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TCC UNIBF DOCENCIA EM EDUCACAO FISICA

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UNIÃO BRASILEIRA DE FACULDADES –

UNIBF DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

MOISÉS RAFAEL DOS SANTOS VEIGA

DESAFIOS E AÇÕES DESENVOLVIDAS DURANTE A PANDEMIA


DO COVID-19.

JARAGUÁ DO SUL, JUNHO, 2023


MOISÉS RAFAEL DOS SANTOS VEIGA

DESAFIOS E AÇÕES DESENVOLVIDAS DURANTE A PANDEMIA


DO COVID-19.

Trabalho de Conclusão de Docência em


Educação Física apresentado em forma de Artigo
Científico, como requisito parcial para obtenção
do título de Pós Graduação, pela União Brasileira
de Faculdades – UNIBF

Orientador(a): Prof. Esp.Carlos Hoegen

JARAGUÁ DO SUL, JUNHO, 2023


RESUMO

Este trabalho aborda os desafios e as ações desenvolvidas durante a


pandemia do COVID-19. A pandemia acelerou a necessidade de adaptação
das aulas para o ensino à distância, e os professores de educação física
foram desafiados a encontrar maneiras inovadoras de manter a qualidade
da educação física. Este estudo trata-se de uma revisão narrativa onde
analisa as dificuldades e oportunidades da utilização de tecnologias
educacionais digitais na educação física, com o objetivo de analisar os
artigos sobre a temática citada, para entender como os professores de
Educação Física construíram e/ou ampliaram sua relação com as
tecnologias educacionais digitais em suas aulas para apresentar
resultados relevantes para o futuro desenvolvimento da educação física.
Com a chegada da pandemia, surgiu o interesse e a necessidade de
explorar as adversidades encontradas durante esse período e buscar
formas de superar esses desafios. Em março de 2020 fomos
surpreendidos com a paralisação das aulas presenciais devido ao vírus
COVID-19, o que seriam quinze dias de paralisações que se transformaram
em mais de um ano. Com isso tivemos que nos adaptar a grandes
mudanças no cenário da educação, professores e alunos tiveram que se
integrar ao ensino remoto. Devido a esta realidade que estamos vivendo,
que seria chamada de o “novo normal”, encontramos vários desafios que
impactam tanto no aprendizado como na maneira de ensinar.

Palavras-chave: Tecnologias educacionais digitais; desafios; ações; COVID-


19; educação física.
INTRODUÇÃO

O Artigo Científico é de grande importância para o graduando, pois ampliará


sua visão quanto à educação e seus meios. O objetivo do artigo é apresentar o
assunto e expor um plano de ação a fim de promover bons resultados no processo
ensino-aprendizagem.
A ideia de tratar desse tema surgiu após várias aulas em que os professores
mostraram quais as dificuldades que um professor de educação física pode
enfrentar na hora de atuar. Com o início da pandemia, há interesse em examinar as
adversidades deste tempo e encontrar formas de enfrentar esses desafios. Houve
várias mudanças na forma como avaliamos, com a maioria de nós abandonando o
tradicionalismo e passando para outras opções e métodos alternativos de avaliação.
Com o ensino a distância, os alunos têm sentido a necessidade de se manifestar
nas aulas, pois muitos professores têm deixado de lado o momento em que só
eles têm o conhecimento e passam o “revezamento” para os alunos responderem
sobre o conteúdo. Por se tratar de uma novidade no ensino fundamental brasileiro,
houve resistência e dificuldade de adaptação ao ensino a distância tanto por parte
de alunos quanto de professores. Como resultado, várias estratégias de
acompanhamento foram desenvolvidas, como: cursos on-line ou gravados,
compartilhados ou publicados em sites e uso de salas de aula virtuais para
instruções e tarefas.
A partir do momento em que o graduando entra em campo, experimenta na
prática a realidade educacional e idealiza seu futuro profissional. É a partir daí que
sua formação acadêmica começa a se apresentar levando ao desejo de exercer esta
profissão que sem dúvida é de grande valor e importância. Devido a Pandemia
COVID- 19 este relatório apresentará de forma teórica, mas são elementos
essenciais para um estágio acadêmico.
O tema apresentado, assim como outras informações que compõem o
currículo, adquire características especiais em cada caso, fazendo com que esse
futuro profissional adquira cada vez mais conhecimentos em sua jornada
acadêmica.
DESENVOLVIMENTO

