Organização básica PMTO

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 13

LEI COMPLEMENTAR No 128, de 14 de abril de 2021.

Dispõe sobre a Organização Básica da Polícia


Militar do Estado do Tocantins - PMTO, e
adota outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO TOCANTINS:

Faço saber que a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO


TOCANTINS decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DA DESTINAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO


TOCANTINS – PMTO, DAS COMPETÊNCIAS E DA SUBORDINAÇÃO

Art. 1o A Polícia Militar do Estado do Tocantins - PMTO, Secretaria de


Estado, instituição permanente, força auxiliar e reserva do Exército, organizada com
base na hierarquia e na disciplina militares, destina-se à preservação da ordem
pública e à realização do policiamento ostensivo no território do Estado do
Tocantins.

Art. 2o Compete à Polícia Militar do Estado do Tocantins - PMTO:

I – planejar, organizar, dirigir, supervisionar, coordenar, controlar e


executar as ações de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública;

II – executar, com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares às


Forças Armadas, o policiamento ostensivo fardado para prevenção e repressão dos
ilícitos penais e infrações definidas em lei, bem como as ações necessárias ao
pronto restabelecimento da ordem pública;

III – atuar de maneira preventiva, repressiva ou dissuasiva em locais ou


áreas específicas em que ocorra ou se presuma possível a perturbação da ordem
pública;

IV – exercer o policiamento ostensivo e a fiscalização de trânsito nas


rodovias estaduais e, no limite de sua competência, nas vias urbanas e rurais, além
de outras ações destinadas ao cumprimento da legislação de trânsito;

V – desempenhar, nos limites de sua competência, a polícia


administrativa do meio ambiente, na fiscalização, constatação e autuação de
infrações ambientais e outras ações pertinentes, e colaborar com os demais órgãos
ambientais na proteção do meio ambiente;

VI – proceder, nos termos da lei, à apuração das infrações penais de


competência da polícia judiciária militar;

VII – planejar e realizar ações de inteligência destinadas à prevenção


criminal e ao exercício da polícia ostensiva e da preservação da ordem pública na
esfera de sua competência;

VIII – realizar a guarda externa de estabelecimentos penais e as missões


de segurança de dignitários em conformidade com a lei;

IX – garantir o exercício do poder de polícia pelos Poderes e órgãos


públicos do Estado, especialmente os das áreas fazendária, sanitária, de uso e
ocupação do solo, do patrimônio cultural e do meio ambiente;

X – efetuar o patrulhamento aéreo, portuário, fluvial e lacustre no âmbito


de sua competência;

XI – planejar e executar o serviço de saúde, no âmbito interno da Polícia


Militar do Estado do Tocantins - PMTO, dos policiais militares, conforme
regulamentação do Chefe do Poder Executivo, por profissionais com especialidades
e registro junto aos Conselhos respectivos;

XII – atuar, observados os limites estabelecidos pelo Sistema Nacional de


Políticas Públicas sobre Drogas, na formulação de políticas estaduais de prevenção
do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas;

XIII – firmar e celebrar convênios, acordos, ajustes e contratos com entes


da administração direta e indireta da União, estados, Distrito Federal e municípios,
bem como com pessoas físicas e pessoas jurídicas de direito público e privado.

Art. 3o A Polícia Militar do Estado do Tocantins - PMTO é subordinada


diretamente ao Chefe do Poder Executivo.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA POLÍCIA MILITAR

Seção I
Da Estrutura Geral

Art. 4o A PMTO é estruturada em unidades administrativas de direção, de


apoio, de execução e especiais.

Art. 5o As unidades administrativas de direção realizam o comando, o


planejamento e a administração da Corporação.

2
Art. 6o As unidades administrativas de apoio realizam e assessoram a
atividade-meio da Corporação, atuando em cumprimento às diretrizes e ordens das
unidades administrativas de direção.

Art. 7o As unidades administrativas de execução realizam as atividades-


fim da PMTO, executando as diretrizes e ordens emanadas das unidades de direção
amparadas pelas unidades de apoio.

