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Ensaio de jogos para crianças

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UNIVERSIDADE AUTÔNOMA DE SANTO

DOMINGO
1866, Santo Domingo, República Dominicana
PRIMAZ DA AMÉRICA
UASD-SAN CRISTÓBAL

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO


ESCOLA DE EDUCAÇÃO

OS JOGOS PARA CRIANÇAS

Apoiador:
Yocati Bianelis Upia de la Cruz

Mensalidade:
100372388

Professor:
Lic. Evelyn Paula Bonifácio

Assunto:
Educação para Recreação e Expressão Corporal

Seção:
14

19 de novembro de 2018
São Cristóvão. Dom Rep.
Ensaio de jogos infantis
Introdução
O objetivo deste ensaio é apresentar alguns pontos importantes porque o brincar deve ser
considerado, no âmbito da escola primária, como uma ferramenta essencial que permite ao
ensino e à aprendizagem algo novo e divertido que permite às crianças colocar em prática o
máximo de todas as suas capacidades. habilidades e interesses, na área socioemocional,
cognitiva, física, etc.

Este trabalho também visa modificar a ideia de que os jogos nas escolas primárias devem
ser utilizados apenas nas aulas de educação física ou como uma ferramenta que só deve ser
colocada em ação quando o professor não tiver nenhuma outra atividade contemplada com
seus alunos.

No ensino, a criança através da brincadeira tem a possibilidade e oportunidade de vivenciar


suas capacidades e competências físicas e intelectuais, mas ao mesmo tempo aprender de
forma divertida e com um significado atrativo, pois lhe permite adquirir conhecimentos de
forma mais natural e não pela força e sem interesse.

Procuramos fazer entender que brincar é algo que ocorre nas crianças de forma natural,
quase por instinto ou pela necessidade interna de conhecer as coisas através da exploração
do seu ambiente, portanto, é importante e quase essencial que na escola esta ferramenta seja
utilizada e valorizado como um meio que permite obter aprendizagem significativa.

A importância do brincar nas crianças


“A vida das crianças, por natureza, é brincar e brincar”, por isso a brincadeira dentro da
escola deve ser considerada um dos mais importantes meios de educar.

Dada a situação explicada na frase anterior, considero que é obrigação das escolas
primárias, mas especialmente dos professores, reavaliar e refletir sobre o conceito e a
importância do brincar no ensino primário.

Ao analisar o trabalho em sala de aula, pode-se observar que poucas ou poucas vezes os
professores tomam o jogo como uma ferramenta que permite aos seus alunos obter
conhecimentos de uma forma mais divertida e diferente da forma tradicional como a
maioria dos alunos às vezes o ensino ocorre na escola. Hoje em dia, devemos evitar a todo
o custo praticar, nas salas de aula e com os nossos filhos, a forma tradicionalista de ensino
em que os alunos eram submetidos à adopção de uma postura e atitude passiva e de
obediência total e indiscutível, na qual apenas tinham que ouçam atentamente toda a
sabedoria do professor e procurem memorizar e armazenar todos os conhecimentos que ele
lhes transmitiu.

Hoje em dia é necessário que a criança observe, explore, investigue, indague e participe
ativamente na construção do seu conhecimento; Diante deste posicionamento, o jogo dentro
da sala de aula deve ser visto como mais um recurso que permite aos alunos alcançar e
desenvolver todos os aspectos anteriormente enunciados pelo fato de o jogo na educação
permitir que todas as capacidades e habilidades sejam colocadas em atividade. e intelectual,
das crianças.

Outro aspecto pelo qual considero a brincadeira importante na escola primária é porque é
um fator poderoso para a preparação da vida social da criança. Ao brincar, ela aprende a
solidariedade, o trabalho em equipe, a colaboração, forma-se seu caráter e seu poder
criativo e inovador.

No que diz respeito ao poder individual, os jogos desenvolvem a linguagem, despertam a


engenhosidade e o interesse pelas coisas ao seu redor, dão facilidade e agilidade ao corpo e
desenvolvem o espírito de observação, entre outros aspectos. Em síntese, pode-se dizer que
o brincar possibilita o desenvolvimento biológico, psicológico e social da criança.

Voltando à afirmação de Schiller: “O homem não é um homem completo exceto quando


brinca”, considero que tem razão, pois se a aplicarmos às crianças, elas não podem sentir-
se confortáveis a menos que façam ou brinquem algo que seja do seu interesse e que seja
realmente do seu interesse. motiva-os; portanto, se você deseja que eles se sintam
confortáveis na escola, você deve usar todos os meios possíveis para interessá-los,
utilizando jogos nas atividades de ensino e aprendizagem.

