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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA

REFERÊNCIA ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO


Ensino Médio 2º Ano 2024

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Filosofia

TEMA DE ESTUDO:
Argumentação, verdade e violência na Era da Comunicação.

Olá, estudante! Tudo bem por aí?


Já reparou como muitos ao nosso redor sempre tentam justificar uma fala ou uma posição assumida
em um assunto qualquer dizendo: “essa é a minha opinião”? É como se ao falar isso daria por en-
cerrada a discussão que participa. Mas será que podemos sempre nos contentar com uma simples
opinião nos assuntos que nos são importantes como conhecimento e verdade a respeito do mundo e
das pessoas? De onde vem essa ideia de que opinião tem valor suficiente quando discutimos assun-
tos importantes e vital para nós? O filósofo Sócrates ficaria aterrorizado se visse nossas discussões
principalmente nas redes sociais digitais e nos grupos de amigos, não acha?

Nem tudo é questão de opinião


Fonte: (CORRÊA, 2020).

Em meio a um turbilhão de notícias e opiniões a que somos expostos todos os dias, estudante, a
busca pela verdade através da validação dos argumentos que sustentam as afirmações das pessoas,
se tornaram desafios cada vez mais complexos. A avalanche de informações e o número grande de
“especialistas” falando e dando “dicas” sobre tudo e todos, o tempo todo, muitas vezes com referên-
cias fragmentadas e enviesadas, passou a exigir um discernimento crítico e um olhar atento para os
mecanismos internos a toda informação que possa moldar nossa percepção da realidade.
Em um mundo acelerado e com informação ao alcance da mão, a noção de verdade parece cada vez
mais distante. Temos a impressão de que tudo é urgente e se pararmos toda hora para verificar uma
informação não fazemos mais nada na vida. O problema é que essa urgência faz com que as frontei-
ras entre fato e opinião se diluam e a manipulação da informação se torna uma arma poderosa nas

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mãos de indivíduos e grupos com diferentes interesses. A busca por uma verdade universal, imutável
e incontestável cede espaço para uma multiplicidade de perspectivas, cada qual com suas nuances
e contradições. Tente se lembrar de algum momento que percebeu essa atmosfera em qualquer
discussão que presenciou.
Diante da multiplicidade de vozes que chamam para si a autoridade de algum conhecimento, tor-
na-se crucial desenvolvermos habilidades de análise crítica e argumentação lógica. O conhecimento
dos tipos de argumentação básica – dedução, indução e analogia – podem nos fornecer ferramentas
valiosas para avaliar a consistência e a confiabilidade das informações que chegam para nós todos
os dias. Lógica e raciocínio, portanto, não são coisas valiosas somente às aulas de filosofia, mas são
ferramentas poderosas para tornar nossa comunicação mais clara e verdadeira a fim de promover
esclarecimento e acordos ao invés de mais confusão na cabeça dos outros. Quem nunca participou
da discussão de alguém, em família, por exemplo, em que claramente as pessoas não se entendiam
porque estavam argumentando sobre bases notoriamente erradas? Aquela famosa “conversa de
doido” (ops! Doido não, “pessoa desprovida de raciocínio e fala articuladamente inteligíveis”, diria
alguns) . Quem nunca?
E no convívio social, público, várias são as falas e os comportamentos que ameaçam a verdade e
o diálogo, dois requisitos importantes para qualquer sociabilidade saudável. Entre essas ameaças
estão as fake news em nome da polarização política e os discursos de ódio. A primeira ofendendo
a verdade e o direito das pessoas a ela, a segunda, ofendendo as pessoas e tirando delas o direito
legítimo de dividir os espaços com as outras pessoas. Por isso, está claro a todos nós que a negação
do outro, a demonização de ideias divergentes e a propagação de informações falsas criam um clima
de hostilidade que impede o debate saudável, a construção de consensos e porque não dizer ... o
acesso à verdade.
E você? Sabe identificar uma mentira, boato ou fake news?

Como identificar a desinformação?

