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Autor:
21 de Dezembro de 2021
Índice
1) Noções Iniciais de Classes de Palavras I
..............................................................................................................................................................................................3
3) Substantivo
..............................................................................................................................................................................................5
4) Adjetivo
..............................................................................................................................................................................................
16
6) Pronome
..............................................................................................................................................................................................
30
7) Advérbio
..............................................................................................................................................................................................
50
8) Artigo
..............................................................................................................................................................................................
58
9) Numeral
..............................................................................................................................................................................................
61
10) Interjeição
..............................................................................................................................................................................................
63
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Alves Do Nascimento
Aula 01
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, pessoal!
Professora e Coach Patrícia Manzato aqui para iniciarmos o estudo das Classes de Palavras.
Para aqueles que ainda não me conhecem, gostaria apenas de me apresentar brevemente:
Graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie, sou Especialista e Mestre em Letras, também pela USP. Tenho experiência na área de
concursos públicos desde 2015 e já fui aprovada em mais de 10 certames, nos mais diversos cargos
municipais, estaduais e federais. Atualmente sou servidora pública federal, do Tribunal Superior do
Trabalho, certame no qual fui aprovada em 9º lugar.
Ressalto que essa aula é fundamental para entendermos análises sintáticas e semânticas mais elaboradas
que virão. Se você não entende o uso das classes de palavras, fica muito mais difícil aprender sintaxe e
interpretar textos.
Aqui, estudaremos sete das dez classes de palavras existentes. Vale a pena estudá-las numa mesma aula,
pois as classes trabalham juntas e precisamos ver esse assunto de forma sistemática, com diversos aspectos
interligados, incluindo aspectos semânticos e sintáticos.
Atualmente, as palavras da língua portuguesa são classificadas dentro de dez classes gramaticais, conforme
reconhecidas pela maioria dos gramáticos: substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, conjunção, interjeição,
preposição, artigo, numeral e pronome.
Uma palavra é enquadrada numa classe pelas suas características, embora existam muitas palavras que não
são enquadradas nas classes tradicionais, pois não funcionam exatamente como nenhuma delas. As palavras
denotativas parecem advérbios, mas não fazem o que o advérbio faz, isto é, não modificam verbo, adjetivos
ou outro advérbio.
Veremos também que há uma estreita relação entre a classe da palavra e sua função sintática. Por exemplo,
a palavra “hoje” é um advérbio de tempo, da classe dos advérbios. Qual é sua função sintática? É expressão
de uma circunstância de tempo, um adjunto adverbial de tempo. Já a palavra “ele” pertence à classe dos
pronomes, mas pode ter várias funções sintáticas, dependendo do contexto. Não se desespere! Traremos
detalhes sobre isso e faremos muitas questões...
Por fim, se quiser conhecer melhor meu trabalho e ter ainda mais dicas de Estudos e de Língua Portuguesa,
me siga nas redes sociais
Grande abraço e ótimos estudos!
Profª Patrícia Manzato
@prof.patriciamanzato
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Aula 01
Na primeira sentença há concordância de gênero e número. Isso porque “bonito” é adjetivo, “seus” é
==253f82==
A diferença é simples, mas deve ser lembrada sempre que formos estudar cada uma das classes de palavras,
ok?!
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Aula 01
SUBSTANTIVOS
O substantivo é a classe que dá nome a seres, coisas, sentimentos, qualidades, ações (homem, gato, carro,
mesa, beleza, inteligência, estudo...). Em suma, é o nome das coisas em geral, é a palavra que nomeia tudo
o que percebemos.
É uma classe variável, pois se flexiona em gênero, número e grau: um gato, dois gatos, três gatas, quatro
gatinhas, cinco gatonas...
CONCRETO Designa um ser que existe por si pedra, menino, carro, Deus, fada
só, de existência autônoma e
concreta, seja material, espiritual,
real ou imaginário.
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Aula 01
Os substantivos ainda podem ser classificados de acordo com a sua flexão de gênero (masculino/
feminino).
COMUNS DE DOIS GÊNEROS Apresentam uma forma única O chefe, A chefe, O cliente, A
para masculino e feminino e a cliente, O suicida, A suicida.
distinção é feita pelo “artigo” (ou
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Formação de substantivos
Para reconhecer um substantivo, ajuda muito saber como podem ser formados e quais são suas principais
terminações.
Quanto à sua formação, os substantivos podem ser classificados em primitivos e derivados:
Os primitivos são a forma original daquele substantivo, sem afixos: pedra, fogo, terra, chuva.
Os derivados se originam dos primitivos, com acréscimo de afixos (prefixos ou sufixos): pedreiro, fogareiro,
terrestre, chuvisco. Esse processo é chamado de derivação sufixal e ocorre também com verbos que recebem
sufixos substantivadores:
pescar > pescaria;
filmar > filmagem;
matar > matador;
militar > militância;
dissolver > dissolução;
corromper > corrupção.
Há também o processo inverso, chamado derivação regressiva, em que um substantivo abstrato indicativo
de ação é formado por uma redução:
CANTAR CANTO
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Aula 01
ALMOÇAR ALMOÇO
Além disso, destaco que substantivos podem surgir por processos de nominalização de outras classes. Os
verbos têm formas nominais:
Verbo Fazer: gerúndio (fazendo), infinitivo (fazer) e particípio (feito).
Ex: Feito é melhor que perfeito.
Mesmo não fazendo perfeito, o fazer é melhor que não o fazer.
==253f82==
Ex: O fazer é melhor que o esperar. (verbo “fazer” foi substantivado pelo artigo “o”)
O porém deve vir após a vírgula. (conjunção “porém” foi substantivada pelo
artigo “o”)
Esse processo acima possibilitado pelo artigo se chama “derivação imprópria”, pois utiliza uma palavra de
uma classe em outra classe, da qual não é “própria”, ou seja, à qual não pertence.
Conhecer esses mecanismos ajuda a ‘reconhecer’ os substantivos nas questões de prova.
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Mesmo sem insistir em tal ou qual ação secundária das novas condições de vida física e social e de contato
com os indígenas (e posteriormente com os africanos), é obvio que a língua popular brasileira tinha de
diferençar-se inelutavelmente da de Portugal, e, com o correr dos tempos, desenvolver um coloquialismo.
Os vocábulos “africanos” e “correr”, originalmente pertencentes à classe dos adjetivos e dos verbos,
respectivamente, foram empregados como substantivos no texto.
Comentários:
Sim. O artigo é o substantivador por excelência. A palavra “africano” pode ser adjetivo, se estiver ligada a
um substantivo. No entanto, foi usado como substantivo, como se comprova pela presença do artigo “os”.
O verbo correr também foi substantivado pelo artigo, e, como substantivo, até recebeu uma locução adjetiva
“dos tempos”. Questão correta.
De modo geral, palavras terminadas em “ão” basicamente recebem o /S/ de plural (mãos, irmãos, órgãos)
ou fazem plural em “es” (capelães, capitães, escrivães, sacristães, tabeliães, catalães, alemães).
Contudo, há palavras que admitem duas e até três formas de plural:
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Essa é a regra geral. Contudo, há exceções quando falamos em plural de nomes compostos. Vamos ver as
mais importantes e que caem com mais frequência em sua prova:
Note que o “pombo” tem a finalidade de ser correio, o “peixe” parece uma espada e assim por diante...
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Lembre-se ainda que o plural de “mal-estar” é “mal-estares”, pois "estar", nesse caso, é sua forma
substantivada (e não verbo). Assim, como temos a estrutura "advérbio + substantivo", o segundo termo é
flexionado.
(TRF 1ª REGIÃO / 2017) Haveria prejuízo gramatical para o texto caso a palavra “procedimentos-padrão”
fosse alterada para procedimentos-padrões.
Comentários:
Não haveria prejuízo para o texto caso se efetuasse a referida troca, pois há duas regras válidas: flexionar os
dois substantivos pela regra geral, ou flexionar somente o primeiro pela regra específica de delimitação por
tipo/finalidade/semelhança. Questão incorreta.
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Grau do Substantivo
O substantivo também pode variar em grau, aumentativo e diminutivo.
É importante lembrar que o diminutivo/aumentativo pode ter valores discursivos de afetividade e de
depreciação irônica.
Ex: Olha o cachorrinho que eu trouxe para você. (afetividade)
Que sujeitinho descarado esse! (pejorativo; depreciativo; irônico)
Queridinho, devolva o que roubou. (depreciativo; irônico)
Há diversos outros sufixos de grau do substantivo. Vejamos também seus valores no discurso:
Ex: Então... O sabichão aí se enganou de novo? (ironia)
Não trabalho tanto para dar dinheiro àquele padreco! (depreciação)
O Porsche é um carrão! (admiração)
Achei que aquilo era uma pousada, mas era um casebre! (depreciação)
Titanic não é um filminho qualquer, é um filmaço. (depreciação/apreciação)
Kiko, não se misture com essa gentalha! (desprezo)
O plural do diminutivo se faz apenas com o acréscimo de "ZINHOS" ou "ZITOS" ao plural da palavra, cortando-
se o /S/. Assim:
animalzinho = animais + zinhos => animaizinhos
coraçãozinho = corações + zinhos => coraçõezinhos
florzinha = flores + zinhas => florezinhas
papelzinho = papéis + zinhos => papeizinhos
pazinha = pás + zinhas => pazinhas
pazinha = pazes + zinhas => pazezinhas
Em alguns casos, são aceitas como corretas duas formas. É o caso de:
colherzinha OU colherinha
florzinha OU florinha
pastorzinho OU pastorinho
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O emprego do diminutivo no texto está relacionado à expressão de afeto e ao gênero textual: carta familiar.
Comentários:
O diminutivo, aqui formado pelo sufixo “-inha”, pode ter valor afetivo, subjetivo, carinhoso. Esse uso é
perfeitamente coerente com a linguagem familiar e cheia de afeto usada pela avó para falar com seu neto
numa carta. Questão correta.
Para identificar o substantivo, devemos saber: quando tivermos uma função sintática nominal (centrada em
um nome), como sujeito, objeto, adjunto adnominal e complemento nominal, o substantivo será
normalmente o núcleo dessa função, o elemento central e principal, e será modificado por termos “satélites”
(orbitam, ficam “em volta”), como artigos, numerais, adjetivos e pronomes.
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O substantivo é classe nominal variável e ocupa sempre o núcleo de qualquer função sintática
nominal.
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Na expressão: “tenho medo de bruxas”, o complemento nominal “de bruxas” tem como núcleo
o substantivo “bruxas” e completa o sentido vago da palavra “medo”.
Se o substantivo é “núcleo”, há classes que são “satélites” e “orbitam” em volta dele e concordam
com ele.
Essas classes que se referem ao substantivo são o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome
(veremos essas classes adiante).
Então, já podemos perceber que o “substantivo” é o núcleo dos termos sintáticos sublinhados nos exemplos
abaixo:
1
As meninas ricas do Leblon compraram 2muitos vestidos.
O muro 3de concreto é resistente.
Eles têm consciência 4de meus defeitos.
Por outro lado, algumas classes de palavras também podem vir classificadas como “substantivas” (função ou
papel de substantivo), se puderem substituir um nome, ou seja, se puderem vir no lugar de um substantivo,
como “núcleo”.
Vejamos o exemplo abaixo
Minhas mãos estão limpas, lave as suas [mãos].
Note que "suas" é pronome possessivo substantivo, pois substitui o substantivo “mãos”, que está implícito.
Tranquilo?! Não se preocupe, aprofundaremos tais funções futuramente. Mas já fica registrada a relação
básica entre a classe e a função sintática.
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ADJETIVO
O adjetivo é a classe variável que se refere ao substantivo ou termo de valor substantivo (como pronomes),
para atribuir a ele alguma qualificação, condição ou estado, restringindo ou especificando seu sentido.
Ex: homem mau, mulher simples, céu azul, casa arruinada.
Como vimos, é classe variável, que “orbita” em torno do substantivo e concorda com ele em gênero e
número.
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Como apresentado na tabela, os adjetivos chamados de “uniformes” têm uma só forma para masculino ou
feminino e normalmente são os terminados em /a/, /e/, /ar/, /or/, /s/, /z/ ou /m/:
Ex: hipócrita, homicida, asteca, agrícola, cosmopolita
árabe, breve, doce, constante, pedinte, cearense
superior, exemplar, ímpar
simples, reles
feliz, feroz
ruim, comum
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Os adjetivos chamados “de relação” são objetivos e, por isso, não aceitam variação de grau e não podem
ser deslocados livremente, posicionando-se normalmente após o substantivo.
São derivados de substantivos e estabelecem com o substantivo uma relação de tempo, espaço, matéria,
finalidade, propriedade, procedência etc.
Tais adjetivos indicam uma categorização “técnica”, “objetiva” e tornam mais preciso o conceito expresso
pelo substantivo, restringindo seu significado.
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Observe que não podemos escrever “português vinho” nem “vinho muito português”. Ser “português” é
uma categorização objetiva do vinho, não expressa opinião.
Essas características vão nos ajudar em questões sobre a inversão da ordem “substantivo + adjetivo”,
estudada adiante.
==253f82==
(TCE PB / 2018)
Maus hábitos cotidianos muitas vezes são, na verdade, práticas antiéticas e até ilegais, que devem, sim, ser
combatidas.
Os termos “antiéticas”, “ilegais” e “combatidas” qualificam a palavra “práticas”.
Comentários:
“antiéticas” e “ilegais” qualificam sim o substantivo “práticas”. Contudo, “combatidas” é um verbo numa
frase em voz passiva: “devem ser combatidas” (ver aula de verbos), não é um adjetivo. Questão incorreta.
(TRE TO / Analista / 2017)
No início da Idade Média, as monarquias germânicas continuaram sendo teoricamente, e por vezes
praticamente, eletivas, como a monarquia visigótica.
Julgue o item: o adjetivo “germânicas” expressa um atributo negativo de “monarquias”.
Comentários:
Adjetivo que indica origem é objetivo, não expressa opinião, negativa ou positiva. A Monarquia era
germânica, em oposição a inglesa, americana, espanhola... Não é um atributo, é uma categoria objetiva, um
fato. Questão incorreta.
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Na frase acima, o pronome “seus” é classificado como pronome possessivo “adjetivo”, porque se refere ao
substantivo “filhos”, como um adjetivo faria.
Assim, temos que ter em mente que uma classe por exercer funções ou papéis de outras classes, a depender
da sua ocorrência.
Vejamos o exemplo abaixo:
Ex: Minhas mãos estão limpas, lave as suas [mãos].
"Minhas" é pronome possessivo adjetivo, pois se refere ao substantivo "mãos" e "suas" é pronome
possessivo substantivo, pois substitui o substantivo “mãos”, que está implícito. O mesmo ocorre com os
numerais:
Ex: Dois irmãos estão doentes, ajudarei os dois [irmãos].