Seção II

Das Unidades Administrativas


de Direção

Art. 8o As unidades de direção são responsáveis, perante o Comandante-


Geral da Corporação, pelo planejamento estratégico da Corporação, cabendo-lhes a
elaboração de diretrizes e ordens do Comando-Geral quanto ao acionamento das
unidades administrativas de apoio e de execução no cumprimento de suas missões.

Art. 9o As unidades administrativas de direção compõem o Comando-


Geral da Corporação que se constituido:

I – Comandante-Geral - CG;

II – Chefe do Estado Maior - CHEM;

III – Subchefe do Estado Maior - SCHEM;

IV – Corregedor-Geral - CORREG;

V – Estado Maior Geral - EMG;

VI – Estado Maior Especial – EME;

VII – Comandos de Policiamento – CP.

Art. 10. O Comandante-Geral, na condição de Secretário de Estado,


assessorado pelas demais unidades administrativas, responsável superior pelo
comando, pela administração e pelo emprego da Corporação é nomeado por ato do
Chefe do Poder Executivo, dentre os Coronéis da ativa, diplomados em Curso
Superior de Polícia ou equivalente, pertencentes ao Quadro de Oficiais Policiais
Militares – QOPM do Estado do Tocantins.

Art. 11. O Chefe do Estado Maior – CHEM é nomeado por ato do Chefe
do Poder Executivo mediante indicação do Comandante-Geral, dentre os Coronéis

3
da ativa pertencentes ao QOPM e tem precedência funcional sobre os demais
Policiais Militares, exceto sobre o Comandante-Geral.

Art. 12. Compete ao Chefe do Estado Maior – CHEM a direção,


orientação, coordenação e fiscalização dos trabalhos, das unidades administrativas
de direção, de apoio, de execução e especiais da PMTO, cumulativamente com a
função de Subcomandante-Geral da PMTO.

Parágrafo único. O CHEM substitui o Comandante-Geral em seus


impedimentos legais e eventuais.

Art. 13. O Subchefe do Estado Maior – SCHEM é nomeado por ato do


Chefe do Poder Executivo mediante indicação do Comandante-Geral, dentre os
Coronéis do QOPM da Corporação e tem precedência funcional sobre os demais
Policiais Militares, exceto sobre o Comandante-Geral e o Chefe do Estado Maior.

Parágrafo único. Compete ao Subchefe do Estado Maior – SCHEM


substituir o Chefe do Estado Maior, nos afastamentos eventuais e impedimentos
legais, bem como a coordenação das Seções do Estado Maior Geral - EMG.

Art. 14. O Corregedor-Geral é escolhido pelo Comandante-Geral dentre


os Coronéis doQOPM e tem precedência funcional sobre os demais Policiais
Militares, exceto sobre o Comandante-Geral, o Chefe do Estado Maior e o Subchefe
do Estado Maior.

§1o A Corregedoria-Geral - CORREG, unidade administrativa técnica


subordinada ao Comandante-Geral, com atuação em todo Estado, tem por
finalidade:

I – assegurar a correta aplicação da lei;

II – padronizar os procedimentos de Polícia Judiciária Militar e de


processos e procedimentos administrativos disciplinares;

III – realizar correições e fiscalizações; e

IV – garantir a preservação dos princípios da hierarquia e disciplina da


Corporação.

§2o Os Comandos de Policiamento, a Academia de Polícia Militar


Tiradentes - APMT e todos os Batalhões e Companhias Independentes da PMTO
contam com corregedorias locais, subordinadas aos respectivos comandantes e
vinculadas tecnicamente à CORREG.

Art. 15. O Estado Maior Geral é responsável perante o Comandante-


Geral por ações de planejamento, estudo, orientação, coordenação, fiscalização e

4
controle das atividades da PMTO, cabendo-lhe a formulação de diretrizes, ordens e
normas gerais de ação do Comandante-Geral no acionamento das unidades
administrativas de apoio, de execução e especiais, no cumprimento de suas
missões.

