LeiComplementar_20140829_141

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LEI COMPLEMENTAR N.

º 141 DE 28 DE AGOSTO DE 2014

Dispõe sobre a Organização Administrativa da


Estrutura de Órgãos da Prefeitura Municipal da
Cidade do Natal, e dá outras providencias.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL,


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1° - O Poder Executivo do Município de Natal é exercido pelo Prefeito com o auxílio dos
órgãos e entidades que compõem a Administração, conforme disciplina da presente Lei.

TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

Art.2º - A Administração Pública, Direta e Indireta, do Município de Natal obedecerá, além dos
princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência, aos da
primazia do interesse público sobre o privado, da motivação dos seus atos, da finalidade, da
razoabilidade e da proporcionalidade, privilegiando, em todos os seus atos:
I – o bem estar, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento social do cidadão;
II – a preservação dos valores e dos bens históricos e culturais da Cidade;
III – o fortalecimento da vocação turística do Município;
IV – a cooperação com os Municípios do Estado, principalmente com aqueles do seu entorno;
V – a sustentabilidade nas atividades econômicas e no desenvolvimento urbano, conforme
diretrizes gerais fixadas em Lei, com a garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado;
VI – a competência, a probidade, a eficiência, o respeito ao cidadão e a excelência no
atendimento, como diretrizes dos seus servidores.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 3º - A organização administrativa do Município se estabelece através de uma estrutura de órgãos,


denominada de estrutura organizacional e de uma estrutura de cargos que preenchem os diversos níveis de
gestão, cuja atividade de administração é exercida por agentes públicos que desempenham as diversas funções
que são previstas em Lei e regulamentos próprios.

CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL BÁSICA

Art. 4º - A estrutura organizacional da Administração Pública do Município de Natal


compreende:

I – órgãos de apoio, de assistência e assessoramento imediato ao Prefeito;


II – secretarias ordinárias destinadas ao planejamento, à coordenação e à execução de políticas
públicas municipais, além do apoio e assistência direta ao Prefeito, como unidades orçamentárias;
III – secretarias extraordinárias destinadas à execução de políticas municipais na área de
planejamento, coordenação ou execução de ações especiais, dentro de competências específicas
definidas na Lei de sua criação, com vinculação administrativa a órgão com autonomia orçamentária;
IV – Órgãos de regime especial, voltados para atividades complementares da Administração
Direta, com relativa autonomia administrava e financeira.
V – Órgãos e Entidades Públicas de serviços especializados, integrantes da Administração
Indireta do Poder Executivo Municipal, destinados à prestação de serviços e à execução de atividades
específicas, que não sejam de competência dos demais.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA MUNICIPAL
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Art. 5º - A Administração Municipal é constituída pelos órgãos da Administração Direta, Órgãos


de Regime Especial e pelos Órgãos e Entidades Públicas da Administração Indireta.

SEÇÃO I
DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Art. 6° - A Administração Direta se constitui dos serviços integrantes da estrutura


administrativa do Gabinete do Prefeito, do Gabinete do Vice-Prefeito e das Secretarias Municipais.

Art. 7º - São órgãos da Administração Direta:


I – O Gabinete do Prefeito – GAPRE e o Gabinete do Vice-Prefeito – GAVIPRE, integrado
pelos órgãos de apoio e assistência imediata ao Prefeito;
II – Órgãos de apoio e assistência direta ao Prefeito:
a) Secretaria Municipal de Governo – SMG;
b) Secretaria Municipal de Comunicação Social – SECOM;
c) Procuradoria Geral do Município – PGM;
d) Controladoria Geral do Município – CGM.
III – Órgãos colegiados diretamente vinculados ao Gabinete do Prefeito e presididos pelo Chefe
do Executivo:
a) Conselho de Desenvolvimento Municipal – CDM;
b) Conselho da Cidade de Natal – CONCIDADE/NATAL,
c) Junta de Serviço Militar – JSM;
IV – Gabinete do Vice-Prefeito – GAVIPRE;
V – Secretarias Municipais de Ação Instrumental:
a) Secretaria Municipal de Planejamento – SEMPLA;
b) Secretaria Municipal de Administração – SEMAD;
c) Secretaria Municipal de Tributação – SEMUT;
VI – Secretárias Municipais de Execução Programática:
a) Secretaria Municipal de Educação – SME;
b) Secretaria Municipal de Saúde – SMS;
c) Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – SEMTAS;
d) Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana – STTU;
e) Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social – SEMDES;
f) Secretaria Municipal de Turismo – SETUR
g) Secretaria Municipal de Cultura – SECULT;
h) Secretaria Municipal de Esporte e Lazer – SEL;
i) Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura – SEMOV;
j) Secretaria Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes –
SEHARPE;
k) Secretaria Municipal de Serviços Urbanos – SEMSUR;
l) Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – SEMURB.
m) Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres – SEMUL.
VII – Órgãos Colegiados:
a) Conselho de Desenvolvimento Municipal – CDM;
b) Conselho da Cidade do Natal – CONCIDADE/NATAL;
c) Junta do Serviço Militar – JSM;
d) Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – COMDICA
e) Conselho de Alimentação Escolar – CAE;
f) Conselho de Acompanhamento e Controle Social – CACS;
g) Conselho Municipal de Administração e Remuneração – CMAR;
h) Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS;
i) Conselho Municipal dos Direitos da Mulher – CMDM;
j) Conselho Municipal de Educação – CME;
k) Conselho Municipal das Pessoas Portadoras de Deficiência – CMPPD;
l) Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Natal – CONSEA/NATAL;
m) Conselho Municipal de Saúde – CMS;
n) Conselho Municipal de Turismo – CMTUR
o) Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente – CONPLAM;
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p) Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente – CT;
q) Conselho Municipal dos Direitos Humanos – CMDU;
r) Conselho Municipal de Humanização do Trânsito – CMHT;
s) Comissão Municipal do Trabalho – COMUT;
t) Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI;
u) Tribunal Administrativo de Tributos Municipais – TATM;
v) Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia – COMCIT;
w) Conselho Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana – CMTMU;
x) Conselho de Procuradores;
y) Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas – CMPPSD;
z) Conselho Municipal de Segurança Pública e Defesa Social – COMSEMDES;
aa) Conselho Municipal do Idoso – CMI;
bb) Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CONHABIS;
cc) Conselho Municipal de Cultura – CMC;
dd) Conselho Municipal de Transparência na Gestão – CMTG;
ee) Conselho Municipal da Juventude - CMJ.

§ 1º - Além das Secretarias previstas neste artigo, o Prefeito poderá criar, em caráter especial,
até duas Secretarias Extraordinárias, de conformidade com o estabelecido no Inciso III do Art. 4º desta
Lei e aprovação do Legislativo Municipal.

§ 2º - Os Conselhos de que trata o presente Artigo, no Inciso VII, são vinculados a órgãos e
entidades públicas da Administração Direta ou Indireta do Município, conforme estabelecido no Anexo
I.

SEÇÃO II
DOS ÓRGÃOS DE REGIME ESPECIAL

Art. 8º - Órgãos de Regime Especial são unidades administrativas dotadas de relativa autonomia
administrativa e financeira, vinculadas a uma Secretaria Municipal.

Art. 9º - O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON/NATAL é órgão


de regime especial, vinculado à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social – SEMDES,
cuja organização e disciplina se fará em Lei específica.

SEÇÃO III
DA ADMINSITRAÇÃO INDIRETA

Art. 10 – A Administração Indireta se constitui de órgãos e entidade públicas dotados de


personalidade jurídica própria, instituídos por Lei, para desenvolver atividades específicas, cujas
competências sejam próprias, complementares e não conflitantes com as dos órgãos da Administração
Direta.

Art. 11 – São órgãos e entidade públicas da Administração Indireta:


I – O Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município de Natal – NATALPREV;
II – Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal – ARSBAN;
III – Companhia de Serviços Urbanos de Natal – URBANA;
IV – Fundação Cultural Capitania das Artes – FUNCARTE.
Parágrafo Único – Os órgãos e entidades públicas de que trata o presente Artigo são vinculados a
órgãos da Administração Direta do Município, conforme Anexo II.

Art. 12 – São órgãos colegiados da Administração Indireta:


I - Conselho de Administração – CONAD;
II – Conselho Fiscal – CONFIS;
III - Junta de Recursos – JUNRE;
IV - Junta Médica do Município;
V - Conselho Municipal de Saneamento Básico – COMSAB;
VI - Conselho Municipal de Defesa do Consumidor – CONDECOM;
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VII - Conselho de Administração (URBANA)
Parágrafo Único – Os colegiados de que trata o presente Artigo, são vinculados aos respectivos
órgãos e entidades pública da Administração Indireta do Município, conforme estabelecido no Anexo I.

Art. 13 – A gestão estratégica na Administração Municipal, com a definição dos Objetivos e Metas,
terá a direção geral do Prefeito, o assessoramento do Secretário Municipal de Administração, o
acompanhamento econômico-financeiro do Secretário Municipal de Planejamento e a avaliação da
Controladoria Geral do Município.
Parágrafo Único – Integra a presente Lei, a Estrutura Organizacional do Poder Executivo, Anexo
III.

CAPÍTULO III
DOS TITULARES DE ÓRGÃOS E ENTIDADES PÚBLICAS

Art. 14 - Os titulares de órgãos da Administração Direta, de órgãos especiais ou de órgãos da


Administração Indireta são detentores dos seguintes cargos:
I - Secretarias Municipais – Secretário Municipal;
II - Procuradoria Geral do Município – Procurador-Geral do Município;
III - Controladoria Geral do Município – Controlador-Geral do Município;
IV - Órgãos especiais – Diretor-Geral;
V - Autarquias – Presidente;
VI - Fundações – Presidente;
VII – Empresas Públicas e de Economia Mista - Presidente;
VIII – Agências Reguladoras – Presidente.

§ 1º - Os Secretários Municipais, o Procurador-Geral do Município, os Presidentes de Autarquias, de


Empresas, de Fundação e da Agência Reguladora têm deveres, prerrogativas e padrão remuneratório de
cargos comissionados de Direção Geral – DG, na forma do artigo 39, § 4°, da Constituição da República.
§ 2º - O Controlador-Geral do Município tem nível, deveres, prerrogativas e remuneração de
Secretário Municipal, exceto quanto à atribuição de referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito
Municipal.

CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE E SUPERVISÃO ADMINISTRATIVA

Art. 15 - Os órgãos da Administração Municipal, Direta ou Indireta, estão sujeitos à supervisão do


Secretário Municipal competente, excetuados unicamente os órgãos diretamente submetidos à supervisão
direta do Prefeito Municipal.
Parágrafo único - Ficam igualmente sujeitos à supervisão do Secretário Municipal, os órgãos
especiais que lhe sejam vinculados.

Art. 16 - O Secretário Municipal responde, perante o Prefeito do Natal, pela supervisão dos órgãos
da administração de sua área de competência.
Parágrafo único - A supervisão referida no caput deste artigo será exercida mediante orientação,
coordenação e controle das atividades subordinadas ou vinculadas ao órgão e prestação de contas detalhada
através de relatórios semestrais, nos termos desta Lei.

CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

SEÇÃO I
DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Art. 17 - Compete ao Gabinete do Prefeito – GAPRE:


I- planejar, executar e acompanhar as ações complementares e subsidiárias da gestão
municipal;
II- assistir ao Prefeito no exame dos assuntos políticos e administrativos, na análise de
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processos e demais documentos submetidos à sua apreciação e decisão;
III- assistir ao Prefeito em suas relações com autoridades, entidades civis, políticas e
religiosas e com o público em geral;
IV- prover a segurança do Prefeito;
V- Implementar a logística no deslocamento do Prefeito
VI- assessorar o Prefeito em assuntos políticos, sociais e econômicos;
VII- preparar as audiências do Prefeito;
VIII- exercer outras atividades correlatas.

Art. 18 - Compete ao Gabinete do Vice-Prefeito – GAVIPRE:

I- planejar, executar e acompanhar as ações complementares e subsidiárias da gestão


municipal, em consonância com o Gabinete do Prefeito;
II- assistir ao Vice-Prefeito no exame dos assuntos políticos e administrativos, na
análise de processos e demais documentos submetidos à sua apreciação e decisão;
III- assistir ao Vice-Prefeito em suas relações com autoridades, entidades civis,
políticas e religiosas e com o público em geral;
IV- prover a segurança do Vice-Prefeito;
V- providenciar a representação civil do Vice Prefeito;
VI- assessorar o Vice-Prefeito em assuntos políticos, sociais e econômicos;
VII- preparar as audiências do Vice-Prefeito;
VIII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
IX- exercer outras atividades correlatas.

Art. 19 - Compete à Secretaria Municipal de Governo – SMG:

I- assessorar diretamente o Prefeito na sua representação civil, social e administrativa;


II- assessorar o Prefeito na adoção de medidas administrativas que propiciem a
harmonização das iniciativas dos diferentes órgãos municipais;
III- prestar assessoramento ao Prefeito, encaminhando-lhe, para pronunciamento final, as
matérias que lhe forem submetidas pelo Prefeito;
IV- elaborar e assessorar o expediente oficial do Prefeito, supervisionar a elaboração de
sua agenda administrativa e social;
V- encaminhar para publicação os atos do Prefeito, articulando-se, para efeito de
observância a prazos, requisitos e demais formalidades legais, com a Secretaria
Municipal de Administração;
VI- apoiar o Prefeito no acompanhamento das ações das demais Secretarias, em sincronia
com o Plano de Governo Municipal;
VII- cuidar da administração geral do prédio em que funciona o Gabinete do Prefeito, zelando
pelos bens imóveis e móveis, incluindo acervo de obras de arte;
VIII- coordenar a elaboração de mensagens e exposições de motivos do Prefeito à Câmara
Municipal, bem como a elaboração de minutas de atos normativos, em articulação
com a Procuradoria Geral do Município ou Secretário da área específica;
IX- controlar a observância dos prazos para emissão de pronunciamentos, pareceres e
informações da responsabilidade do Prefeito;
X- receber e atender com cordialidade a todos quantos o procurem para tratar, junto a si
ou ao Prefeito, de assuntos de interesse do cidadão ou da comunidade,
providenciando, quando for o caso, o seu encaminhamento às secretarias da área;
XI- supervisionar a organização do cerimonial das solenidades realizadas no âmbito da
Administração Municipal que contem com a participação do Prefeito;
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XII- promover mecanismos de interação da população com o Gabinete do Prefeito, através
de Central de Relacionamentos que possibilite a manifestação do cidadão sobre
assuntos pertinentes ao Governo Municipal;
XIII- promover o entrosamento e a integração entre o Poder Executivo e o Poder
Legislativo e, inclusive, acompanhar, na Câmara Municipal e no âmbito federal, a
tramitação das proposições de interesse do Poder Executivo;
XIV- assessorar o Prefeito Municipal nas atribuições que lhe são conferidas por meio da
Lei Orgânica Municipal;
XV- articular-se com o Líder do Governo e a bancada municipal nas atividades
legislativas, assessorando e informando sobre projetos, como subsídios ao
encaminhamento e à votação dos mesmos;
XVI- dar apoio e assessoramento ao Prefeito e articular-se com os demais secretários
Municipais nos assuntos e ações relativos à promoção da melhoria da qualidade de
vida da população, em especial aos cidadãos em situação de carência ou risco social e
pessoal, conforme o que determina o Artigo 6º da Constituição;
XVII- assessorar na implantação das políticas públicas e sociais de relevância para a
Municipalidade, sugerindo leis e projetos de interesse nessa área;
XVIII- propiciar a elaboração e o desenvolvimento de Projetos de Relações Comunitárias nas
diversas Regiões Administrativas Municipais;
XIX- avaliar a eficácia e a eficiência dos serviços oferecidos pelas Secretarias e Órgãos
Municipais nas Regiões Administrativas do Município;
XX- desenvolver estudos e projetos voltados para a identificação de problemas e soluções
das comunidades, bem como viabilizar a sua implantação através da captação de
recursos;
XXI- acompanhar a execução dos convênios vinculados às ações comunitárias celebrados
pela Prefeitura Municipal, com instituições públicas e privadas;
XXII- implantar e acompanhar o programa de ações básicas nos bairros, em consonância
com as lideranças locais, coordenando as ações das demais secretarias, nessas
atividades;
XXIII- Supervisionar a área de relações públicas no âmbito da Administração Municipal.
XXIV- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XXV- exercer outras atividades correlatas.
XXVI- propor,formular, articular, coordenar e executar políticas, programas e projetos
voltados ao desenvolvimento da juventude, através de convênios e ou parcerias com
entidades pública e privadas;
XXVII- apoiar iniciativas da sociedade civil destinadas à fortalecer a organização da
juventude e a sua incidência política;
XXVIII- subsidiar o Conselho Municipal de Juventude e respectivos Fundos, nas suas áreas de
atuação.

Art. 20 - Compete à Secretaria Municipal de Comunicação Social – SECOM:

I- planejar, executar e orientar a política de comunicação social da Prefeitura


Municipal de Natal, objetivando a uniformização dos conceitos e procedimentos de
comunicação;
II- executar as atividades de comunicação social do Gabinete do Prefeito;
III- coordenar a contratação dos serviços terceirizados de pesquisas, assessoria de
imprensa, publicidade e propaganda da Administração Municipal;
IV- coordenar as atividades de comunicação social dos órgãos e entidades públicas da
Prefeitura Municipal de Natal, centralizando a orientação das assessorias de imprensa
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dos órgãos e entidades públicas da Administração Municipal;
V- promover a divulgação de atos e atividades do Governo Municipal;
VI- promover, através de órgãos públicos, associações, imprensa, agências e outros
meios, a divulgação de projetos de interesse do Município;
VII- coordenar e facilitar o relacionamento da imprensa com o Prefeito, os Secretários
Municipais e demais autoridades da Administração do Município;
VIII- manter arquivo de notícias e comentários da imprensa do Estado sobre as
atividades da Administração Municipal, para fins de consulta e estudo;
IX- coordenar, juntamente com os demais órgãos do Município, as informações e dados,
cuja divulgação seja do interesse da Administração Municipal;
X- coordenar a divulgação de notícias sobre a Administração Municipal na internet,
através do portal oficial da Prefeitura Municipal de Natal;
XI- coordenar a uniformização dos conceitos e padrões visuais com a aplicação dos
símbolos municipais da Prefeitura Municipal e todas as Secretarias e Órgãos
vinculados;
XII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XIII- exercer outras atividades correlatas.

Art. 21. Compete à Procuradoria-Geral do Município – PGM:

I- promover a representação judicial do Município e, na área de sua atuação, a


representação extrajudicial;
II- promover a inscrição na Dívida Ativa;
III- promover a execução judicial da Dívida Ativa inscrita do Município;
IV- exercer a função de órgão central de Consultoria Jurídica do Município;
V- representar o Prefeito em medidas de ordem jurídica que lhe pareçam necessárias,
tendo em vista o interesse público e a legislação em vigor;
VI- assessorar o Prefeito Municipal, o Vice-Prefeito, os Secretários Municipais e demais
titulares de órgãos do Município, através de suas assessoria jurídicas, elaborando,
inclusive, as Informações em Mandado de Segurança, nos quais as autoridades sejam
apontadas como coatoras;
VII- velar pela legalidade dos atos da Administração Municipal, representando ao Prefeito
quando constatar infrações e propondo medidas que visem à correção de ilegalidades
eventualmente encontradas, inclusive a anulação ou revogação de atos e a punição
dos responsáveis;
VIII- requisitar a qualquer órgão da Administração Municipal, fixando prazo, os elementos
de informação necessários ao desempenho de suas atribuições, podendo a requisição,
em caso de urgência, ser feita verbalmente;
IX- elaborar projetos de lei e atos normativos de competência do Prefeito, assessorando
os Secretários Municipais e dirigentes de órgãos autônomos no desempenho da
competência para expedição de tais atos, que lhe devem ser submetidos antes de sua
edição;
X- avocar o exame de qualquer processo, administrativo ou judicial, em que haja
interesse de órgão da Administração Municipal;
XI- atender e orientar, com cordialidade, a todos quantos busquem quaisquer informações
que possa prestar no interesse da Cidade do Natal, e da imagem de organização,
responsabilidade, probidade e zelo para com os direitos do Município e do sujeito
passivo de qualquer pretensão a cargo da Procuradoria;
XII- integrar o Conselho de Desenvolvimento do Municipal – CDM;
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XIII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XIV- exercer outras atividades correlatas.

Art. 22 - Compete à Controladoria-Geral do Município – CGM:

I- exercer a plena fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e


patrimonial dos órgãos e das entidades públicas da Administração Direta e Indireta do
Poder Executivo Municipal, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação de subvenções e renúncia de receitas;
II- verificar a exatidão e a regularidade das contas e a boa execução do orçamento,
adotando medidas necessárias ao seu fiel cumprimento;
III- supervisionar a Contabilidade, realizar auditoria e exercer o controle interno e a
conformidade dos atos financeiros e orçamentários dos órgãos do Poder Executivo
com a legalidade orçamentária do Município;
IV- realizar, com exclusividade, a contabilidade geral dos atos e dos recursos financeiros
do Município;
V- no exercício do controle interno dos atos da administração, determinar as
providências exigidas para o exercício do controle externo da Administração Pública
Municipal Direta e Indireta a cargo da Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal
de Contas do Estado;
VI- avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo, acompanhando e fiscalizando a execução orçamentária;
VII- avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência, da gestão orçamentária,
financeira, patrimonial e fiscal, nos órgãos públicos da Administração Municipal,
bem como da aplicação das subvenções e dos recursos públicos, por entidades de
direito privado;
VIII- exercer o controle das operações de crédito e garantias, bem como dos direitos e
haveres do Município;
IX- fiscalizar o cumprimento pela Administração Municipal do disposto na Lei
Complementar nº. 101, de 04 de maio de 2000 e suas atualizações;
X- examinar as fases de execução da despesa, inclusive verificando a regularidade das
licitações e contratos, sob os aspectos da legalidade, legitimidade, economicidade e
razoabilidade, solicitando pareceres de auditores fiscais municipais, estaduais e
federais quando julgar necessários;
XI- orientar e supervisionar tecnicamente as atividades de fiscalização financeira e
auditoria operacional na Administração Municipal;
XII- expedir atos normativos concernentes à fiscalização financeira e à auditoria dos
recursos do Município;
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XIII- coordenar e promover auditoria sistemática na folha de pagamentos do Poder