Fonte: (PENHA, 2023).

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ATIVIDADES

1 – Leia a história em quadrinho e depois passe ao texto que fala sobre Conhecimento e Ignorância:

Fonte: (Portal Filosofia Animada, 2024).


Conhecimento e ignorância
Palpite é opinião amadora. Palpiteiro é aquele que gosta de dar opinião sobre o que não conhece. O
mundo moderno, com suas amplas possibilidades de comunicação e redes sociais, tornou-se palco
primoroso para opiniões sem fundamento, sem estudo e sem conhecimento. [...] Não há consequ-
ência negativa quando os palpites são sobre temas irrelevantes. A coisa fica séria quando os palpites
versam sobre decisões morais, leis, políticas públicas, assuntos técnicos, reputação das pessoas e
outros com consequências para os indivíduos e a sociedade.
Ao falar sobre pessoas, por exemplo, um conselho socrático é muito claro: cada vez que ouvirmos
ou nos vierem fazer comentários sobre alguém devemos usar o triplo filtro: o da verdade, bondade
e utilidade. Será verdade? Fará algum bem? Será útil?

A partir das reflexões, argumente sobre as questões abaixo:


A) Quais seriam as semelhanças e diferenças fundamentais entre Sócrates e os sofistas?

B) Em que os três filtros de Sócrates podem nos ajudar em nossas conversações diárias? Dê exem-
plos.

C) Cite um tema que devemos aplicar os filtros socráticos. Explique o porquê seria importante usá-
-los. Dê exemplos para fortalecer o seu argumento.

2 – Leia o texto a seguir e responda as questões:

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Lição Socrática

Dizer que não existem verdades é só um modo de afirmar sua incapacidade para reconhecer o óbvio. A filosofia
tem mesmo essa função básica, de mostrar o óbvio a quem se esqueceu de – ou se nega a – vê-lo.

Se fomos claros até aqui, ficou estabelecido que a filosofia em Sócrates não está em nada au-
sente da vida cotidiana, das crises e conflitos pelos quais também passam os homens comuns,
não só os de gênio. Dizia Cícero, conhecido filósofo romano, que Sócrates havia feito a filosofia
baixar dos céus até o dia a dia da praça pública, em referência ao fato de ter iniciado com
Sócrates a parte ética e prática da investigação filosófica.
O que Cícero postulava era a distância que parecia haver entre os estudos dos assim chamados
pré-socráticos e os interesses de Sócrates: enquanto nos primeiros a investigação se realiza-
va em vista de conhecer o cosmo e a natureza, em sua admirável dinâmica de nascimento e
destruição, para Sócrates o enfoque devia estar antes na condição humana e em sua ânsia de
saber.
Essa é a mesma distância que, modernamente, separou o tipo de investigação realizada pela
Ciência daquele realizado pela Filosofia, em que se tem, de um lado, o estudo das coisas como
são e, de outro lado, o estudo de como conhecemos as coisas que são. A obra do grande fi-
lósofo alemão Immanuel Kant é a conquista de um modo influente pelo qual os dois estudos
poderiam se aproximar: a razão é a mesma nos dois casos, o que muda é a maneira pela qual
a utilizamos, e aquilo que dela devemos esperar em cada caso.
Entretanto, não era bem isso que estava em vista quando em sua filosofia Sócrates procurou
situar o homem como ponto principal de investigação. Seu interesse era, antes, aproximar o
saber acerca da natureza de sua verdadeira fonte – ou seja, o desejo que move os homens
para a realização de si mesmos.
Expliquemos. Quando os pré-socráticos se aventuraram em descobrir a origem e o fim das
coisas naturais, não chegaram a qualquer acordo sobre o que significava de fato os processos
naturais. Para uns e outros, a natureza se fazia compreendida e explicada de diferentes modos
em razão de cada um a tomar a partir de diferentes projetos expositivos, articulando a visão
da realidade com a capacidade e a intenção de descrevê-la.
Sendo assim, como saber, por exemplo, se a origem do que existe foi a água ou o infinito?
Como saber se o que o homem traz dentro de si como uma alma é apenas parte de seu corpo,
morrendo com ele, ou se ela é um elemento divino e imaterial? Como ter certeza de que a
constituição da matéria está em certa composição dos elementos ou se ela não passa de uma
conjugação de partículas quânticas?
Isso para Sócrates era incômodo. Ele nos descreve de que maneira, na juventude, sua admi-
ração pelos homens sábios, dispostos a explicarem tudo sobre as origens e os fins da vida no
mundo, tornou-se com o tempo em frustração: em lugar de respostas, o que ele obtinha eram
outras dúvidas – de tal maneira a fazê-lo duvidar de tudo o que até então tinha por certo,
perdendo a certeza inclusive sobre si mesmo.
Veja a que ponto pode chegar a disposição em saber, quando não a acompanha um esforço
para esclarecer o conhecimento em seu fundamento e sua significação para nós, que conhe-
cemos. A filosofia de Sócrates nasce, pois, da situação de incerteza que surge diante da vasti-