§1o O Estado Maior é composto pelas seguintes seções:

I – 1a Seção (PM/1): responsável pelo planejamento e encarregada dos


assuntos relativos à legislação e concurso público, bem como por secretariar a
Comissão de Promoção de Oficiais – CPO, a Comissão de Promoção de Praças –
CPP e a Comissão Permanente de Medalhas - CPM;

II – 2a Seção (PM/2): denominada Agência Central de Inteligência – ACI,


responsável pelo planejamento e encarregada dos assuntos relativos a atividades de
inteligência, contrainteligência, controle de armamento e munição dos integrantes da
PMTO, guarda e manutenção de documentos e arquivos sigilosos, e por
confeccionar o boletim-geral reservado da Corporação;

III – 3a Seção (PM/3): responsável pelo planejamento e encarregada dos


assuntos relativos à articulação operacional, à administração e ao controle das
operações policiais militares e pelos estudos, doutrina e pesquisas relativas à
preservação da ordem pública, ao policiamento ostensivo, à padronização de
procedimentos operacionais da Instituição e plano de articulação da Corporação;

IV – 4a Seção (PM/4): responsável pelo planejamento das matérias


relativas à logística e à infraestrutura da Corporação;

V – 5a Seção (PM/5): denominada Assessoria de Comunicação –


ASCOM, responsável pelo planejamento e execução das matérias relativas a
atividades de comunicação social, publicidade, relacionamento com a mídia,
cerimonial, eventos e marketing institucional;

VI – 6a Seção (PM/6): responsável pelo planejamento das matérias


relativas ao orçamento e às finanças da Corporação;

VII – 7a Seção (PM/7): denominada Assessoria Técnica de Informática e


Telecomunicações - ATIT, responsável pelo planejamento e execução das matérias
relativas a informática, telecomunicações e tecnologia da informação.

§2o Equiparam-se a Seção de Estado Maior a Coordenação Estadual do


Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD e a Coordenação de
Polícia Comunitária e de Direitos Humanos – CPCDH.

Art. 16. O Estado Maior Especial – EME é composto pelas seguintes


Diretorias:

5
I – Diretoria de Apoio Logístico – DAL: responsável pela execução,
coordenação, fiscalização, acompanhamento e controle das matérias relativas às
atividades de suprimento e manutenção de material, de obras e de patrimônio;

II – Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa – DEIP: responsável pelo


planejamento, coordenação, fiscalização, acompanhamento e controle das matérias
relativas ao ensino, instrução e pesquisa desenvolvidos na Corporação, bem como
da Academia Policial Militar Tiradentes - APMT e dos Colégios Militares do Estado
Tocantins - CMTO;

III – Diretoria de Gestão Profissional – DGP: responsável pela gestão


profissional e a execução, coordenação, fiscalização, acompanhamento e controle
das matérias relacionadas aos militares e demais servidores civis da Instituição, bem
como o assessoramento de Comissões e a identificação e expedição da identidade
funcional dos Policiais Militares;

IV – Diretoria de Orçamento e Finanças – DOF: responsável pela


execução, coordenação, fiscalização, acompanhamento e controle das matérias
relativas às atividades de administração financeira, orçamentária e contábil da
Corporação;

V – Diretoria de Saúde e Promoção Social – DSPS: responsável pelo


planejamento, execução, coordenação, fiscalização, acompanhamento, controle das
matérias relativas aos serviços de saúde e à promoção social dos Policiais Militares
Estaduais ativos, inativos, seus dependentes e pensionistas, pela Junta Militar
Central de Saúde – JMCS e Capelania Militar – CAPMIL.

§1oO Comandante Geral poderá propor ao Chefe do Poder Executivo a


criação de programas sociais.

§2o A Junta Militar Central de Saúde – JMCS, composta por Oficiais e


Praças do Quadro de Saúde e por profissionais civis, é responsável pela execução
das inspeções de saúde de interesse da PMTO, destinadas ao acompanhamento da
saúde física e/ou mental dos militares da corporação, quando determinado por
autoridade competente.

Art. 17. Os Comandos de Policiamento da PMTO, unidades de direção,


responsáveis pelo comando, planejamento, supervisão, coordenação e controle do
emprego das Unidades de Execução Operacional e Especializado, são:

I – Comando de Policiamento da Capital – CPC;

II – Comando de Policiamento do Interior – CPI;

III – Comando de Policiamento Especializado – CPE.