Diante deste aspecto, o professor deve conseguir despertar, provocar, atrair e direcionar os
interesses das crianças para os ambientes educacionais para que sejam captados com o
interesse que o jogo provoca. A boa motivação desperta o interesse da criança e para que
esse interesse seja mantido ao longo da aula é necessária a sua permanência, que será
completa e satisfatória quando o material didático for atrativo e eficiente.

Como deve ser concebido o jogo para crianças?


 O jogo deve ser livre, espontâneo, não condicionado por reforços.
 Brincar deve ser um modo de expressão.
 Ajuda a conhecer a realidade.
 Permite que a criança se afirme.
 Brincar deve ser um comportamento motivado internamente que produza prazer.
 O jogo deve ser uma atividade experiencial. Favorece o processo de socialização.
 Cumpre uma função de desigualdades, integração e reabilitação.
 No jogo o material não é essencial.
 Tem regras que os jogadores aceitam.
 Isso é feito em qualquer ambiente
 Ajuda a educação das crianças.
 O jogo é uma forma de interagir com a realidade.
O brincar como fator de maturação motora: Decroly, a partir de sua perspectiva
globalizante, integrou o brincar à sua proposta de globalização como instrumento de
desenvolvimento e aprendizagem.

Quase desde o nascimento, os bebês sentem prazer lúdico com a mera extensão dos braços
e pernas, com o apertar das mãos..., progressivamente esses movimentos vão se
expandindo, tornando-se às vezes jogos de habilidade motora.

O movimento parece predominar nessas primeiras brincadeiras, mas isso muda conforme
ocorre o desenvolvimento da criança. Assim, com esta idade, os jogos de dominação do
corpo diminuem e a mente assume progressivamente o controle do corpo. Esta passagem do
físico para o mental manifesta-se em jogos de equilíbrio e expressão física.

O brincar como potenciador da atividade cognitiva: Piaget destacou a estreita relação


que existe entre a estrutura mental e a atividade recreativa, confirmada na evolução do
brincar que ocorre no indivíduo desde os jogos motores mais básicos até jogos complexos
de regras que contêm muitas das regras. as normas sociais e morais da sociedade adulta.

Através do jogo o sujeito enfrenta novos problemas, buscando resolvê-los na tentativa de


encontrar um equilíbrio entre ele e o mundo ao seu redor. Das primeiras funções de
assimilação e acomodação deriva uma estrutura cognitiva cada vez mais complexa e
poderosa, capaz de condicionar, por sua vez, num processo dinâmico ininterrupto, o
comportamento lúdico da criança.

A brincadeira como facilitadora do desenvolvimento emocional: Nos primeiros anos, a


brincadeira é desenvolvida na companhia do adulto, estabelecendo com ele uma relação
que acarreta a formação de vínculos afetivos. A atividade recreativa adquire assim um
significado social.

O brincar também nos é apresentado como a linguagem privilegiada da criança, através da


qual se projetam seus desejos, sentimentos e emoções.

Outras funções da brincadeira no desenvolvimento emocional das crianças são “preencher


o seu tempo” para que não fiquem ociosas e despertar uma sensação de liberdade.
O jogo e a socialização: O jogo é social na sua origem e nas suas convenções, no seu
ambiente e nas suas manifestações e também nos seus afetos.

De tal forma é social que talvez seja esta característica dominante (os jogos tradicionais são
transmitidos de uma geração para outra em contextos de socialização).

O conteúdo dos jogos infantis está relacionado com a vida, o trabalho e as atividades dos
membros adultos da sociedade. Os jogos simbólicos geralmente fazem com que a criança
represente papéis sociais.

Atualmente, existem muitos jogos e atividades educativas que ajudam a educar e aumentar
a capacidade cognitiva de meninos e meninas, que proporcionam excelentes resultados,
pois permitem uma rápida assimilação de novos conhecimentos.

Estes são alguns jogos educativos que podem ser de grande ajuda:

 Jogos de Memória: Existem muitas páginas na Internet que oferecem este tipo de
atividades nas quais as crianças devem escolher diferentes cartões com desenhos de
um grupo e montá-los novamente usando a memória. É um excelente método para
estimular o cérebro. Você também pode imprimir as fichas para jogar fora do
computador.

 Quebra-cabeças: Outro ótimo método de estimulação cognitiva. Quando eles são


bem pequenos você pode começar com quebra-cabeças com poucas peças e
aumentar o nível de dificuldade à medida que a criança cresce.

 Enigmas: Um excelente jogo onde pais e filhos podem interagir. Os adultos devem
pronunciar declarações e as crianças devem descobrir o que está sendo falado. Os
enigmas podem incluir objetos, números, letras e cores para tornar o aprendizado
mais rápido.