Executivo de Natal;
XIV- proceder ao exame prévio nos processos originários dos atos de gestão orçamentária,
financeira e patrimonial dos órgãos da Administração Pública Municipal e nos de
aplicação de recursos públicos municipais nas entidades de direito privado;
XV- integrar o Conselho de Desenvolvimento Municipal – CDM e presidir o Conselho
Municipal de Transparência na Gestão, prestando-lhe apoio administrativo e técnico;
XVI- promover a apuração de denúncias formais, relativas a irregularidades ou ilegalidades
praticadas, em relação aos atos financeiros e orçamentários, em qualquer órgão da
Administração Municipal;
XVII- propor ao Prefeito Municipal a aplicação das sanções cabíveis, conforme a legislação
vigente, aos gestores inadimplentes, podendo, sugerir o bloqueio de transferências de
recursos do Tesouro Municipal e de contas bancárias;
XVIII- sistematizar informações com o fim de estabelecer a relação custo/benefício para
auxiliar o processo decisório do Município;
XIX- implementar o uso de ferramentas da tecnologia da informação e de outras medidas
necessárias ao controle social da Administração Pública Municipal;
XX- tomar medidas que confiram transparência integral aos atos da gestão do Executivo
Municipal, inclusive dos órgãos da Administração Indireta;
XXI- criar comissões para o fiel cumprimento das suas atribuições;
XXII- elaborar relatórios periódicos de Avaliação Econômico-financeira dos recursos
colocados a disposição dos diversos órgãos do Poder Executivo Municipal;
XXIII- promover medidas de orientação e educação com vistas a dar efetividade ao Controle
Social e à Transparência da Gestão nos órgãos da Administração Pública Municipal;
XXIV- participar dos Conselhos de Desenvolvimento Municipal, de Saúde, Educação e
Assistência Social, na forma prevista no regulamento de cada órgão;
XXV- velar para que sejam revistos ou suspensos temporariamente os contratos de prestação
de serviços terceirizados, assim considerados aqueles executados por uma contratada,
pessoa jurídica ou física especializada, para a contratante Prefeitura Municipal de
Natal, caso a contratada tenha pendências fiscais ou jurídicas;
XXVI- Acompanhar a evolução patrimonial de todos os servidores do Poder Executivo
Municipal, através de procedimentos de caráter sigiloso destinado a apurar indícios
de enriquecimento ilícito;

XXVII- Instaurar processo administrativo disciplinar para apuração de irregularidade no


serviço público;
XXVIII- viabilizar um canal direto entre a Prefeitura e o cidadão, a fim de possibilitar
respostas a problemas no tempo mais rápido possível;

XXIX- receber e examinar sugestões, reclamações, elogios e denúncias dos cidadãos relativos
aos serviços e ao atendimento prestados pelos diversos órgãos da Prefeitura de Natal,
dando encaminhamento aos procedimentos necessários para a solução dos problemas
apontados, possibilitando o retorno aos interessados;
XXX- encaminhar aos diversos órgãos da Prefeitura de Natal as manifestações dos cidadãos,
acompanhando as providências adotadas e garantindo o retorno aos interessados;
XXXI- elaborar pesquisas de satisfação dos usuários dos diversos serviços prestados pelos
Órgãos da Prefeitura de Natal;
XXXII- apoiar tecnicamente e atuar com os Diversos órgãos da Administração Direta e
Indireta, visando à solução dos problemas apontados pelos cidadãos;
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XXXIII- produzir relatórios que expressem expectativas, demandas e nível de satisfação da
sociedade e sugerir as mudanças necessárias, a partir da análise e interpretação das
manifestações recebidas;
XXXIV- divulgar, através dos diversos canais de comunicação da Prefeitura de Natal, o
trabalho realizado pela Ouvidoria, assim como informações e orientações que
considerar necessárias ao desenvolvimento de suas ações;
XXXV- ouvir o cidadão e prover com informações os órgãos da Administração Direta e
Indireta, objetivando a criação de políticas públicas de atendimento ao Cidadão,
voltadas para a melhoria da qualidade dos serviços Públicos da Prefeitura Municipal
do Natal;
XXXVI- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XXXVII- exercer outras atividades correlatas.

Art. 23. Compete à Secretaria Municipal de Planejamento– SEMPLA:

I- promover o planejamento global do Município, em articulação e cooperação com os


níveis federal e estadual de governos;
II- gerir o sistema de informações para o planejamento estratégico da Grande Natal;
III- conduzir as articulações para a implementação do Plano de Desenvolvimento
Integrado de Natal;
IV- integrar ações com vistas ao desenvolvimento da Região Metropolitana;
V- formular estratégias, normas e padrões de operacionalização, avaliação e controle de
ações governamentais, no âmbito do Município;
VI- coordenar e articular projetos multissetoriais;
VII- coordenar, em articulação com o Gabinete do Prefeito, os entendimentos do
Município com entidades municipais, estaduais, federais, internacionais e outras para
obtenção de financiamentos ou recursos a fundo perdido para o desenvolvimento de
programas municipais;
VIII- coordenar o sistema de informações governamentais, em especial os relatórios de
atividades dos órgãos municipais;
IX- prestar apoio técnico e administrativo ao COMCIT- Conselho Municipal de Ciência e
Tecnologia;
X- prestar apoio técnico, em matéria de planejamento e administração, ao Conselho
Municipal de Saneamento Básico – COMSAB, conjuntamente com a Agência
Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal – ARSBAN;
XI- integrar o Conselho de Desenvolvimento do Municipal – CDM;
XII- planejar, coordenar, supervisionar e orientar as atividades, políticas e diretrizes da
tecnologia da informação no âmbito da Administração Municipal Direta e Indireta;
XIII- promover a realização de estudos e pesquisas sobre a realidade sócio-econômica do
Município de Natal e da Região Metropolitana;
XIV- elaborar, com a participação das entidades representativas da sociedade, propostas
para a política de desenvolvimento econômico do Município;
XV- elaborar, em articulação com os órgãos e entidades públicas da Administração
Municipal, a proposta orçamentária do Município;
XVI- elaborar o projeto de Lei Orçamentária Anual do Município;
XVII- estabelecer o programa de execução orçamentária, acompanhar e avaliar a sua
efetivação;
XVIII- estabelecer a programação financeira de desembolso para os programas e atividades
da Administração Municipal;
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XIX- administrar os recursos financeiros do Município, participando de todas as decisões
não-rotineiras que envolvam qualquer tipo de desembolso.
XX- orientar e supervisionar tecnicamente as atividades de execução orçamentária e
financeira das Secretarias e Órgãos e Entidades Públicas da Administração Direta e
Indireta;
XXI- expedir atos normativos concernentes à elaboração orçamentária, à execução e à
administração das dotações e dos recursos municipais;
XXII- estabelecer normas gerais para a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias do
Município;
XXIII- elaborar, consolidar e acompanhar o Plano Plurianual do Município;
XXIV- estabelecer e promover as medidas assecuratórias do equilíbrio orçamentário e
financeiro do Município;
XXV- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XXVI- exercer outras atividades correlatas.

Art. 24. Compete à Secretaria Municipal de Administração – SEMAD

I- definir diretrizes, promover, coordenar, acompanhar e avaliar planos e projetos relativos à


gestão de pessoas em todos os seus processos, a Logística com sustentabilidade,
considerando o controle e o acompanhamento do patrimônio e dos gastos públicos e a
modernização da gestão da Administração Pública Municipal, de forma a garantir a
melhoria contínua e a inovação;
II- formular, promover, coordenar, implementar, acompanhar e avaliar as políticas de
gestão de pessoas, contemplando o sistema de carreiras, remuneração, recrutamento,
seleção, capacitação, reciclagem continuada, direitos e deveres do servidor, histórico
funcional dos servidores públicos e evolução quantitativa e qualitativa do quadro de
pessoal, visando à melhoria dos serviços prestados aos cidadãos;
III- promover e coordenar concursos públicos no âmbito da Prefeitura Municipal do Natal,
supervisionando e acompanhando as diversas fases de sua execução;
IV- coordenar as atividades dos sistemas municipais de recursos materiais, de patrimônio,
de pessoal e de assistência ao servidor;
V- elaborar a política de pessoal, de assistência ao servidor, de recursos materiais e de
patrimônio da Prefeitura;
VI- expedir normas e instruções sobre a implantação e funcionamento dos sistemas
municipais de Recursos Materiais, de Patrimônio, de Pessoal e Assistência ao
Servidor, orientar e supervisionando tecnicamente as suas atividades no âmbito da
Administração Municipal;
VII- promover o cadastro, a lotação e a movimentação dos servidores do Poder Executivo
Municipal, em observância aos processos técnicos de gestão de pessoas e no interesse
da melhoria dos serviços públicos;
VIII- realizar as atividades de gestão de pessoas relativas à admissão, posse e lotação,
avaliação de desempenho funcional, elaboração de planos de cargos, carreiras e salários
para servidores da Administração Direta, Autárquica e Fundacional e manutenção de
cadastro funcional e financeiro atualizado de pessoal da Administração Pública
Municipal, Direta e Indireta;
IX- promover atividades de treinamento e desenvolvimento dos servidores da
Administração Pública Municipal, visando à aquisição e ao aperfeiçoamento contínuo
de suas competências no que diz respeito ao conhecimento, às habilidades e às
atitudes;
X- coordenar as atividades da Escola Municipal de Gestão Pública;
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XI- coordenar as atividades do Diário Oficial do Município e Boletim Oficial do


Município;
XII- coordenar a elaboração da folha de pagamento da Administração Direta e Indireta do
Município;
XIII- supervisionar as atividades de gestão da previdência dos servidores públicos;
XIV- planejar, dirigir, orientar, supervisionar, avaliar e controlar a execução dos projetos e
atividades do Arquivo Público Municipal;
XV- atender e orientar, com cordialidade, os servidores e todos os cidadãos que busquem
serviços e informações que possam ser prestados pela SEMAD;
XVI- propor e implementar normas sobre gestão de contratos, programas antidesperdício,
estabelecimento de cláusulas sociais e de sustentabilidade para a aquisição de bens e
serviços ou como critério de pontuação técnica ou de desempate em certames licitatórios
e sobre outros assuntos pertinentes à gestão de material;
XVII- implementar, na forma de lei, o Comitê de Ética no Serviço Público, objetivando o
estabelecimento de conduta funcional irreprovável dos agentes públicos no que diz
respeito ao trato dos bens públicos, ao relacionamento entre os servidores,
fornecedores, prestadores de serviços e com os cidadãos;
XVIII- implementar e gerir Programas de Atendimento Integrado ao Servidor e ao Cidadão
em parceria com os demais órgãos da Administração Municipal;
XIX- implementar procedimentos de modernização administrativa, com a utilização de
recursos da tecnologia de Informação, no que diz respeito ao controle e simplificação
de rotinas e processos e à gestão estratégica por resultados no âmbito da
Administração Municipal;
XX- integrar o Conselho de Desenvolvimento do Municipal - CDM, o Conselho de
Administração da URBANA e o Conselho de Administração - CONAD do
NATALPREV;
XXI- conduzir, na condição de órgão de assessoramento instrumental da Prefeitura
Municipal de Natal, as atividades de licitação, mantendo, para isso, a Comissão
Central Permanente de Licitação – CCPL, destinada a realizar certames licitatórios
em todas as modalidades, para a aquisição de materiais e equipamentos e contratação
de serviços comuns, inclusive em regime de registro de preço, obras e serviços de
engenharia;
XXII- prestar apoio técnico e administrativo ao Conselho Municipal de Administração e
Remuneração - CMAR;
XXIII- Gerenciar o FUNTRAM – Fundo de Treinamento, Manutenção e Pesquisa
Administrativa do Município, elaborando relatório das origens e aplicações dos
recursos financeiros.
XXIV- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XXV- exercer atividades correlatas e outras que lhe sejam delegadas.

