentação é necessária ao bom desenvolvimento. ("ao bom


desenvolvimento" complementa o adjetivo "necessária")

Ex.: A Prefeitura iniciou a construção de sua nova sede. ("de sua nova sede"
complementa o substantivo "construção")

Ex.: Ele tinha a necessidade de chamar a atenção. ("de chamar a atenção" é um


complemento nominal oracional de "necessidade")

29) Adjunto adnominal x Complemento Nominal

Adjunto Adnominal x Complemento Nominal

Nao e exigido pelo nome ( ex.: " mulher de E exigido pelo nome ( ex.: "obediencia aos
branco" ) pais" )

Substitui'vel por adjetivo perfeitamente Nao pode ser substituido por um adjetivo
equivalente perfeitamente equivalente

Substantivo Concreto. Tambem pode ser


So complementa Substantivo Abstrato
Abstrato com sentido ativo, de posse, ou
( sentimento; a $ ao; qualidade; estado e
pertinencia. Se for concreto, so pode ser
conceito ).
adjunto.

Refere- se a adverbio, adjetivos e substantivo


So modifica substantivo: Entao, termo
abstratos. Entao, termo preposicionado ligado
preposicionado ligado a adjetivo e adverbio
a adjetivo e adverbio so pode ser
nunca sera adjunto adnominal.
Complemento Nominal.

Nem sempre preposicionado. Qualquer Sempre preposicionado. Quando o termo e


preposigao, inclusive de_ pode indicar adjunto ligado a substantivo abstrato e a preposigao e
adnominal. diferente de "de", normalmente temos CN.

30) Classificações da Palavra “SE”

✓ Pronome apassivador (PA): Vendem-se casas.


✓ Partícula de indeterminação do sujeito (PIS): Vive-se bem aqui. Trata-se de uma
exceção.
✓ Conjunção integrante: Não quero saber se ele nasceu pobre. (não quero saber isto;
introduz uma oração substantiva objetiva direta).
✓ Conjunção condicional: Se eu posso, todos podem.

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✓ Pronome reflexivo: Minha tia se barbeia. Nesse caso, “se” tem função sintática de
objeto direto, pois o sujeito e o objeto são a mesma pessoa. Acompanham verbos que
indicam ações que podem ser praticadas na própria pessoa ou em outra. Não confunda
com verbos pronominais, em que o “se” é parte integrante do verbo, como levantar-
se, candidatar-se, suicidar-se, arrepender-se, materializar-se, reconhecer-se, formar-se,
queixar-se...
✓ Pronome recíproco: Irmão e irmã se abraçaram. Nesse caso, equivale a abraçaram um
ao outro e o “SE” terá função sintática de objeto direto.
✓ Parte integrante de verbo pronominal (PIV): Candidatou-se à presidência e se
arrependeu/Certifique-se do horário. Esse “se” não tem função sintática, é parte
integrante do verbo!
✓ Partícula expletiva de realce: Vão-se minhas últimas economias. Foi-se embora. Sorriu-
se por dentro.

31) Classificações da Palavra “QUE”

✓ Conjunção consecutiva: Bebi tanto que passei mal.


✓ Conjunção comparativa: Estudo mais (do) que você. (“do” é facultativo)
✓ Conjunção explicativa: Estude, que o edital já vai sair.
✓ Conjunção aditiva: Você fala que fala hein, meu amigo!
✓ Locução conjuntiva final: Estudo para que meu filho tenha uma vida melhor.
✓ Preposição acidental: Tenho que passar o quanto antes. (equivale a “tenho de passar”)
✓ Pronome interrogativo: (O) Que houve aqui? (“o” é expletivo)
✓ Pronome indefinido: Sei que (quais) intenções você tem com minha filha.
✓ Pronome indefinido interrogativo: Não sei que (quais) intenções você tem com minha
filha. (forma uma interrogativa indireta, sem [?])
✓ Substantivo: Essa mulher tem um quê de cigana. (sempre acentuado)
✓ Advérbio de intensidade: Que chato!
✓ Partícula Expletiva: Fui eu que te sustentei, seu ingrato! (SER+QUE)
✓ Conjunção integrante: Quero que você se exploda! (quero ISTO)

32) Orações Coordenadas:

✓ As orações coordenadas sindéticas podem ser conclusivas, explicativas, aditivas,


adversativas e alternativas. (Mnemônico C&A). Teremos:

• Orações coordenadas conclusivas, introduzidas pelas conjunções logo, pois


(deslocado, depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, sendo

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assim, desse modo.

Ex: Estudei pouco, por conseguinte não passei.