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dão de conhecimentos e de informações acumuladas com o tempo, e ampliadas pela necessi-
dade de se diversificarem as perspectivas. Ela é, fundamentalmente, uma angústia existencial.
A vastidão de conhecimentos provoca, paradoxalmente, mais dúvidas que certezas. É um mal
que hoje vivenciamos com ainda mais intensidade. Diante desse acúmulo de informação, o fi-
lósofo se encontra favorecido para se questionar sobre a verdade. Quando o filósofo diz buscar
a verdade, é porque só por meio dela podemos dizer que sabemos de fato – e por isso, só por
meio dela somos capazes de avaliar as informações em sua validade humana.
O exame filosófico desenvolvido por Sócrates corresponde, portanto, ao esforço de conduzir
quem emite uma opinião a que ele se comprometa com a verdade sobre ela. O compromisso
com o que se diz está no fundamento mesmo de todo saber, porque ao emitir uma opinião
confiamos nela existencialmente, ou então não dizemos a verdade. Desse modo, entendemos
a razão por que Sócrates, ao refutar opiniões, parecia retirar as bases de sustentação da perso-
nalidade de seus interlocutores. Só aqueles assentados na verdade construíram sua vida sobre
a rocha, já que sua vida representa ela mesma essa verdade.
Isso provoca, desde logo, uma clara limitação do número das opiniões que circulam por aí
como sendo ditas verdadeiras, tal como é limitado o número de personalidades dignas de sua
veracidade. A verdade gera uma confiança inabalável, e quase sempre ela é óbvia a quem te-
nha ouvidos para ouvir. É como se sempre a soubéssemos, só precisávamos relembrá-la. Com
isso, ficamos mais conscientes das nossas opiniões, quando as orientamos pela verdade – o
método, dizia Aristóteles, é seguir do que é óbvio até o que permanece obscuro.
A função da filosofia, desse modo, não está apenas justificada por um anseio de descobrir
verdades absolutas ou relativas, mas também por um amor pela orientação dos que estão
perdidos em meio a tantas e variadas opiniões, sem saber ao certo onde e no que confiar. A
filosofia é, em suma, orientação pelo óbvio – e quando a cultura chega a negar o óbvio, é aí
mesmo que a filosofia se faz terapêutica e medicinal.
Nada mais óbvio do que se fazer guiar pela obviedade, em um mundo que a esqueceu ou que
recusa relembrá-la.
Fonte: (ALENCAR, 2021, p. 78).

Hora de elaborar suas reflexões a partir do texto.


A) Quais palavras no texto eram desconhecidas para você?
B) Quando as coisas parecem confusas e nenhuma opinião gera confiança, não parece que todas
podem ser verdadeiras?
C) Você já teve a experiência de encontrar uma verdade em meio à confusão e, assim, descobrir um
modo de agir mais confiante?
D) Se nem todas as opiniões são verdadeiras, por que razão você está preso a muitas delas?

