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FORTALEZA - CEARÁ
2017
SUMÁRIO:
1. Identificação......................................................................................01
2. Introdução.........................................................................................02
3. Desenvolvimento..............................................................................04
4. Conclusão.........................................................................................05
5. Bibliografia........................................................................................07
6. Anexos..............................................................................................08
IDENTIFICAÇÃO:
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I – INTRODUÇÃO:
Esse trabalho intitulado relatório Estágio Supervisionado III, surgiu a partir das
reflexões, experiências e conhecimentos vivenciados durante todo o Estágio
supervisionado l, Estágio supervisionado II, Juntamente com as ações e
ponderações do estágio Supervisionado III, o texto aqui apresentado tem como
objetivo, apresentar considerações pautadas nas atividades desenvolvidas durante
os três estágios curriculares obrigatórios, e que foram devidamente acompanhadas
e orientadas pela Supervisora Acadêmica, supervisora de Campo, além das
orientações da tutora a distância.
Trata-se de um trabalho que traz em seu bojo O ¨ Modus operandi ¨ do
CRAS Canindezinho, com destaque para a dimensão técnico-operativas da
profissão do Assistente Social, em que é evidenciada em sua atuação como
profissional qualificado junto à realidade posta em seu cotidiano suas relações com
todas as possibilidades de ações diante da complexidade da rede socioassistencial.
Importante lembrar que Serviço Social é uma profissão que atua
prioritariamente na realidade social e isso se dá através do atendimento de inumeras
demandas, mas também através da elaboração de pesquisas e construção de
propostas que visam atender, antes de tudo, ás necessidades sociais da população,
nas aréas de: assistencia social, saúde, educação, habitação, etc. Tudo isso ocorre
partindo do principio de ser essa política um direito do cidadão e não um favor ou
simples ajuda. (Soares, 2003, p52).
Esse trabalho tomou gênese na observação da prática institucional
desenvolvida no estágio curricular obrigatório I e II e III, realizado no Centro de
referencia de assistência social do bairro Canindezinho.
A experiência adquirida nos três estágios propôs a nós estagiários, uma real
oportunidade de vivenciar a relação teoria/prática sempre muito discutida no
exercício da formação profissional e no contato direto com a Instituição concernente
do estágio, mas também conhecer as ações desenvolvidas pela entidade, no caso
nosso, o CRAS Canindezinho, relacionando assim as dimensões teórico-
metodológica, ético-política e técnico-operativa no cotidiano das rotinas na prática do
exercício profissional do Centro de referencia de Assistência Social.
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O Centro de referencia de assistência social é uma unidade socioassistencial
que possui uma equipe de funcionários qualificados (Equipes de referência) para
executarem política de assistência social, de acordo com a legislação vigente e são
responsáveis pela implementação do PAIF (Programa de Atenção Integral à
Família), de serviços e projetos de proteção básica além de atuarem na gestão
articulada no território de abrangência, sempre sob orientação do gestor municipal.
No caso, o Centro de Referência de assistência Social, popularmente conhecido
como CRAS Canindezinho, localiza-se no bairro Siqueira, que está dentro do
território de abrangência da Secretaria Executiva Regional V.
A unidade foi inaugurada em setembro de 2009, através da antiga Secretaria
Municipal de Assistência Social-SEMAS, órgão gestor da política de assistência
social em Fortaleza, mas Apesar de oficialmente, conforme mapas e divisão
territorial demostrar que o CRAS Canindezinho está localizado no território do Bairro
Siqueira, o CRAS acabou ficando mais conhecido e oficialmente denominado CRAS
Canindezinho.
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) - Canindezinho é o local
por onde as politicas de assistência social iniciam-se, constituindo uma unidade
pública municipal integrante do SUAS, e que, conforme a Norma operacional básica,
está localizado em uma das áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco
social do Município de Fortaleza e, é destinado à prestação de serviços
socioassistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos, e à articulação
destes serviços no seu território de abrangência, com uma atuação de forma
articulada e integrada com outros órgãos públicos afins e a Sociedade Civil
intersetorial, na perspectiva de potencializar a proteção social, logo o CRAS
Canindezinho é porta para o primeiro acolhimento, da mulher que é vítima de
violência, do idoso que necessita de maior atenção, da família que tem um jovem
acometido pelas drogas e de tantas outras demandas da população que necessitam
de um encaminhamento para os serviços adequados.
