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A tabela resumo a seguir apresenta, para cada grau de risco, a quantidade mínima de empregados a partir
da qual a CIPA deve ser constituída: (ótima dica para a prova!)
Quantidade de empregados no
Grau de risco estabelecimento a partir da qual a
CIPA deve ser constituída
1 81
2 51
3 20
4 20
A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido nem poderá ser desativada pela
organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de
empregados. A única exceção a esta regra é o caso de encerramento das atividades do estabelecimento.
6 – Nomeado da CIPA
Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I (ou seja, não há obrigatoriedade de constituir
a CIPA) e não for atendido por SESMT (conforme NR4), o empregador deverá nomear (atenção para o
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verbo nomear!) um dos seus empregados que será o responsável pelo cumprimento dos objetivos da
NR5. No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições da CIPA.
Temos agora então, o nomeado da CIPA, chamado na redação anterior de designado da CIPA.
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Porém, caso o estabelecimento seja atendido por SESMT centralizado (aquele que atende a vários estabelecimentos de uma
mesma organização) e não se enquadre no Quadro I da NR5 (ou seja, não é obrigado a constituir a CIPA), então neste caso, o
empregador não será obrigado a nomear representante para este estabelecimento, pois já é atendido pelo SESMT, ainda que
centralizado. E neste caso, o SESMT deverá desempenhar as atribuições da CIPA.
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Veremos que a norma determina que também este empregado, para exercer tal função, deverá ser
submetido ao mesmo treinamento dos membros da CIPA.
Outro ponto a destacar é que o empregado nomeado não tem estabilidade, como têm os membros
eleitos, representantes dos empregados. Estudaremos a estabilidade mais adiante.
b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-1,
por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de
preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT,
onde houver;
Segundo o item 1.5.3.3 da NR1, a organização deve adotar mecanismos para consultar os
trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este fim ser adotadas
as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; [...].
E agora a nova redação da NR5 vem complementar o item 1.5.3.3 da NR1, determinando como
uma das atribuições da CIPA o registro desta percepção por meio de ferramentas que a própria
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Comissão escolher. Dentre estas ferramentas está o Mapa de Riscos 7, que é um registro
qualitativo (e coletivo) da percepção dos trabalhadores com relação aos riscos ocupacionais.
Outras ferramentas poderão ser utilizadas, a critério da comissão.
d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no
trabalho;
Os trabalhos da CIPA devem ser baseados em um Plano de Trabalho no qual conste as ações
que a comissão pretende realizar durante o mandato. Vejam que a norma exige não somente
a elaboração, mas também o acompanhamento das ações deste plano. O acompanhamento
pode ocorrer pela avaliação do cumprimento das ações e/ou metas fixadas em seu plano de
trabalho.
Sabemos que não é exigido que os membros da CIPA tenham capacitação na área de SST. Mas
claro que é importante sua participação no desenvolvimento e implementação dos programas
relacionados a SST, como o PGR, o PCSMO e outros que venham a ser elaborados e
implementados na organização como o PPR - Programa de Proteção Respiratória, o PCA -
Programa de Conservação Auditiva e outros aplicáveis à atividade da organização.
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1, e propor,
quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;
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O art. 4 da Portaria 422/21 (Portaria que aprovou a redação da nova NR5) revogou o art. 2º da Portaria SSST nº 25, de 29 de
dezembro de 1994. E esta portaria nº 25/94 é que obrigava a elaboração do Mapa de Riscos! Então, a partir da vigência da
nova NR5, em 03 de janeiro de 2022, a elaboração do Mapa de Riscos não será mais obrigatória. Passará a ser uma opção. E
assim também fica revogada a fatídica tabela onde constava (erroneamente) umidade como risco físico!!
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h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de trabalho
nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso,
a interrupção das atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle; e
Muito importante que sejam atendidas as solicitações da CIPA para análise das condições ou
situações de trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente, incluindo a solicitação
de interrupção das atividades, pois os trabalhadores do "chão de fábrica" é que vivenciam de
perto os riscos nas atividades.
i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA.
A SIPAT é um evento temático anual, cuja programação deve abordar conteúdos na área de
SST. A programação deve ser definida pela Comissão. Se houver SESMT constituído no
estabelecimento, poderá ajudar na realização do evento.
Semana Interna de
CIPA promove Em conjunto com o
Prevenção de
anualmente SESMT, onde houver
Acidentes – SIPAT
j) incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no
trabalho nas suas atividades e práticas.
8 – Responsabilidades da Organização
A organização deve proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas
atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes no plano de trabalho.
Por exemplo, garantindo que nos dias das reuniões ordinárias não seja atribuído aos membros da
comissão nenhuma atividade que impeça sua participação.
Uma das novidades da redação é que a organização também deve permitir a colaboração dos
trabalhadores nas ações da CIPA. Ou seja, a atuação da Comissão deve estar em parceria com os
empregados do estabelecimento.
O empregador também deve fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas
atribuições.
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