FITOTECNIA
FITOTECNIA
FITOTECNIA
1
NOSSA HISTÓRIA
2
Sumário
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 2
SUMÁRIO…………………………………………………………………………….....3
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….....5
A ORGANIZAÇÃO DO CORPO DAS PLANTAS.........................................................6
Orgãos Principais..........................................................................................................7
Ações Desenvolvidas dentro da Área...........................................................................8
FITOTECNIA COMO ÁREA DA CIÊNCIA..................................................................9
Significado de Fitotecnia............................................................................................10
Fatores para o sucesso da lavoura: Fitotecnia............................................................11
Fertilidade do Solo.....................................................................................................13
FITOSSANIDADE.........................................................................................................15
Preparo Inicial do Solo..............................................................................................17
Preparo Periódico do Solo.........................................................................................19
Preparo Convencional...............................................................................................20
PLANTIO DIRETO.......................................................................................................22
CONSERVAÇÃO DO SOLO........................................................................................25
EROSÃO........................................................................................................................26
COMPACTAÇÃO.........................................................................................................27
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS.........................................................................28
PLANTIO E SEMEADURA.........................................................................................30
ÉPOCA DE CONVENCIONAL DE PLANTIO OU SEMEADURA..........................31
ZONEAMENTO AGRÍCOLA......................................................................................32
Características Importantes de Epóca de Semeadura...............................................33
Características da Cultura.........................................................................................33
ARMAZENAMENTO DE SEMENTES......................................................................35
TRATAMENTO DE SEMENTES...............................................................................36
TRATAMENTO DE MUDAS/TOLETES...................................................................37
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................38
3
INTRODUÇÃO
4
A fitotecnia é uma subárea encontrada principalmente dentro da Botâ-
nica e da Agronomia. Assim, profissionais dedicam suas carreiras no desenvol-
vimento e aperfeiçoamento das plantas.
Portanto, ela pode fazer parte principalmente de cursos como a agrono-
mia. Dentre os ramos da fitotecnia, um de seus objetivos é trabalhar com o
desenvolvimento e aprimoramento das culturas.
O trabalho do fitotecnista, então, consiste em pesquisar e compreender os di-
ferentes aspectos da planta. Das sementes, momento do plantio, irrigação e até
a colheita, o trabalho desenvolvido por este profissional abrange todas as formas
de conhecimento sobre a espécie analisada. Um dos objetivos é aumentar a
produtividade dos cultivares. Contudo, este melhoramento não deve ser reali-
zado de forma discriminada, e sim pensado juntamente com as preocupações
ambientais.
5
A ORGANIZAÇÃO DO CORPO DAS PLANTAS
A unidade básica das plantas (assim como a dos outros seres vivos) é
a célula, sendo a célula vegetal diferenciada dos animais. Tais células encon-
tram-se agrupadas por uma substância cimentante, e interligadas por canais que
transportam água e alimento de uma célula para outra.
Figura 1
6
Órgãos principais
Raiz:
Parte: Coifa
Variação: Rizoide
Caule;
Folha
Flor
Fruto
Semente
7
Ações desenvolvidas dentro da área
Figura 2
8
Se a fitotecnia faz parte das ciências agrárias, nada mais justo do que
uma especialização voltada só para este ramo de pesquisa. Sendo assim, há
alguns anos universidades pública e privadas têm oferecidos cursos especiali-
zados na área fito técnica.
Portanto, um dos principais objetivos de uma pós-graduação em fito-
tecnia é a formação de profissionais em nível de excelência, compromissados
com a ciência e a pesquisa. A intenção, então, é incentivar este campo de tra-
balho através de pessoas comprometidas com o desenvolvimento dos cultivares.
Outra função de um profissional especializado na área é de transformar o
conhecimento na prática. Assim, o melhor caminho para chegar ao aperfeiçoa-
mento das plantas é através das pesquisas em ciências agrárias.
Vale ressaltar que o desenvolvimento dos cultivares deve sempre levar em con-
sideração a sociedade, os valores éticos assim como o meio ambiente. Um dos
objetivos da fitotecnia, portanto, é desenvolver a prática de uma agricultura sus-
tentável entre a sociedade.
