Júlio Minhan - Convite à Ciência Vol. 2
Júlio Minhan - Convite à Ciência Vol. 2
Júlio Minhan - Convite à Ciência Vol. 2
FUNDAMENTAIS
II
Convite
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a
* A •
Ci e n c i a
2.o VOLUME
DE
JÚLIO MINHAN
mSU
/V
RAÇAS HUMANAS
Gorila Gibão
Muitos julgam que o Homem é parente dêsses animais.
CLASSIFICAÇÃO RACIAL
0 HOMEM DE CRO-MAGNON
Do crânio que aparece na gravura, os evolucionistas idea
ram essa pretensa raça que por certo não se limitou à
França e muito menos a Cro-Magnon, mas espalhou-se por
tôãa a Europa, Ásia e até pela África.
22 JÜL. IO MINHAN
A SC E N S ÃQ BIOLÓGICA DO H O M EM
OS HOMINÍDEOS NEANDERTALÓIDES
CRÂNIO DE KROMDA1
Na localidade de Kromdai fo i achado o crânio da gravura.
Com êsse crânio poderemos construir qualquer símio supe
rior, antropopitecos ou mesmo um, "homo-sapiens".
SURGE A INTELIGÊNCIA
0 troglodita aprende a usar uma alavanca.
/
CONVITE À CISNCIA 35
UM SÍMIO SUPERIOR
Sua atitude parece humana, mas nem por isso adquiriu o
direito que a evolução lhe conferiu: ser ancestral do homem.
A FAMOSA CHETA
Vemo-la aqui fingindo que escreve. Pela inteligência revelada
por certos animais a evolução fêz muitos castelos de cartas.
O CRÂNIO DE RABATE
FANTASIA EVOLUCIONISTA
Êste é o híbrido qtte os evolucionistas julgam ter dado
origem ao verdadeiro homem. Para termos êsse híbrido +
teríamos de acasalar um símio com um homem.
44 JÚLIO MINHAN
ASIA
✓
OS HOMENS DE JAVA
1
CAPÍTULO IV
O “ HOMO SAPIENS”
Um esquimó
TIPO GRIMALDI
»
HOMENS DO PALEOLÍTICO SUPERIOR
O CRÂNIO DE KANAN
O ESQUELETO DE ASSECLAR
V
FÓSSEIS DA ÁFRICA ORIENTAL
CONCLUSÕES
\
CAPÍTULO V
MISTÉRIO
\
NUNCA HOUVE ANTROPÓIDES NA AMÉRICA
DOIS NEGROS
O PROCESSO EVOLUTIVO
OUTRO POMBO
ARVORE GENEALÓGICA
CENTELHAS DA CIVILIZAÇÃO
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA
APRESSANDO O PASSO
Parecer-nos-á impos
sível que cientistas se es
cudem em fraudes para
propagar suas teorias e
julgamos assim, porque
cremos que todo cientis
ta deve ser sincero. In
felizmente isso não se dá.
A verdade é que alguns
falsificaram argumentos
para sustentarem seus
pontos de vista, detur
pando a Ciência e iludin
do a humanidade. E o
mais espantoso é que,
apesar do conhecimento
que temos, alguns cien
tistas continuam insince- Um imüivo australiano com
o famoso "boomerang”
Prefaciando um livro do físico Max Planck, traduzido
para o espanhol com o título “ Adonde vá la Ciência?”, o
grande Einstein fêz uma análise do estado de espírito com
que os sábios ingressaram no templo da Ciência. O pai da
Relatividade dividiu os cientistas em três classes: a) os que
através da Ciência pretendem exibir talentos especiais; b )
os que usam a Ciência com o meio para obter recompensas
materiais; c ) os que procuram a Ciência “ por amor à mes
ma Ciência” .
11 2 JÚLIO MINHAN
jjfty O p írh eC ü ô
ÁRVORE GENEALÓGICA
Diagrama arranjado arbitrariamente para provar a desceu
dência do "Homo Sapiens” vinda desde a Dryopithecus.
120 JÜLIO MINHAN
O DRYOPITHECUS
O AUSTROLAPITHECUS
O PLESIANTHROPUS
O PARANTHROPUS
O TELANTHROPUS
O PITECANTHROPUS ERECTUS
CIÊNCIA OU ANEDOTA?
