Questões ENEM - Funções Da Linguagem
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Questão 1
CORRIGE CONFIRMA
PARATERUMASOCIEDADEJUSTA,
VOCÊPRECISAAPENASMOVERUMDEDO.
Nessaseleições,anulequalquertipodedúvidasobrecandidatos
oupropostas.Confirmeseusdireitosdecidadãoeinforme-se.
Nomêsdesetembro,vocêacompanharámatériassobre
adisputapelaPrefeituraeCâmaradeVereadores.
Nãodeixenadapassarembrancoevoteconsciente.
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Questão 2
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém
andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei
acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta
passando pela janela do banheiro. Como minha casa era muito segura, com
grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado,
mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente. Liguei
baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram-me
se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e
disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que
iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo
e disse com a voz calma: — Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu
quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da
escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez
um estrago danado no cara! Passados menos de três minutos, estavam na minha
rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe
de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste
mundo. Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara
de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do
Comandante da Polícia. No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e
disse: — Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão. Eu respondi: —
Pensei que tivesse dito que não havia nenhuma viatura disponível.
e) no registro de uma experiência pessoal, sob uma visão parcial dos fatos.
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Questão 3
(Enem 2018)
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Questão 4
“Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir
ou ficar, desistir ou lutar, porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais
importante é o decidir.”
Cora Coralina
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Questão 5
(Enem 2017)
TEXTO I
TEXTO II
Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos
tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a
sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie — nem
sequer mental ou de sonho —, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em
mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem. Tal
página de Fialho, tal página de Chateaubriand, fazem formigar toda a minha vida
em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um prazer
inatingível que estou tendo. Tal página, até, de Vieira, na sua fria perfeição de
engenharia sintáctica, me faz tremer como um ramo ao vento, num delírio
passivo de coisa movida.
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Questão 6
— Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo.
— Isso eu sei, não precisava me dizer como novidade. Eu queria saber é quem
está no aparelho.
— Não parece. Se fosse para me servir já teria dito quem está falando.
— Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá, você de lá. E um não conhece o
outro.
— Não perguntei nem vou perguntar. Não estou interessado em conhecer outras
pessoas.
— Estou respondendo.
— Pela última vez, e em nome da segurança, por que eu sou obrigado a dar esta
informação a um desconhecido?
— Bolas!
— Bolas digo eu. Bolas e carambolas. Por acaso você não pode dizer com quem
deseja falar, para eu lhe responder se essa pessoa está ou não aqui, mora ou não
mora neste endereço? Vamos, diga de uma vez por todas: com quem deseja
falar?
Silêncio.
a) conativa, pois pretende-se saber com quem se fala e, por isso, o emissor se
direciona ao receptor.
b) fática, pois a pergunta sobre quem fala inicia o diálogo ao abrir o canal de
comunicação.
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Questão 7
(Enem 2015)
Perder a tramontana
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Questão 8
Soneto da fidelidade
Vinícius de Moraes
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Questão 9
(Enem 2020)
Vou-me embora p’ra Pasárgada foi o poema de mais longa gestação em toda a
minha obra. Vi pela primeira vez esse nome Pasárgada quando tinha os meus
dezesseis anos e foi num autor grego. [...] Esse nome de Pasárgada, que significa
“campo dos persas” ou “tesouro dos persas”, suscitou na minha imaginação uma
paisagem fabulosa, um país de delícias, como o de L’invitation au Voyage, de
Baudelaire. Mais de vinte anos depois, quando eu morava só na minha casa da
Rua do Curvelo, num momento de fundo desânimo, da mais aguda sensação de
tudo o que eu não tinha feito em minha vida por motivo da doença, saltou-me de
súbito do subconsciente este grito estapafúrdio: “Vou-me embora p’ra
Pasárgada!”. Senti na redondilha a primeira célula de um poema, e tentei realizá-
lo, mas fracassei. Alguns anos depois, em idênticas circunstâncias de desalento
e tédio, me ocorreu o mesmo desabafo de evasão da “vida besta”. Desta vez o
poema saiu sem esforço como se já estivesse pronto dentro de mim. Gosto
desse poema porque vejo nele, em escorço, toda a minha vida; [...] Não sou
arquiteto, como meu pai desejava, não fiz nenhuma casa, mas reconstruí e “não
de uma forma imperfeita neste mundo de aparências”, uma cidade ilustre, que
hoje não é mais a Pasárgada de Ciro, e sim a “minha” Pasárgada.
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Questão 10
Disponível em: <https://www.comunique9.com.br/2008/09/coma-este-
anncio_22.html>. Acesso em 22 jul. 2021.
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Questão 11
DOEDERLEIN, J. O livro dos ressignificados. São Paulo: Parábola, 2017.
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Questão 12
TEXTO I
Por 500 anos mentiram para nós. Esconderam um dado muito importante sobre
o Brasil. Disseram-nos que éramos brasileiros. Que éramos cidadãos brasileiros,
que deveríamos ajudar os outros, pagando impostos sem reclamar nem esperar
muito em troca. Esconderam todo esse tempo o fato de que o termo brasileiro
não é sinônimo de cidadania, e sim o nome de uma profissão. Brasileiro rima com
padeiro, pedreiro, ferreiro. Brasileiro era a profissão daqueles portugueses que
viajavam para o Brasil, ficavam alguns meses e voltavam com ouro, prata e pau-
brasil, tiravam tudo o que podiam, sem nada deixar em troca. Brasileiros não
veem o Brasil como uma nação, mas uma terra a ser explorada, o mais rápido
possível. Investir no país é considerado uma burrice. Constituir uma família e
mantê-la saudável, um atraso de vida. São esses brasileiros que viraram os
bandidos e salafrários de hoje, que sonham com uma boquinha pública ou
privada, que só querem tirar vantagem em tudo. Só que você, caro leitor, é um