Art. 25 - Compete à Secretaria Municipal de Tributação – SEMUT:

I- dirigir e executar a política tributária do Município;


II- realizar estudos e pesquisas para a previsão da receita, bem como adotar providências
executivas para a obtenção dos recursos financeiros de origem tributária e outros;
III- manter cadastro atualizado de contribuintes contendo todos os dados necessários ao
exercício das atividades de fiscalização, previsão de receitas e planejamento tributário
do Município;
IV- aplicar a legislação tributária municipal e promover a sua atualização;
13
V- orientar contribuintes sobre a aplicação e a interpretação da legislação tributária;
VI- informar à população os valores de impostos, taxas, contribuições, multas, licenças,
alvarás e certidões;
VII- inscrever, em dívida ativa, créditos tributários ou não tributários e promover sua
execução;
VIII- instaurar, em relação aos seus servidores, processo administrativo de sindicância para
apuração de irregularidades no serviço público;
IX- integrar o Conselho de Desenvolvimento do Municipal – CDM;
X- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XI- exercer outras atividades correlatas.

Art. 26 -. Compete à Secretaria Municipal de Educação – SME:

I- organizar, administrar, supervisionar, controlar e avaliar a ação municipal no campo


da educação;
II- articular-se com Órgãos dos Governos Federal e Estadual, assim como aqueles de
âmbito Municipal para o desenvolvimento de políticas e para a elaboração de
legislação educacional, em regime de parceria;
III- apoiar e orientar a iniciativa privada no campo da educação;
IV- administrar, avaliar e controlar o Sistema de Ensino Municipal promovendo sua
expansão qualitativa e atualização permanente;
V- implantar e implementar políticas públicas que assegurem o aperfeiçoamento do
ensino e da aprendizagem de alunos, professores e servidores;
VI- estudar, pesquisar e avaliar os recursos financeiros para o custeio e investimento no
sistema educacional, assegurando sua plena utilização e eficiente operacionalidade;
VII- propor e executar medidas que assegurem processo contínuo de renovação e
aperfeiçoamento dos métodos e técnicas de ensino;
VIII- integrar suas ações às atividades culturais e esportivas do município;
IX- pesquisar, planejar e promover o aperfeiçoamento e a atualização permanentes das
características e qualificações do magistério e da população estudantil, atuando de
maneira compatível com os problemas identificados;
X- assegurar às crianças, jovens e adultos, no âmbito do sistema educacional do
Município, as condições necessárias de acesso, permanência e sucesso escolar;
XI- planejar, orientar, coordenar e executar a política relativa ao programa de assistência
escolar, no que concerne a sua suplementação alimentar, como merenda escolar e
alimentação dos usuários de creches e demais serviços públicos;
XII- implantar política de qualificação profissional, quando necessário, na área artístico-
cultural;
XIII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XIV- exercer outras atividades correlatas.

Art. 27 - Compete à Secretaria Municipal de Saúde – SMS:

I- promover medidas de prevenção e proteção à saúde da população do Município de


Natal, mediante o controle e o combate de morbidades físicas, infecto-contagiosas,
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nutricionais e mentais;
II- promover a fiscalização e o controle das condições sanitárias, de higiene,
saneamento, alimentos e medicamentos;
III- promover pesquisas, estudos e avaliação da demanda de atendimento médico,
paramédicos e farmacêuticos;
IV- promover contratação supletiva de serviços médicos, paramédicos e farmacêuticos,
em situações emergenciais;
V- promover campanhas educacionais e informativas, visando à preservação das
condições de saúde e a melhoria na qualidade de vida da população;
VI- implementar projetos e programas estratégicos de saúde pública;
VII- promover medidas de atenção básica à saúde;
VIII- Implementar a Política Municipal sobre Drogas, em consonância com as diretrizes do
Sistema Nacional;
IX- capacitar recursos humanos para a saúde pública;
X- atender e orientar, com cordialidade, a todos quantos busquem quaisquer informações
que se possa prestar relacionadas ao sistema de saúde da Cidade do Natal, em
particular aqueles gerenciados pela Secretaria Municipal de Saúde;
XI- manter, em local visível em cada unidade de Saúde, informações para os cidadãos
acessarem a Ouvidoria através de telefone ou “site”, fazendo valer os seus direitos a
um atendimento digno;
XII- atender ao disposto na Lei Federal n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, que regula,
em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou
conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas
de direito Público ou privado;
XIII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XIV- exercer outras atividades correlatas.

Art. 28 - Compete à Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – SEMTAS:

I- elaborar o Plano de Ação Municipal das Políticas da Assistência Social, do Trabalho,


da Segurança Alimentar e da Defesa da Mulher com a participação de órgãos
governamentais e não governamentais, submetendo-os à aprovação dos seus
respectivos Conselhos;
II- coordenar, executar, acompanhar e avaliar a Política Municipal de Assistência Social,
em consonância com as diretrizes do Sistema Único de Assistência Social – SUAS e
da Política Nacional de Assistência Social - PNAS;
III- coordenar, executar e avaliar a Política Municipal da Mulher, com vistas à sua
promoção social, à eliminação de barreiras no mercado de trabalho e todas as formas
de discriminação e de violência contra a sua dignidade de pessoa humana;
IV- coordenar, executar, acompanhar e avaliar a Política Municipal do Trabalho Emprego
e Renda, articulada com as empresas locais;
V- atuar na execução, no acompanhamento e na avaliação da Política Municipal de
Vigilância Alimentar e Nutricional, na esfera de sua competência, articulada às
Políticas de Transferência de Renda e de Assistência Social;
VI- articular–se com os Conselhos vinculados à Secretaria e com os demais Conselhos
Municipais, consolidando a gestão participativa na definição e controle social das
políticas públicas;
VII- celebrar convênios e contratos de parceria e cooperação técnica e financeira com órgãos
públicos e entidades privados, além das organizações não governamentais, visando à
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execução, em rede, dos serviços sócio-assistenciais;
VIII- gerenciar o FMAS – Fundo Municipal de Assistência Social, bem como os demais
recursos orçamentários destinados à Assistência Social assegurando a sua plena
utilização e eficiente operacionalidade;
IX- propor e participar de atividades de capacitação sistemática de gestores, conselheiros
e técnicos, no que tange à gestão das Políticas Públicas implementadas pela
Secretaria;
X- convocar juntamente com o Conselho Municipal de Assistência Social a Conferência
Municipal de Assistência Social;
XI- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XII- exercer outras atividades correlatas.

Art. 29 - Compete à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana – STTU:


I- promover políticas públicas de desenvolvimento da mobilidade e acessibilidade de
pedestres, ciclistas, idosos, gestantes, pessoas com deficiências física ou visual,
temporária ou definitiva, motociclistas, automóveis, veículos de tração animal, e de
transporte público, com o objetivo de fomentar uma melhor qualidade de vida da
população, preservar o meio ambiente e assegurar os primados da dignidade da
pessoa humana e do desenvolvimento social e econômico, de forma equilibrada e
sustentável;
II- implementar ações que visem ampliar a liberdade de locomoção das pessoas, de
modo a assegurar o efetivo direito de ir e vir;
III- estimular a integração das regiões do espaço metropolitano de Natal, com o objetivo
de erradicar a segregação sócio-espacial, no mesmo passo em que desenvolve formas
e meios de fomento à mobilidade intraregional;
IV- atuar de modo integrado com outras secretarias municipais e com órgãos das
administrações estadual e federal, bem como com a iniciativa privada, com o intuito
de aproximar as pessoas que se utilizam do espaço municipal em busca dos destinos
por elas procurados, em particular para as escolas, hospitais e outros, priorizando a
diminuição do tráfego da população e contribuindo para melhoria da mobilidade
urbana sustentável;
V- realizar estudos periódicos, assim como criar e manter formas de participação
interativa da sociedade no que tange às necessidades de locomoção da população,
objetivando dar efetividade às políticas públicas promovidas pela STTU que visem
atender os anseios de mobilidade da população;
VI- tornar acessível os espaços reservados ao passeio público de Natal e as travessias de
pedestres para as pessoas com deficiência física e visual, gestantes, idosos, devendo a
STTU editar regulamentos e exercer poder de polícia para esse fim;
VII- regular e fiscalizar a construção de passeios públicos, por particulares e pelo setor
público, zelando pelo fiel cumprimento das exigências contidas em normas e
regulamentações do Município do Natal que disciplinam a acessibilidade nesses
espaços;
VIII- formular, acompanhar e executar políticas públicas municipais que privilegiem o
transporte público de passageiros, com o escopo de desenvolver a mobilidade urbana
sustentável;
IX- propor e acompanhar políticas tarifárias que assegurem a mobilidade da população de
baixa renda, com ênfase no transporte público de massa;
X- planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos, adequação dos
locais de estacionamento e reorientação do tráfego, com o objetivo de dar maior fluidez
ao tráfego da cidade e diminuir a emissão de poluentes;
XI- vistoriar os veículos que necessitem de autorização especial para transitar, além de
16
estabelecer requisitos técnicos de circulação e trânsito para os mesmos;
XII- definir e gerenciar, no âmbito do Município, os locais de paradas de ônibus
municipais e intermunicipais;
XIII- regulamentar os serviços de táxi e de transportes alternativos, no âmbito do
Município, de modo a melhor atender ao interesse público, podendo realizar parcerias
com a iniciativa privada, no que tange ao gerenciamento dos espaços públicos para
essas atividades;
XIV- estimular o aprimoramento técnico, humano e gerencial das empresas operadoras do
Sistema de Transportes Públicos de Passageiros, prestando- lhes assistência na
capacitação de mão- de- obra para o transporte público de passageiros;
XV- regular a veiculação de publicidade utilizada nos veículos do Sistema de Transportes
Público de Passageiros do Município do Natal;
XVI- promover a fiscalização do trânsito, autuando e aplicando as penalidades infracionais
legalmente previstas;
XVII- estabelecer as diretrizes de trânsito, em conjunto com os demais órgãos de trânsito;
XVIII- implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os
equipamentos de controle viário;
XIX- integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com
vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências
de veículos e de prontuários dos documentos de uma para outra unidade da
Federação;
XX- implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de
Trânsito, no âmbito do Município de Natal, com ênfase na educação e
conscientização dos motoristas, ciclistas, motociclistas e pedestres, priorizando o
respeito à vida e às normas de trânsito, conforme as diretrizes estabelecidas pelo
CONTRAN;
XXI- coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas
causas, assim como desenvolver programas e projetos destinados a contribuir para o
pronto atendimento das vítimas de acidentes de trânsito e a rápida desobstrução da via
interrompida pelo acidente;
XXII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XXIII- exercer outras atividades correlatas às suas competências principais.