6
Parágrafo único. O Plano de Articulação da PMTO definirá a área de
atuação dos comandos de policiamento.

Seção III

Das Unidades Administrativas de Apoio

Art. 18. São unidades administrativas de apoio da PMTO:

I – Gabinete do Comandante-Geral –GCG;

II – Academia Policial Militar Tiradentes – APMT;

III – Ajudância-Geral –AG/Quartel do Comando-Geral – QCG;

IV – Assessoria Jurídica -AJUR;

V – Assessoria Parlamentar junto à Assembleia Legislativa – AAL;

VI– Assessoria junto ao Ministério Público Estadual –AMP;

VII – Assessoria junto ao Tribunal de Contas do Estado –ATCE;

VIII – Assessoria junto ao Tribunal de Justiça do Estado –ATJ;

IX – Assessoria junto ao município de Palmas –APMP;

X – Assessoria junto à Secretaria da Segurança Pública –ASESP;

XI – Assessoria junto à Secretaria do Trabalho e da Assistência Social –


ASETAS;

XII – Assessoria junto ao Departamento Estadual de Trânsito –ADET;

XIII– Comissão de Promoção de Oficiais – CPO, presidida pelo


Comandante-Geral, responsável pelas matérias relativas à promoção de Oficiais;

XIV – Comissão de Promoção de Praças – CPP, presidida pelo Chefe do


Estado Maior, responsável pelas matérias relativas à promoção de Praças;

XV – Comissão Permanente de Medalhas – CPM, presidida pelo


Comandante-Geral, responsável pelas matérias relativas à concessão de medalhas
no âmbito da Corporação;

XVI – Assessoria Técnica de Análises de Processos e Procedimentos


Financeiros – ASTEF.

7
Art. 19. O Gabinete do Comandante-Geral será chefiado por um Oficial
Superior do Quadro de Oficiais Policiais Militares - QOPM, indicado pelo
Comandante-Geral, nomeado pelo Chefe do Poder Executivo competindo-lhe:

I – assistência direta ao Comandante-Geral, ao CHEM e ao SCHEM, no


trato e apreciação de assuntos institucionais;

II – a recepção, o estudo e a triagem dos expedientes encaminhados ao


Comandante-Geral;

III – a transmissão e o controle da execução das ordens emanadas do


Comandante-Geral.

Art. 20.A APMT, vinculada tecnicamente à DEIP, é responsável por


formar, aperfeiçoar e especializar Oficiais e Praças da Corporação e de coirmãs.

Parágrafo único. Observadas as regras de execução orçamentária, por


ato do Comandante-Geral podem ser realizadas a formação, aperfeiçoamento,
especialização e capacitação em outras unidades da Corporação ou em coirmã.

Art. 21. A Ajudância-Geral é responsável pela administração do Quartel


do Comando-Geral - QCG, da Banda de Música do Comando-Geral e pela
coordenação das demais Bandas de Músicas.

§1o O Ajudante-Geral é o Comandante do Quartel do Comando-Geral –


QCG;

§2o O QCG é considerado unidade administrativa da Corporação.

Art. 22. A AJUR é unidade administrativa de assessoramento direto e


imediato ao Comandante-Geral da Corporação.

Art. 23. As unidades administrativas especificadas nos incisos V ao IX do


art. 18 desta Lei Complementar são responsáveis pela representação da PMTO nos
assuntos pertinentes à sua atribuição.

Parágrafo único. As Assessorias junto a outras unidades serão chefiadas


por Oficial Superior, indicado pelo Comandante-Geral.

Art. 24. A ASTEF, unidade de assessoramento direto ao Comandante-


Geral, é responsável pelas providências referentes à defesa do patrimônio público
no âmbito da Corporação.

Seção IV
Das Unidades Administrativas de Execução

8
Art. 25. As unidades administrativas de execução da PMTO,
subordinadas aos Comandos de Policiamento, são constituídas pelas Unidades
Policiais Militares – UPM e Unidades Policiais Militares Especializadas – UPME,
encarregadas de executar as atividades-fim da Corporação em determinada área,
conforme Plano de Articulação da PMTO, podendo ser divididas em subunidades.

Parágrafo único. As Unidades Policiais Militares – UPM são organizadas


em Batalhões, Companhias e Pelotões.