Figura 3
Significado de Fitotecnia
9
A palavra é definida como um substantivo feminino, com origem em um
termo grego. Assim, ao pé da letra o significado de fitotecnia é: “phytón” que
traduzido quer dizer planta. Somado a isso vem o prefixo “tékhne”, que significa
arte.
Ou seja, fitotecnia é a arte das plantas, ou a arte de entender as plantas.
Com base nisso, portanto, é uma disciplina que avalia os usos e aplicações dos
vegetais de forma industrial e comercial.
Figura 4
10
Pesquisadores da Fundação MS desenvolveram uma lista de fatores re-
lacionados à fitotecnia na lavoura da soja. São questões que podem influenciar
diretamente na produtividade ou nos custos de produção e devem ser conside-
radas pelo produtor.
Figura 5
11
O espaçamento é outro fator que merece atenção. Para a maioria das
cultivares, ele varia entre 40 e 50 cm, ficando na média de 45 cm o espaçamento
mais usado. Espaçamentos fora dessa faixa só devem ser usados em casos
específicos.
Figura 6
Fertilidade do Solo
12
A análise de solo é uma importante ferramenta para a tomada de deci-
sões. Devem ser considerados os resultados das análises das últimas três sa-
fras. A amostragem é realizada nas camadas superficial e subsuperficial. Outra
ferramenta que pode auxiliar no diagnóstico de fertilidade do solo é a análise
foliar. Através de uma análise foliar eficiente é possível fazer ajustes na safra
posterior à amostragem.
Figura 7
13
No caso de adubação no sulco, devem ser evitadas doses de potássio
acima de 80 quilos por hectare, o que evita problemas de germinação e estabe-
lecimento de plantas. O adubo deve ser afastado em 8-10 cm da semente e a
semeadura deve ser feita, preferencialmente, com sulcador.
Figura 8
FITOSSANIDADE
14
A dessecação da cobertura verde deve ser realizada entre 8 e 20 dias
antes da semeadura, dependendo do tipo de cobertura. No caso de invasores
surgirem após a dessecação, é necessário fazer o controle através de manejo.
Para evitar a emergência de daninhas antes da cultura, o produtor deve progra-
mar a semeadura para o intervalo de tempo mais curto possível após a segunda
aplicação de manejo.
15
Figura 9
16
- Art. 1º: Estabelece que as florestas existentes no território nacional e as demais
formas de vegetação são bens de interesse comuns a todos os habitantes do
país.
- Art. 2º e 3º: Área de Preservação Permanente - APP: a) ao longo dos rios ou
de qualquer curso de água desde seu nível mais alto em faixa marginal cuja
largura mínima seja:
- De 30 m para cursos d’água com menos de 10 m;
- De 50 m para cursos d’água de 10 a 50 m; - de 100 m para cursos d’água de
50 a 200 m;
- De 200 m para cursos d’água de 200 a 600 m;
- De 500 m para cursos d’água maiores que 600 m;
- De 100 m
Em:
a) Usinas Hidrelétricas.
b) Ao redor de lagoas, lagos ou reservatórios naturais ou artificiais;
c) Nas nascentes, mesmo intermitentes em raio de 50 m;
d) No topo de morros, montanhas, serras chapadas e encostas com declividade
superior a 45º;
17
Figura 10
18
Figura 11
Preparo convencional
19
- Incorporação de corretivos e defensivos agrícolas.
Figura 12
20
PLANTIO DIRETO
21
- O início do SPD deve ser planejado de tal forma que, em caso de necessidade,
sejam realizadas previamente a descompactação e/ou calagem.
Se essas operações forem realizadas conforme as recomendações, não
provocarão nenhum efeito negativo posterior; - não se pode implantar o sistema
plantio direto em solo compactado, pois pode niveladora.
Para iniciar o SPD, o solo deve estar devidamente descompactado, pois
normalmente, esse sistema induz, nos primeiros anos, pequena compactação
nos primeiros 10 cm superficiais. Entretanto, esse fato não influencia, necessa-
riamente, o rendimento das culturas tendendo a reduzir-se, com o tempo, até
tornar-se desprezível; - os solos aptos para o plantio direto são aqueles que não
apresentam limitações químicas e problemas de fertilidade (Ex: necessidade de
calagem).