• Orações coordenadas explicativas, introduzidas pelas conjunções que, porque,


pois (antes do verbo), porquanto.

Ex: Estude muito, porque não vai vir fácil a prova.

• Orações coordenadas aditivas, introduzidas pelas conjunções e, nem (= e não), não


só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

Ex: Comprei não só frutas como legumes.

• Orações coordenadas adversativas, introduzidas pelas conjunções mas, porém,


contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

Ex: Estudei pouco, não obstante passei no concurso.

• Orações coordenadas alternativas, introduzidas pelas conjunções ou pares


correlatos ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

Ex: Ou você mergulha no projeto ou desiste de vez. Seja por bem, seja por mal.

33) Orações Subordinadas

1) Substantivas (introduzidas por conjunção integrante; substituíveis por ISTO; exercem


função sintática típica de substantivo, como Sujeito, OD, OI, CN...)

2) Adjetivas (introduzidas por pronome relativo; se referem ao substantivo antecedente;


exercem papel adjetivo, ou seja, modificam substantivo)

3) Adverbiais (introduzidas pelas conjunções adverbiais — causais, temporais,


concessivas, condicionais; têm valor de advérbio e trazem sentido de circunstância da ação
verbal, como tempo, condição...).

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✓ As orações reduzidas são formas menores, pois não trazem esses “conectivos”
(pronome relativo, conjunções). Seu verbo vem numa forma nominal: infinitivo,
particípio, gerúndio.

1 -Subordinadas Substantivas reduzidas de infinitivo

a) Subjetivas: Não é legal comprar produtos falsos.

b) Objetivas Diretas: Quanto a ela, dizem ter se casado.

c) Objetivas Indiretas: Sua vaga depende de ter constância no objetivo.

d) Predicativas: A única maneira de passar é estudar muito.

e) Completivas Nominais: Ele tinha medo de reprovar.

f) Apositivas: Só nos resta uma opção: estudarmos muito.

2 -Subordinadas Adverbiais reduzidas de infinitivo

a) Causais: Passei em 1º lugar por estudar muito.

b) Concessivas: Apesar de ter chorado antes, sorriu na hora da posse.

c) Consecutivas: Aprendeu tanto a ponto de não ter outra saída senão passar.

d) Condicionais: Sem estudar, ninguém passa.

e) Finais: Eu estudo para passar, não para ser estatística.

f) Temporais: Ao rever a ex-professora, ele se emocionou.

3- Subordinadas Adjetivas reduzidas de infinitivo

Ela não é mulher de negligenciar os filhos. (que negligencia...)


Este é o último livro a ser escrito por Machado de Assis. (que foi escrito...)

✓ Orações subordinadas substantivas:


✓ Vamos ver melhor a análise sintática de uma oração substantiva, aquela introduzida por
conjunção integrante e substituível por ISTO.

Estava claro [que ele era preguiçoso.]

Estava claro [ISTO]

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Isto estava claro. A oração tem função de sujeito.

Quero [que você se exploda!]

Quero [ISTO]

Quem quer, quer algo. A oração tem função de objeto direto.

Detalhe!!! O “se” também pode ser conjunção integrante. Veja:

Não sei [se ele estuda seriamente!]

Não sei [ISTO]

Quem sabe, sabe alguma coisa. A oração tem função de objeto direto.

Discordo [de que eles aumentem impostos].

Discordo [DISTO]

Quem discorda, discorda de alguma coisa. A oração funciona como objeto indireto.

A certeza [de que vou passar na prova] me alivia.

A certeza [DISTO] me alivia.

Quem tem certeza, tem certeza de alguma coisa.

Esse substantivo é abstrato, indica um sentimento. Seu complemento


preposicionado tem valor paciente, é alvo da certeza. A oração é um Complemento
nominal.

Quero apenas uma coisa: [que você passe!]

Quero apenas uma coisa: [ISTO]

A oração tem função de aposto explicativo do termo “coisa”. É uma oração


apositiva, introduzida por dois pontos ou até vírgula, único caso em que uma oração
subordinada substantiva pode ser separada por pontuação.

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✓ Orações subordinadas adjetivas:


✓ Funcionam como um adjetivo (menino que estuda = menino estudioso). São
introduzidas por pronomes relativos (que, o qual, cujo, onde).
✓ Podem ser restritivas, quando individualizam o nome em relação ao universo:

Ex. Meu amigo que trabalha no TRT me ligou. (restringiu: há vários amigos, um deles
é do TRT).

✓ Podem ser explicativas, caso em que virão marcadas por vírgula.