Da mesma forma, o primeiro "dois" é um numeral adjetivo (tem papel adjetivo), o segundo "dois" é numeral
substantivo, pois substitui o substantivo “irmãos”.
Em algumas questões, a Banca pode pedir qual palavra tem “valor adjetivo” ou “exerce papel adjetivo”.
Quando isso ocorrer, não se limite a procurar adjetivos propriamente ditos, pois a resposta pode estar em
outra classe que modifique o substantivo, em função de adjunto adnominal.
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Esse tipo de análise também é fundamental para estudarmos a função sintática dos termos, já que uma
mesma palavra pode ter diferentes funções sintáticas, dependendo do termo a que ela se refere ou de
funcionar ou não como núcleo da expressão. Fique ligado!
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Sempre que houver essa alteração morfológica, ou seja, troca de classes, haverá mudança de
sentido, porque muda o foco, ainda que pareça coincidir bastante o sentido.
Esse critério salva sua pele em questões em que fica difícil enxergar a sutil mudança semântica
que ocorre.
Vejamos agora alguns pares desse tipo, para você reconhecer na hora da prova:
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Em alguns casos, pode ser difícil detectar quem é o substantivo (Ex: sábio religioso), então a gramática nos
diz que a tendência lógica é considerar o primeiro termo substantivo e o segundo adjetivo.
Locuções Adjetivas
Como mencionei, locuções são grupos de palavras que equivalem a uma só.
As locuções adjetivas são formadas geralmente de preposição+substantivo e substituem um adjetivo.
Essas locuções funcionam como um adjetivo, qualificam um substantivo, e desempenham normalmente uma
função chamada adjunto adnominal.
Ex: Homem covarde => Homem sem coragem
Cara angelical => Cara de anjo
Porém, algumas expressões semelhantes, também formadas de preposição + substantivo não podem ser
vistas como um adjetivo, nem substituídas por adjetivo, pois serão um complemento nominal, um termo
obrigatório que completa o sentido de uma palavra.
Ex: Construção do muro = ***múrica, murística, mural???
Esse assunto será detalhado na aula de Sintaxe. Contudo, vamos logo acabar com sua ansiedade e ver a
diferença entre os dois nesse contexto das locuções adjetivas.
Seguem exemplos de locuções adjetivas, expressões preposicionadas que tem função de adjetivo (vêm
adjuntas ao substantivo, com função de adjunto adnominal).
Ex: A coluna tinha forma de ogiva x A coluna tinha forma ogival.
Comi chocolates da Suíça x Comi chocolates suíços.
Tenho hábitos de velho x Tenho hábitos senis
As expressões preposicionadas acima são morfologicamente classificadas como locuções adjetivas (na
função sintática de adjuntos adnominais), pois se referem a substantivo, podem normalmente ser
substituídas por um adjetivo equivalente ou trazem uma relação de posse ou pertinência: a ogiva tem
aquela forma, a Suíça tem aqueles chocolates e os hábitos são do velho.
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de orelha auricular
Cuidado: nem sempre teremos ou saberemos um adjetivo perfeito para substituir a expressão nominal. Por
isso, atente-se à relação ativa ou de posse entre o termo preposicionado e o substantivo a que se refere.
Ex: As músicas do pianista são lindas.
Nesse exemplo, não podemos substituir propriamente por um adjetivo, mas observamos que
temos uma locução adjetiva, pois temos termo com sentido ativo/de posse: o pianista toca/
tem as músicas). Além disso, músicas não pede complemento obrigatório, o que é
acrescentado é apenas qualificação, determinante de valor adjetivo.
Em outros casos, teremos uma expressão que “parecerá” uma locução adjetiva, mas será um termo de valor
substantivo, complementando o sentido de um substantivo abstrato derivado de ação (Complemento
Nominal), em vez de apenas dar a ele uma qualificação/especificação.
Ex: A invenção do carro mudou o mundo.
Nesse exemplo, a expressão “do carro” não é uma qualidade, é um complemento necessário
de “invenção” (pois ficaríamos nos perguntando: “invenção do quê?”). O carro foi inventado,
então temos sentido passivo e uma complementação de sentido. Portanto, não temos
locução adjetiva e o termo não funciona como adjetivo.
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Então, se o termo preposicionado tiver valor de agente ou de posse, teremos uma locução adjetiva e o
termo funcionará sim como um adjetivo.
Ex: O processamento do computador é muito rápido.
Temos aqui novamente o sentido de posse/agente: o computador processa os dados, então
temos uma locução adjetiva (uma expressão que funciona como adjetivo).
Ainda, como regra geral: com substantivo abstrato derivado de ação, o termo seguinte, iniciado pela
preposição “de” e com sentido passivo, não será uma locução adjetiva, será um complemento nominal.
Comparativo:
O grau comparativo pode ser de superioridade, inferioridade ou igualdade.
Ex: Sou mais/menos ágil (do) que você => grau comparativo de superioridade/inferioridade
Sou tão ágil quanto/como você. => comparativo de igualdade
Algumas palavras têm sua forma comparativa terminada em /or/. No latim, essa terminação significava
“mais”, por essa razão o “mais” não aparece nessas formas: “melhor”, “pior”, “maior”, “menor”, “superior”.
Por suprimir essa palavra, a gramática o chama de comparativo sintético.
Temos que conhecer também o grau superlativo, que expressa uma qualidade em grau muito elevado.
Divide-se em relativo e absoluto:
Superlativo relativo:
Ex: Sou o melhor do mundo.
Senna é o melhor do Brasil!
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Gradua uma qualidade/característica (“bom”) em relação a outros seres que também têm ou podem ter
aquela qualidade, ou seja, em relação à totalidade (o mundo todo).
Superlativo absoluto:
Indica que um ser tem uma determinada qualidade em elevado grau. Não se relaciona ou compara a outro
ser.
Assim, quando as Bancas falam em variação do adjetivo em grau, querem dizer que o adjetivo está sofrendo
algum processo de intensificação, ou seja, terá seu sentido intensificado, por um advérbio (tão bonito), por
um sufixo (caríssimo) ou por um substantivo (enxaqueca monstro), por exemplo.
Há outros “recursos de superlativação”, formas estilísticas que também conferem a ideia de uma qualidade
em alto grau.
Vejamos alguns deles:
1. Repetição: Maria é linda, linda, linda.
2. Prefixos intensificadores: Maria é ultraexigente.
3. Aumentativo ou diminutivo intensificador Ele é rapidinho/rapidão/rapidaço.
4. Comparação breve: Isso é claro como o dia.
João é feio como um cão.
5. Expressões fixas, cristalizadas pelo uso: O sociólogo é podre de rico.
Esse é um pedreiro de mão cheia.
6. Artigo definido indicativo de “notoriedade”: Ele não é um médico qualquer, ele é o médico.
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Normal Alto
GRAU DOS
Comparativo Inferioridade Menos alto
ADJETIVOS
Tão alto
Igualdade
quanto/como
Superioridade
o mais alto
==253f82==
Relativo
Inferioridade
o menos alto
Superlativo
Sintético
Altíssimo
Absoluto
Analítico
muito alto
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PRONOMES
Os pronomes são palavras que representam (substituem) ou acompanham (determinam) um termo
substantivo. Esses pronomes vão poder indicar pessoas, relações de posse, indefinição, quantidade,
familiaridade, localização no tempo, no espaço e no texto, entre outras.
Quando acompanham um substantivo, são classificados como “pronomes adjetivos” e quando substituem
um substantivo, são classificados como “pronomes substantivos”.
Por outro lado, o pronome “aqueles” é classificado como pronome substantivo, pois não está ligado a um
substantivo, mas sim “na própria posição” do substantivo “livros”, que não aparece na oração, estando
apenas implícito, representado pelo pronome.
Vamos aos apontamentos principais sobre essa importante classe que lhe garantirá mais pontos em sua
prova.
Pronomes Interrogativos
Servem basicamente para fazer frases interrogativas diretas (com ponto de interrogação) ou indiretas (sem
ponto de interrogação, mas com “sentido/intenção de pergunta”).
Nas interrogativas indiretas, não temos o (?), mas a frase tem uma intenção interrogativa e normalmente
envolve verbos com sentido de dúvida “perguntar, indagar, desconhecer, ignorar”...
Ex: Perguntei o que era aquilo. Indaguei quem era ele.
Não sei qual sua idade. Desconheço quantos anos você tem.
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Observe a frase “O que é que ele fez”. Nesse caso apenas o primeiro “que” é pronome interrogativo. Os
termos sublinhados são expletivos, com finalidade de realce.
Pronomes Indefinidos
Os pronomes indefinidos são classes variáveis que se referem à 3ª pessoa do discurso e indicam quantidade,
sempre de maneira vaga.
São eles:
As palavras certo e bastante são pronomes indefinidos quando vêm antes do substantivo.
Quando vierem depois do substantivo, certo e bastante e serão adjetivos.
Veja a diferença
Ex: Quero certo modelo de carro x Quero o modelo certo de carro
(determinado) (adequado)
Tenho bastante dinheiro X Tenho dinheiro bastante
(muito) (suficiente)
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Pronomes Possessivos
Esses pronomes têm sentido de posse e geralmente aparecem em questões sobre ambiguidade ou
referência, pois podem se referir à:
Primeira pessoa do discurso: meu(s), minha(s), nosso(s) nossa(s);
Segunda pessoa do discurso: teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s);
Terceira pessoa do discurso: seu(s), sua(s).
É importante salientar que o pronome pessoal oblíquo (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) também pode ter
“valor” possessivo, ou seja, sentido de posse:
Ex: Apertou-lhe a mão (= sua mão);
Beijou-me a testa (= minha testa);
Penteou-lhes os cabelos (= cabelos delas).
Observe que o pronome oblíquo está preso ao verbo pelo hífen, mas sua relação sintática é com o
substantivo objeto da posse ("mão", "testa", "cabelos"). Trata-se de um adjunto adnominal.
Observe que “sua” é adjunto adnominal, pois vem junto ao nome "importância" e concorda com
ele em gênero (feminino), apesar de seu referente ser “Português”, palavra no masculino.
Perceba-se também sua função coesiva de retomar termos anteriores.
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Pronomes Demonstrativos
São pronomes demonstrativos:
Pronomes demonstrativos apontam, demonstram a posição dos elementos a que se referem em relação às
pessoas do discurso (1ª pessoa: que fala; 2ª pessoa: para quem se fala / que ouve; 3ª pessoa: de quem se
fala), no tempo, no espaço e no texto.
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Quando um pronome retoma algo que já foi mencionado antes, dizemos que tem função anafórica.
Quando anuncia ou se refere a algo que ainda está para ser dito, tem função catafórica.
Nos casos acima, a referência é feita dentro do texto; então, podemos dizer que o pronome tem função
endofórica. “Endo” significa “dentro”.
Na Aula sobre Coesão e Coerência trabalharemos com mais detalhes sobre esse assunto, ok?!
Ex: Neste país, neste momento, este autor que vos fala está deprimido.
A referência dos pronomes destacados dependerá de onde e quando a mensagem é lida. O pronome "este"
também remete a informação fora do texto, pois precisamos saber quem escreveu a frase. Então, tais
pronomes têm referência exofórica (“dêitica”).
Tempo:
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Espaço:
Quando apontam para o espaço, o referente está fora do texto, então dizemos que o pronome tem uso
“dêitico”.
Texto:
✓aquele(s), aquela (s), aquilo: apontam para o antecedente mais distante, enquanto este aponta para o
mais próximo:
Ex: João e Maria são concursados, esta do Bacen, aquele do TCU.
Ex: Aquilo não é um pássaro, nem um avião; é só um balão caindo.
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Podemos usar “este” para referência ao elemento anterior mais próximo, o que faz a oposição ao “esse” não
ser tão rigorosa na prática:
A prescrição rigorosa é que se use “este” para se referir ao ser mais próximo, em oposição ao “aquele”,
usado para o mais distante, no caso específico em que tenhamos dois referentes já mencionados. Devemos
também evitar usar “esse” ou ”isso” para algo que ainda vai ser dito.
Não confunda!! Essas palavras também podem ser artigos definidos (a menina caiu) ou pronomes pessoais
(encontrei-as na praia).
Retomando os exemplos:
Entre as cuecas, comprei a de algodão. (aquela)
Entre as cuecas, comprei as que eram de algodão. (aquelas)
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Aproveito para ressaltar que os pronomes em geral têm essa função de retomada de elementos anteriores
(função coesiva). Então, os pronomes pessoais, os possessivos, demonstrativos, os indefinidos se referem a
outras partes do texto, substituindo informação apresentada.
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Comentários:
Aqui, temos o “o” como pronome demonstrativo, retomando o adjetivo “seletiva”:
Ela o é por definição => Ela é seletiva por definição. Questão incorreta.
Pronomes Relativos
Os principais são: que, o qual, cujo, quem, onde.
Esses pronomes retomam substantivos antecedentes, coisa ou pessoa, e, por isso, têm função coesiva
(retomar ou anunciar informação) e se prestam a evitar repetição.
Podem ser variáveis, quando se flexionam (gênero, número), ou invariáveis, quando trazem forma única.
Vejamos:
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
MASCULINOS FEMININOS
o qual (os quais) a qual (as quais) quem
cujo (cujos) cuja (cujas) que
quanto (quantos) quanta (quantas) onde
O aluno foi aprovado. O aluno é primo de João. João tem mãe. A mãe de João é professora. A mãe
do João foi professora da menina. A menina roubava livros. Os livros eram caríssimos. Os livros foram
comprados numa loja distante. Havia muitos enfeites na loja. Perguntaram a várias pessoas a
localização da loja. As pessoas não souberam responder.
Vejam que tortura!! O texto não está articulado, não há elementos de coesão. A leitura fica truncada, sem
fluidez.
Agora vamos usar pronomes relativos para retomar os antecedentes e evitar toda essa repetição de termos:
O aluno que foi aprovado é primo de João, cuja mãe foi professora daquela menina que
roubava livros, os quais eram caríssimos e foram compradas numa loja onde havia muitos
enfeites. As pessoas a quem perguntaram a localização da loja não souberam responder.
Vamos aos pontos mais importantes, que você deve saber para sua prova:
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1- Os pronomes relativos introduzem orações subordinadas adjetivas, que levam esse nome por terem a
função de um adjetivo e, muitas vezes, podem ser substituídas diretamente por um adjetivo equivalente:
Ex: O menino estudioso passa = O menino que estuda muito passa.
Eu quero um carro potente = Eu quero um carro que seja potente.
2- Como o “que” faz referência a um termo anterior, podemos dizer que tem função anafórica.