O CRAS atende a população dos bairros Siqueira, Canindezinho e comunidades
adjacentes, sendo as famílias referenciadas por volta de 15 mil, mas atualmente,
cerca de 4.700 famílias são atendidas formalmente por esse estabelecimento
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público de execução de politicas socioassistenciais, sendo ele responsável pela
execução dos diversos serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social
básica, sendo ainda seu papel organizar e coordenar a rede de serviços
socioassistenciais local.
II – DESENVOLVIMENTO:
Todo processo que culminou com a produção desse relatório final, teve como
marco inicial o Estágio Supervisionado em Serviço Social I, que consideramos com o
momento em que fizemos nossa aproximação com a realidade profissional, o modo
de ser e de fazer da instituição CRAS de acordo com os instrumentais e legislações
que o instituiu, com intuito de ao final deste primeiro estágio, elaborarmos estudo
acadêmico acerca da instituição, além de fazermos correlação e esclarecimentos
sobre a política setorial e socioassistencial face às expressões da questão social.
Nosso segundo momento se deu com o Estágio Supervisionado em Serviço
Social II, em que, já tendo conhecimento sobre o CRAS, podemos exercitar as
competências da profissão ao elaborarmos o projeto de intervenção, a partir das
observações feitas no contato estabelecido com a instituição anteriormente no
estágio I, e cuja proposta surgiu mediante demandas identificadas durante o
momento inicial, dadas as observações registradas acerca do cotidiano institucional,
e que teve como objetivo, fortalecer a rede socioassistencial, uma vez verificado
essa necessidade.
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dificuldade se dava principalmente por conta da não atualização de dados de
algumas instituições que compõem a rede socioassistencial e setorial. Podemos
citar como exemplo dessas fragilidades: telefones já inválidos: encaminhamentos
não padronizados por ambas as instituições (encaminhadora e receptora);
informações dadas ao usuário de forma parcial; mudanças de
endereços/telefones/horários de funcionamentos das instituições sem que o CRAS
tenha tido conhecimento.
Nosso projeto de Intervenção, intitulado: 1º Fórum de Fortalecimento da Rede
Socioassistencial no território de abrangência do CRAS Canindezinho. Que
teve como objetivos Facilitar a articulação da rede socioassistencial e setorial
através de troca de informações e orientações sobre os serviços ofertados no CRAS
preconizados no SUAS, além de articular com a rede socioassistencial e setorial os
serviços do CRAS, criando condições favoráveis à ação de prevenção ou
enfrentamento das situações de vulnerabilidade e risco social, bem como de
identificar e estimular as potencialidades presentes no território.
O projeto contribuiu na prática de ampliação e atualização do conhecimento
acerca dos procedimentos realizados pelas instituições componentes da rede, o que
consequentemente aprimorou tanto o processo de acolhimento dos usuários do
CRAS Canindezinho, com também tornou mais rápido os encaminhamentos, e por
fim fortaleceu os laços entre as instituições referenciadas ao CRAS Canindezinho.
Importante salientar que nenhum projeto que venha a intervir de forma a
aperfeiçoar os serviços socioassistenciais não pode ser alcançado senão mediante a
defesa da cidadania, com a divulgação ampla dos direitos e benefícios sociais. Essa
ideia está em conformidade com uma das maiores intelectuais e estudiosa do
serviço social e de acordo com ela (Iamamoto) “A expansão dos serviços sociais na
sociedade moderna está estreitamente ligada à noção de cidadania”. (IAMAMOTTO,
2002, p.96), e que também estão presente nos documentos oficias da assistência
social, pois, Segundo a NOB/SUAS (Norma Operacional Básica do Sistema Único
de Assistência Social) 2005, o direito à cidadania não é só declaratório, ou seja, não
depende só de palavras. Ele precisa efetivar o acesso aos direitos na gestão da
Assistência Social. Esses direitos devem estar presentes na dinâmica dos
benefícios, serviços e projetos socioassistenciais.
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III – CONSIDERAÇÕES FINAIS
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IV - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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Avaliação do Projeto – Serviço Social
3. Equipe do Projeto:
N
O
•Vanusa Alves Lima. (Coordenadora do CRAS) Nº CRESS 2045/3ª Região
•José Ailton dos Santos. (estagiário).