Art. 26. O desdobramento e as atribuições das unidades administrativas


de Execução, em todos os níveis, no território do Estado do Tocantins, consta do
Plano de Articulação, elaborado pelo Estado Maior e aprovado por ato do
Comandante-Geral da Polícia Militar.

Seção V

Das Unidades Administrativas


Especiais

Art. 27. São unidades administrativas Especiais da PMTO os Colégios


Militares do Estado do Tocantins - CMTO.

Parágrafo único. Os Colégios Militares do Estado do Tocantins – CMTO,


subordinados à Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa - DEIP, podem ser criados
por meio de convênios ou parcerias com o Ministério da Educação, Secretaria da
Educação do Estado e dos Municípios.

Seção VI

Da Gestão Profissional

Art. 28. Os profissionais da PMTO compreendem:

I – o pessoal ativo:

a) os Oficiaisdo:

1. Quadro de Oficiais Policiais Militares - QOPM: constituído de Oficiais da


carreira de combatentes, diplomados em Curso de Formação de Oficiais na PMTO
ou em coirmã, quando designado pelo Comando da Corporação, iniciando a carreira
no Posto de 2o Tenente, após o aspirantado, podendo alcançar o Posto de Coronel
PM;

2. Quadro de Oficiais de Saúde - QOS: constituído de Oficiais de


formação superior, admitidos mediante concurso público específico, nas áreas de

9
Medicina, Odontologia, Serviço Social, Bioquímica ou Biomedicina, Enfermagem,
Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Psicologia, Nutrição e
Educação Física, iniciando a carreira no Posto de 2o Tenente, após o aspirantado;

3. Quadro de Oficiais Especialistas - QOE: constituído de Oficiais de


formação superior, admitidos mediante concurso público específico, nas áreas de
Administração, Direito, Economia, Ciências Contábeis, Pedagogia, Engenharia,
Tecnologia da Informação e Teologia, iniciando a carreira no Posto de 2o Tenente,
após o aspirantado, podendo alcançar o Posto de Tenente Coronel PM;

4. Quadro de Oficiais de Administração - QOA: constituído de Oficiais


habilitados em Curso de Habilitação de Oficiais de Administração, possuidores de
formação superior, admitidos mediante seleção específica, dentre os Subtenentes
com Curso de Aperfeiçoamento de sargentos, podendo alcançar o Posto de
Tenente-Coronel PM;

5. Quadro de Oficiais Músicos - QOM: constituído de Oficiais habilitados


em Curso de Habilitação de Oficiais Músicos, possuidores de formação superior na
área de Música, admitidos mediante seleção específica, dentre os Subtenentes do
QPE, podendo alcançar o Posto de Tenente-Coronel PM;

6. Quadro de Oficiais da Administração da Saúde - QOAS: constituído de


Oficiais habilitados em Curso de Habilitação de Oficiais da Saúde-CHOAS,
possuidores de formação superior na área da saúde, admitidos mediante seleção
específica, dentre os Subtenentes do QPS, podendo alcançar o Posto de Tenente-
Coronel PM;

b) as Praças do:

1. Quadro de Praças Especiais - QPES: constituído pelos Aspirantes a


Oficiais e Cadetes do Curso de Formação de Oficiais;

2. Quadro de Praças Policiais Militares - QPPM: constituído de Praças da


carreira de combatentes, admitidos mediante concurso público para ingresso na
Graduação de Aluno-Praça, podendo alcançar a Graduação de Subtenente PM;

3. Quadro de Praças Especialistas - QPE: constituído de Praças,


admitidos mediante concurso público específico, na área técnica de música, para
ingresso na Graduação de Aluno-Praça, podendo alcançar a Graduação de
Subtenente PM;

4. Quadro de Praças de Saúde - QPS: constituído de Praças, admitidas


mediante concurso público específico, na área técnica de enfermagem e de
radiologia, e outras especialidades técnicas de saúde, para ingresso na Graduação
de Aluno-Praça, podendo alcançar a Graduação de Subtenente PM;

10
II – o pessoal inativo:

a) da reserva remunerada: constituído de Oficiais e Praças transferidos


para a reserva remunerada;

b) reformados: constituído de Oficiais e Praças reformados.