3- Os pronomes “que”, “o qual”, “os quais”, “a qual”, “as quais” são utilizados quando o antecedente for
coisa ou pessoa.
Destaco também que o pronome relativo “o qual” e suas variações muitas vezes é usado para desfazer
ambiguidades. Como ele varia, a concordância em gênero e número denuncia a que termo ele se refere.
Vejamos o exemplo:
Ex: A representante do partido, que é popular, foi elogiada.
Quem é popular? O “que” pode retomar representante ou partido. Fica a dúvida.
Antes do relativo “que”, devemos usar preposição monossilábica (“a, com, de, em, por;
exceto sem e sob”).
Com preposições maiores (ou locuções prepositivas), usaremos os pronomes variáveis (o
qual, os quais, a qual, as quais).
Compare:
Este é o livro de que gostamos
x
Este é o livro sobre o qual falamos
Além disso, lembre-se: se há um nome ou verbo que peça preposição, esta deve vir obrigatoriamente antes
do pronome relativo.
A supressão dessa preposição causa erro:
Ex: Este é o livro que gostamos => Este é o livro de que gostamos
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Este é o livro o qual falamos. => Este é o livro sobre o qual falamos.
4- O pronome “quem” se refere a pessoa ou ente personificado (visto como pessoa) e é precedido por
preposição (monossilábica ou não).
Ex: A pessoa de quem falei chegou. (substituição possível: “de que falei”, “da qual
falei”).
A pessoa por quem intervim não mostrou gratidão.
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Segundo Bechara, os pronomes relativos quem e onde podem aparecer com emprego
absoluto, sem referência a antecedentes, ou seja, sem “retomar ninguém”:
“Quem tudo quer tudo perde."
"Dize-me com quem andas e eu te direi quem és."
"Quem com ferro fere com ferro será ferido.”
"Moro onde mais me agrada.”
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6- O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico (ainda que virtual,
figurativo), com sentido de “posicionamento em”. Como preposição “em” também indica uma referência
locativa, podemos substituir “onde” por “em que” e por “no qual” e variações.
Ex: A academia onde treino não tem aulas de MMA.
A academia na qual/em que treino não tem aulas de MMA.
Veja que é inadequado usar "onde" para outra referência que não seja lugar físico.
O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a”, com sentido de “em
direção a”.
Ex: Gosto da cidade aonde irei.
O pronome relativo arcaico “donde”, que equivale a “de onde”, é usado nos casos em que o verbo pede a
preposição “de”, com sentido de “procedência”.
Ex: O lugar donde você voltou é distante.
7- O pronome relativo “como” é usado quando o antecedente for palavra como forma, modo, maneira, jeito,
ou outra, com sentido de “modo”.
Ex: Não aceito o jeito como você fala comigo.
8- O pronome relativo “quando” é usado nos casos em que antecedente tiver sentido de “tempo”.
Ex: Sinto saudade da época quando eu não tinha preocupações.
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9- O pronome relativo “quanto” é usado nos casos em que antecedente tiver sentido de “quantidade”.
Ex: Consegui tudo/tanto quanto queria, exceto tempo para desfrutar.
Reforçando: temos que ter atenção à preposição que o verbo/nome vai pedir, pois ela não deve ser
suprimida e vai aparecer antes do pronome relativo.
Lembre-se: temos que enxergar sintaticamente o pronome relativo como se fosse o próprio termo a que se
refere:
Ex: O menino a que me referi morreu. (referi-me “a” que => ao menino)
O escritor de cujos poemas gosto morreu. (gosto “de” cujos => dos poemas)
Esqueci o valor com quanto concordei. (concordei “com” quanto => com o
valor).
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Pronomes de Tratamento
Os pronomes de tratamento são formas de cortesia e reverência no trato com determinadas autoridades.
A cobrança normalmente se baseia no pronome adequado a cada autoridade ou aspectos de concordância
com as formas de tratamento.
Abaixo, registro os principais pronomes de tratamento, com suas abreviaturas. Normalmente o plural da
abreviatura é feito com acréscimo de um “s”.
Se quiser estudar esse tema a fundo e ler as dezenas de outros pronomes, recomendo consultar os Manuais
de Redação Oficial dos órgãos públicos, em especial da Presidência da República, do Senado Federal e do
Superior Tribunal de Justiça. Aqui, focaremos nos mais incidentes em prova:
Vossa Senhoria (V. S.a ou V. S.as): usado para pessoas com um grau de prestígio maior. Usualmente,
os empregamos em textos escritos, como: correspondências, ofícios, requerimentos etc.
Vossa Excelência (V. Ex.a V. Ex.as): usado para autoridades de alto escalão:
Presidente da República, Senadores, Deputados, Embaixadores, Oficiais de Patente Superior à de
Coronel, Juízes de Direito, Ministros, Chefes de Poder.
Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.a Rev.ma V. Ex.as Rev.mas): usado para bispos e
arcebispos.
Vossa Alteza (V. A. VV. AA.): usado para autoridades monárquicas em geral, príncipes, duques e
arquiduques. Para Imperador, Rei ou Rainha, usa-se Vossa Majestade (V. M. VV. MM.)
Vossa Paternidade (V. P. VV. PP): usado para abades, superiores de conventos.
Vossa Magnificência (V. Mag.a V. Mag.as): usado para Reitores de universidades, acompanhado
pelo vocativo: Magnífico Reitor.
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usamos pronome possessivo “vossa” com Vossa Excelência, usamos apenas o possessivo “seu” ou “sua”, por
exemplo.
Como assim?
O macete é pensar na concordância com o pronome “Você”.
Os Adjetivos e Locuções de voz passiva concordam com o gênero (masculino/feminino) da pessoa a que se
refere, não com a o substantivo que compõe a locução (Excelência, Senhoria).
Ex: Maria, Vossa Excelência está muito cansada.
Algumas formas de tratamento, como “Senhora”, “Dona”, “Senhorita”, “Madame”, “Doutora”, aceitam
artigo.
Pronomes Pessoais
Vamos às principais informações relevantes:
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Pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles) costumam substituir sujeito.
Ex: João é magro => Ele é magro.
Pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) substituem complementos verbais: o, a,
os, as substituem somente objetos diretos (complemento sem preposição); me, te, se, nos, vos podem ser
objetos diretos ou indiretos (complemento com preposição), a depender da regência do verbo. Já o pronome
–lhe (s) tem função somente de objeto indireto.
Ex: Já lhe disse tudo. (disse a ele)
Informei-o de tudo. (informei a pessoa)
Você me agradou, mas não me convenceu. (agradou a mim)
Os pronomes oblíquos tônicos são pronunciados com força e precedidos de preposição. Costumam ter
função de complemento.
São eles:
Ex: Fiquei preocupado contigo porque você deu a ele todo seu dinheiro.
O pronome reto, em regra não deve ser usado na função de objeto direto (complemento verbal sem
preposição). Por isso são condenadas estruturas como “Mata ele! Chama nós!”.
Contudo, é possível usar pronome reto como complemento direto, quando o pronome reto for modificado
por “todos”, “só”, “apenas” ou “numeral”. Esse uso é abonado por gramáticos do calibre de Celso Cunha,
Bechara, Faraco & Moura e Sacconi.
Ex: Encontrei ele só na festa. / Ex: Encontrei todos eles.
Encontrei eles dois na festa. / Ex: Encontrei apenas elas na festa.
Esses exemplos acima devem ser vistos com cautela, pois não são a regra!
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Quando os verbos são terminados em /r/, /s/, /z/ + o, os, a, as, teremos: lo, los, la, las.
Ex: Não pude dissuadir a menina = > dissuadi-la
Felicitamos as aprovadas. => Felicitamo-las
Fiz isso porque quis fazer isso => Fi-lo porque o quis.
Vamos pôr o menino de castigo => pô-lo de castigo
Quando os verbos são terminados em som nasal, como /m/, /ão/, /aos/, /õe/, /ões/ + o, os, a, as, teremos
simples acréscimo de /n/: no, nos, na, nas.
Ex: Viram a barata e mataram-na /
A mesa é cara, mas compraram-na na promoção.
Lembre-se: após verbos na primeira pessoa do plural (nós: amamos, bebemos, cantamos), seguidos do
pronome -nos, corta-se o /s/ final:
Ex: Alistamo-nos no quartel. Animemo-nos!
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Seguindo a mesma lógica, teremos contrações como: mo, ma, mos, mas, to, ta, tos, tas, lho, lha, lhos, lhas,
no-lo, no-los, no-la, nolas, vo-lo, vo-la, vo-los, vo-las.
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ADVÉRBIO
O advérbio é classe invariável que se refere essencialmente ao verbo, indicando a circunstância em que uma
ação foi praticada, como “tempo, lugar, modo...” .
Porém, o advérbio também pode modificar adjetivos (você é muito linda), outros advérbios (você dança
extremamente mal) e até mesmo orações inteiras (Infelizmente, o Brasil não vai bem).
Usados em interrogativas, onde, como, quando, por que são advérbios interrogativos, justamente porque
expressam circunstâncias como lugar, modo, tempo e causa, respectivamente.
Vejamos esse uso nas interrogativas diretas (com ?) e indiretas (sem ?).
Onde você mora? => Ignoro onde você mora.
Quando teremos prova? => Não sei quando teremos prova.
Como organizaram tudo? => Perguntei-lhes como organizaram tudo.
Por que tantos desistem? => Não disseram por que tantos desistem.
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(SEDF/ 2017)
Ver você me deu muito prazer.
A menina está muito engraçadinha.
Como modificadora das palavras “prazer” e “engraçadinha”, a palavra “muito” que as acompanha é, do
ponto de vista morfossintático, um advérbio.
Comentários:
Observe: “muito prazer”. Aqui “muito” se refere a substantivo, é pronome indefinido, indica quantidade
vaga, imprecisa. Já em “muito engraçadinha”, “muito” se refere ao adjetivo “engraçadinha”. O advérbio é a
única classe que modifica adjetivo. Portanto, somente nesta segunda ocorrência temos advérbio. Questão
incorreta.
Vejamos como essas circunstâncias adicionam “sentidos” ao ato representado pelo verbo:
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•demais: intensidade
o •sempre: frequência
•hoje e ontem: tempo
corrupto
• com fraudes: locução
roubou adverbial de
meio/instrumento
•provavelmente:
o dúvida
corrupto •decerto: certeza
cairá •pelo partido: locução
adverbial de motivo
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Essa lista é apenas ilustrativa, mas não há como decorar o valor de cada advérbio, pois só o contexto dirá
seu valor semântico.
Na sentença “nunca mais quero ser eliminado”, o advérbio “mais” tem sentido de tempo. Já na sentença
“cheguei mais rápido”, o advérbio traz ideia de intensidade/comparação.
Não decore, busque o sentido global, no contexto!!!
99% dos advérbios terminados em "-mente" são de modo, mas nem todos.
“Atualmente”, por exemplo, é advérbio de “tempo”; “certamente” é de afirmação; “possivelmente” é de
dúvida...
Analise sempre o contexto.
O advérbio também tem função coesiva, isto é, pode ligar partes do texto, fazendo referência a trechos do
texto e ao tempo/espaço.
Ex: Embora não queira, ainda assim devo estudar.
A terminação “-mente” é típica dos advérbios de modo, contudo pode ser omitida na primeira palavra
quando temos dois advérbios modificando o mesmo verbo:
Ex: Ele fala rapidamente. Ele fala claramente => Ele fala rápida e claramente.
Atenção! O “rápida” continua sendo advérbio. Não é adjetivo, pois não dá qualidade, mas sim modifica um
verbo, dando a ele circunstância (de modo rápido).
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Para você ter certeza de que se trata de um advérbio, tente mudar o gênero ou número do substantivo para
ver se atrai alguma concordância...
Ex: As cervejas que descem redondo...
Elas falam grosso
Confirmado, a palavra em negrito é um advérbio e, portanto, permanece invariável.
==253f82==
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Explicação/Retificação: isto é, por exemplo, ou seja, a saber, qual seja, aliás, digo, ou antes,
quer dizer etc. Essas expressões devem ser isoladas por vírgulas.
Ex: Comprei uma ferramenta, isto é, um martelo.
Vire à direita, ou melhor, à esquerda, aliás, melhor ir reto mesmo.
Os defeitos são dois; aliás, três.
Expletiva ou de realce: é que (ser+que), cá, lá, não, mas, é porque etc. (CAI DEMAIS!)
A característica principal das palavras denotativas expletivas é: podem ser retiradas, sem
prejuízo sintático ou semântico. Sua função é apenas dar ênfase.
Ex: São os pais que bancam sua faculdade, mas têm lá seus arrependimentos.
Eu é que faço as regras.
Sabe o que que é? É que eu tenho vergonha...
Quase que eu caio da laje.
Naturalmente que eu neguei a proposta indecente.
Quanto não vale um diamante desses?
Vão-se os anéis, ficam os dedos.
O homem chega a rir-se da desgraça alheia.
Ele riu-se e tremeu-se por dentro.
Não me venha com historinhas!
Reforço que a retirada dessas expressões não altera o sentido nem causa erro gramatical,
apenas há uma perda de realce/ênfase.
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A posição da palavra pode determinar sua classe e seu sentido, de acordo com a “parte” da frase que está
sendo modificada pela palavra. Compare:
Só João fuma charutos. (palavra denotativa de exclusão)
João só fuma charutos. (advérbio de exclusão)
João fuma só charutos. (palavra denotativa de exclusão)
João fuma charutos só. (adjetivo)
No primeiro caso, “só” restringe “João”, excluindo outras pessoas: apenas João faz isso, mais ninguém. Trata-
se de palavra denotativa de exclusão.
No segundo, “só” restringe o verbo “fumar”, então João só pratica essa ação, apenas fuma, não faz outra
coisa. Trata-se de advérbio de exclusão.
No terceiro, “só” restringe “charutos”, então João apenas fuma “charutos”, não fuma outra coisa, não fuma
cigarro, nem baseado, excluem-se outros “fumos”. Trata-se de palavra denotativa de exclusão.
No quarto, “só” indica que João fuma “sozinho”. Trata-se de adjetivo.
Essa é a lógica que deve ser aplicada às questões, especialmente quando a Banca pede “deslocamento” de
palavras.
Veja mais exemplos, para “sedimentar”:
Ex: Até o padre riu de mim. (pessoas riram, inclusive o Padre riu)
O padre até riu de mim. (inclusive riu)
O padre riu até de mim. (riu inclusive de mim)
Isso não pode ser verdade. (certeza de que não é verdade)
Isso pode não ser verdade. (dúvida, pode ser verdade ou não)
Como disse antes, há muita semelhança entre palavras denotativas e advérbios e mesmo grandes
gramáticas e bancas misturam um pouco essas classificações. Não cabe ao candidato tentar resolver essa
polêmica, mas sim estudar O SENTIDO das expressões. Certo?
