Gravidez — Ministério Da Saúde

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A gravidez é um evento resultante da


fecundação do ovulo (ovócito) pelo
espermatozoide. Habitualmente, ocorre
dentro do útero e é responsável pela geração
de um novo ser. Este é um momento de
grandes transformações para a mulher, para
seu (sua) parceiro (a) e para toda a família.
Durante o período da gestação, o corpo vai se
modificar lentamente, preparando-se para o
parto e para a maternidade. A gestação
(gravidez) é um fenômeno fisiológico e, por
isso mesmo, sua evolução se dá, na maior
parte dos casos, sem intercorrências.

Importante: Há uma parcela pequena


de gestantes que, por serem
portadoras de alguma doença,
sofrerem algum agravo ou
desenvolverem problemas, apresentam
maiores probabilidades de evolução
desfavorável, tanto para o feto como
para a mãe. Estas são, portanto,
classificadas como gestações de alto
risco.

SINTOMAS

Alguns sintomas são comuns na gravidez,


mas nem todas as mulheres os apresentam. O
atraso menstrual é geralmente o sinal que
mais chama a atenção da mulher para a
possibilidade de uma gravidez. Além disso,
pode-se perceber os seguintes sinais e
sintomas:

Aumento dos seios;


Enjoos/vômitos;
Mais sono;
Mais fome;
Aumento da frequência urinária;
Maior sensação de cansaço.

Para ampliar a captação precoce das


gestantes, o Ministério da Saúde, por
intermédio da Estratégia Rede Cegonha,
incluiu o Teste Rápido de Gravidez nos
exames de rotina do pré-natal, que pode ser
realizado na própria Unidade Básica de Saúde
(UBS), o que acelera o processo necessário
para a confirmação da gravidez e o início do
pré-natal. Já no primeiro trimestre os sintomas
podem ser observados pelas mulheres.
Alguns podem permanecer até o final da
gestação.

Importante: Toda mulher da área de


abrangência da unidade de saúde e
com história de atraso menstrual de
mais de 15 dias deverá ser orientada
pela equipe de saúde a realizar o Teste
Imunológico de Gravidez (TIG), que será
solicitado pelo médico ou enfermeiro.
Este teste é considerado o método
mais sensível e confiável.

Algumas mulheres são mais sensíveis às


mudanças hormonais ou possuem condições
que favorecem a exacerbação de
determinados sintomas. Durante as consultas
de pré-natal, todos os sintomas devem ser
mencionados aos profissionais de saúde para
que sejam avaliados, medicados, se
necessário, ou para que se analise a
necessidade de acompanhamento
especializado ou de encaminhamento ao
serviço de pré-natal de alto risco.

Existem medicamentos que são utilizados


para minimizar alguns dos sintomas mais
comuns, que podem surgir ao longo da
gestação. Porém, não é indicada a
automedicação, pois é um risco à saúde
materna e fetal, uma vez que existem
medicações contra-indicadas para o período
gestacional. Os profissionais de saúde contam
com protocolos e guias de orientação do
Sistema Único de Saúde (SUS) para conduzir
clinicamente os casos e orientar a mulher
sobre mudança de hábitos que podem
favorecer a minimização dos
sintomas. Portanto, a gestante não deve tomar
medicamentos sem prescrição médica.

TIPOS

A depender do local onde ocorre a


implantação do embrião, a gravidez pode se
classificada em:

Gravidez tópica: a implantação do


embrião ocorre na cavidade uterina;
Gravidez ectópica: também é conhecida
como gravidez extrauterina. Essa
implantação embrionária se dá fora do
útero (trompas ou outros locais).

Na dependência do número de embriões, a


gravidez pode ser:

Gravidez única: apenas um embrião;

Gravidez múltipla (gemelar): presença de


dois ou mais bebês.

Quanto ao risco gestacional, a gravidez pode


ser:

Gestação de risco habitual: é aquela na


qual, após avaliação pré-natal, não se
identifica maiores riscos de complicações
para mãe e/ou bebê;
Gestação de alto risco: é aquela na qual
se identificam doenças maternas prévias
ou mesmo adquiridas durante a gestação
podem colocar em risco a vida materna
e/ou fetal (hipertensão, diabetes, anemias
graves, problemas cardíacos, entre
outras).

Importante: Ressalta-se a importância


do início do pré-natal o mais
precocemente possível, bem como o
comparecimento regular às consultas,
pois muitas dessas complicações
podem ser diagnosticadas e terem
seus riscos minimizados.

Ações do Ministério da
Saúde

Exames e vacinas

Pré-natal

Publicações

COMPLICAÇÕES

A gestante pode apresentar algumas


complicações durante a gravidez, como:

Diabetes;
Hipertensão;
Sangramentos.

Em alguns casos, o bebê pode não conseguir


se desenvolver de forma adequada. Por isso,
é importante o pré-natal desde o início, para
que se possa diagnosticar estas e outras
complicações. Nestes casos, a gestante será
encaminhada à atenção de alto risco e será
monitorada e acompanhada com maior
frequência de consultas, favorecendo, assim,
o controle de intercorrências e prevenção de
maiores complicações.

PREVENÇÃO

Para reduzir os casos de gravidez não


planejada, o Ministério da Saúde investe em
políticas de educação em saúde e em ações
para o planejamento reprodutivo. Uma das
iniciativas é o trabalho com a Caderneta de
Saúde do Adolescente, com as versões
masculina e feminina. A Caderneta contém os
subsídios que orientam o atendimento
integral dos adolescentes, com linguagem
acessível, possibilitando um maior diálogo
entre os profissionais de saúde e os
adolescentes. Desde 2009 foram entregues
cerca de 32 milhões de Cadernetas de Saúde
do/a Adolescente em 4.111 municípios. A
Caderneta é distribuída durante a consulta na
Unidade Básica de Saúde.

O Ministério da Saúde também elabora


publicações e dissemina tecnologias, que
buscam apoiar as gestões estaduais e
municipais na ampliação do acesso aos
serviços de Atenção Básica e qualificar a
atenção à saúde de adolescentes, visando a
integralidade do atendimento e a garantia de
seus direitos. A pasta também tem ampliado o
acesso aos programas Saúde da Família, que
aproxima os adolescentes dos profissionais de
saúde, e o Programa Saúde na Escola (PSE),
que oferece informação em saúde no
ambiente escolar. A pasta tem ainda em sua
rotina abordar o tema nas redes sociais, canal
muito utilizado por esse público.

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