§1o Os policiais militares integrantes dos diversos quadros da PMTO


podem, por necessidade do serviço, ser convocados, designados, instruídos,
mobilizados ou colocados de prontidão para trabalhos específicos, desde que
possuam capacitação para a atividade.

§2o A carreira dos Oficiais pertencentes ao QOS pode alcançar o Posto


de:

I – Coronel, para os Oficiais admitidos mediante concurso na formação


superior nas áreas de Medicina e Odontologia;

II – Tenente Coronel, para os Oficiais com formação superior nas demais


áreas.
§3o Compete aos Oficiais do:

I – QOPM: realizar o comando, a chefia, a assessoria e a direção das


unidades que compõem a estrutura organizacional da PMTO;

II – QOS: realizar os serviços respectivos de cada habilitação na área da


saúde além de outros encargos próprios da carreira militar;

III – QOE: exercer as atividades técnico-administrativas inerentes à


habilitação específica e assistência religiosa dos Oficiais Capelães, além de outros
encargos próprios da carreira militar;

IV – QOA: sem prejuízo da atividade operacional, exercer as atividades


administrativas, além de outros encargos próprios da carreira militar;

V – QOM: sem prejuízo da execução da habilidade instrumental, exercer


atividades administrativas e a regência nas bandas de música, além de outros
encargos próprios da carreira militar;

VI – QOAS: sem prejuízo das atividades específicas da área da saúde,


exercer atividades administrativas, além de outros encargos próprios da carreira
militar.

§4o Compete às Praças do:

11
I – QPPM: executar atividades operacionais, além de outros encargos
próprios da carreira militar;

II – QPE: executar atividades na área de música, além de outros encargos


próprios da carreira militar;

III – QPS: executar atividades na área de saúde, além de outros encargos


próprios da carreira militar.

Art. 29. O efetivo da PMTO é fixado em lei.

Art. 30. Respeitado o efetivo fixado em lei, cabe ao Chefe do Poder


Executivo aprovar o Quadro de Organização e Distribuição do Efetivo (QOD).

Parágrafo único. As graduações de Cadetes e Aluno-Praça não ocupam


vagas no QOD.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 31. A Polícia Militar pode se valer, na forma da lei, do profissional civil
necessário aos serviços gerais e de natureza técnica ou especializada.

Art. 32. Compete ao Chefe do Poder Executivo, mediante Decreto,


quando não implicar aumento de despesa, a criação, transformação, extinção,
denominação, localização e a estruturação das unidades de direção, de apoio, de
execução e especiais da PMTO, de acordo com a organização básica prevista nesta
Lei e dentro dos limites fixados na lei de fixação de efetivos, mediante proposta do
Comandante-Geral, observada a legislação específica.

Art. 33.Compete ao Comandante-Geral regulamentar os serviços das


unidades administrativas que compõem a Corporação.

Art. 34. As funções de Comando e Chefia das unidades administrativas


de Direção e de Apoio são exclusivas do posto de Coronel ou Tenente-Coronel do
QOPM.

Parágrafo único. A função de comando das unidades administrativas de


Execução é exclusiva dos Oficiais do QOPM.

Art. 35. A Casa Militar - CAMIL é regida por legislação especial.

Parágrafo único. Para todos os efeitos, os Policiais Militares lotados ou


em efetivo exercício na Casa Militar - CAMIL desempenham função de natureza
militar.

12
Art. 36. Os meios de comunicação oficiais da PMTO são o Boletim Geral
e o Boletim Reservado.

Parágrafo único. No âmbito das Unidades da PMTO, são meios de


comunicação oficial o Boletim Interno e o Boletim Interno Reservado.

Art. 37. O requisito de formação superior para ingresso nos quadros


constantes no art. 28, inciso I, alínea “a”, itens 4, 5 e 6, será exigido a partir do ano
de 2026.

Art. 38. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 39. Revoga-se a Lei Complementar 79, de 27 de abril de 2012.

Palácio Araguaia, em Palmas, aos 14 dias do mês de abril de 2021; 200o


da Independência, 133o da República e 33o do Estado.

MAURO CARLESSE
Governador do Estado

Rolf Costa Vidal


Secretário-Chefe da Casa Civil

13

Você também pode gostar