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ARTIGO
O artigo é classe variável em gênero e número que acompanha substantivos, indicando se o substantivo é
masculino ou feminino, singular ou plural, definido ou indefinido.
Por sempre estar modificando um substantivo, sempre exerce a função de adjunto adnominal. Pode ocorrer
aglutinado com preposições (em e de): “no”, “na”, “dos”, “das”.
O artigo definido se refere a um substantivo de forma precisa, familiar: “o carro”, “a casa”, nesse caso,
indicando que aquele “carro” ou aquela “casa” são conhecidos ou já foram mencionadas no texto.
Ex: Na porta havia um policial parado. Assim que me viu, o policial sacou sua arma.
Observe que na segunda referência ao policial, ele já é conhecido, já foi mencionado, é aquele que estava
parado na porta. Isso justifica o uso do artigo definido, no sentido de familiaridade.
Por essa razão, a ausência do artigo deixa o enunciado indefinido, mais genérico:
Ex: Não dou ouvidos ao político (com artigo definido: político específico, definido)
Não dou ouvidos a político (sem artigo definido: qualquer político, em geral)
O artigo definido diante de um substantivo indica que este é familiar, conhecido ou que já foi mencionado.
Por essa razão, quando tratamos de um nome em sentido geral, sem especificar, não deve haver artigo e,
consequentemente, não haverá crase (artigo “a”+ preposição “a”).
Por outro lado, se um termo já trouxer determinantes que o especifiquem, não poderemos considerá-lo
genérico, então deve-se usar artigo definido.
Esse fato explica várias regras de crase, como diante da palavra casa e de alguns nomes de lugares
(topônimos) que não trazem artigo (Portugal, Roma, Atenas, Curitiba, Minas Gerais, Copacabana).
Observe:
Ex: Estou em casa (sem artigo).
Estou na casa de mamãe (a casa é determinada, então deve ter artigo definido).
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Ex: Toda casa precisa de reforma. (todas as casas, qualquer casa, casas em geral)
Toda a casa precisa de reforma. (a casa inteira)
Por sua vez, o artigo indefinido se refere ao substantivo de forma vaga, inespecífica:
“um carro qualquer”
“uma casa entre aquelas”
Assim como os definidos, também pode ocorrer aglutinado com preposições (em e de): “duns”, “dumas”,
“nuns”, “numas”.
Por outro lado, o artigo, ao lado de substantivo comum no singular, também pode ser usado para
universalizar uma espécie, no sentido de “todo”:
“o (todo) homem é criativo”
“o (todo) brasileiro é passivo”
“a (toda) mulher sofre com o machismo”
“uma (toda) mulher deve ser respeitada”
“uma empresa deve ser lucrativa” (toda/qualquer empresa).
O artigo definido, na linguagem mais moderna, também é um recurso de adjetivação, por meio de um realce
na entoação de um termo que não é tônico:
Ex: Esse não é um médico, esse é o médico.
O sentido é que não se trata de um médico qualquer, mas sim um grande médico, o melhor. Este é o chamado
“artigo de notoriedade”.
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NUMERAL
O numeral é mais um termo variável que se refere ao substantivo, indicando quantidade, ordem, sequência
e posição.
Como sabemos, ter “papel adjetivo é referir-se a substantivo”. Então, podemos ter numerais substantivos e
adjetivos.
Ex: Duas meninas chegaram [numeral adjetivo, pois acompanha um substantivo], eu conheço as
duas [numeral substantivo, pois substitui o substantivo "meninas"].
“Último, penúltimo, antepenúltimo, derradeiro, posterior, anterior” são considerados meros adjetivos, não
numerais.
Os numerais também podem sofrer derivação imprópria e funcionar como adjetivos em casos como:
“Este é um artigo de primeira/primeiríssima qualidade.”
“Teu clube é de segunda categoria.”
Substantivos que expressam quantidade exata de seres/objetos são chamados de “numerais coletivos” ou
“substantivos coletivos numéricos”:
a) par, dezena, década, dúzia, vintena, centena, centúria, grosa, milheiro, milhar...
b) século, biênio, triênio, quadriênio, lustro ou quinquênio, década ou decênio, milênio, centenário
(anos); tríduo e novena (dias); bimestre, trimestre, semestre (meses).
Então, palavras como “milhão, bilhão, trilhão” podem ser classificadas como substantivos ou numerais.
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Se indicar posição numa ordem, uma letra pode ser usada como um numeral ordinal:
Na opção a o erro de concordância é visível
"a" => primeira letra, numeral ordinal
Flexionam-se em gênero os numerais cardinais um, dois e as centenas a partir de duzentos (um, uma, dois,
duas, duzentos, duzentas, trezentos, trezentas...).
==253f82==
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INTERJEIÇÃO
Interjeição é classe gramatical invariável que expressa emoções e estados de espírito. Servem também para
fazer convencimento e normalmente sintetizam uma frase exclamatória (Puxa!) ou apelativa (Cuidado!):
Olá! Oba! Nossa! Cruzes! Ai! Ui! Ah! Putz! Oxalá! Tomara! Pudera! Tchau!
Não reproduzo aqui as tradicionais listas de interjeições e seus sentidos, porque não vale a pena decorar.
Dependendo do contexto, o valor semântico da interjeição pode variar:
Ex: Psiu, venha aqui! (convite)
Psiu, faça silêncio! (ordem)
Puxa! Não passei. (lamentação)
Puxa! Passou com 3 meses de estudo. (admiração)
Ufa! (alívio/cansaço)
A lista é infinita, então é preciso verificar no contexto qual emoção é transmitida pela interjeição.
As locuções interjetivas são grupos de palavras que equivalem a uma interjeição, como: Meu Deus! Ora
bolas! Valha-me Deus!
Qualquer expressão exclamativa que expresse uma emoção, numa frase independente, com
inflexão de apelo, pode funcionar como interjeição.
Lembre-se dos palavrões, que são interjeições por excelência e variam de sentido em cada
contexto.
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PALAVRAS ESPECIAIS
Como vimos ao longo dessa aula, certas palavras podem apresentar mais de uma classificação morfológica
ou sentido. Sistematizaremos aqui as principais funções de algumas delas, muito cobradas em prova.
Classes como pronomes e preposições serão estudadas nas próximas aulas, mas é importante que já se
familiarizem com elas.
O a é uma vogal.
Substantivo O o é uma letra redonda.
Artigo definido
João não ama Maria. Ele a odeia!
João não ama Mário. Ele o odeia!
Preposição
Ele se referiu a João.
Você está disposto a sacrifícios?
Faz compras a prazo.
Nos exemplos com *, gramáticos como Bechara e Celso Pedro Luft consideram O, A, Os, As como artigo
definido diante de palavra subentendida, em elipse.
Vejam um questão com esse entendimento.
(CESPE / TRE TO / 2017)
No trecho “em uma época anterior à dos dinossauros”, o emprego do sinal indicativo de crase decorre da
regência do adjetivo “anterior” (ℓ.3) e presença do artigo feminino antes do termo elíptico “época”.
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Comentários:
Temos crase pela fusão entre “anterior A+A (época) dos dinossauros. Esse A foi considerado artigo diante de
substantivo eliptico. Questão correta.
Sentido de oposição
Seu filho só faz bobagem e você ainda o recompensa.
= (Apesar disso)
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e) inclusão e de negação.
Comentário
"até/inclusive" para o mais básico (sentido de inclusão); "mais básico" - aqui "mais" intensifica o adjetivo
"básico". Gabarito letra C.
(TJ-SP–Médico Judiciário – 2019)
No trecho do último parágrafo – quem controla o robô ainda é o ser humano –, o termo destacado apresenta
circunstância adverbial de tempo, como em: “Hoje médicos pedem muitos exames”.
Comentários:
“Hoje” é um advérbio de tempo. “Ainda” também é advérbio de tempo e tem sentido de “até o presente
momento”. Questão correta.
(FUNPAPA–Ass. em Administração – 2018)
Ainda que os produtos e os resultados sejam importantes, os processos e o valor agregado são ainda mais.
Julgue o item a seguir.
A palavra “ainda” expressa ideia de tempo.
Comentários:
Nesse caso, temos “ainda” com mero valor enfático, como em: chegou ainda agora (acabou de chegar),
estudou mais ainda (mais e mais). Questão incorreta.
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Eu mesma cozinho.
(reforçativo=própria, em pessoa)
Evite usar “o mesmo” retomando pessoas/objetos, como se fosse “ele”, em construções como:
Ex: O suspeito chegou ao local. O mesmo fugiu dos policiais sem que os mesmos pudessem
perceber. (troque por “ele” e “eles”)
Contudo, é correto usar “o mesmo”, invariável, quando significa “a mesma coisa/o mesmo fato”.
Ex: Todos têm dificuldade com essa matéria, o mesmo ocorrerá com você. (a mesma coisa
ocorrerá com você, isso também ocorrerá com você)
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Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que, no desenrolar do diálogo, estabelece o sentido de
posse.
A) de
B) o
C) Seu
D) Quando
E) é.
Comentários:
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Questão direta. Uma das classes que estabelecem sentido de posse é o pronome, mais especificamente, o
pronome possessivo. Em (C), “seu” é pronome possessivo e reme ao “país do personagem”. Gabarito
letra C.
3. (VUNESP / PREF. MORRO AGUDO - SP / MÉDICO / 2020)
Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui a destacada, de acordo com a norma-
padrão de emprego e colocação de pronome.
A) ... parecem ser atitudes que exigem o desafio da vontade férrea [exigem-no]
B) Deixar que sentidos mais amplos invadam sua percepção [invadam-na]
C) ... um caçador coletor que passou a vida errando em uma pequena área [passou ela]
D) ... analisar possibilidades fora do que está posto [analisar-lhes]
E) Resistir à tentação é um desafio. [Resisti-la]
Comentários:
==253f82==
Lembre-se que: (i) objeto direto é substituído por “o”, “a”, “os”, “as”; (ii) objeto indireto é substituído por
“lhe” ou “lhes”. Com isso, a alternativa (C) estaria descartada.
Em (D) “analisar” é VTD, então o correto seria “analisa-las”; em (E), “resistir” é VTI, cujo objeto deve ser
substituído por “lhe”.
Em (A) e (B) há VTD, portanto a alteração está correta. Contudo, em (A) o pronome “que” atrai o pronome
(o), por isso está errada. Portanto, Gabarito: Letra B.
4. (VUNESP / EBSEHR / TÉCNICO / 2020)
Pensamentos matinais são um abrupto mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o
risco de não continuar depois do que deveria ser curva amena, mas tornou-se abismo.
Se, além de perigosos, os pensamentos também fossem cruéis e temíveis, no lugar da frase “Perigosíssimo”,
estaria redigido, em norma-padrão:
A) Perigosíssimos, crudelíssimos e temivilíssimos.
B) Perigosíssimos, cruelíssimos e temivilíssimos.
C) Perigosíssimos, cruelíssimos e temiveilíssimos.
D) Perigosíssimos, cruelzíssimos e temibilíssimos.
E) Perigosíssimos, crudelíssimos e temibilíssimos.
Comentários:
Lembre-se da formação do superlativo em adjetivos.
Quando o adjetivo termina em:
/o/ ou /a/: suprime-se a vogal final e acrescenta-se -íssimo.
/vel/: troca-se a terminação por /bil/ e acrescenta-se -íssimo. (bilíssimo)
Dessa forma, temos os seguintes superlativos absolutos sintéticos:
“perigosos" => perigosíssimos; “cruéis" => crudelíssimos; “temíveis" => temibilíssimos. Gabarito letra E.
5. (VUNESP / EBSEHR / TÉCNICO / 2020)
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Havia, portanto, na cidade uma animação e rebuliço desusados. Falara-se na vinda da companhia, mas
ninguém tinha absoluta certeza de que ela viesse, porque o empresário receava não fazer para as despesas.
Agora, os cartazes, impressos em letras garrafais, confirmavam a auspiciosa notícia, provocando um
entusiasmo indizível. Muita gente saía de casa só para os ver, certificando-se, pelos próprios olhos, de tão
grata novidade.
A companhia anunciada era, efetivamente, a melhor, talvez, de quantas até então se tinham aventurado às
incertezas de uma temporada naquela cidade tranquila.
Quando a companhia chegou, foi uma verdadeira festa. Grande massa de povo aguardava-a no cais de
desembarque; houve música, foguetes e aclamações.
Nas passagens “Muita gente saía de casa só para os ver” (4° parágrafo) e “Grande massa de povo
aguardava-a no cais de desembarque” (último parágrafo), os pronomes destacados referem-se, correta e
respectivamente, às expressões:
A) animação e rebuliço; festa.
B) cartazes; companhia.
C) peloticas e cavalinhos; companhia.
D) enormes cartazes; festa.
E) empresário e cartazes; cidade tranquila.
Comentários:
Retomando os trechos, temos que:
“os cartazes, impressos em letras garrafais, confirmavam a auspiciosa notícia, provocando um entusiasmo
indizível. Muita gente saía de casa só para os ver,”
“Quando a companhia chegou (...)Grande massa de povo aguardava-a no cais”
Perceba que “os” está retomando “cartazes”: as pessoas saíam para ver os cartazes com a novidade. E
“a” refere-se à “companhia”, quando chega no cais. Portanto, Gabarito letra B.
6. (VUNESP / AVAREPREV / TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO / 2020)
Nas passagens do 4o parágrafo – A taxa de desemprego tem caído lentamente – e – A desocupação ainda
atinge 12,6 milhões de brasileiros. –, os termos destacados expressam, correta e respectivamente,
circunstâncias de
A) modo e meio.
B) modo e tempo.
C)tempo e tempo.
D) intensidade e dúvida.
E) intensidade e afirmação.
Comentários:
Nas orações, “lentamente” exerce a circunstância de modo. Já “ainda” traz a referência a tempo, “atinge até
hoje”. Gabarito: Letra B
7. (VUNESP / AVAREPREV / TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO / 2020)
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Assinale a alternativa em que o adjetivo destacado atribui uma qualidade positiva àqueles que, como o
narrador, opõem-se ao telefone celular.
A) Mas segurando-o como se fosse um grande inseto, possivelmente venenoso...
B) Não dá para negar que o celular é útil, mas no caso a própria utilidade é angustiante.
C) O celular reduziu as pessoas a apenas extremos opostos de uma conexão...
D) ... como os únicos sãos num mundo imbecilizado pelo micro-ondas de ouvido...
E) ... incapazes de um raciocínio ou de uma frase completa, mas ainda conectadas.