Meu amigo, que trabalha no tribunal, ligou. (não há outros amigos: é explicativa).

A oenetico . que ja vinha sendo usado contra o cancer em diagnostico e em avaliagoes de risco ,
conseguiu, pela primeira vez, realizar o sonho das drogas "inteliaentes" : impedir a formagao de
tumores.

Oragao subordinada Adjetiva Explicativa,


introduzida pelo pronome relativo "que".
Oragao subordinada apositiva ( aposto explicativo de "sonho ),
introduzida por sinal de dois pontos ( : )
Por nao ter conector, e chamada "assindetica".

Esta reduzida de infinitivo.

Ortografia e acentuação

34) Uso dos “Porquês”

o Por que: equivale a “por qual motivo”, “pela qual”;

o Por quê: usado no final de frases, antes de um ponto (. ? !);

o Porque: conjunção explicativa/causal;

o Porquê: substantivo. (Virá antecedido de um determinante (artigo, pronome,


numeral...).

35) Acentuação

o Monossílabos: acentuam-se os terminados em: a(s), e(s), o(s) e ditongos crescentes ei(s),
eu(s), oi(s).

o Oxítonas: acentuam-se as terminadas em: a(s), e(s), o(s), em, ens e ditongos crescentes
ei(s), eu(s), oi(s).

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o Paroxítonas: não se acentuam as terminadas em: a(s), e(s), o(s), em, ens.

o Proparoxítonas: acentuam-se todas as proparoxítonas.

o Outras regras:

▪ Paroxítonas: Não se acentuam ditongos abertos éi e ói em paroxítonas (ideia).


Também não se acentuam i e u tônicos quando vierem após ditongo crescente
(feiura);

▪ Hiatos: acentuam-se o i e o u tônicos dos hiatos, com ou sem s.

● Exceções: seguido de nh (rainha), repetição de vogal (xiita) e formação de


sílaba com consoante que não seja S (juiz).

36) Hífen

o Prefixo terminado em vogal:

▪ Com hífen diante de mesma vogal. Micro-ondas.

▪ Sem hífen diante de vogal diferente. Autoestima.

▪ Sem hífen diante de consoante (diante de R ou S, dobram-se essas letras).


Autodefesa, antissocial.

o Prefixo terminado em consoante:

▪ Com hífen diante de mesma consoante. Inter-regional.

▪ Sem hífen diante de consoante diferente. Intertextual.

▪ Sem hífen diante de vogal. Interestadual.

o Prefixos que SEMPRE tem hífen: vice, ex, sem, além, aquém, pós, pré, pró.

Redação Oficial

37) Comunicação Oficial

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Finalidade precipua dos expedierites oficiais: comunicar .


Emissor (quem comunica ): Servigo Publico, drgaos, entidades e agentes publicos.
Mensagem (o que se comunica): assunto de interesse publico.
Receptor (o publico): orgao ou entidade publica, ou ate uma instituigao privada,
destinatarios da comunicagao official.
Comunicagao oficial e um ato visto como de carater normative e que deve observar
urn certo nivel de linguagem .

38) Atributos da Redação Oficial

^ dareza e precisao;

^ objetividade;
s ;
concisao

s coesao e coerencia ;

s impessoalidade;
fo rma I idade e padroniza ao; e
^
s uso da norma padrao.
39) Pronomes de Tratamento

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AUTORIDADE ENDERE£AMENTO VOCATIVO TRATAMENTO ABREV1ATURA


NO CORPO DO
TEXTO
Presidente da A Sua Excelencia o Excelentissimo Vossa Excelencia Nao se usa
Republics Senhor Senhor
Presidente da
Republica,
Presidente do A Sua Excelencia o Excelentissimo Vossa Excelencia Nao se usa
Congresso Senhor Senhor
Nacional Presidente do
Cong resso
Nacional,
Presidente do A Sua Excelencia o Excelentissimo Vossa Excelencia Nao se usa
Supremo Senhor Senhor
Tribunal Presidente do
Federal Supremo
Tribunal
Federal,
Vice-Presidemte A Sua Excelencia o Senhor Vice- Vossa Excelencia V. Exa.
da Republica Senhor Presidente da
Republica,

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Ministro de A Sua Excelencia o Senhor Ministro, Vossa Excelencia V.Exa .


Estado Senhor

Secretario- A Sua Excelencia o Senhor Vossa Excelencia V.Exa .