E) Que tipo de opinião você conservaria à beira da morte?


F) Se o nível de confiança em alguma opinião é um bom critério de verdade para sua orientação, não
parece urgente saber no que você tem posto a sua confiança?
Fonte: (ALENCAR, 2021, p. 78, adaptado).

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TEMA DE ESTUDO:
A discussão filosófica da Justiça e dos Direitos Humanos.

Olá, estudante. Bora seguir adiante?


“Mas isso é injusto”! “Fulano não foi justo naquela situação”. “A injustiça talhou a história daquele
povo”. Estamos em uma época em que a busca por uma sociedade justa faz parte das intenções
práticas de várias pessoas e grupos. Em todas as épocas, estudante, o tema da justiça e dos direitos
fundamentais dos seres humanos permearam os debates e as principais preocupações não somente
filosóficas. Mas, é através das diferentes lentes filosóficas, que se pode analisar a complexa relação
entre esses conceitos, justiça e direitos, buscando compreender suas origens, fundamentos, desa-
fios, implicações e os contextos onde eles não se tornam bens disponíveis a todos.
Filósofos gregos como Platão e Aristóteles se debruçaram sobre questionamentos a respeito do que
significa ser justo e como poderia uma cidade também ser justa. Para Platão, assim como os gregos
em geral, a justiça reside na harmonia entre as diferentes partes da alma e das diferentes instâncias
sociais da república por ele idealizada. Aristóteles, por sua vez, definiu a justiça como uma virtude a
ser desenvolvida por cada indivíduo que busca pelo bem comum.
Com o passar dos tempos novas postulações foram produzidas conforme os tempos iam exigindo
dos filósofos e filósofas. O contratualista John Locke defendeu a ideia de direitos naturais inaliená-
veis como a vida, a liberdade e a propriedade, para a existência de uma sociedade justa para todos.
O também contratualista Jean-Jacques Rousseau, por sua vez, propôs o contrato social como fun-
damento da justiça, onde os indivíduos renunciam parte de sua liberdade em troca de proteção do
Estado por meio das leis.
As discussões ao longo da história humana em torno da justiça e dos direitos sobre bens básicos se
traduziram na ideia de direitos humanos que hoje conhecemos. Contudo, a Declaração Universal dos
Direitos Humanos, adotada pelas Nações Unidas e pelos países signatários, tem menos de 100 anos
e ainda não alcançou todos os países e culturas. Você saberia dizer um país onde os direitos huma-
nos tal como o conhecemos não são colocados em prática? Em linhas gerais, o que o documento
estabelece é que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidades e direitos, indepen-
dente de raça, sexo, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição. Estudante, você considera
ser possível a efetivação desses direitos a todas as pessoas do mundo?
Seguindo este espírito, os direitos humanos são universais, indivisíveis e interdependentes. O que
significa dizer que se aplicam a todas as pessoas e que não podem ser divididos ou ignorados. Além
disso, que estão interligados de modo que a violação de um direito compromete o exercício de todos
os demais.
Mas como você já deve ter observado, estudante, a relação entre justiça e direitos humanos é
complexa e multifacetada. Por um lado, a concepção de direitos humanos fornece um conjunto
de princípios e normas que definem o que é justo e o que não é. Por outro lado, a justiça se torna
fundamental para a efetivação desses princípios, garantindo que sejam respeitados e colocados na
prática e ao alcance de todas as pessoas.
Tanto a Filosofia Moral quanto a Filosofia Política se preocupam em pensar o papel e a necessidade
de uma relação efetiva entre justiça e direitos humanos. Para isso, também não desconsidera os
diversos desafios que essa relação enfrenta nas sociedades contemporâneas, inclusive, nas socieda-
des onde as pessoas são mais vulneráveis. Desigualdades sociais, discriminação, violências de dife-

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diferentes tipos, conflitos são apenas alguns dos obstáculos que precisam ser superados em muitas
dessas sociedades. E a superação desses desafios depende da conscientização das próximas gera-
ções, mantendo as ações que promovem a justiça a todos e buscando o cumprimento de outras que
ainda não estão operadas de forma satisfatória.
Você saberia dizer como a história da tirinha abaixo se relaciona com o tema da justiça? Reflita um
pouco. O que a história desse menino tem a ver com os direitos humanos?