Comentários:
Note que precisamos encontrar a alternativa que (1) atribua uma qualidade positiva e de (2) oposição ao
telefone celular.
(A) ERRADO. “venenoso” não é qualidade positiva.
(B) ERRADO. “angustiante” não é qualidade positiva.
(C) ERRADO. “opostos”, a depender do contexto, pode ser uma qualidade positiva, mas não há oposição
ao celular.
(D) CERTO. “sãos” é uma atribuição positiva e de oposição ao “mundo imbecilizado” que representa
aqueles que utilizam o celular.
(E) ERRADA. “conectadas” é um atributo positivo, mas não se opõe ao celular, ao contrário. Gabarito:
Letra D.
8. (VUNESP / PREF. CANANÉIA-SP / PROFESSOR / 2020)
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"decerto" significa "certamente", ou seja, é um advérbio de afirmação. Assim, ele tem como sinônimo
"seguramente". Gabarito: Letra C.
10. (VUNESP / PREF. CANANÉIA-SP / PROFESSOR / 2020)
Na fala de Linus, o menino, no último quadrinho – A vida se torna mais agradável quando a gente tem o que
esperar do futuro..., – a palavra destacada estabelece circunstância de
A) intensidade.
B) lugar.
C) dúvida.
D) tempo.
E) negação.
Comentários:
Note que “mais” é advérbio de intensidade, que exerce função de adjunto adverbial de intensidade ao
modificar o adjetivo “agradável”. Gabarito: Letra A.
11. (VUNESP / PREF. CANANÉIA-SP / AUXILIAR / 2020)
Assinale a alternativa em que a palavra destacada atribui uma qualidade ao vocábulo anterior.
A) ... um homem franzino, sempre de boina e chupando balas. (1º parágrafo)
B) ... o alfaiate no lombo do burro com sua máquina... (1º parágrafo)
C) ... especialmente se recordou de uma história com as peras do quintal dele. (2º parágrafo)
D) Cada dia uma coisa, aquele varejo implacável do envelhecer. (2º parágrafo)
E) Vocês já viram alguém amarrar alguma delas no galho... (4º parágrafo)
Comentários:
Precisamos encontrar a alternativa que contenha um adjetivo. Vejamos:
Alternativas (A) e (B) são substantivos; em (C) “dele” é a contração da preposição “de” com o pronome “ele”;
em (E) temos um verbo, “amarrar”. Portanto, a alternativa que contém um adjetivo (“implacável”) é a Letra
D. Gabarito: Letra D.
12. (VUNESP / FITO / TÉCNICO EM GESTÃO / 2020)
Assinale a alternativa que apresenta vocábulo em destaque que indica intensidade.
A) Só de “o melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões... (1° parágrafo)
B) ... voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa... (2° parágrafo)
C) O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade local. (3°
parágrafo)
D) ... pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em cima dos pratos… (5
°parágrafo)
E) ... e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta. (6° parágrafo)
Comentários:
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Vejamos o valor semântico dos advérbios no contexto das frases: “ainda” tem o sentido temporal; “só” é
restritivo; “lá” e “dentro” têm sentido de local; já “mais” tem o valor de intensidade. Portanto, Gabarito:
Letra E.
13. (VUNESP / PREF. CANANÉIA-SP / OPERADOR TÉCNICO / 2020)
Na primeira frase do texto – “Já é de manhã, acorde”, diz meigamente uma voz feminina. –, a expressão
destacada apresenta a mesma circunstância adverbial da expressão destacada em:
A) ... típica bonequinha japonesa, batizada de Azuma Hikari, protegida por uma cúpula de vidro. (1o
parágrafo)
B) Ao longo do dia, por mensagens enviadas ao celular, Azuma pergunta se o rapaz vai demorar... (4o
parágrafo)
C) Ele é recebido com pulinhos de alegria. (5o parágrafo)
D) Mas a epidemia da solidão está bem longe ser regional. (8o parágrafo)
E) Por preços que variam de US$ 10 a US$ 60 por hora é possível contratar uma companhia para jantar... (9o
parágrafo)
Comentários:
Note que, em destaque, “meigamente” é um advérbio que expressa valor semântico de modo: é o modo
como foi dito (modo meigo). Assim, devemos procurar por um advérbio de modo nas alternativas.
Em (A) e (B) temos a circunstância de ferramenta, instrumento. Em (D), “bem” é advérbio de intensidade.
Assim, a alternativa que traz a circunstância é a Letra (C): “com pulinhos de alegria”, ou seja, o modo como
ele é recebido. Gabarito: Letra C.
14. (VUNESP / SEDUC-SP / OFICIAL ADMINISTRATIVO / 2019)
Considere as frases do texto:
• Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias.
• Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro.
Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões destacadas estão empregados em
conformidade com a norma-padrão da língua.
a) não as frequentam / comprá-lo.
b) não as frequentam / comprar-lhe.
c) não lhes frequentam / comprá-lo.
d) não frequentam elas / comprar-lhe.
e) não lhes frequentam / comprar ele.
Comentários:
Como ambos os termos sublinhados estão sem preposição, não caberia “lhe” (elimine B, C, D e E).
Serão usados: “as”: as frequentam e “o”— comprá-lo (se o verbo termina em R, S ou Z, corta-se essa última
letra e acrescenta-se L). Gabarito letra A.
15. (VUNESP / PREF. RIBEIRÃO PRETO - SP / PROFESSOR / 2019)
Considere o trecho para responder à questão.
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Assim, Dona Tinzinha vai à loja de armarinhos, onde pede meio litro de botões amarelos para o pijama novo
de seu filho – ela descobriu que essa cor ajuda a criança a parar de fazer xixi na cama. Ou então o irmão mais
velho – ao ser questionado pelo mais novo sobre o que vai ser quando crescer – conta estar dividido entre
preguiçólogo ou dorminhólogo.
Se a palavra “loja” fosse usada no plural (lojas), o pronome “onde” seria substituído por
A) aonde.
B) quais.
C) na qual.
D) nas quais.
E) pelas quais.
Comentários:
Lembre-se que o pronome “onde” equivale a “em que”. Se o referente está flexionado no plural
feminino, o correto será “nas quais”. Gabarito: Letra D
16. (VUNESP / PREF. RIBEIRÃO PRETO - SP / PROFESSOR / 2019)
Considerando que a expressão destacada em – Olham o mundo com frescor. (2º parágrafo) – significa olhar
o mundo com vivacidade, com confiança, de maneira aprazível, assinale a alternativa que apresenta, por
meio de um advérbio, o sentido contrário da expressão.
A) Olham o mundo de forma estranha.
B) Olham o mundo superficialmente.
C) Olham o mundo com leveza.
D) Olham o mundo desalentadoramente.
E) Olham o mundo com confiança.
Comentários:
Note que “com frescor” é uma locução adverbial que mostra o modo como devemos olhar o mundo: com
confiança, motivação.
Todas as alternativas apresentam advérbios ou locuções adverbiais, mas a alternativa que traz o oposto
dessa ideias, também com um advérbio é a Letra (D): “desalentadoramente”.
“Desalento” significa desânimo, abatimento, esmorecimento. Gabarito: Letra D.
17. (VUNESP / TJ-SP / ENFERMEIRO JUDICIÁRIO / 2019)
Assinale a alternativa que traz, respectivamente, um substantivo cujo plural se faz a exemplo de “bem-estar”;
e outro substantivo, destacado em expressão do texto, com sentido de coletivo.
Alto-falante / “Quase metade da população mundial não tem acesso...”
Saca-rolha / “... a base da assistência universal.”
Bomba-relógio / “... o progresso em saúde tem sido desigual...”
Louva-a-deus / “... em detrimento da prevenção de doenças...”
Arco-íris / “... e participação das pessoas e da comunidade...”
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Comentários:
O plural de “bem-estar” é “bem-estares”, o “bem” não varia, pois é advérbio (palavra invariável). O plural de
“alto-falante” é “alto-falantes”, pois “alto” é advérbio (falar alto) e não varia, de forma que ambos os
substantivos compostos fazem o plural da mesma forma. O substantivo com sentido coletivo é “população”,
pois representa o coletivo de “pessoas”.
Vejamos os demais plurais:
Saca-rolhas: o verbo não varia na composição, então apenas o substantivo “rolhas” vai ao plural.
Bombas-relógio: como o segundo substantivo determina o primeiro por relação de semelhança/finalidade,
então apenas o primeiro vai ao plural.
Louva-a-deus e arco-íris: usamos apenas os “louva-a-deus” e os “arco-íris”, o composto inteiro é invariável.
Trata-se de casos excepcionais da língua. Gabarito letra A.
18. (VUNESP / TJ-SP / ESCREVENTE TÉC. JUDICIÁRIO / 2018)
Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal.
(A) A prosódia, já disse-o alguém, não é mais que função do estilo.
(B) Se consubstancia o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na frase: – Ó universo, eu sou-
te.
(C) Tendo referido-me a Deus simultaneamente como o Criador e a Alma do mundo, recorri à frase: – Ó
universo, eu sou-te.
(D) Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou artísticos.
(E) Para expressar minha ideia, juntariam-se o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na
frase.
Comentários:
Vejamos:
a) Incorreto. O advérbio “já” atrai próclise.
b) Incorreto. Não devemos começar oração com pronome oblíquo.
c) Incorreto. Não se usa ênclise com particípio (referido-me)
d) Correto. Em início de oração, usamos ênclise, porque a próclise é proibida.
e) Incorreto. Não se usa ênclise com verbo no futuro do pretérito. Gabarito letra D.
19. (VUNESP / TJ-SP / ESCREVENTE / 2017)
Na passagem do 4° parágrafo – Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-
a mais próxima – as expressões destacadas trazem ao contexto, correta e respectivamente, as ideias de
a) modo, dúvida e lugar.
b) comparação, causa e tempo.
c) modo, causa e lugar.
d) comparação, dúvida e tempo.
e) modo, causa e intensidade.
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Comentários:
“Como” e “Porque” são classificados como advérbios interrogativos justamente porque perguntam sobre
circunstâncias de “modo” e de “causa”. “Mais” é um advérbio que intensifica outro advérbio: “perto”.
Gabarito letra E.
20. (VUNESP / PREF. MOGI DAS CRUZES-SP / AUX. ADM. / 2018)
Em conformidade com a norma-padrão e com os sentidos do texto no segundo parágrafo, assinale a
alternativa que dá correta sequência ao trecho:
A “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)” leva em consideração
(A) o que os cidadões diz aos pesquisadores do IBGE, quando recebem eles em suas casas.
(B) o que os cidadãos dizem aos pesquisadores do IBGE, quando os recebem em suas casas.
(C) o que os cidadães dizem aos pesquisadores do IBGE, quando recebem-nos em suas casas.
(D) o que os cidadãos diz aos pesquisadores do IBGE, quando lhes recebem em suas casas.
(E) o que os cidadões dizem aos pesquisadores do IBGE, quando recebem-os em suas casas.
Comentários:
O plural de cidadão é “CIDADÃOS”. Além disso, o “quando” é conjunção temporal, atrai próclise, o pronome
só pode estar antes do verbo: OS RECEBEM (usamos “os” porque LHE não pode substituir objeto direto-
receber quem? Receber os pesquisadores. Gabarito letra B.
21. (VUNESP / IPSM / ASS. DE GESTÃO MUNICIPAL / 2018)
Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem ser feitas usando máquinas como os
braços robóticos de baixo custo. Com o advento de novas tecnologias, como a inteligência artificial, os carros
autônomos e a análise de grandes volumes de dados (o chamado big data), a expectativa é que as máquinas
e os computadores passem a substituir outras tarefas que hoje só podem ser realizadas por pessoas.
A preposição em destaque em “Com o advento de novas tecnologias, […] a expectativa é que as máquinas e
os computadores passem a substituir outras tarefas” forma uma expressão cujo sentido é de
a) tempo e poderia ser substituída por “Desde o advento de novas tecnologias”.
b) modo e poderia ser substituída por “Sob o advento de novas tecnologias”.
c) consequência e poderia ser substituída por “Perante o advento de novas tecnologias”.
d) conformidade e poderia ser substituída por “Segundo o advento de novas tecnologias”.
e) causa e poderia ser substituída por “Devido ao advento de novas tecnologias”.
Comentários:
No contexto, o “com” tem sentido de “causa”:
A expectativa é que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas por causa do/devido
ao advento de novas tecnologias. Gabarito letra E.
22. (VUNESP / TJ-SP / ESCREVENTE TÉC. JUDICIÁRIO / 2018)
Com a passagem “O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas!”,
entende-se que a página “500” do livro seria a
(A) quinquagésima, minimizando a importância da obra.
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plural. Trata-se de um objeto direto. Logo, ela será substituída pelo pronome oblíquo “as”. O advérbio
“sempre”, que vem antes do verbo, atrai o pronome “as” para antes do verbo.
A expressão “o espaço” complementa a forma verbal “explorar” e configura um objeto direto. Sendo o
núcleo da expressão “espaço”, uma palavra masculina e singular, deverá ser a expressão substituída pelo
pronome pessoal oblíquo “o”, que, por estar após um verbo terminado em “-r”, aparecerá com a forma “lo”.
Por fim, a expressão “o uso da telefonia móvel” complementa a forma verbal “popularizou” e se configura
como “objeto direto” do verbo. Sabendo disso e considerando o fato de que o núcleo da expressão é “uso”,
uma palavra masculina e singular, a expressão é substituída pelo pronome pessoal oblíquo “o”, que é atraído
para antes do verbo pelo pronome “que”. Gabarito letra E.
25. (VUNESP / PREF. DE GUARULHOS / AGENTE ESCOLAR / 2016)
Deveríamos ter como forte razão para enviar nossos filhos à escola o preparo para a cidadania, ou seja,
o ensino dos valores sociais que vão colaborar para a formação de um cidadão de bem. Ensinar a reconhecer
os principais preconceitos de nossa sociedade, suas várias formas de manifestação e como combatê-los é
função das mais importantes da escola.
No contexto do último parágrafo, a forma pronominal -los, em destaque no texto, faz referência a:
a) filhos.
b) ensino.
c) valores.
d) preconceitos.
e) sociedade.
Comentários:
Este tipo de questão requer a retomada do texto. Ao fazer isso, entende-se que, no último parágrafo, o
pronome pessoal oblíquo “os” retoma um termo citado anteriormente, que é plural e masculino,
“preconceitos”. Gabarito letra D.
26. (VUNESP / MPE-SP / OFICIAL PROMOTORIA / 2016)
No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... –, a expressão em destaque é formada por
substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se verifica na expressão destacada em:
a) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável.
b) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos.
c) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado.
d) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos.
e) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião?