A PILHÉRIA DE PILTDOWN
LENDAS ANTIGAS
0 BISPO DA ÁGUA
Fantástica imaginação dos marujos anti
gos, que, segundo êles, andava pelo Báltico
atrapalhando a navegação.
148 JÜLIO MINHAN
0 FRADE DA ÁGUA
Outra estapatfúrdia imaginação de marujos antigos
1
INCERTEZAS ETIMOLÓGICAS
I
CONVITE A CIÊNCIA 167
A Esfinge de Gizeh
Um templo vmia
Habitação de peles-vermelhas
# $ $
E prossegue:
“ Grande é o papel da pilhagem na história. A pilha
gem foi um dos meios de poupar trabalho e a guerra permi
tiu obter mulheres, obter poder, sem o uso da inteligência.
Ante estas possibilidades, o caçador, à proporção que se
desenvolvia, transformou-se em conquistador sistemático à
procura de escravos, pilhagem, poder, terminando por fun
dar um estado político com o m onopólio do poder.
O desenvolvimento da guerra foi dando, aos poucos,
uma superioridade ao soldado, e pelo progresso técnico, a
sua capacidade de matar foi aumentada. Dos povos agríco
las e pastôres, não cavaleiros, em geral pacíficos, desejosos
de cooperação amistosa, saíram os grandes pregadores da
paz e ajuda mútua, com o Moisés, Confúcio, Jesus, etc.
O desenvolvimento da guerra forçava um desenvolvi
mento da técnica e esta, por seu turno, a própria guerra.
CONVITE A CIÊNCIA 199
PERU — Sol com 100 centavos. Até 1921 existiu a libra pe
ruana, agora recolhida.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Indígenas polinésios
Sim e não.
Sim, porque, ao advertirmos com mais urgência e mais
precisão até onde depende profundamente nossa natureza
das entranhas da Terra, faremos uma idéia melhor da uni
dade orgânica do Universo; mediremos um pouco melhor o
valor sagrado oculto sôbre o dom da vida; sentiremos com
mais gravidade a responsabilidade de nossa liberdade, à qual
está encomendada a missão de fazer que triunfe, definitiva
mente, um esfôrço que dura, há milhões de anos.
E não, porque, por muito poderosa que seja a História
para dilatar a consciência que possamos ter do Mundo, é
ela duplamente incapaz, por si mesma, de explicar-nos isto.
É incapaz, primeiro, porque alinhar em longas séries (p o r
completas que sejam ), os estágios seguidos pelos sêres no
curso de seu crescimento não é nada que nos ilumine sôbre
as fôrças secretas que animaram êste desenvolvimento. E,
em segundo lugar, é incapaz porque o caminho do Passado,
no qual nos achamos incluídos, é precisamente um caminho
em que os sêres não podem ser explicados.
Instintivamente, imaginamos que, seguindo cada vez
mais para cima o curso do tempo, nos aproximaremos da
zona inteligível do Mundo. É um espelhismo. Em nenhuma
parte são menos compreensíveis as coisas do que em seu
princípio. Semelhante a um rio que se empobrece gradual
mente e logo desaparece num lamaçal quando se chega á
sua origem, o ser se atenua, logo se desvanece, enquanto
intentamos dividi-lo cada vez mais minuciosamente no es
paço ou (o que é o m esm o), fundi-lo cada vez mais profun
damente no tempo. A magnitude do rio compreende-se em
seu estuário, não em seu manancial. O segrêdo do Homem,
analogamente, não se acha nos estágios já superados da sua
vida embrionária (ontogênica ou filogênica); está na na
tureza espiritual da alma. Pois bem: esta alma, tôda sín
tese em sua atividade, escapa à Ciência, que tem por essên
cia analisar as coisas em seus elementos e em seus antece
dentes materiais.
Enganam-se por completo aquêles que imaginam mate
rializar o Homem ao encontrar-lhe raízes cada vez mais
aprofundadas e numerosas na Terra. Longe de suprimir ò
espírito, misturam-no ao mundo com o um fermento.
Não façamos o jôgo desta gente, crendo, com o êles, que,
para que um ser venha do céu, é necessário que ignoremos
as condições temporais de sua origem.”
*