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Conhecimentos Gerais de Sergipe | Rodrigo Donin

Patrimônio Histórico Do Estado De Sergipe

Patrimônio Histórico do Estado de Sergipe

Monumentos e Edificações

Praça São Francisco em São Cristóvão (SE).

Monumentos Históricos
✓ A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 216, ampliou o conceito de
patrimônio estabelecido pelo Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937,
substituindo a nominação Patrimônio Histórico e Artístico, por Patrimônio
Cultural Brasileiro. Essa alteração incorporou o conceito de referência cultural e a
definição dos bens passíveis de reconhecimento, sobretudo os de caráter
imaterial.

✓ Portanto conceitua, [Patrimônio], como sendo os bens “de natureza material e


imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira”.

Patrimônio Material em Sergipe


✓ Os primeiros tombamentos na cidade de São Cristóvão ocorreram na década de
1940, e o do conjunto histórico, em 1967. A cidade foi a primeira capital do
Estado, e é considerada a quarta cidade mais antiga do Brasil. Durante a invasão
holandesa de 1630 a 1654, a cidade foi praticamente destruída. O processo de

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reconstrução foi lento, e a arquitetura religiosa desempenhou papel decisivo na


nova configuração da cidade.

✓ Fonte: IPHAN. Patrimônio Material – SE. Disponível em:


http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/571/

✓ Em 1996, o Iphan tombou o conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de


Laranjeiras e na área sob proteção federal estão cerca de 500 edificações. No
município de Laranjeiras é um possível constatar a arquitetura colonial, onde se
destacam ruas, casarios e igrejas, daquela que foi a mais importante cidade de
Sergipe. Fundada em 1605, Laranjeiras recebeu a presença marcante dos jesuítas,
que construíram a primeira igreja e uma residência conhecida como Retiro, às
margens do riacho São Pedro, no Vale do Cotinguiba.

Cidade de São Cristóvão, Sergipe, 1590


✓ Primeira capital do atual estado de Sergipe, São Cristóvão foi fundada em 1590,
sendo considerada a quarta cidade mais antiga do Brasil. Durante a invasão
holandesa, de 1630 a 1654, a cidade foi praticamente destruída. O processo de
reconstrução foi lento e a arquitetura religiosa teve papel preponderante na nova
configuração.

✓ A Praça constitui um assentamento urbano que funde os padrões de ocupação


do solo seguidos por Portugal e as normas definidas para cidades estabelecidas
pela Espanha

Espaço da Praça São Francisco

Em 1640, quando os portugueses, no reinado de D. João IV, recobraram sua


independência, recusaram-se a abandonar as terras ocupadas e colonizadas a oeste da
linha original de Tordesilhas. O entorno da Praça abriga a Igreja de Misericórdia, o Palácio

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Provincial e Casario Antigo, Igreja e Convento de São Francisco, a Capela da Ordem


Terceira, que abriga o Museu de Arte Sacra, a Santa Casa, o Museu de Sergipe e a Casa
do Folclore Zeca de Noberto.

A Praça São Francisco, localizada na cidade, é um conjunto monumental excepcional e


homogêneo, composto de edifícios públicos e privados que representam o testemunho
único do período durante o qual as coroas de Portugal e Espanha estiveram unidas, entre
1580 e 1640. A Praça constitui um assentamento urbano que funde os padrões de
ocupação do solo seguidos por Portugal e as normas definidas para urbes estabelecidas
pela Espanha.

São Cristóvão, antiga Capital da Capitania de Sergipe


✓ São Cristóvão se tornou a capital de Sergipe, o centro comercial e administrativo
entre Salvador e Recife e o ponto de partida para a colonização do interior até
meados do século XIX. Em 1855 a capital do estado foi transferida para a cidade
de Aracaju. São Cristóvão, com suas igrejas, conventos e casarões seculares
continua a ser um testemunho do passado de Sergipe e do Brasil.

Implantada de acordo com o comprimento e a largura exigida pela Lei IX das Ordenações
Filipinas, a Praça São Francisco incorpora o conceito de Praça Maior tal como empregado
nas cidades coloniais da América hispânica, inserida no padrão urbano português de
cidade colonial em uma paisagem tropical. Por isso, pode ser considerada uma simbiose
notável do planejamento urbano de cidades de origem ibérica. Edifícios institucionais civis
e religiosos relevantes, sendo o principal deles o complexo da Igreja e Convento de São
Francisco, cercam a praça.

Patrimônio Imaterial em Sergipe


A cidade de Divina Pastora é a referência para o Modo de Fazer Renda Irlandesa, uma
técnica vinculada à aristocracia que, a partir da metade do século XX, surgiu como
alternativa de trabalho para as mulheres e, atualmente, ocupa centenas de artesãs. Divina
Pastora tornou-se o principal polo de produção da renda irlandesa em razão de
condições históricas vinculadas à tradição dos engenhos canavieiros, à Abolição da
Escravatura e às mudanças econômicas que culminaram na apropriação popular do ofício
de rendeira.

Fonte: IPHAN. Patrimônio Imaterial – SE. Disponível em:


http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/572/

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A trama irlandesa é feita com uma agulha, que tem como suporte o lacê, cordão brilhoso
que, preso a um debuxo ou risco de desenho sinuoso, deixa espaços vazios que são
preenchidos pelos pontos. Estes pontos são bordados compondo a trama da renda com
motivos tradicionais e ícones da cultura brasileira, criados e recriados pelas rendeiras. As
“c” lideram os grupos de mulheres, traçam o risco definidor da peça, que é apropriado
coletivamente. Fazer renda irlandesa é, portanto, uma atividade realizada em conjunto,
o que permite conversar, trocar ideias sobre projetos, técnicas e pontos.

Patrimônio Arqueológico - SE
É grande o potencial arqueológico de Sergipe e até dezembro de 2014 estavam
cadastrados 155 sítios. A maior parte deles está localizada às margens do rio São
Francisco, na região de Xingó, onde se destacam os conjuntos de pinturas rupestres. No
sítio arqueológico do Xingó, desde as escavações que criaram o grande lago da
hidrelétrica, o Iphan mantém trabalho permanente para inventariar as peças e coleções
resgatadas. Todo o acervo está reunido no Museu de Arqueologia de Xingó. Este
trabalho é desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Sergipe

Fonte: IPHAN. Patrimônio Arqueológico - SE. Disponível em:


http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/573/

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