Turma da Mônica e o poder judiciário brasileiro

Fonte: (Supremo Tribunal de Justiça, 2024).


E para você, quais seriam os principais desafios enfrentados pela juventude no acesso à justiça e na
garantia de seus direitos humanos? Você já enfrentou alguma situação que se sentiu injustiçado? O
que você fez para resolver a situação? E a cidadania juvenil, já ouviu falar sobre ela?

ATIVIDADES

1 – Enem 2018:

“A Declaração Universal dos Direitos Humanos está completando 70 anos em tempos de desa-
fios crescentes, quando o ódio, a discriminação e a violência permanecem vivos’, disse a dire-
tora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco),
Audrey Azoulay.
‘Ao final da Segunda Guerra Mundial, a humanidade inteira resolveu promover a dignidade
humana em todos os lugares e para sempre. Nesse espírito, as Nações Unidas adotaram a
Declaração Universal dos Direitos Humanos como um padrão comum de conquistas para todos
os povos e todas as nações’, disse Audrey.
‘Centenas de milhões de mulheres e homens são destituídos e privados de condições básicas
de subsistência e de oportunidades. Movimentos populacionais forçados geram violações aos
direitos em uma escala sem precedentes. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável
promete não deixar ninguém para trás – e os direitos humanos devem ser o alicerce para todo
o progresso.’
Segundo ela, esse processo precisa começar o quanto antes nas carteiras das escolas. Diante
disso, a Unesco lidera a educação em direitos humanos para assegurar que todas as meninas
e meninos saibam seus direitos e os direitos dos outros.”

Fonte: (Nações Unidas, 2018, adaptado).

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Defendendo a ideia de que “os direitos humanos devem ser o alicerce para todo o progresso”, a
diretora-geral da Unesco aponta, como estratégia para atingir esse fim, a
A) inclusão de todos na Agenda 2030.
B) extinção da intolerância entre os indivíduos.
C) discussão desse tema desde a educação básica.
D) conquista de direitos para todos os povos e nações.
E) promoção da dignidade humana em todos os lugares.

2 – Com o advento das redes sociais, surgiram os chamados “tribunais da internet”, em que as pes-
soas são alvos de julgamentos públicos que podem destruir suas reputações. Leia o artigo XII da
Declaração Universal dos Direitos Humanos e, na sequência, responda às questões.
“Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua
correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção
da lei contra tais interferências ou ataques.”
Fonte: (Organização das Nações Unidas, 2020).

A) De que modo os “tribunais da internet” contrariam os preceitos da Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos?

B) Proponha soluções para evitar que esses “tribunais” se perpetuem.

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REFERÊNCIAS

ALENCAR, César Mathias de. Lições socráticas: um convite permanente à filosofia prática. Ma-
capá : UNIFAP , 2021.
CORRÊA, Rafael. Negacionismo mata. 2020. Disponível em: https://x.com/rafaelbcorrea/sta-
tus/1788980740715127182 Acesso em: 4 jun. 2024.
FERNANDES, Ana Claudia. Identidade em ação: ciências humanas e sociais aplicadas. Manual
do professor. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2020.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-
-de-cursos-crmg. Acesso em: 03 jun. 2024.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024.
Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg.
Acesso em: 03 jun. 2024.
PENHA, Ana Luiza Paez Dib. O estágio atual da educação midiática e o impacto nas universidades
brasileiras. Orientadora: Dra. Sheila Farias Alves Garcia. 2023. 56 f. TCC (Graduação) – Curso de
Administração, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2023. Disponível em: https://reposito-
rio.unesp.br/server/api/core/bitstreams/b5130369-982a-4ca5-a618-354e53a54435/content Acesso
em: 20 jun. 2024.

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