Art. 30 - Compete à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social – SEMDES:

I- propor e conduzir a Política de Defesa Social do Município, com ênfase na prevenção


da violência e realização de programas sociais;
II- assessorar o Prefeito e demais Secretários Municipais na ação coordenadora das ações
de defesa social do Município;
III- planejar, acompanhar e executar as ações de defesa social;
IV- promover articulação nas instâncias federal e estadual e com a sociedade visando
potencializar as ações e os resultados na área da defesa social com a efetivação de
núcleo de inteligência e tecnologia municipal, concomitantemente, ações de inclusão
social;
V- promover a cooperação entre as instâncias federal e estadual, articulando-se com os
demais órgãos da Administração e com a sociedade, visando otimizar as ações na área
de segurança publica e social de interesse do Município;
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VI- apoiar e integrar conjuntamente com representantes dos demais órgãos de segurança, o
Gabinete de Gestão Integrada Municipal de ações de Defesa Social;
VII- promover a gestão dos mecanismos de proteção do patrimônio público municipal e de
seus usuários, com aplicação de tecnologia avançada;
VIII- implementar, em conjunto com os demais órgãos envolvidos, o Plano Municipal de
Segurança;
IX- coordenar as ações de defesa civil no Município, através da COMDEC, articulando os
esforços das instituições públicas e da sociedade;
X- promover, apoiar e divulgar normas e diretrizes de direitos humanos, visando à
garantia efetiva dos direitos do cidadão;
XI- atuar, na política de prevenção e combate às drogas, através de agentes multiplicadores,
na orientação escolar, na elaboração de estatísticas e sugestões pertinentes, tudo em
conformidade com as disposições da Legislação Federal;
XII- supervisionar os contratos com empresas prestadoras de serviço de segurança do
Município, avaliando a sua execução;
XIII- promover a vigilância dos logradouros públicos, através de centrais de vídeo
monitoramento e demais tecnologias avançadas;
XIV- promover a vigilância dos bens culturais e das áreas de preservação do patrimônio
natural do Município, na defesa dos mananciais, da fauna, da flora e meio ambiente
em geral;
XV- exercer ação preventiva de defesa social em eventos realizados sob a responsabilidade
de agentes públicos municipais;
XVI- colaborar com a fiscalização municipal, na aplicação da legislação referente ao
exercício do poder de polícia administrativa do Município;
XVII- promover a fiscalização das vias públicas, oferecendo o necessário suporte às demais
secretarias municipais;
XVIII- acompanhar os órgãos institucionais de segurança em atividades operacionais de rotina
ou emergenciais realizadas dentro dos limites do Município;
XIX- promover cursos, oficinas, seminários e encontros com vistas à formação e
capacitação de pessoas para serem agentes promotores e divulgadores de assuntos
inerentes à defesa civil do Município;
XX- atuar, em parceria com os demais órgãos e entidades, no combate e prevenção à
exploração sexual de menores e adolescentes;
XXI- coordenar as ações da Guarda Municipal de Natal, do corpo de vigias municipais e
salva-vidas do Município;
XXII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XXIII- supervisionar a contratação de profissionais na função de “bombeiros civis”, de
acordo com as normas regulamentadoras da NBR e legislação municipal.
XXIV- exercer outras atividades correlatas.

Art. 31 - Compete à Secretaria Municipal de Turismo – SETUR:

I- definir as diretrizes para o desenvolvimento econômico tendo como principal indutor


a atividade turística;
II- promover o turismo dando o suporte institucional para a integração social e
econômica com os demais setores da sociedade, estimulando a dinâmica e a
capacitação dos recursos voltados para a atividade;
III- planejar, organizar, executar as ações na área do turismo, de forma integrada com as
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demais secretarias e instituições públicas e privadas;
IV- administrar tecnicamente a política municipal do turismo incorporando à mesma,
novos conceitos tecnológicos e científicos;
V- elaborar estudos e pesquisas sobre a demanda e oferta turística do Município, em
parcerias com as demais esferas de governo bem como as instituições que atuam e
representam o setor, mantendo um sistema de informações atualizado e funcional;
VI- gerenciar os recursos do Fundo Municipal de Turismo – FUNATUR, conforme
deliberações do Conselho Municipal de Turismo, desenvolvendo ações em toda a
cadeia produtiva de turismo, gerando oportunidades aos setores comercial, industrial
e de serviço;
VII- promover a articulação com as secretarias responsáveis pela infraestrutura e
manutenção da cidade, com vistas a manter as áreas turísticas permanentemente bem
apresentadas, limpas e seguras;
VIII- articular-se com os setores envolvidos na atividade turística na busca de identificação
das dificuldades e definições de soluções a serem adotadas no sentido de superar os
entraves existentes e, ao mesmo tempo, potencializar soluções e resultados;
IX- promover e manter um calendário de eventos turísticos, artísticos, culturais,
esportivos e sociais, integrando todos os setores envolvidos, de forma a valorizar as
manifestações e produções locais;
X- promover a captação de investimentos públicos e privados, através de cooperação
técnica e científica, no âmbito local, regional, nacional e internacional, visando ao
desenvolvimento do turismo;
XI- apoiar e promover a qualificação profissional em parceria com instituições
especializadas, buscando a permanente melhoria da qualidade da mão-de-obra nas
atividades envolvidas com o turismo;
XII- proceder, no âmbito do seu Órgão, a gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XIII- exercer outras atividades correlatas.

Art. 32 - Compete à Secretaria Municipal do Esporte e Lazer – SEL:

I- promover a manutenção e construção dos próprios esportivos da rede municipal;


II- promover a construção de estádios e quadras destinadas à prática de diferentes
modalidades esportivas;
III- assessorar tecnicamente, os diversos órgãos e entidades ligadas ao esporte amador;
IV- apoiar tecnicamente as associações registradas no Cadastro Desportivo Municipal,
reconhecidamente carentes;
V- propiciar ajuda a todo Certame Nacional, Internacional, Estadual ou Municipal que,
por iniciativa de entidades desportivas, cadastradas na SEL, tenha como sede a
Cidade do Natal;
VI- proceder à cessão, concessão, permissão ou autorização, mediante o cumprimento das
formalidades legais, dos próprios que administra, para a realização de festivais e
certames de caráter cívico, filantrópico, social ou artístico, bem como para as
competições desportivas oficiais, ou oficialmente autorizadas pela SEL, às entidades
competentes, nas diversas comunidades do Município;
VII- vincular suas ações com vistas a atrair eventos esportivos nacionais e internacionais
para a sua realização na Cidade do Natal, cuidando da imagem de organização,
responsabilidade, probidade e zelo para com os deveres do Município;
VIII- promover, de forma permanente, o esporte e o lazer no nível da Administração
Municipal, permeando e institucionalizando as ações inerentes a sua área de atuação,
19
conforme previstas na Legislação Federal, Estadual e Municipal;
IX- Desenvolver políticas para a juventude através de projetos de inclusão e
entretenimentos.
X- assessorar as demais esferas da Administração Municipal na elaboração, revisão e
execução do planejamento local, no que se refere aos aspectos de recreação, lazer e
desporto;
XI- realizar a formatação e o controle das atividades desportivas, recreativas e de lazer;
XII- estabelecer diretrizes e desenvolver medidas objetivando atingir as metas propostas
para o fomento do esporte, do lazer e dos eventos correspondentes, observando a
preservação do meio ambiente e do patrimônio público, tendo em vista o uso coletivo
e a melhoria na qualidade de vida;
XIII- incentivar o esporte participativo como forma de promoção de lazer e bem-estar
social;
XIV- apoiar e estimular projetos de esporte e lazer que visem atender às necessidades das
Pessoas Portadoras de Deficiência (PPD);
XV- promover a utilização adequada dos espaços públicos destinados a eventos culturais,
esportivos e recreativos, através de uma criteriosa definição de uso e ocupação e
especificações de normas e projetos;
XVI- organizar e desenvolver programas especiais de incentivo à prática de esportes,
recreação e lazer para a terceira idade;
XVII- planejar e incentivar a prática e o desenvolvimento das modalidades olímpica e para-
olímpica, tanto a nível amador, como profissional;
XVIII- interagir com os Conselhos Municipais e respectivos Fundos, na sua respectiva área
de atuação;
XIX- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XX- exercer outras atividades correlatas.

Art. 33 - Compete à Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura – SEMOV:

I- promover os estudos econômicos, administrativos, estatísticos e tecnológicos


necessários ao planejamento e execução de obras de engenharia e infra-estrutura
urbana;
II- executar, direta ou indiretamente, as obras públicas de responsabilidade do Município
de Natal;
III- contratar, controlar, fiscalizar e receber as obras públicas municipais autorizadas;
IV- promover os levantamentos e avaliações de imóveis e benfeitorias do interesse do
Município de Natal;
V- inspecionar sistematicamente obras e vias públicas, como galerias, obras de arte,
dutos, avenidas, ruas e caminhos municipais, promovendo as medidas necessárias a
sua conservação;
VI- agir em casos de emergência e calamidade pública, diligenciando a execução de medidas
corretivas nas obras públicas e nos sistemas viários municipais;
VII- manter atualizado o cadastro de obras e dos sistemas viários e das drenagens no
âmbito do Municipio de Natal;
VIII- colaborar com os órgãos e entidades federais e estaduais responsáveis por obras de
saneamento urbano, dos sistemas viários e demais obras de infraestrutura;
IX- promover a execução dos serviços de construção de obras de drenagem, incluindo-se
as lagoas de infiltração e estabilização e demais obras de infraestrutura;
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X- promover a execução dos serviços de pavimentação por administração direta ou por
empreitada;
XI- promover a operacionalização dos sistemas de drenagem do Município, inclusive das
lagoas de infiltração;
XII- promover a conservação das obras e vias públicas, através da administração direta ou
por empreitada;
XIII- coordenar a realização de obras e ações correlatas de interesse comum à União,
Estado e ao setor privado em território do Município, estabelecendo, para isso,
instrumentos operacionais;
XIV- desenvolver atividades relativas à produção de asfalto e demais matérias primas,
insumos, premoldados e equipamentos necessários à construção e conservação das
obras e vias municipais;
XV- manter atualizado o Plano Diretor de Drenagem do Município, com cadastro
Georeferenciado;
XVI- exercer o poder de polícia, no âmbito de sua competência;
XVII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XVIII- exercer outras atividades correlatas.

Art. 34 - Compete à Secretaria Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos


Estruturantes – SEHARPE:

I- formular, executar e acompanhar a Política Municipal de Habitação e de


regularização fundiária de forma integrada à Região Metropolitana de Natal,
mediante programas de acesso da população à habitação, bem como à melhoria da
moradia e das condições de habitabilidade como elemento essencial no
atendimento do princípio da função social da cidade;
II- promover programas de habitação popular em articulação com os órgãos federais,
regionais e estaduais e demais organizações da sociedade civil;
III- promover a regularização e a titulação das áreas ocupadas pela população de baixa
renda, passíveis de implantação de programas habitacionais;
IV- captar recursos para projetos e programas específicos junto aos órgãos, entidades e
programas internacionais, federais e estaduais de habitação;
V- promover o desenvolvimento institucional, incluindo a realização de estudos e
pesquisas, visando ao aperfeiçoamento da política de habitação;
VI- articular a Política Municipal de Habitação com a política de desenvolvimento
urbano e com as demais políticas públicas do Município;
VII- estimular a participação da iniciativa privada em projetos compatíveis com as
diretrizes e objetivos da Política Municipal de Habitação;
VIII- priorizar planos, programas e projetos habitacionais para a população de baixa
renda, articulados nos âmbitos federal, estadual e municipal;
IX- adotar mecanismos de acompanhamento e avaliação, com indicadores de impacto
social, das políticas, planos e programas;
X- promover o reassentamento das famílias residentes em áreas insalubres, de risco
ou de preservação ambiental;
XI- coordenar as ações do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social –
CONHABINS e gerenciar o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social –
FUNHABINS;
XII- examinar questões relativas ao domínio e à posse de imóveis do patrimônio foreiro
do Município;
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XIII- promover a regularização fundiária e urbanização em áreas ocupadas por população
de baixa renda (renda familiar de até três salários mínimos), mediante normas
especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificações, consideradas a
situação socioeconômica da população e as normas ambientais;
XIV- propor a simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e
das normas edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e o aumento da
oferta de lotes e unidades habitacionais;
XV- proceder, no âmbito do seu Órgão, a gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XVI- exercer outras atividades correlatas.