Comentários:
Questão fácil; só para treinar a identificação do sintagma nominal, a banca pede exatamente a estrutura
“substantivo+adjetivo”.
a) (substantivo) espanto + indisfarçável (adjetivo). Questão correta.
b) (adjetivo) estimados + padrinhos (substantivo). Questão incorreta.
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c) (substantivo) lutador + bastante (advérbio) forte (adjetivo) e preparado (adjetivo). Questão incorreta.
d) (adjetivo) imprudente + atitude (substantivo). Questão incorreta.
e) alguma (pronome) + pessoa (substantivo). Questão incorreta. Gabarito letra A.
27. (VUNESP / PREF. DE ALUMÍNIO / PROCURADOR JURÍDICO / 2016)
O termo para expressa ideia de finalidade/propósito em:
a) O Minddrive, na verdade, é um reforço escolar para adolescentes que não vão bem no ensino regular.
(1º parágrafo)
b) ... que os alunos simulam situações cotidianas e pensam em soluções para os problemas que vão
surgindo. (1º parágrafo)
c) Os desafios que as nossas escolas enfrentam hoje são importantes demais para ficarmos isolados. (1º
parágrafo)
d) Precisamos preparar os alunos para o mundo real... (1º parágrafo)
e) ... as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas, para que o calor e o vento balineses possam
entrar. (2º parágrafo)
Comentários:
A preposição “para” pode ter vários sentidos, que espelham o sentido do termo que a preposição introduz.
Por exemplo: deixe isso para depois. O termo após a preposição tem sentido de tempo, logo dizemos que a
preposição “para” assume sentido temporal. Essa é a lógica geral para o valor semântico das preposições.
Alguns gramáticos defendem que a preposição que introduz um complemento obrigatório (de verbo ou
nome) é esvaziada de sentido próprio. De qualquer forma, vamos tentar atribuir o sentido da preposição nas
alternativas.
Na letra “a”, a preposição “para” possui ideia de restrição ou de destinatário, no sentido de “a quem se
destina”.
Na letra “b”, observe que a preposição “para” também tem o sentido de destinatário/adequação, uma vez
que as soluções são pensadas para “os problemas que vão surgindo”. Na letra “d”, observa-se que a
preposição também possui esse sentido.
Na letra “c”, a preposição tem o sentido de consequência.
Por fim, na letra “e”, a preposição “para” possui a ideia de fim, de finalidade. Basta observa que as estruturas
serem de bambu e as salas de aula serem abertas objetivam que o calor e o vento entrem. Gabarito letra E.
28. (VUNESP / PREF. DE SUZANO / AG. DE SEG. ESCOLAR / 2015)
Na frase “...10% da população mundial sofrem de insônia...” a palavra destacada estabelece sentido de
a) lugar.
b) tempo
c) matéria.
d) finalidade.
e) causa
Comentários:
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Na frase acima, o termo “de” destacado, que pertence à classe das preposições, assume o sentido de causa.
Observe que o sofrimento de 10% da população mundial é causado pela insônia, logo ela é a causa, o motivo.
Gabarito letra E.
29. (VUNESP / PC-CE / INSPETOR DE POLÍCIA / 2015)
Considere as frases do texto.
• As pessoas são tão egocêntricas.
• O mundo seria bem melhor se elas parassem de pensar nelas mesmas...
É correto afirmar que os advérbios destacados nas frases expressam circunstância de
a) negação.
b) afirmação.
c) dúvida.
d) intensidade
e) modo
Comentários:
O advérbio “tão” possui circunstância de intensidade, bem como o advérbio “bem”. Observe que o advérbio
é invariável e modifica o adjetivo, o verbo ou outro advérbio. Na primeira frase, ele modifica o adjetivo
“egocêntricas”, enquanto na segunda frase, ele modifica o advérbio “melhor”. Gabarito letra D.
30. (VUNESP / PC-CE / INSPETOR DE POLÍCIA / 2015)
Considere o seguinte trecho do texto.
Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem elementos para que tentemos
desfazer o mito...
Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões em destaque estão corretamente
empregados, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
a) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-os para que tentemos
desfazer-no...
b) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-nos para que tentemos
desfazer-lhe...
c) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-lhes para que tentemos
desfazê-lo...
d) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-nos para que tentemos
desfazê-lo...
e) Os dados do Ranking Universitário publicados em setembro de 2013 trazem-lhes para que tentemos
desfazer-lhe...
Comentários:
Para resolver imediatamente, bastava perceber que o “desfazer” é transitivo direto e não aceita –lhe.
Também não aceita “-no” porque não termina em som nasal.
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Como a forma verbal “trazem” não demanda um complemento preposicionado, não devemos substituir o
termo “elementos” pelo pronome pessoal oblíquo “lhes”. Neste caso, faz-se necessário o pronome pessoal
“os”, que, por vir após um verbo terminado em “-m”, deve adotar a forma “nos”. Ainda, seguindo a lógica
do verbo “desfazer”, quem desfaz, desfaz algo. Sendo assim, a forma verbal “desfazer” não demanda um
complemento preposicionado, devendo adotar a forma “lo”, já que o verbo “desfazer” é terminado em “r”.
Gabarito letra D.
31. (VUNESP / TCE-SP / FISCALIZAÇÃO / 2015)
Leia o texto para responder a questão.
Em sua essência, empresas como o Google e o Facebook estão no mesmo ramo de negócio que a
Agência de Segurança Nacional (NSA) do governo dos EUA. Elas coletam uma grande quantidade de
informações sobre os usuários, armazenam, integram e utilizam essas informações para prever o
comportamento individual e de um grupo, e depois as vendem para anunciantes e outros mais. Essa
semelhança gerou parceiros naturais para a NSA, e é por isso que eles foram abordados para fazer parte do
PRISM, o programa de vigilância secreta da internet. Ao contrário de agências de inteligência, que espionam
linhas de telecomunicações internacionais, o complexo de vigilância comercial atrai bilhões de seres humanos
com a promessa de “serviços gratuitos". Seu modelo de negócio é a destruição industrial da privacidade. E
mesmo os maiores críticos da vigilância da NSA não parecem estar pedindo o fim do Google e do Facebook.
Considerando-se que, em 1945, grande parte do mundo passou a enfrentar meio século da tirania em
consequência da bomba atômica, em 2015 enfrentaremos a propagação inexorável da vigilância em massa
invasiva e a transferência de poder para aqueles conectados às suas superestruturas. É muito cedo para
dizer se o lado “democrático" ou o lado “tirânico" da internet finalmente vencerá. Mas reconhecê-los – e
percebê-los como o campo de luta – é o primeiro passo para se posicionar efetivamente junto com a grande
maioria das pessoas.
A humanidade agora não pode mais rejeitar a internet, mas também não pode se render a ela. Ao
contrário, temos que lutar por ela. Assim como os primórdios das armas atômicas inauguraram a Guerra
Fria, a lógica da internet é a chave para entender a iminente guerra em prol do centro intelectual da nossa
civilização.
Leia as passagens do texto:
... e é por isso que eles foram abordados para fazer parte do PRISM... (primeiro parágrafo)
Seu modelo de negócio é a destruição industrial da privacidade. (primeiro parágrafo)
Ao contrário, temos que lutar por ela. (terceiro parágrafo)
Os pronomes em destaque referem-se, respectivamente, aos termos:
a) os usuários / o Google e o Facebook / a humanidade.
b) o Google e o Facebook / o complexo de vigilância comercial / a internet.
c) os anunciantes e outros mais / as agências de inteligência / a internet.
d) o comportamento individual e o de grupo / a NSA / a civilização.
e) os parceiros naturais da NSA / o programa de vigilância secreta / a privacidade.
Comentários:
Esta questão precisa que o(a) candidato(a) retome a leitura do texto, para que assim entenda as referências
coesivas dos pronomes. No primeiro parágrafo, o Google e o Facebook são apresentados como instrumentos
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que foram sondados e abordados para fazerem parte do PRISM. Ainda nele, o pronome possessivo “seu”,
apesar de concordar com o substantivo “modelo”, refere-se a quem tem a posse do modelo, logo “o
complexo de vigilância comercial”. Por fim, o pronome “ela” retoma o termo “internet”, que apareceu
anteriormente. Gabarito letra B.
32. (VUNESP / PREF. DE CAIEIRAS-SP / AUX. ADM. / 2015)
O pronome lhe está substituindo corretamente a expressão destacada em:
a) Dia desses, precisei pingar um remédio no meu nariz. → Dia desses, precisei pingar-lhe no nariz.
b) Observei um raio de sol que costuma atravessar o meu quarto. → Observei um raio de sol que costuma
atravessar-lhe.
c) Deitada, olhava uns reflexos dançando no teto. → Deitada, olhava-lhes dançando no teto.
d) Relaxar vendo uma inédita cidade passar pelo céu. → Relaxar vendo-lhe passar pelo céu.
e) Diga que resolveu dar uma rasteira no cotidiano. → Diga que resolveu dar-lhe uma rasteira.
Comentários:
O pronome pessoal oblíquo “lhe” é utilizado para substituir termos de valor nominal, que necessitem de uma
preposição (objeto indireto, complemento nominal). Observe que, em todas as letras, exceto a letra “e”, os
termos grifados complementam os verbos e não demandam qualquer preposição para se ligarem a eles.
Sendo assim, todos esses termos destacados se configuram como objetos diretos. Apenas na letra “e”, que
a preposição “em” está presente na contração do “em” com o artigo definido “o’, resultando na forma “no”,
que o pronome “lhe” se torna passível de ser utilizado. Gabarito letra E.
33. (VUNESP / PREF. DE ARUJÁ-SP / FISCAL TRIB. / 2015)
Leia os quadrinhos.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, quanto ao emprego de pronomes, a frase que
completa adequadamente o balão do último quadrinho é:
a) Ele está engordando-os para mim comer.
b) Ele está engordando-lhes para eu comer.
c) Ele está engordando-os para eu comer.
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Há, no poema, dois pronomes que expressam a ideia de posse em relação a uma coisa possuída. Assinale a
alternativa em que eles estão destacados.
a) Fazer o leitor satisfeito de si / as amadas que envelheceram sem maldade.
b) Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida / passa um caminhão, salpica-lhe o paletó.
c) Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida /mas este fica para as menininhas.
d) Passa um caminhão, salpica-lhe o paletó / as amadas que envelheceram sem maldade.
e) Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida /Fazer o leitor satisfeito de si.
Comentários:
Sabemos que o pronome relativo “cujo(a)” imprime ideia de posse. Contudo, para além de seu aparecimento
nas opções, temos que lidar com outros pronomes. O pronome “si”, que consta nas letras “a” e “e”, é um
pronome pessoal oblíquo e não imprime qualquer ideia de posse. Na letra “a”, o pronome relativo “que”
conecta o termo “amadas”, que é sujeito, ao verbo “envelheceram”. Os pronomes demonstrativos “aquele”
e “este”, na letra “c”, não imprimem a ideia de posse, que é encontrada no pronome pessoal oblíquo “lhe”,
na letra “b”, uma vez que a ideia se traduz com a seguinte fórmula: “alguém salpica (“o paletó”) de alguém
(dele)”. No lugar desse complemento “de alguém” entra o pronome “lhe”, portanto, dando ideia de posse.
Gabarito letra B.
36. (VUNESP / TJ-SP / ESCREVENTE / 2015)
Assinale a alternativa em que o pronome destacado está empregado de acordo com a norma-padrão.
a) O mundo conhece a paz graças aos povos, governos, classes sociais e indivíduos, cuja luta a garante.
b) Há milhares de indivíduos onde a sua vida se desenvolve tranquilamente e sem obstáculos
c) A luta garante a conquista dos direitos da humanidade, o qual os princípios mais importantes dela foram
atacados.
d) A Justiça tem numa das mãos uma balança, cuja representa a garantia de que o direito será pesado,
ponderado.
e) O direito é uma força viva, onde os homens batalham incessantemente para manter.
Comentários:
Na letra “a”, o pronome relativo “cuja” possui sua colocação adequada na frase, uma vez que se refere à
“luta dos povos, dos governos, das classes sociais e dos indivíduos” para garantir a luta. Há claro sentido de
posse.
O pronome relativo “onde” tem valor locativo, isto é, marca um lugar físico, portanto, tanto na letra “b”
quanto na letra “e” ele não se refere a um lugar, e sim, respectivamente, à “indivíduos” e “força”. Desse
modo, está inadequado o uso.
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Na letra “d”, o termo “cuja” foi erroneamente empregado, sendo necessária a troca pelo pronome relativo
“que”, que ligaria o termo “balança” ao verbo “representa”, ação feita pela “balança”. No caso da letra “c”,
o correto seria aplicar o pronome relativo “cujos”, uma vez que a ideia de posse consiste no fato dos
princípios pertencerem aos direitos da humanidade. Gabarito letra A.
37. (VUNESP / PREF. DE SÃO JOSÉ / 2015)
Na frase – E substâncias químicas como o álcool… – o termo em destaque é um adjetivo, cuja função é a de
expressar qualidade, característica, modo de ser e aspecto.
Assinale a alternativa cuja palavra em destaque funciona como um adjetivo.
a) A venda de bebida alcoólica para menores…
b) Em termos fisiológicos, as diferenças entre um garoto…
c) Apesar de provocar danos cognitivos…
d) … essa é a substância à qual eles ainda têm maior acesso.
e) A questão é que ainda prevalece, no país, uma cultura de que…
Comentários:
A classe dos adjetivos possui como função qualificar, adjetivar e caracterizar um termo. Ao nos depararmos
com as opções, observamos que na letra “a”, bem como nas letras “b” e “d”, os termos destacados não
qualificam nada, e sim nomeiam, sendo substantivos. Na letra “e”, o termo “prevalece” tem a função de
marcar uma ação, sendo classificado, portanto, como um verbo.
Apenas na letra “c” encontramos um adjetivo. Observe como, além de concordar em número e em gênero
com o substantivo “danos”, ele o modifica, garantindo uma caracterização, uma especificação, um tipo
específico de dano. Gabarito letra C.
38. (VUNESP / PREF. DE SÃO JOSÉ / 2015)
Os lobos são grandes românticos. Depois que o vínculo se forma, o casal se mantém unido pelo resto da vida.
Por isso, ______________sempre consiste em um casal adulto e seus filhotes.
Substantivo coletivo é o substantivo singular que designa vários seres de uma espécie.
Considerando essa definição, assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna do texto.
a) a vara
b) a alcateia
c) a colmeia
d) o cardume
e) a fauna
Comentários:
A questão trabalha com a ideia do substantivo coletivo marcar a reunião, a coletividade de seres ou de coisas
da mesma espécie. Ao lermos a primeira passagem, observamos que a lacuna é reservada para a palavra que
marca a coletividade de “lobos”. Portanto, encontramos a resposta na letra “b”, uma vez que “vara” é
aplicada para o coletivo de “porcos”; “colmeia”, para o coletivo de “abelhas”; “cardume”, para o coletivo de
“peixes” e “fauna”, para “animais de uma região”. Gabarito letra B.