Quando o SPD estiver instalado e sendo conduzido conforme as reco-
mendações, se houver necessidade de correção, o calcário pode ser perfeita-
mente aplicado a lanço e sem incorporação;
- Que a área seja a mais livre possível de plantas daninhas. Iniciar o plantio direto
em áreas infestadas de plantas daninhas garante 50% do fracasso;
- Uso de picador e distribuidor de palhas nas colhedoras, antes do plantio;
- Em termos de equipamento para uma área de 100 ha é suficiente um trator de
média potência (75 a 90 HP), uma máquina específica para semeadura em plan-
tio direto e um bom pulverizador de barras, além disso, é fundamental a disponi-
bilidade de uma automotriz equipada com picador e distribuidor de palha.
Funções da palha:
- Reduzir as perdas de solo e água pela erosão;
- Diminuir o impacto da chuva, protegendo o solo contra a compactação e desa-
gregação;
- Aumentar a capacidade de infiltração da água no solo, minimizando os escor-
rimentos superficiais e amenizando as enchentes;
- Estabilizar a temperatura do solo, favorecendo os processos biológicos e a vida
no solo;
- Manter a umidade do solo ao reduzir a evaporação;
22
- Aumentar a matéria orgânica no perfil do solo, melhorando a CTC e a estrutura
física do solo;
- Ajudar no controle de plantas invasoras, seja por supressão ou por alelopatia.
Dificultar o desenvolvimento do sistema radicular das plantas, diminuir a aeração
do solo, alterando as condições físicas e químicas para o desenvolvimento de
microrganismos favoráveis às plantas, além de diminuir a taxa de infiltração, a
permeabilidade do solo e o armazenamento de água no seu perfil.
Figura 13
CONSERVAÇÃO DO SOLO
23
mecânicas tais como revolvimento mínimo ou ausência de revolvimento de solo
e terraceamento.
O preparo convencional do solo aumenta consideravelmente a compac-
tação dos solos e a erosão. Para minimizar os efeitos causados pelas chuvas e
também pelo mau aproveitamento do solo pelo homem, são utilizadas algumas
técnicas de manejo e conservação dos solos.
Figura 14
EROSÃO
24
Figura 15
Figura 16
COMPACTAÇÃO
25
onde pulverizam em excesso a camada arável, causando o encrostamento su-
perficial e formando camadas coesas ou compactadas, abaixo da profundidade
de trabalho dos órgãos ativos das máquinas.
Essa compactação é chamada comumente de “pé-dearado”, “pé-de-
grade” etc. Como alternativa, tem sido adotado o sistemas conservacionistas de
manejo do solo, tal como o Sistema Plantio Direto, possibilitando assim dar sus-
tentabilidade à exploração agrícola. A rotação de culturas, pela inclusão de es-
pécies com sistema radicular agressivo e pelos aportes diferenciados de matéria
seca, pode alterar os atributos físicos do solo.
No SPD, o aparecimento de alguma compactação também pode ser ob-
servado, em virtude do processo de compressão causado por tráfego excessivo
de máquinas e veículos, com solo em condições de umidade acima da ideal.
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS
26
II. Terras cultiváveis com problemas simples de conservação (amarelo); III.Ter-
ras cultiváveis com problemas complexos de conservação (vermelho); IV.Terras
cultiváveis apenas ocasionalmente, com problemas sérios.
B) Terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas perenes
(pastagens ou reflorestamento)
V. Terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanen-
tes e adaptadas em geral para pastagens ou reflorestamento, sem necessidades
de práticas especiais de conservação (verde escuro);
VI. Terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas perma-
nentes e adaptadas em geral para pastagens ou reflorestamento, com proble-
mas simples de conservação (alaranjado);
VII. Terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas perma-
nentes e adaptadas em geral para pastagens ou reflorestamento, com proble-
mas complexos de conservação (marrom).