Art. 35 - Compete à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos – SEMSUR:

I- normatizar e fiscalizar o comércio ambulante, as bancas de revistas, quiosques, os


trailers e demais serviços similares;
II- administrar, fiscalizar, implantar, regular e racionalizar os serviços urbanos em
cemitérios públicos, áreas públicas, horto municipal, solo urbano, iluminação pública
convencional e especial de vias e logradouros públicos, feiras livres, mercados
públicos, apreensão de animais, modulares e de serviços, lavanderias públicas e
outros serviços públicos municipais;
III- implantar medidas que estimulem o comércio diretamente do produtor ao
consumidor;
IV- projetar obras e serviços de interesse metropolitano;
V- auditar as atividades que utilizem pesos e medidas, no âmbito de sua competência;
VI- atender e orientar, com cordialidade, a todos quantos busquem informações, apoio e
serviços a serem prestados no interesse do desenvolvimento urbano;
VII- adotar medidas preventivas, em conjunto com órgãos congêneres, relativas à saúde
pública;
VIII- vincular suas ações à paisagem da Cidade de modo a mantê-la sempre atrativa e
saudável, objetivando o cumprimento da sua vocação turística, priorizando essas
ações em prol do bem estar da população e do desenvolvimento das atividades
turísticas;
IX- proceder, dentro das normas técnicas, a análise, o licenciamento, a fiscalização e os
serviços de poda e abate de árvores;
X- qualificar o feirante como estacionário, aquele que ocupa determinado e específico
espaço público, periodicamente, utilizando-se de equipamento desmontável e
compatível com suas atividades, devidamente cadastrado e autorizado pelo órgão
competente;
XI- instituir um cronograma de ações, adequado às atividades desenvolvidas nas feiras
livres, para cumprir as determinações da Vigilância Sanitária dispostas na legislação
específica;
XII- promover um sistema de gerência in loco, que operacionalize a coleta de resíduos
orgânicos e inorgânicos, bem como a coleta seletiva nas feiras livres, em parceria
com a URBANA;
XIII- promover uma política de gestão que vise revitalizar as feiras livres, instituindo uma
sinalização interna e externa e o uso de equipamentos desmontáveis assegurando a
cobertura das feiras livres;
XIV- promover periodicamente um estudo que retrate a necessidade de adequação e/ou
ampliação onde estão localizadas as feiras livres;
XV- instituir calendário anual de cursos de capacitação dirigido aos comerciantes de feiras
livres, priorizando a temática sobre o manuseio, exposição, acondicionamento e
22
técnicas de vendas, em parceria com a SEMTAS e a Vigilância Sanitária;
XVI- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XVII- exercer outras atividades correlatas.

Art. 36 - Compete à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – SEMURB:

I- promover o planejamento urbanístico e ambiental do Município, em consonância com


as diretrizes do planejamento microrregional, regional, estadual e federal;
II- elaborar estudos necessários à implementação, ao acompanhamento e à revisão do
Plano Diretor do Município, inclusive com referência à compatibilização da
legislação vigente;
III- propor estudos e medidas legislativas e administrativas que sejam relevantes para o
crescimento ordenado do território e áreas destinadas à preservação ambiental do
Município e do seu entorno;
IV- conceder alvará, certidão e “habite-se” para edificações no território do perímetro
urbano do Município, inserindo tais informações no Cadastro Técnico Municipal;
V- prestar assistência técnica, na sua área de competência, a outras Prefeituras, a fim de
compatibilizar medidas, programas e projetos de interesse comum;
VI- realizar as atividades de análise, controle, fiscalização do uso, parcelamento do solo e
da poluição e degradação ambiental, no Município, em especial quanto às obras e
edificações;
VII- colaborar com as diversas Unidades da Administração Municipal, para a consecução
do planejamento urbano integrado do Município;
VIII- gerir o Sistema de Informações Geográficas da Prefeitura, bem como promover a
atualização do Cadastro Técnico Municipal, compartilhada com outros órgãos
municipais, visando à gestão do território do Município em suas diversas
especificidades;
IX- supervisionar a implementação do Plano Diretor do Município de Natal;
X- compatibilizar o desenvolvimento urbano com a proteção ao meio ambiente,
mediante a racionalização do uso dos recursos naturais;
XI- elaborar, promover, fiscalizar, supervisionar e executar programas, projetos e
atividades relacionados com a preservação, conservação, controle, recuperação e
melhoria do meio ambiente;
XII- monitorar as transformações do meio ambiente, identificando e corrigindo fatores que
modifiquem os padrões tecnicamente desejáveis à manutenção da saúde, da segurança
e da qualidade de vida da população;
XIII- preservar ou restaurar os processos ecológicos essenciais e promover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas;
XIV- exercer o poder de polícia, no âmbito de sua competência;
XV- promover o zoneamento ambiental, no Município de Natal, identificando, caracterizando e
cadastrando os recursos ambientais com vistas à execução de uma política de manejo, tendo
por base critérios ecológicos compatibilizados com as definições gerais do Plano Diretor do
Município de Natal;
XVI- controlar, através de um sistema de licenciamento, a instalação, a operação e a
expansão de atividades poluidoras ou degradantes do meio ambiente;
XVII- elaborar estudos e projetos específicos necessários à implantação de planos
urbanísticos;
XVIII- realizar pesquisas e diagnósticos da cidade, promovendo a atualização permanente de
23
dados indispensáveis ao planejamento municipal;
XIX- controlar o uso das encostas, dunas, mananciais e manguezais;
XX- identificar e prevenir a utilização de áreas de risco;
XXI- promover ações de Educação Ambiental em nível formal e não formal, objetivando a
participação ativa da comunidade escolar e população em geral na defesa do meio
ambiente;
XXII- promover a gestão da Unidade de Conservação Municipal, na categoria Parque
Natural Municipal, denominada Parque da Cidade do Natal Dom Nivaldo Monte, em
consonância com as diretrizes do planejamento microrregional, regional, estadual e
federal;
XXIII- prestar apoio técnico e administrativo ao CONPLAM- Conselho Municipal de
Planejamento Urbano e Meio Ambiente, presidido pelo titular da Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – SEMURB;
XXIV- prestar apoio técnico-ambiental ao Conselho Municipal de Saneamento Básico –
COMSAB, conjuntamente com a Agência Reguladora de Serviços de Saneamento
Básico do Município de Natal – ARSBAN;
XXV- atender e orientar com cordialidade a todos quantos busquem quaisquer informações
que possa prestar no interesse da Cidade do Natal, e da imagem de organização;
XXVI- guardar, manter atualizada e fornecer para outros órgãos municipais a base
cartográfica oficial do Município de Natal;
XXVII- proceder, no âmbito do seu Órgão, a gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XXVIII- exercer outras atividades correlatas.

Art. 37 - Compete a Secretaria Municipal de Cultura – SECULT

I- formular, acompanhar e avaliar a Política de Cultura do Município de Natal,


mediante programas de acesso da população à cultura, como elemento essencial ao
exercício da cidadania;
II- definir e avaliar as políticas municipais de cultura, em consonância com as diretrizes
estabelecidas na legislação municipal, estadual e federal pertinente e observando
ainda, as orientações e as deliberações do Conselho Municipal de Cultura;
III- desenvolver estudos, projetos e propostas de trabalho que reforcem o turismo
cultural no Município;
IV- dirigir a atuação e execução programática cultural e os instrumentos afetos ao
desenvolvimento das mesmas;
V- oportunizar a todos o pleno exercício dos direitos culturais, proporcionando os meios
de acesso às fontes da cultura;
VI- promover a captação e aplicação de recursos humanos, materiais e financeiros,
públicos ou privados, para a prestação de orientação e assistência na criação,
instalação e manutenção de espaços e outras unidades culturais nas diversas regiões
do município;
VII- promover, em cooperação com outras esferas de governo, atividades relacionadas às
diversas manifestações culturais e artísticas;
VIII- criar condições de interdisciplinariedade com as demais áreas do sistema
organizacional da Prefeitura do Município, outros órgãos, instituições e entidades;
IX- proceder, no âmbito do seu Órgão, a gestão e ao controle financeiro dos recursos
orçamentários previstos na sua Unidade, bem como à gestão de pessoas e recursos
materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos emanados do
24
Chefe do Poder Executivo;
X- exercer outras atividades correlatas.

Art. 38 - Compete a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres - SEMUL

I- propor, apoiar e desenvolver políticas públicas voltadas para a promoção social,


cultural, profissional, econômica e política da mulher no âmbito do Município, de
forma articulada com órgãos e instituições afins, independentemente da classe, raça,
etnia, orientação sexual e religião;
II- elaborar e implantar campanhas educativas e de combate à discriminação contra a
mulher garantindo a igualdade do gênero;
III- elaborar e divulgar, por meios diversos, material sobre a situação econômica, social,
política e cultural da mulher, seus direitos e garantias;
IV- desenvolver ações de prevenção e combate a todas as formas de violação dos direitos
e de discriminação das mulheres, com ênfase nos programas e projetos de atenção à
mulher em situação de violência;
V- Estabelecer, com as Secretaria afins, programas de formação e capacitação de
servidores públicos municipais, visando suprimir discriminações, em razão do sexo,
nas relações entre esses profissionais e entre eles e o público, sem discriminação de
qualquer espécie, sendo resguardadas as identidades e especificidades de gênero,
raça, etnia, geração e orientação sexual;
VI- propor convênios, termos de cooperação e parceiras com organismos públicos e
privados, nacionais e internacionais, visando à elaboração e execução de planos,
programas e projetos relativos à questão de gênero e políticas para as mulheres;
VII- proceder, no âmbito do seu órgão, à gestão e ao controle financeiro dos recursos
orçamentários previstos na sua Unidade, bem como à gestão de pessoas e recursos
materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos emanados do
Chefe do Poder Executivo;
VIII- Exercer outras atividades correlatas.