39. (VUNESP / PREF. DE SÃO JOSÉ / 2015)
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Assinale a alternativa que contém uma afirmação correta sobre o texto da tirinha.
a) No primeiro balão do 3° quadrinho, o pronome disso refere-se a “outras religiões”.
b) No 3° quadrinho, em – Me surpreende que… – a colocação do pronome Me segue a norma culta da
língua.
c) No 3° quadrinho, em – … que outras religiões não tenha se dado conta disso. – a concordância verbal está
correta, de acordo com a norma culta da língua.
d) A frase do último balão do 3° quadrinho poderia ser escrita, corretamente, da seguinte maneira: Para
mim, ganhar um monte de presentes é uma experiência muito religiosa.
e) No 2° quadrinho, estabelece-se, entre as orações, ideia de dúvida.
Comentários:
Na letra “a”, o erro consiste em dizer que o termo “disso” retoma “outra religiões”. Na verdade, ele retoma
o que as outras religiões não se deram conta, “celebrar um feriado religioso com mês de consumismo.
Na letra “b”, de acordo com a norma culta, é inadequado iniciar uma frase com pronome pessoal oblíquo,
trata-se de um caso de próclise proibida.
Na letra “c”, a concordância verbal está equivocada, uma vez que deveria seguir o número do núcleo do
sujeito “outras religiões”, que, no caso, é “religiões”. Sendo assim, correto seria a forma verbal se apresentar
como “tenham”.
Na letra “e”, não há entre as orações uma ideia de dúvida e sim de comparação.
Na letra “d”, observamos que, com a reescritura, o termo “pra”, que é de uso informal, passa a ser “para”, e
é colocado no início da frase, destacado com uma vírgula por constituir um adjunto adverbial (de opinião)
deslocado. Gabarito letra D.
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Muitos educadores já perceberam o potencial dessas ferramentas e procuram levar novidades para a sala
de aula, seja com uma atividade prática no computador, com videogame, tablets e até mesmo com o celular.
O fato é que o uso dessas tecnologias pode aproximar alunos e professores, além de ser útil na exploração
dos conteúdos de forma mais interativa. O aluno passa de mero receptor, que só observa e nem sempre
compreende, para um sujeito mais ativo e participativo.
A tecnologia também auxilia o professor na busca por conteúdos a serem trabalhados. O Google, por
exemplo, criou um espaço próprio para a educação, o Google Play for Education – cuja versão em português
ainda está sem data de lançamento. O programa faz uma peneira por disciplina e série para sugerir
aplicativos educacionais específicos para tablets. O professor pode, por exemplo, criar um grupo da sala em
que todos os alunos poderão acessar o aplicativo, facilitando a participação.
A ideia não é abandonar o quadro negro, mas hoje, com todos os avanços, existe a necessidade de
adequação, de abertura para o novo, a fim de tornar as aulas mais atraentes, participativas e eficientes.
(Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br. Acesso em 24.10.2014. Adaptado)
O termo Isso, em destaque no primeiro parágrafo do texto, refere-se a:
a) Em um mundo tecnológico.
b) integrar novas tecnologias à sala de aula.
c) um desafio para docentes.
d) essas tecnologias.
e) buscar esse conhecimento em outros.
Comentários:
O pronome demonstrativo “isso” possui função anafórica, visto que retoma uma expressão que veio antes
dele. Neste caso, ao lermos “isso nem sempre funciona”, entendemos que se trata à busca pelo
conhecimento, feita pelo professor, em outros espaços. Gabarito letra E.
43. (VUNESP / TJ-SP / ESTATÍSTICO JUDICIÁRIO / 2015)
Considere o texto a seguir.
Em janeiro, pesquisadores consultaram famílias brasileiras acerca do endividamento, questionando
famílias brasileiras sobre suas dívidas com cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo
pessoal e prestação de carro e seguros. Segundo os resultados da pesquisa, 57,5% das famílias consultadas
relataram ter algum tipo de dívida, de 57,5 % das famílias consultadas, 6,4% declararam não ter condições
de pagar a dívida.
Para evitar as viciosas repetições no texto, os trechos destacados devem ser respectivamente substituídos,
em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, por:
a) questionando-as ... as quais ... pagar-lhe
b) questionando-as ... de cujas... pagar-lhe
c) questionando-as ... das quais ... pagá-la
d) questionando-lhes ... a cujas ... pagá-la
e) questionando-lhes ... de que ... pagar-lhe
Comentários:
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No texto, a forma verbal “questionando” requisita como complemento um objeto direto, pois quem
questiona questiona alguém. Logo, não é possível usar o pronome pessoal oblíquo “lhes”, que surge na
ocorrência de um objeto indireto, o que não é o caso. A forma verbal “pagar” é complementada por um
objeto direto (“a dívida”), não havendo portanto qualquer preposição, o que encontraríamos no objeto
indireto. Sendo assim, o correto seria usar o pronome oblíquo “a”, que aparecerá na forma “la”, por se tratar
de um verbo com final “r”. Gabarito letra C.
44. (VUNESP / CÂM. MUNICIPAL DE ITATIBA / FOTÓGRAFO / 2015)
Assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, as lacunas do texto:
O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África há 5000 anos forçaram espécies ancestrais dos
mosquitos a adaptar-se ______________ ambientes ____________ os homens armazenavam água.
A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou ______Ásia e _______ Américas.
a) aos … em que … à … às
b) nos … que … a … às
c) os … em que … à … às
d) os … em que … a … as
Comentários:
Na primeira lacuna, observe que o verbo “adaptar-se” pede a preposição “a” ( adaptar-se a algo), sendo
assim, há a junção entre tal preposição e o artigo definido “os” que acompanha o substantivo “ambientes”,
ficando “aos”. Já temos o gabarito.
Na segunda lacuna, observe que quem armazena água armazena em algum lugar, sendo requisitada,
portanto, a preposição “em”. Por fim, a forma verbal “chegou” prevê a presença da preposição “a”, uma vez
que quem chega chega a algum lugar. No caso, a preposição “a” une-se aos artigos definidos “a” e “as”.
Como há o encontro de sons similares do “a”, verifica-se que houve a ocorrência da crase, que é marcada
pelo acento grave (`). Gabarito letra A.
45. (VUNESP / CÂM. MUNICIPAL DE ITATIBA / ADVOGADO / 2015)
Considere o seguinte trecho do texto.
Nesse contexto, é lamentável constatar que legisladores ainda não tenham entendido o que é a rede e,
inadvertidamente, insistam em tentar regulá-la...
O termo em destaque no trecho expressa circunstância de
a) afirmação, podendo ser substituído por realmente.
b) dúvida, podendo ser substituído por possivelmente.
c) modo, podendo ser substituído por desavisadamente.
d) tempo, podendo ser substituído por impreterivelmente.
e) intensidade, podendo ser substituído por demasiadamente.
Comentários:
O termo “inadvertidamente” é um advérbio de modo, pois está a indicar a forma pela qual algo foi feito, no
caso, insistir em regular a rede. Sendo assim, percebemos que o advérbio incide sobre o verbo “insistir” e o
modifica.
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Vale lembrar também que o sufixo “-mente” é muito comum na construção de advérbios de modo.
Gabarito letra C.
46. (VUNESP / ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS / 2015)
Considere as seguintes frases:
I. Recentemente, ela deixou que o menino acessasse o aplicativo do celular dela.
II. … não há como impedir os mais novos de usar as redes sociais.
III. … como quando chamam o WhatsApp de ZapZap.
Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, as expressões em destaque por pronomes e
atende às regras de colocação estabelecidas pela norma-padrão da língua portuguesa.
a) acessasse-lhe … usar-lhes … chamam-no
b) o acessasse … usá-las … o chamam
c) acessasse-o … usar-las … chamam-lhe
d) o acessasse … usar-lhes … chamam-o
e) acessasse-lhe … usá-las … lhe chamam
Comentários:
Nenhum dos verbos pede preposição, então teríamos que imediatamente riscar as opções que trouxessem
“-lhe”. Só sobraria a letra B, nosso gabarito.
Vamos fingir que não percebemos isso e passemos à análise das alternativas.
Na frase I, a forma verbal “acessasse” é complementada por um objeto direto, não havendo portanto
qualquer preposição, o que encontraríamos no objeto indireto. Sendo assim, o correto seria usar o pronome
oblíquo “o”, que substitui a expressão “o aplicativo do celular dela”. O mesmo ocorre com a frase II, na qual
o verbo “usar” requer como complemento um objeto direto, estando correto substituir “as redes sociais”
pelo pronome oblíquo “as”. Neste caso, por se tratar de um verbo com final “r”, adota-se a forma “las”. Por
fim, na frase III, o verbo também se complementa com o objeto direto e deve ser substituído pelo pronome
oblíquo “o”. Pelo verbo terminar com a letra “m”, pede-se, pela correção gramatical, adotar a forma “no”.
Gabarito letra B.
47. (VUNESP / CÂM. MUN. DE JABOTICABAL / 2015)
A fala do rapaz no 1º quadrinho pode ser reescrita, sem alteração de sentido, de acordo com a norma padrão
da língua portuguesa, em:
a) Moleque, passa-me tudo o que você tem de valioso!
b) Moleque passa-me tudo o que você tem de valioso!
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Na letra “e”, o pronome pessoal oblíquo “lhes” está equivocadamente sendo usado. Se notarmos que a
forma verbal “ofendeu”, com o sentido de magoar, prevê alguém ofender alguma pessoa. Neste caso, trata-
se de um objeto direto o complemento do verbo, sem preposição; portanto, o pronome pessoal oblíquo
deveria ser o “as”.
Na letra “d”, o –lhes foi utilizado para substituir “a elas”, retomando “as mídias sociais”.
Gabarito letra D.
49. (VUNESP / PC-SP / ASS. DE NECROTÉRIO / 2014)
Leia o poema de Mario Quintana para responder à questão.
Quando eu for...
Mario Quintana
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Na frase – Pareça mais um olhar (7.º verso) –, a palavra em destaque é um substantivo, como na frase:
a) Quero olhar bem em seus olhos e dizer tudo o que sinto.
b) O jovem nem se dignou olhar para trás.
c) Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado.
d) Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas...
e) Quando você olhar para mim serei a pessoa mais feliz do mundo.
Comentários:
A questão trabalha com os significados e as classes gramaticais da palavra “olhar”. Nas letras “a”, “b”, “c” e
“e”, a palavra “olhar” indica uma ação, diferente da ocorrência da palavra na letra “d”. Nela, observe que a
palavra “olhar” tornou-se um substantivo, como observamos pela presença de determinante, o pronome
“Esse”. Gabarito letra D.
50. (VUNESP / SAP-SP / Analista Sociocultural / 2011)
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Os termos que aparecem em destaque no texto III devem ser classificados, correta e respectivamente, como
a) artigo; pronome; pronome.
b) pronome; pronome; pronome.
c) artigo; substantivo; pronome.
d) pronome; substantivo; artigo.
e) artigo; pronome; artigo.
Comentários:
O termo “o” é artigo definido, acompanha o substantivo “inverno”, determinando-o. Vale lembrar também
que vimos em nossos estudos que o artigo tem a capacidade de substantivar os termos que acompanha. Já
o termo “outrem” é um pronome indefinido. Observe que, conforme vimos, o pronome, neste caso, substitui
um nome e, por trazer consigo uma ideia de indefinição, pode ser apontado como pronome indefinido. Por
fim, o termo “o”, que vimos poder ser artigo definido (o menino morreu), pronome pessoal oblíquo
(encontrei-o) ou pronome demonstrativo (faça o que te pedi), aparece com este último uso, sendo
classificado pronome demonstrativo. Basta lembrar que “o” e “a” aparecem como pronomes demonstrativos
antes de um pronome relativo. Além disso, eles possuem igual valor aos demais demonstrativos que
conhecemos, isto/isso/aquilo. Gabarito letra A.
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Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que, no desenrolar do diálogo, estabelece o sentido de
posse.
A) de
B) o
C) Seu
D) Quando
E) é.
3. (VUNESP / PREF. MORRO AGUDO - SP / MÉDICO / 2020)
Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui a destacada, de acordo com a norma-
padrão de emprego e colocação de pronome.
A) ... parecem ser atitudes que exigem o desafio da vontade férrea [exigem-no]
B) Deixar que sentidos mais amplos invadam sua percepção [invadam-na]
C) ... um caçador coletor que passou a vida errando em uma pequena área [passou ela]
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D) intensidade e dúvida.
E) intensidade e afirmação.
7. (VUNESP / AVAREPREV / TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO / 2020)
Leia o texto para responder à questão:
Os resistentes
Não sucumbi ao telefone celular. Não tenho e nunca terei um telefone celular. Quando preciso usar um,
uso o da minha mulher. Mas segurando-o como se fosse um grande inseto, possivelmente venenoso,
desconhecido da minha tribo. Sei que alguns celulares ronronam e vibram discretamente, em vez de
desandarem a chamar seus donos com música. Infelizmente, os donos nem sempre mostram a mesma
discrição. Não é raro você ser obrigado a ouvir alguém tratando de detalhes da sua intimidade ou dos
furúnculos da tia Djalmira a céu aberto, por assim dizer.
Não dá para negar que o celular é útil, mas no caso a própria utilidade é angustiante. O celular reduziu
as pessoas a apenas extremos opostos de uma conexão, pontos soltos no ar, sem contato com o chão. Onde
você se encontra se tornou irrelevante, o que significa que, em breve, ninguém mais vai se encontrar.
Não tenho a menor ideia de como funciona o besouro maldito. E chega um momento em que cada nova
perplexidade com ele se torna uma ofensa pessoal, ainda mais para quem ainda não entendeu bem como
funciona uma torneira.
Ouvi dizer que o celular destrói o cérebro aos poucos. Vejo a nós – os que não sucumbiram, os últimos
resistentes – como os únicos sãos num mundo imbecilizado pelo micro-ondas de ouvido, com o qual as
pessoas trocarão grunhidos pré-históricos, incapazes de um raciocínio ou de uma frase completa, mas ainda
conectadas. Seremos poucos, mas nos manteremos unidos, e trocaremos informações. Usando sinais de
fumaça.
(Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão], “Os resistentes”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que o adjetivo destacado atribui uma qualidade positiva àqueles que, como o
narrador, opõem-se ao telefone celular.
A) Mas segurando-o como se fosse um grande inseto, possivelmente venenoso...
B) Não dá para negar que o celular é útil, mas no caso a própria utilidade é angustiante.