Figura 17
27
PLANTIO E SEMEADURA
Figura 18
Figura 19
28
ÉPOCA DE CONVENCIONAL DE PLANTIO OU
SEMEADURA
Figura 20
29
ZONEAMENTO AGRICOLA
30
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DE
ÉPOCA DE SEMEADURA
Características da Cultura
31
b) Tamanho da semente: As sementes maiores apresentam maior quantidade
de reservas e consequentemente podem ser cobertas com uma maior quanti-
dade de terra.
c) Tipos de solo: Os solos arenosos normalmente apresentam menor retenção
de água na camada superficial ou perdem água mais rapidamente nessa ca-
mada. Portanto a semeadura nos solos mais arenosos deve ser mais profunda
que nos argilosos, entretanto no caso de ocorrer chuvas pesadas, pode haver
assoreamento do sulco como acontece muitas vezes com a cultura do milho e
cana-de-açúcar.
No caso da utilização de mudas, como exemplo café, citrus, seringueira,
etc. deve colocálas no campo à mesma profundidade que se encontravam nas
condições de viveiro. As mudas de citrus, por exemplo, quando colocadas em
profundidades maiores do que aquelas do viveiro, ficam mais sujeitas à ocorrên-
cia de gomose.
Figura 20
ARMAZENAMENTO DE SEMENTES
32
As sementes devem ser armazenadas em galpões ventilados, protegidas
do sol, onde a temperatura não ultrapasse os 25°C e a umidade não ultrapasse
40%. Os sacos de sementes não devem ficar em contato com o chão ou com as
paredes do armazém e, sim, sobre estrados de madeira a uma altura de aproxi-
madamente 10 cm do chão. As sementes não devem ser armazenadas junta-
mente com adubos ou produtos químicos. Deve - se tomar especial cuidado com
o controle de roedores. Caso não seja possível manter essas condições na pro-
priedade recomenda - se que o agricultor retire as sementes do seu fornecedor
apenas na véspera do plantio.
Figura 21
TRATAMENTO DE SEMENTES
33
na época das águas, onde a temperatura e a umidade alta propiciam melhor
desenvolvimento de microrganismos. Também na época de inverno onde o nú-
mero de dias para a emergência aumenta maior são as possibilidades de ataque
de microrganismos. Fatores que afetam: temperatura e umidade.
Inseticidas e fungicidas específicos: são utilizados produtos específicos
para cada cultura. Como tratar: O tratamento de sementes com fungicidas, a
aplicação de micronutrientes e a inoculação podem ser feitos com máquinas es-
pecificas de tratar sementes (Figura 19), tambor giratório ou com betoneiras.
Deve-se evitar o uso de lona ou o tratamento direto na semeadora pois há pro-
blema com intoxicação e mistura não é uniforme. Betoneira: uniformidade de
tratamento e grande rendimento de operação. Tambor giratório: barato e propicia
uma mistura uniforme. Maquinas de tratamento de sementes: propicia maior ren-
dimento Encerado: maior cuidado com intoxicação e mistura não é uniforme.
Figura 22
TRATAMENTO DE MUDAS/TOLETES
34
devem ficar espalhadas no campo mesmo com a parte do corte para cima, para
a realização da "cura".
Em seguida, é feita uma rigorosa seleção, eliminando-se toda e qual-
quer muda que apresentar sintomas de exsudação (resina), amarelecimento e
outros defeitos. Além disso, devem ser colocadas em caixas plásticas, vazadas,
para o tratamento. As caixas com os mudas serão submersas em solução de
agrotóxicos para tratamento. Deve ser preparado também outro tipo de recipi-
ente, para conter a solução de tratamento, onde a caixa com as mudas serão
submersos. A solução de tratamento devera ser preparada com água limpa, com
volume suficiente para submersão das mudas e preparada com fungicidas e in-
seticidas registrados para a cultura.
35
BIBLIOGRAFIA
ESAU, Katherine. Anatomia das plantas com sementes. Trad. Morretes, Berta
Lange de. Ed. Edgard Blücher LTDA. São Paulo: 1974.
36
PORTELLA, J. A. Colheita de grãos mecanizada: implementos, manutenção e
regulagem. Viçosa: Aprenda Fácil. 2000.
VARGA, M.A.; SUHET, A.R. MENDES, I.C. PERES, J.R.R. Fixação biológica de
nitrogênio em solos de cerrados. Planaltina: EMBRAPA. 1994.
37