ANEXO I

Vetado

SEÇÃO II
DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DE REGIME ESPECIAL

Vetado

Art. 39 - Compete ao Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal –


PROCON/NATAL:

I- planejar, coordenar, regular e executar a política do Sistema Municipal de Proteção e


Defesa do Consumidor, de acordo com a legislação em vigor;
II- executar, no que for da competência municipal, as políticas estaduais e federais de
proteção e defesa do consumidor;
III- receber, analisar e encaminhar reclamações, consultas, denúncias e sugestões
formuladas por consumidores, por entidades representativas ou por pessoas jurídicas
de direito público ou privado;
IV- disponibilizar aos consumidores orientações sobre seus direitos e garantias;
25
V- divulgar os direitos do consumidor pelos diferentes meios de comunicação e por
publicações próprias, colocando à disposição dos mesmos, inclusive por meio de
programas educativos, estudos e pesquisas, palestras, campanhas, feiras, debates e
outras atividades correlatas em conjunto com a Procuradoria do Consumidor,
mecanismos que possibilitem informar e esclarecer situações alusivas aos seus
interesses, em especial no pertinente a preços de produtos, serviços e mercadorias
existentes no mercado;
VI- prestar, aos fornecedores de produtos e aos de serviços, orientação quanto ao
cumprimento das normas de proteção e defesa do consumidor;
VII- promover as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis, individual e coletivamente,
na defesa e proteção do consumidor;
VIII- representar aos poderes competentes as infrações à legislação consumerista, em
especial ao Ministério Público, sempre que as infrações a interesses individuais ou
coletivos dos consumidores possam constituir crime ou contravenção penal;
IX- solicitar, quando necessário à proteção do consumidor, o concurso de órgãos ou
entidades da Administração Direta ou Indireta, Municipal, Estadual e Federal;
X- incentivar a criação e o desenvolvimento de entidades civis de defesa do consumidor;
XI- fiscalizar a execução das leis de defesa do consumidor e aplicar as respectivas
sanções administrativas cabíveis previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei
n. 8.078/90 e Decreto Federal 2.181/97);
XII- funcionar como instância de instrução e julgamento no processo administrativo;
XIII- analisar produtos quanto a prazo de validade e inspecionar a execução de serviços,
nos termos da legislação, e divulgar os resultados;
XIV- assessorar as autoridades municipais na formulação da política do Sistema Municipal
de Proteção e Defesa do Consumidor;
XV- notificar, convocar e requisitar informações aos fornecedores, nos termos da
legislação, sobre reclamações apresentadas pelos consumidores;
XVI- determinar a imediata cessação da prática infringente e impor as sanções
administrativas cabíveis no caso de recusa à prestação das informações ou de
desrespeito às determinações e convocações do Instituto Municipal de Proteção e
Defesa do Consumidor de Natal - PROCON/NATAL;
XVII- promover, sob a orientação da Procuradoria de Defesa do Consumidor, as medidas
judiciais cabíveis para a defesa e proteção de interesses coletivos, difusos, individuais
e homogêneos dos consumidores;
XVIII- atuar junto à Secretaria Municipal de Educação e Escolas Particulares em programas
de educação para o consumo, de forma a possibilitar informação e formação na área
das relações de consumo;
XIX- manter cadastro atualizado de reclamações fundamentadas contra fornecedores de
produtos e serviços, divulgando-o publicamente e anualmente (Art. 44 da Lei
8.078/90), registrando as soluções e podendo expedir certidões negativas ou positivas
sobre a situação respectiva;
XX- firmar convênios, acordos, contratos e quaisquer outros instrumentos com entidades
civis, de natureza pública ou privada, para a consecução de seus objetivos
permanentes; nas instâncias municipal, estadual e federal;
XXI- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XXII- exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
26
Art. 40 - Ao Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município de Natal –
NATALPREV, vinculado à Secretaria Municipal de Administração– SEMAD, organizado por lei específica,
compete:
I- gerir, com exclusividade, o Regime Próprio de Previdência Social dos servidores
públicos do Município de Natal – RPPS/NATAL;
II- arrecadar e fiscalizar as contribuições previdenciárias devidas pelo Município,
inclusive seus poderes, autarquias e fundações, e pelos servidores segurados e seus
dependentes;
III- administrar os recursos financeiros e os Fundos Previdenciários e Financeiro do
RPPS/NATAL;
IV- assegurar, com o respaldo do Tesouro Municipal, o custeio dos benefícios e as
obrigações do RPPS/NATAL;
V- constituir os créditos do RPPS/NATAL por meio dos correspondentes lançamentos;
VI- conhecer, analisar e autorizar os benefícios previdenciários apresentados, bem como
provê-los, na forma da Lei;
VII- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
VIII- exercer outras atividades previstas em lei específicas ou regulamento.

Art. 41 - À Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal –


ARSBAN, vinculada à Secretaria Municipal de Planejamento– SEMPLA, organizado por lei
específica,compete:
I- regular, através de disciplinamento, fiscalização, autuação e monitoramento, as
atividades de saneamento ambiental no âmbito do Município de Natal, atinentes a
tratamento e abastecimento de água para consumo humano, drenagem de águas
pluviais, manejo de resíduos sólidos e líquidos, incluindo o esgotamento sanitário e
outros efluentes, cujo destino final seja o solo ou as águas;
II- estabelecer padrões e normas técnicas relativas à qualidade, quantidade,
regularidade e continuidade das atividades reguladas, visando à adequada
prestação dos serviços, à satisfação e à saúde da população;
III- editar e fiscalizar a aplicação de parâmetros sanitários, epidemiológicos,
ambientais e socioeconômicos, que balizem e disciplinem os padrões de
qualidade, operacionalização e gestão das atividades reguladas, mantendo, para
isso, sistema de monitoramento;
IV- editar e aplicar sanções relacionadas à não observância de aspectos legais e
operacionais relativos às atividades reguladas;
V- fixar direitos e deveres dos usuários dos serviços das atividades reguladas;
VI- criar canal de comunicação com os usuários para registro e encaminhamentos de
reclamações referentes às atividades reguladas;
VII- viabilizar o acesso da população às informações referentes às atividades, a
normas e legislação pertinente e a despesas da Agência;
VIII- criar e manter serviço de ouvidoria independente, que possa apontar deficiências
na execução das atribuições da Agência;
IX- analisar, propor e fiscalizar o cumprimento de cláusulas componentes dos
contratos de concessão e permissão de operação das atividades reguladas;
X- supervisionar e fiscalizar o cumprimento, condições e metas dos planos e
políticas públicas, referentes às atividades reguladas;
XI- editar e fiscalizar a aplicação de normas de valores, aprazamentos, estruturação,
níveis, regimes, subsídios, revisões e reajustes tarifários, ou outras modalidades
de cobrança, referentes às atividades reguladas, que assegurem tanto o equilíbrio
econômico e financeiro dos contratos e serviços, bem como a modicidade
tarifária;
XII- estabelecer procedimentos de medição, faturamento, cobrança e monitoramento
dos custos das atividades reguladas;
27
XIII- editar e aplicar normas e indicadores de avaliação, desempenho e fomento,
relativos à eficiência e qualidade das atividades reguladas;
XIV- propor e aplicar mecanismos de informação, auditoria e certificação das
atividades reguladas;
XV- editar e fiscalizar a aplicação de normas que estabeleçam metas progressivas de
expansão e de qualidade das atividades reguladas, com seus respectivos prazos;
XVI- editar e fiscalizar a aplicação de normas relativas a medidas de contingência e de
emergências, inclusive racionamento, pertinentes às atividades reguladas.
XVII- proceder, no âmbito do seu Órgão, a gestão, o controle e a prestação de contas
dos recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de
pessoas e recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e
regulamentos emanados do Poder Executivo Municipal;
XVIII- exercer outras atividades previstas na lei específica ou Regulamento.

Art. 42 - À Companhia de Serviços Urbanos de Natal - URBANA, vinculada à Secretaria Municipal


de Serviços Urbanos– SEMSUR, organizada por lei específica, compete:

I- planejar, organizar, dirigir e controlar o sistema de limpeza de vias públicas, coleta


regular de lixo domiciliar e coleta de resíduos sólidos especiais, cuidando, inclusive,
da sua destinação final;
II- desenvolver, regulamentar, fiscalizar, executar, manter e operar serviços integrantes ou
relacionados com as atividades afins, bem como tratar, industrializar e comercializar os
produtos e subprodutos dos resíduos sólidos urbanos coletivos, com o emprego das
prerrogativas jurídicas inerentes ao Poder Público e todos os privilégios, isenções e
regalias da Fazenda Municipal;
III- elaborar normas de acondicionamento, coleta e transporte, tratamento e destinação
final dos resíduos sólidos;
IV- regulamentar e fiscalizar as atividades de quaisquer instituições públicas ou
particulares, que atuem no tratamento, beneficiamento, industrialização,
comercialização ou destinação final de resíduos sólidos urbanos no Município de
Natal;
V- fixar o valor e arrecadar as taxas correspondentes dos serviços prestados pela
URBANA, aos particulares e entidades públicas, para atender aos custos operacionais
e de manutenção, procedendo ao reajuste quando necessário;
VI- exercer outras atividades correlatas ou serviços que lhe sejam atribuído por lei ou
regulamento;
VII- contrair empréstimos com entidades de crédito, públicas ou privadas, nacionais e
internacionais, observada a legislação em vigor;
VIII- celebrar convênios ou contratos com pessoas jurídicas de direito público, órgãos
públicos e entidades privadas, para a prestação de serviços compreendidos nos seus
objetivos sociais;
IX- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como à gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
X- exercer outras atividades correlatas ou serviços que lhe sejam atribuído por lei ou
regulamento;

Art. 43 - Compete à Fundação Cultural Capitania das Artes – FUNCARTE: vinculada à


Secretaria Municipal de Cultura – SECULT, organizado por lei específica, compete:

I- executar a política cultural da Cidade do Natal;


II- mapear, difundir e reforçar a identidade cultural da Cidade;
28
III- desenvolver atividades de preservação do patrimônio histórico cultural e artístico no
âmbito do Município;
IV- promover a realização de eventos e festejos populares culturalmente significativos;
V- realizar atividades de incentivo ao folclore e todas as formas de cultura popular;
VI- fomentar as manifestações culturais de todo tipo, tanto no que se refere à produção,
quanto no que concerne à divulgação e fruição das artes em geral;
VII- gerir, preservar e pesquisar, assuntos relativo à cultura local, através da comunidade
ou em seu nome;
VIII- desempenhar ações de apoio às artes nos estágios de formação, fomento e fruição;
IX- implantar a política de qualificação profissional na área artístico-cultural;
X- implantar a política de incentivos fiscais para financiamento de projetos culturais no
Município, atendendo à demanda dos artistas, empreendedores e produtores culturais;
XI- proceder, no âmbito do seu Órgão, à gestão, o controle e a prestação de contas dos
recursos financeiros colocados à sua disposição bem como a gestão de pessoas e
recursos materiais existentes, em consonância com as diretrizes e regulamentos
emanados do Poder Executivo Municipal;
XII- exercer outras atividades previstas em lei específica ou Regulamento.

SEÇÃO IV
DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 44 - Os órgãos colegiados terão suas respectivas competências definidas em legislação


específica.

CAPÍTULO VI
DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA

Art. 45 - É facultada ao Prefeito, aos Secretários e aos Presidentes de órgãos e entidades da


Administração Indireta, a delegação de competência, como instrumento de desconcentração e
descentralização administrativa, com o fim de assegurar maior agilidade e objetividade às ações
administrativas, observado o que dispuser o respectivo regimento.
Parágrafo único - O ato de delegação indicará, com precisão, a autoridade delegante, a autoridade
delegada e as atribuições objeto de delegação e deverão ser publicadas oficialmente e seus atos devem
mencionar explicitamente essa qualidade.

Art. 46 - Respeitadas as competências estabelecidas na Constituição da República e na Lei Orgânica


do Município, fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar, estruturar, bem como disciplinar as
atribuições e o funcionamento dos órgãos e entidades públicas da Administração Municipal.

TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 47 - Os atos e processos de movimentação de pessoal, concessão de vantagens e de benefícios


previdenciários observarão as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Administração - SEMAD,
cujas determinações deverão ser seguidas por todos os demais órgãos e entidades públicas da Administração
Municipal Direta e Indireta.

Art. 48 - Os atos e processos de movimentação e execução financeiras observarão as normas


estabelecidas pela Secretaria Municipal de Planejamento – SEMPLA e pela Controladoria-Geral do
Município - CGM, cujas determinações deverão ser seguidas por todos os demais órgãos e entidades
públicas da Administração Municipal Direta e Indireta.

Art. 49 - Fica o Poder Executivo autorizado a implementar as seguintes providências. A saber:


29
I- Transformação da Secretaria Municipal de Administração e Gestão Estratégica -
SEGELM, em Secretaria Municipal de Administração - SEMAD;
II- Transformação da Secretaria Municipal de Planejamento, Fazenda e Tecnologia da
Informação – SEMPLA, em Secretaria Municipal de Planejamento – SEMPLA;
III- Transformação da Secretaria Municipal Mobilidade Urbana – SEMOB, em Secretaria
Municipal de Mobilidade Urbana – STTU;
IV- Transformação da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura –
SEMOPI, em Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura – SEMOV;
V- Transformação da Secretaria Municipal de Turismo de Desenvolvimento Econômico
– SETUDE, em Secretaria Municipal de Turismo– SETUR;
VI- Transformação da Secretaria Municipal da Juventude do Esporte e do Lazer – SEJEL,
em Secretaria Municipal do Esporte e Lazer – SEL;
VII- Criação da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT;
VIII- Extinção da Secretaria Municipal de Relações Interinstitucionais e Governança
Solidária – SERIG;
IX- Extinção da Ouvidoria Geral do Município;
X- Liquidação extrajudicial da ALIMENTAR – Empresa de Fomento e Segurança
Alimentar e Nutricional, com a nomeação de um liquidante para levantamento do
ativo e passivo da empresa e conclusão dos trabalhos até fevereiro de 2015.

Art. 50 – Os servidores efetivos lotados nos órgãos extintos pela presente Lei são relotados na
Secretaria Municipal de Administração – SEMAD, devendo se apresentar ao Departamento de
Desenvolvimento do Servidor no prazo máximo de 2 (dois) dias, os quais serão cadastrados e encaminhados
para ter imediato exercício.

§ 1º - A Secretaria Municipal de Administração – SEMAD poderá ceder ou recolocar os servidores


acima descritos para outros órgãos observados a Legislação Municipal pertinente.

§ 2º – Os Cargos Comissionados de: Direção de Departamento (Departamento de Projetos e


Entretenimentos); Chefia de Setor (Setor de Programas Externos) e Chefia de Setor (Setor de Formação,
Informação e Inclusão Produtiva) da Secretaria Adjunta da Juventude, vinculada a Secretaria Municipal da
Juventude, do Esporte e do Lazer – SEJEL, serão redistribuídos na Coordenadoria Municipal de Juventude,
que ficará vinculada a Secretaria Municipal de Governo – SMG.

Art. 51 - Os empregados da Empresa de Fomento e Segurança Alimentar e Nutricional –


ALIMENTAR, admitidos até 31 de dezembro de 1998, passam a ser lotados na Secretaria Municipal de
Administração – SEMAD, em quadro suplementar em extinção, podendo ser cedidos aos órgãos da
administração municipal na forma estabelecida no Decreto Municipal 9.882/2013, de 01 de fevereiro de
2013, devendo se apresentar ao Departamento de Desenvolvimento do Servidor no prazo máximo de 5
(cinco) dias, os quais serão cadastrados e encaminhados para ter imediato exercício.

Art. 52 – Os servidores e empregados mencionados nos Arts. 50 e 51 que não se apresentarem nos
prazos estipulados, terão suas remunerações suspensas até a apresentação e será aberto processo
administrativo disciplinar para apuração da conduta.

Art. 53 – Os bens e direitos dos órgãos extintos ou liquidados serão transferidos para as seguintes
secretarias, conforme levantamento efetuado pela Controladoria Geral do Município em 60 (sessenta) dias, a
partir da publicação desta Lei.

a) Secretaria Municipal de Relações Interinstitucionais e Governança Solidária – SERIG, para a


Secretaria Municipal de Governo;
b) Ouvidoria Geral do Município para a Controladoria-Geral do Município;
c) ALIMENTAR – Empresa de Fomento e Segurança Alimentar e Nutricional para a Secretaria
Municipal de Administração – SEMAD.

Art. 54 - O Poder Executivo regulamentará, por Decreto, a estrutura e o funcionamento de cada um


dos órgãos e entidades públicas da Administração Direta e Indireta, previstos nesta Lei.
30

§ 1º – As nomeações para os cargos de provimento em comissão e as designações das funções


gratificadas se darão após a publicação do Decreto de regulamentação da estrutura organizacional dos
diversos órgãos que a compõem.

§ 2º – A estrutura dos órgãos da Administração Municipal poderá ser alterada, quando isso não
implicar aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos públicos, ressalvando-se o previsto no § 1º
do Art. 7º da presente Lei.

Art. 55 - As despesas decorrentes desta Lei correm à conta do Orçamento Geral do Município ou,
quando for o caso, de recursos recebidos de fontes externas.

Art. 56 - Todas as Secretarias Municipais e demais órgãos integrantes da Administração Direta e


Indireta da Prefeitura Municipal de Natal deverão elaborar seus respectivos regimentos internos no prazo de
60 (sessenta) dias, a partir da publicação desta Lei e encaminhá-los à Secretaria Municipal de Administração
- SEMAD para efeito de uniformização, após o que serão levados à apreciação da Chefia do Executivo
Municipal, para aprovação e publicação, que se dará no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 57 - A Diretoria da ARSBAN terá um mandato de 4 (quatro anos), proibida nova recondução
coletiva ou individual, sempre iniciando no primeiro mês do segundo semestre do segundo ano do mandato
do prefeito.

§ 1º - Em caso de vacância, o mandato deverá ser complementado;

§ 2º - Os mandatos dos diretores atuais concluirão nas seguintes datas:


Diretor-Presidente – 29 de abril de 2014
Diretor Administrativo e Financeiro – 09 de janeiro de 2014
Diretor Técnico – 09 de janeiro de 2014.

§ 3º - Excepcionalmente, os mandatos dos diretores nomeados em substituição aos atuais serão


concluídos de acordo com a regra definida no caput deste artigo.

Art. 58 – Fica revogado o Artigo 12 da Lei 5.346, de 28 de dezembro de 2001, alterado pela Lei
5.903, de 04 de fevereiro de 2009.

Art. 59 - Ficam revogados os artigos 1º a 46º, 48º a 52º, 54º a 64º, 67º a 73º, 75º a 79º, 81º a 90º, da
Lei Complementar 108, de 24 de junho de 2009, e todas as disposições em contrário a esta Lei, contidas em
suas alterações posteriores.

Art. 60 - Esta Lei Complementar entra em vigor no primeiro dia do segundo mês após a data da sua
publicação.

Palácio Felipe Camarão, Natal em 28 de agosto de 2014.

Carlos Eduardo Nunes Alves


Prefeito
31

ANEXO I

RELAÇÃO DOS COLEGIADOS E RESPECTIVA VINCULAÇÃO

Número Denominação Vinculação


de Ordem
1 Conselho de Desenvolvimento Municipal – CDM
2 Conselho da Cidade do Natal – Gabinete do Prefeito - GAPRE
CONCIDADE/NATAL
3 Junta do Serviço Militar – JSM
4 Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia – Secretaria Municipal de Planejamento
COMCIT – SEMPLA
5 Conselho Municipal de Administração e Secretaria Municipal de
Remuneração – CMAR Administração – SEMAD
6 Tribunal Administrativo de Tributos Municipais – Secretaria Municipal de Tributação -
TATM SEMUT
7 Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS
8 Conselho Municipal das Pessoas Portadoras de
Deficiência – CMPPD Secretaria Municipal de Trabalho e
9 Comissão Municipal do Trabalho – COMUT Assistência Social – SEMTAS
10 Conselho Municipal do Idoso – CMI
11 Conselho Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional de Natal – CONSEA/NATAL
12 Conselho Municipal dos Direitos da Mulher –
CMDM
13 Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
Adolescentes – COMDICA
14 Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente - CT
15 Conselho de Acompanhamento e Controle Social –
CACS Secretaria Municipal de Educação –
16 Conselho de Alimentação Escolar – CAE SME
17 Conselho Municipal de Educação – CME
18 Conselho Municipal de Segurança Pública e Defesa
Social – COMSEMDES Secretaria Municipal de Segurança
19 Conselho Municipal dos Direitos Humanos - CMDU Pública e Defesa Social – SEMDES
20 Conselho de Procuradores Procuradoria Geral do Município –
PDM
21 Conselho Municipal de Saúde – CMS
22 Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas – Secretaria Municipal de Saúde - SMS
CMPPSD
23 Conselho Municipal de Turismo - CMTUR Secretaria Municipal de Turismo –
SETUR
24 Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Meio Secretaria Municipal de Meio
Ambiente – CONPLAM Ambiente e Urbanismo – SEMURB
25 Conselho Municipal de Transporte e Mobilidade
Urbana - CMTMU Secretaria Municipal de Mobilidade
26 Conselho Municipal de Humanização do Trânsito – Urbana – STTU
CMHT
27 Junta Administrativa de Recursos de Infrações –
JARI
28 Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social Secretaria Municipal de Habitação
– CONHABINS Regularização Fundiária e Projetos
Estruturantes – SEHARPE
29 Conselho Municipal de Cultura – CMC Secretaria Municipal de Cultura –
SECULT
30 Conselho de Administração – CONAD
32
31 Conselho Fiscal – CONFINS Instituto de Previdência Social dos
32 Junta de Recursos – JUNRE Servidores do Município de Natal -
33 Junta Médica do Município NATALPREV
34 Conselho Municipal de Defesa do Consumidor – Instituto Municipal de Proteção e
CONDECON Defesa do Consumidor –
PROCON/NATAL
35 Conselho Municipal de Saneamento Básico – Agência Reguladora de Serviços de
COMSAB Saneamento Básico do Município de
Natal – ARSBAN
36 Conselho de Administração Companhia de Serviços Urbanos de
Natal – URBANA
37 Conselho Municipal de Transparência na Gestão – Controladoria Geral do Município –
CMTG CGM

ANEXO II

RELAÇÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES PÚBLICAS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA E


SUAS RESPECTIVAS VINCULAÇÕES

Número
de Ordem Denominação Vinculação
1 Instituto de Previdência Social dos Servidores do
Secretaria Municipal de
Município de Natal – NATALPREV Administração - SEMAD
2 Agência Reguladora de Serviços de SaneamentoSecretaria Municipal de Planejamento
Básico do Município de Natal - ARSBAN - SEMPLA
3 Companhia de Serviços Urbanos de Natal – Secretaria Municipal de Serviços
URBANA Urbanos – SEMSUR
4 Fundação Cultural Capitania das Artes Secretaria Municipal de Cultura –
SECULT
5 Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Secretaria Municipal de Segurança
Consumidor – PROCON/NATAL Pública e Defesa Social – SEMDES

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