 Histórias e histórias: Atualmente existem muitos textos com desenhos onde os pais
podem ensinar aos seus pequenos diversos conteúdos relacionados ao dia a dia e à
educação. As crianças também podem ser convidadas a usar a imaginação criando
histórias que incluam o conteúdo aprendido.
 Figuras de plasticina: Outro excelente método de aprendizagem e muito divertido
onde as crianças podem aprender criando diversas figuras como animais, frutas,
pessoas e outros objetos.

 Aprenda letras e números: Através de músicas, histórias e desenhos, os mais


pequenos podem aprender o alfabeto e os números mais importantes enquanto os
pais ensinam quais são as aplicações diárias de cada um deles.

Tipos de jogos baseados nas diferentes fases


evolutivas segundo Piaget

DESDE O ESTÁGIO DE TIPOS DE JOGOS


DESENVOLVIMENTO
0 anos Motor sensorial Funcional/construção
2 anos Pré-operacional Simbólico/construção
6 anos Operacional concreto Regulamento/construção
12 anos operacional formal Regulamento/construção

Jogos Funcionais

É o jogo típico da fase sensório-motora. É um jogo de exercícios que não representa


nenhum simbolismo, consiste apenas em repetir aos poucos certas atividades ou rotinas
para se adaptar aos poucos à sua realidade. Por exemplo, as crianças gostam de manipular
objetos, mas não entendem que eles continuam a existir mesmo que saiam de vista.

jogos simbólicos

Baseiam-se na substituição da funcionalidade básica de um objeto por outra imaginária. Por


exemplo, usar uma caixa de papelão como se fosse uma casa, ou um tubo como se fosse um
canhão. São jogos que se baseiam na criatividade e na imaginação da criança. Esses jogos
são acompanhados por personagens fictícios ou amigos invisíveis que eles criam e os
acompanham nos jogos.
Nas primeiras fases, o jogo é jogado individualmente e depois dá lugar a uma fase coletiva,
onde objetos imaginários são compartilhados com outras crianças, bem como com amigos
invisíveis.

Jogos governados

Predominam entre os 6 e os 12 anos, dos 6 aos 12 as regras tornam-se mais complicadas.


Esses tipos de jogos permitem que as crianças interajam umas com as outras, entendam as
regras e incentivem o pensamento estratégico e o planejamento. Antes dos 6 anos, as
crianças já desenvolvem algumas competências que lhes permitem compreender
posteriormente este tipo de jogos. Este é o tipo de jogo mais recente, entra no final da fase
infantil.

Nas fases anteriores, entre os 3 e os 4 anos, o seu interesse centra-se nos jogos físicos, onde
devem respeitar regras simples: não deixar fila, esperar a sua vez, falar quando solicitado,
etc. São normas que não exigem muita concentração ou atenção, que nesta fase inicial é
curta e é uma habilidade pouco desenvolvida.
Esquema

Os patinhos:
Eles tomam consciência do próprio corpo (Imitação).

Desenhos em equipe: Incentive a capacidade criativa e o raciocínio rápido


A bandeirinha:
É um jogo de revezamento para trabalhar a confiança.

Jogos para
crianças
O supermercado: Aumentar a atenção dos participantes. Batalha dos Balões: Incentivando a liberdade de movimento e

RELEVAME I: Promover o jogo em equipe e enfatizar a cooperação.


Conclusão
O jogo tem uma importância educativa, pois permite que a criança aprenda num ambiente
divertido e feliz, pois através dele ela pode colocar em prática todas as suas preocupações,
capacidades, habilidades e habilidades mas sem perder o interesse pela atividade que o
professor lhe faz. alcançar e sem perder a oportunidade de adquirir conhecimentos
aplicáveis ao seu dia a dia.

Ao utilizar um jogo atrativo para as crianças, é possível reter a sua atenção e interesse no
mesmo, proporcionando-lhes a força necessária para atingir o objetivo do jogo ou atividade
lúdica, que em qualquer caso é a aquisição de conhecimentos e a sua aprendizagem.

No entanto, em muitas das nossas escolas a aprendizagem passiva é favorecida, uma vez
que não é dada a importância e o valor educativo que o brincar deveria ter nas nossas salas
de aula e no desenvolvimento físico e intelectual dos nossos alunos. O jogo, no melhor dos
casos, é admitido apenas no recreio ou nas aulas de educação física.

Esta flexibilidade da sua imaginação significa que nos seus jogos imaginativos ele pode
identificar-se com a maioria das ocupações adultas e, ao mesmo tempo, adquirir
conhecimento do seu contexto imediato; Ou seja, através da brincadeira você tem a
oportunidade de cultivar valores sociais de forma espontânea. A brincadeira é um estímulo
primário para a imaginação, quando a criança brinca ela se identifica com coisas reais ou
imaginárias, além de alcançar a socialização, pois pode brincar com seu parceiro real ou
imaginário e representá-lo como desejar.

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