Executivo de Senhor Secretario-
Ministerio e Executivo,
demais
ooupartes de
cargos de
natureza
especial
Embalxador A Sua Excelencia o Senhor Vossa Excelencia V.Exa .
Senhor Embaixador,

Oficia 1-Genera I A Sua Excelencia o Senhor + Posto, Vossa Excelencia V.Exa .


das Forgas Senhor
Armadas
Outnos postos Ao Senhor Senhor + Posto, Vossa Senhoria V.Sa.
rnilitares

Senador da A Sua Excelencia o Senhor Vossa Excelencia V.Exa .


Repfiblica Senhor Senador,

Deputado A Sua Excelencia o Senhor Vossa Excelencia V.Exa .


Federal Senhor Deputado,

Ministro do A Sua Excelencia o Senhor Ministro Vossa Excelencia V.Exa .


Tribunal de Senhor do Tribunal de
Contas da Contas da
Uniao Uniao,

Ministro dos A Sua Excelencia o Senhor Ministro, Vossa Excelencia V. Exa.


Tribunals Senhor
Superiors

40) Decreto nº 9.758/2019

'* 1

I Art. 2° O unico
pronome de tratamento utilizado na comunicagao com AGENTES j
! PUBUCOS FEDERAIS e " senhor" , independentemente do nivel hierarquico, da i
j natureza do cargo ou da fungao ou da ocasiao.

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; Paragrafo unico. O pronome de tratamento e flexiorado para o feminino e para o i


; plural.
r i

I Art. 3° E vedado na comunicagao com agentes publicos federais o uso das formas -
-
j de tratamento, ainda que abreviadas:
-

- I - Vossa Excelencia ou Excelentissimo;


P
II - Vossa Senhoria; •i

* III - Vossa Magnificencia; 4

-
f*
IV - doutor;
:
j V - 1 lustre ou ilustrissimo;
: i
-
VI - digno ou dignissimo; e
*
: 3

VII - respeitavel.
>
*' >
*' »
* > 41
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••a -

Porém, há uma ressalva.

Este Decreto não se aplica:


i

as comunicagoes entre agentes publicos federais e autoridades estrangeiras ou


I de organismos intemacionais; e -

' II - as comunicagoes entre agentes publicos da administragao publica federal e


agentes publicos do Poder Judiciario , do Poder Legislative , do Tribunal de Contas -
P

* da Defensoria Publica , do Ministirio Publico ou de outros entes federativos, na *


: :
hipotese de exigencia de tratamento especial pela outra parte, com base em
j norma aplicavel ao orgao, a entidade ou aos ocupantes dos cargos.
*

41) Concordância

Sua Excelencia X Vossa Excelencia


" Sua Excelencia " :
- usamos para se referir a uma terceira pessoa (de quem se fala);
- aparece no Enderegamento;
" Vossa Excelencia " :
- usamos para nos referirmos diretamente a autoridade (com quem se fala) .
- aparece na forma de tratamento, na forma de " falar" com a autoridade.

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42) Formatação do Padrão Ofício

a) tamanho do papel: A4 (29,7 cm x 21,0 cm);


b) margem lateral esquerda : no minimo, 3 cm de largura;
c) margem lateral direita: 1,5 cm;
d) margens superior e inferior: 2 cm;
e) area de cabegalho: na primeira pagina, 5 cm a partir da borda superior do papel;
f) area de rodape: nos 2 cm da margem inferior do documento;
g) impressao: na correspondence oficial, a impressao pode ocorrer em ambas as faces do
papel. Nesse caso, as margens esquerda e direita terao as distances invertidas nas paginas
pares { margem espelho);

h) cores: os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco. Impressao colorida
apenas para graficos e ilustragoes;
i) destaques: para destaques deve-se utilizar, sem abuso, o negrito. Deve-se evitar
destaques com uso de italico, sublinhado, letras maiusculas, sombreado, sombra, relevo,
bordas ou qualquer outra forma de formatagao que afete a sobriedade e a padronizagao do
documento;
j) palavras estrangeiras: palavras estrangeiras devem ser grafadas em italico;
k) arquivamento: dentro do possivel, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo
de texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos
analogos. Deve ser utilizado, preferencialmente, formato de arquivo que possa ser lido e
editado pela maioria dos editores de texto utilizados no servigo publico, tais como DOCX,
ODT ou RTF.
L) nome do arquivo: para facilitar a localizagao, os nomes dos arquivos devem serformados
da seguinte maneira:
tipo do documento + numero do documento + ano do documento (com 4 digitos) +
palavras-chaves do conteudo.
Ex: Oficio 123 _2018_relatorio produtividade anual

Vamos ficando por aqui. Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! Bons estudos!

“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas

continue em frente de qualquer jeito”. (Martin Luther King)

Leonardo Mathias
|g) @profleomathias

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