• Ilzamar Diniz e Silva. (estagiária).
•Maria Alves Ferreira. (estagiária).
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5. Instituições envolvidas:
•Postos de saúde: Abner Cavalcante, PS Regina Maria da Silva Severino, e CSF do
Siqueira I e II.
•Associações comunitárias: União dos Canindezinho moradores do Bairro
Canindezinho,
Associação Comunitária do Parque Jerusalém, Associação dos Moradores do
Jardim Jatobá, Associação evangélica amigos do Saber. Associação dos
moradores do Marrocos e Associação Comunitária 8 de Dezembro.
•ONGs: Projeto Irmão Sol e Irmã Lua, Projeto Sim á vida; Projeto Irmão Sol e Irmã
Lua, FUNDESOL e Vila Olímpica.
•Equipamentos da educação: CEI Coração de Maria, CEI Chico Anísio, EMEIF
Alaíde Augusta de Oliveira, CEI Florival Alves Seraine EEFM Senador Osires
Pontes, EEM Professora Eudes Veras.
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6. Objetivos alcançados:
•Através deste fórum sensibilizamos pelos menos 70% dos parceiros que compõe a
rede Referenciada pelo CRAS Canindezinho no sentindo da inovação de
estratégicas para e atualização da rede socioassistencial.
• Atingimos de forma mais eficiente, 90% dos usuários do CRAS Canindezinho
melhorando a mais mobilidade nos atendimentos individuais em relação aos
encaminhamentos dos Usuário as a rede socioassistencial.
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7. Dificuldades encontradas para a realização do projeto:
•O território de abrangência do CRAS CANINDEZINHO por ser bastante amplo e
periférico apresentou muitas dificuldades de deslocamentos e localizações dos
equipamentos.
•Encontrar espaço propício para realização do fórum.
Participantes
responderam ao questionário
Mensuração:Fórum da rede
socioassitencial
Acharam o fórum regular
0 10 20 30 40 50 60 70
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Cronograma das atividades e datas de execução
DATA/ ATIVIDADES LOCAL RESPONSÁVEIS
HORÁRIO
Agendamento das atividades que •CRAS Canindezinho José Ailton dos Santos
Inicio das visitas institucionais aos •Cras Canindezinho José Ailton dos Santos
23/08/2016 à Marrocos
Dezembro
03/10/2016 à •Ligações telefônicas para estimular e . •CRAS Canindezinho José Ailton dos Santos
Fortalecimento da Rede
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9. Metodologia desenvolvida (indicar os métodos e técnicas utilizadas para o
alcance dos objetivos propostos):
Durante a apresentação do 1º fórum de fortalecimento da rede socioassistencial,
oferecemos um espaço com capacidade para 70 pessoas, com cadeiras confortável e
ambiente climatizado.
Para alcançarmos os nossos objetivos da forma mais didática possível nos utilizamos das
seguintes ferramentas:
•data show, PC, caixa amplificadora, microfone;
•Notebook;
• Brindes e lanches;
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11. Impacto social da ação do projeto (faça uma análise qualitativa desse item):
•O Fórum fortalecimento da rede socioassistencial do CRAS Canindezinho contou com
a participação de 60 representantes das entidades que compõem a nossa rede
socioassistencial, Correspondendo a 86% do total de entidades participantes da rede.
•O questionário foi respondo de forma imediata por 59 representantes, totalizando
98.3% dos presentes no Fórum. (posteriormente foi entregue o questionário que
perfez 100% do público que deu respostas as perguntas feitas).
•Após o preenchimento dos questionários, as respostas foram digitadas e tabuladas a
fim de identificar o perfil do entrevistado e realizar análise das respostas de questões
aberto-fechada através de gráficos estatísticos clássicos.
•O principal impacto se deu na ampliação do padrão de qualidade e a efetividade das
ações desenvolvidas pelo Cras e seus parceiros e nos novos modos de se
conectarem em rede construindo vínculos mais fortes podendo agora maximizarmos e
qualificarmos melhor os serviços que estão disponíveis em nosso território.
12. Público Alvo:
•Parceiros da rede intersetorial e da rede socioassistencial, Funcionários do CRAS.
Previsto: 70. Atendido: 60.
13. Anexo (Lista de Participantes):
Observação:
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Data: 02/06/2017
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