C) O celular reduziu as pessoas a apenas extremos opostos de uma conexão...
D) ... como os únicos sãos num mundo imbecilizado pelo micro-ondas de ouvido...
E) ... incapazes de um raciocínio ou de uma frase completa, mas ainda conectadas.
8. (VUNESP / PREF. CANANÉIA-SP / PROFESSOR / 2020)
Leia o texto para responder à questão.
Entre as dez metas estabelecidas para a educação que constam dos 17 Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável para 2030, ratificados pelos 193 países-membros da ONU, a mais básica, juntamente à
escolarização universal, é que todos tenham conhecimentos primários em leitura, escrita e matemática.
Embora 260 milhões de crianças no mundo ainda não frequentem escolas, o acesso tem crescido com certa
velocidade. A instrução, porém, ainda é terrivelmente falha. Segundo o Banco Mundial, 53% de todas as
crianças em países de média e baixa renda sofrem de “pobreza de aprendizado” (learning poverty), um
critério que implica a incapacidade de ler e compreender um texto simples aos dez anos de idade – ou seja,
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uma capacitação um pouco acima do analfabetismo absoluto, mas um pouco abaixo do analfabetismo
funcional, que pressupõe deficiências graves de escrita e cálculo.
(https://opiniao.estadao.com.br. 04.11.2019)
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C) ... especialmente se recordou de uma história com as peras do quintal dele. (2º parágrafo)
D) Cada dia uma coisa, aquele varejo implacável do envelhecer. (2º parágrafo)
E) Vocês já viram alguém amarrar alguma delas no galho... (4º parágrafo)
12. (VUNESP / FITO / TÉCNICO EM GESTÃO / 2020)
Assinale a alternativa que apresenta vocábulo em destaque que indica intensidade.
A) Só de “o melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões... (1° parágrafo)
B) ... voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião, fiz a promessa... (2° parágrafo)
C) O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma especialidade local. (3°
parágrafo)
D) ... pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do que em cima dos pratos… (5
°parágrafo)
E) ... e não podemos medir esforços para deixá-la mais doce, macia e suculenta. (6° parágrafo)
13. (VUNESP / PREF. CANANÉIA-SP / OPERADOR TÉCNICO / 2020)
Na primeira frase do texto – “Já é de manhã, acorde”, diz meigamente uma voz feminina. –, a expressão
destacada apresenta a mesma circunstância adverbial da expressão destacada em:
A) ... típica bonequinha japonesa, batizada de Azuma Hikari, protegida por uma cúpula de vidro. (1o
parágrafo)
B) Ao longo do dia, por mensagens enviadas ao celular, Azuma pergunta se o rapaz vai demorar... (4o
parágrafo)
C) Ele é recebido com pulinhos de alegria. (5o parágrafo)
D) Mas a epidemia da solidão está bem longe ser regional. (8o parágrafo)
E) Por preços que variam de US$ 10 a US$ 60 por hora é possível contratar uma companhia para jantar... (9o
parágrafo)
14. (VUNESP / SEDUC-SP / OFICIAL ADMINISTRATIVO / 2019)
Considere as frases do texto:
• Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias.
• Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro.
Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões destacadas estão empregados em
conformidade com a norma-padrão da língua.
a) não as frequentam / comprá-lo.
b) não as frequentam / comprar-lhe.
c) não lhes frequentam / comprá-lo.
d) não frequentam elas / comprar-lhe.
e) não lhes frequentam / comprar ele.
15. (VUNESP / PREF. RIBEIRÃO PRETO - SP / PROFESSOR / 2019)
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(E) Para expressar minha ideia, juntariam-se o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na
frase.
19. (VUNESP / TJ-SP / ESCREVENTE / 2017)
Na passagem do 4° parágrafo – Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-
a mais próxima – as expressões destacadas trazem ao contexto, correta e respectivamente, as ideias de
a) modo, dúvida e lugar.
b) comparação, causa e tempo.
c) modo, causa e lugar.
d) comparação, dúvida e tempo.
e) modo, causa e intensidade.
20. (VUNESP / PREF. MOGI DAS CRUZES-SP / AUX. ADM. / 2018)
Em conformidade com a norma-padrão e com os sentidos do texto no segundo parágrafo, assinale a
alternativa que dá correta sequência ao trecho:
A “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)” leva em consideração
(A) o que os cidadões diz aos pesquisadores do IBGE, quando recebem eles em suas casas.
(B) o que os cidadãos dizem aos pesquisadores do IBGE, quando os recebem em suas casas.
(C) o que os cidadães dizem aos pesquisadores do IBGE, quando recebem-nos em suas casas.
(D) o que os cidadãos diz aos pesquisadores do IBGE, quando lhes recebem em suas casas.
(E) o que os cidadões dizem aos pesquisadores do IBGE, quando recebem-os em suas casas.
21. (VUNESP / IPSM / ASS. DE GESTÃO MUNICIPAL / 2018)
Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem ser feitas usando máquinas como os
braços robóticos de baixo custo. Com o advento de novas tecnologias, como a inteligência artificial, os carros
autônomos e a análise de grandes volumes de dados (o chamado big data), a expectativa é que as máquinas
e os computadores passem a substituir outras tarefas que hoje só podem ser realizadas por pessoas.
A preposição em destaque em “Com o advento de novas tecnologias, […] a expectativa é que as máquinas e
os computadores passem a substituir outras tarefas” forma uma expressão cujo sentido é de
a) tempo e poderia ser substituída por “Desde o advento de novas tecnologias”.
b) modo e poderia ser substituída por “Sob o advento de novas tecnologias”.
c) consequência e poderia ser substituída por “Perante o advento de novas tecnologias”.
d) conformidade e poderia ser substituída por “Segundo o advento de novas tecnologias”.
e) causa e poderia ser substituída por “Devido ao advento de novas tecnologias”.
22. (VUNESP / TJ-SP / ESCREVENTE TÉC. JUDICIÁRIO / 2018)
Com a passagem “O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas!”,
entende-se que a página “500” do livro seria a
(A) quinquagésima, minimizando a importância da obra.
(B) quinquagésima, questionando a importância da obra.
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No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... –, a expressão em destaque é formada por
substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se verifica na expressão destacada em:
a) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável.
b) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos.
c) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado.
d) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos.
e) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião?
27. (VUNESP / PREF. DE ALUMÍNIO / PROCURADOR JURÍDICO / 2016)
O termo para expressa ideia de finalidade/propósito em:
a) O Minddrive, na verdade, é um reforço escolar para adolescentes que não vão bem no ensino regular.
(1º parágrafo)
b) ... que os alunos simulam situações cotidianas e pensam em soluções para os problemas que vão
surgindo. (1º parágrafo)
c) Os desafios que as nossas escolas enfrentam hoje são importantes demais para ficarmos isolados. (1º
parágrafo)
d) Precisamos preparar os alunos para o mundo real... (1º parágrafo)
e) ... as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas, para que o calor e o vento balineses possam
entrar. (2º parágrafo)
28. (VUNESP / PREF. DE SUZANO / AG. DE SEG. ESCOLAR / 2015)
Na frase “...10% da população mundial sofrem de insônia...” a palavra destacada estabelece sentido de
a) lugar.
b) tempo
c) matéria.
d) finalidade.
e) causa
29. (VUNESP / PC-CE / INSPETOR DE POLÍCIA / 2015)
Considere as frases do texto.
• As pessoas são tão egocêntricas.
• O mundo seria bem melhor se elas parassem de pensar nelas mesmas...
É correto afirmar que os advérbios destacados nas frases expressam circunstância de
a) negação.
b) afirmação.
c) dúvida.
d) intensidade
e) modo
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De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, quanto ao emprego de pronomes, a frase que
completa adequadamente o balão do último quadrinho é:
a) Ele está engordando-os para mim comer.
b) Ele está engordando-lhes para eu comer.
c) Ele está engordando-os para eu comer.
d) Ele está engordando eles para mim comer.
e) Ele está engordando-lhes para mim comer.
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e) Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida /Fazer o leitor satisfeito de si.
36. (VUNESP / TJ-SP / ESCREVENTE / 2015)
Assinale a alternativa em que o pronome destacado está empregado de acordo com a norma-padrão.
a) O mundo conhece a paz graças aos povos, governos, classes sociais e indivíduos, cuja luta a garante.
b) Há milhares de indivíduos onde a sua vida se desenvolve tranquilamente e sem obstáculos
c) A luta garante a conquista dos direitos da humanidade, o qual os princípios mais importantes dela foram
atacados.
d) A Justiça tem numa das mãos uma balança, cuja representa a garantia de que o direito será pesado,
ponderado.
e) O direito é uma força viva, onde os homens batalham incessantemente para manter.
37. (VUNESP / PREF. DE SÃO JOSÉ / 2015)
Na frase – E substâncias químicas como o álcool… – o termo em destaque é um adjetivo, cuja função é a de
expressar qualidade, característica, modo de ser e aspecto.
Assinale a alternativa cuja palavra em destaque funciona como um adjetivo.
a) A venda de bebida alcoólica para menores…
b) Em termos fisiológicos, as diferenças entre um garoto…
c) Apesar de provocar danos cognitivos…
d) … essa é a substância à qual eles ainda têm maior acesso.
e) A questão é que ainda prevalece, no país, uma cultura de que…
38. (VUNESP / PREF. DE SÃO JOSÉ / 2015)
Os lobos são grandes românticos. Depois que o vínculo se forma, o casal se mantém unido pelo resto da vida.
Por isso, ______________sempre consiste em um casal adulto e seus filhotes.
Substantivo coletivo é o substantivo singular que designa vários seres de uma espécie.
Considerando essa definição, assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna do texto.
a) a vara
b) a alcateia
c) a colmeia
d) o cardume
e) a fauna
39. (VUNESP / PREF. DE SÃO JOSÉ / 2015)
Leia a tirinha para responder à questão.
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Assinale a alternativa que contém uma afirmação correta sobre o texto da tirinha.
a) No primeiro balão do 3° quadrinho, o pronome disso refere-se a “outras religiões”.
b) No 3° quadrinho, em – Me surpreende que… – a colocação do pronome Me segue a norma culta da
língua.
c) No 3° quadrinho, em – … que outras religiões não tenha se dado conta disso. – a concordância verbal está
correta, de acordo com a norma culta da língua.
d) A frase do último balão do 3° quadrinho poderia ser escrita, corretamente, da seguinte maneira: Para
mim, ganhar um monte de presentes é uma experiência muito religiosa.
e) No 2° quadrinho, estabelece-se, entre as orações, ideia de dúvida.
40. (VUNESP / PREF. DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / 2015)
A expressão em destaque na fala do primeiro quadrinho – Lembra no inverno passado quando peguei uma
gripe…
– expressa circunstância de:
a) modo.
b) tempo.
c) dúvida.
d) afirmação.
e) intensidade.
41. (VUNESP / PREF. DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / 2015)
Observe o emprego do pronome relativo onde no trecho do terceiro parágrafo: Mas o estresse prejudica
especificamente o funcionamento do córtex pré-frontal, onde os pensamentos ocorrem…
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Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, as expressões em destaque por pronomes e
atende às regras de colocação estabelecidas pela norma-padrão da língua portuguesa.
a) acessasse-lhe … usar-lhes … chamam-no
b) o acessasse … usá-las … o chamam
c) acessasse-o … usar-las … chamam-lhe
d) o acessasse … usar-lhes … chamam-o
e) acessasse-lhe … usá-las … lhe chamam
47. (VUNESP / CÂM. MUN. DE JABOTICABAL / 2015)
A fala do rapaz no 1º quadrinho pode ser reescrita, sem alteração de sentido, de acordo com a norma padrão
da língua portuguesa, em:
a) Moleque, passa-me tudo o que você tem de valioso!
b) Moleque passa-me tudo o que você tem de valioso!
c) Me passa tudo o que você tem de valioso moleque!
d) Me passe moleque tudo o que você tem de valioso!
e) Moleque, passe-me tudo o que você tem de valioso!
48. (VUNESP / UNESP / ASS. DE SUPORTE ACADÊMICO / 2015)
Assinale a alternativa em que o emprego de pronomes está de acordo com a norma-padrão.
a) Quando perguntaram sua opinião sobre os usuários das redes sociais, Umberto Eco chamou eles de “uma
legião de imbecis”.
b) A executiva americana, onde a foto dela foi postada e compartilhada pelas redes, não teve boa acolhida
na África.
c) As mídias sociais satisfazem o desejo de exibir-se, cujo boa parte da humanidade alimenta.
d) Quanto às mídias sociais, não se pode negar-lhes a condição de palco para exposição de personalidades
e crenças.
e) Crimes contra a honra podem levar as vítimas ao homicídio, pois elas querem vingar quem lhes ofendeu.
49. (VUNESP / PC-SP / ASS. DE NECROTÉRIO / 2014)
Leia o poema de Mario Quintana para responder à questão.
Quando eu for...
Mario Quintana
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Na frase – Pareça mais um olhar (7.º verso) –, a palavra em destaque é um substantivo, como na frase:
a) Quero olhar bem em seus olhos e dizer tudo o que sinto.
b) O jovem nem se dignou olhar para trás.
c) Ela se pôs a olhar carinhosamente para o amado.
d) Esse teu olhar, quando encontra o meu, fala de tantas coisas...
e) Quando você olhar para mim serei a pessoa mais feliz do mundo.
50. (VUNESP / SAP-SP / Analista Sociocultural / 2011)
Os termos que aparecem em destaque no texto III devem ser classificados, correta e respectivamente, como
a) artigo; pronome; pronome.
b) pronome; pronome; pronome.
c) artigo; substantivo; pronome.
d) pronome; substantivo; artigo.
e) artigo; pronome; artigo.
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GABARITO
1. LETRA E 11. LETRA D 21. LETRA E 31. I LETRA B 41. LETRA B
2. LETRA C 12. LETRA E 22. LETRA D 32. LETRA E 42. LETRA E
3. LETRA B 13. LETRA C 23. LETRA E 33. LETRA C 43. LETRA C
4. LETRA E 14. LETRA A 24. LETRA E 34. LETRA A 44. LETRA A
5. LETRA B 15. LETRA D 25. LETRA D 35. LETRA B 45. LETRA C
6. LETRA B 16. LETRA D 26. LETRA A 36. LETRA A 46. LETRA B
7. c LETRA D 17. LETRA A 27. LETRA E 37. LETRA C 47. LETRA E
8. LETRA E 18. LETRA D 28. LETRA E 38. LETRA B 48. LETRA D
9. LETRA C 19. LETRA E 29. LETRA D 39. LETRA D 49. LETRA D
10. LETRA A 20. LETRA B 30. LETRA D 40. LETRA B 50. LETRA A
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