Em 11 de março de 2020, foi declarado o estado de pandemia pela Organização


Mundial da Saúde (OMS), e na data de 13 de março, aconteceu a
paralisação nacional por causa desse fato e pandemia.
Através disto, deu a perceber a falta de conhecimento e manuseio das tecnologias na
informação e comunicação nos meios digitais. Na área da educação não vem a ser de
hoje a incomoda necessidade e ignorância desse meio de comunicação e de trabalho,
mostrando o grande caminho em pouco tempo que precisa ser trilhado. Embora o
conhecimento dessas ferramentas sejam baixas entre os docentes, muitos vem se
esforçando na busca do saber de uma era que está evidenciando o quão importante
são as tecnologias e suas ferramentas para elencar o trabalho do professor e o
aprofundamento conhecimento dos alunos.
Presumindo que o contexto da pandemia não é regular, creia-se que vem a ser
valida uma educação a distância (mesmo que a mesma necessite de muito ajuste
para se findar a isso), visto que precisa que se tenha novos saberes entre descoberta
e desenvolvimento, para assim aproveitar o tempo que estava sendo perdido por
imaginar que de uma hora para outra os problemas acabariam e sumiriam.
Em decorrência do novo coronavirus chamado de COVID-19, as aulas no
território brasileiro foram suspensas em março de 2020, em combate à pandemia da
nova corona vírus chamado de COVID-19. O relatório da (OCDE), Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, sugere aos responsáveis pelos
sistemas e organizações educacionais que elaborem planos para não sejam
paralisadas as atividades e estudos escolares e que planejam através disso novas
formas e modalidades alternativas, enquanto durar o período pandêmico, e se faça
cumprir a educação das crianças, jovens e adultos.
Neste sentido, e com o intuito de manter as atividades educacionais durante o
período de isolamento social, muitas instituições adotaram o ensino remoto, no qual
os educadores tiveram que adaptar seus conteúdos para o formato online. Essas
atividades online direcionadas aos alunos, apesar de todos os seus desafios e
entraves, são cruciais para minimizar os prejuízos do período na ausência das aulas
presenciais. A dúvida de professores, especialistas e sociedade é como fazer isso
pois, nenhum sistema estava preparado para uma pandemia de tamanha proporção
que assolou o mundo no início do ano de 2020, o que levou uma paralisação
mundial. Assim, as soluções de ensino remoto através da utilização da tecnologia
digital são extremamente importantes para enfrentar as demandas emergenciais,
mas alertou seus efeitos limitados.
Outro fator que merece destaque é quanto ao despreparo do professor para
atuar com as tecnologias. Nesse sentido Renato Casagrande (2020, p. 1), aponta:
O professor está num processo de quebra de paradigmas, de redução de estigmas e
preconceitos e passando a encarar uma nova forma de ensinar, não mais centrada na
sala de aula e nem nos métodos de ensino até então utilizados com relativo sucesso. É
consenso entre educadores, pesquisadores e gestores da educação que um dos maiores
gargalos da educação brasileira é a formação dos professores, tanto a inicial como a
continuada. O problema da má formação é grave e um grande desafio para as
instituições de educação superior, sistemas e redes de ensino, escolas e todos os
gestores e responsáveis pelo sistema educacional brasileiro, público ou privado.

Nesse sentido, as adaptações ao mundo digital ocorreram nas redes públicas e


nas redes particulares de ensino, através da utilização de aplicativos de
videoconferência, redes sociais e até mesmo a adaptação para a modalidade de
Educação a Distância (EAD) através da criação de ambientes virtuais de
aprendizagem (AVA). Reaprender a ensinar e reaprender a aprender são os desafios
em meio ao isolamento social na educação de nosso país.
Para essa tarefa frente ao coronavirus os desafios são grandes, sendo
destacadas as ferramentas tecnologicas qe precisa ter qualidade para se ter uma
resposta pontual, e levar em conta muitos que ainda não tem acesso e ao uso das
tecnologias educacionais gerando assim uma desigualdade social entre todos.
Contraponto observo que o ensino EAD nesse momento é a melhor resposta para
diminuir a lentidão até voltar as aulas presenciais.
Ao longo do caminho, muitos docentes aderiram seus cursos a recursos que
podem ser utilizados em midias digitais e, com isso, conheceram melhor a tecnologia
para poder ensinar remotamente por meio do ensino a distância.
Vale lembrar o que diz Hodges et al (2020) onde explicam que:
O trabalho educacional remoto é um trabalho que requer paciência e ao mesmo tempo
criatividade, pois, apesar de ser aplicado a distância, deveria preconizar a transmissão
em tempo real das aulas, promovendo constante contato entre educador e estudante. A
educação remota refere-se à distância espacial e o que está sendo feito atualmente é
um ensino remoto de emergência, que deve ser considerado uma solução temporária
para um problema imediato.
Imagem 01:Ferramentas Digitais no
Ensino Fonte: adaptado pelo autor

Testemunhando durante o evento que a parceria entre a escola e a família,


mesmo diante dos problemas, muitos dos pais não ficaram de braços cruzados, mas
uniram forças para que juntos trabalhassem para envolver as discentes nas aulas,
mesmo remotas. As formas de comunicar e acompanhar são feitas por meio de
softwares de comunicação, recursos através de câmera de vídeo ligada ou não ao
computador, imagem dos eventos, e demais atividades relativas. Muitos professores
estão trabalhando muito para planejar suas aulas em formato digital e adotando uma
abordagem ativa.

As famílias também tiveram que se adaptar à nova realidade, além de cuidar da


casa, trabalho remoto (Home office), precisam acompanhar e auxiliar nas atividades
prescritas pelos educadores. Algumas famílias estão tendo dificuldades para
acompanhar seus filhos pois muitos continuam trabalhando e não tem experiência em
ensinar. Vale salientar que alguns alunos não possuem acesso à internet ou acesso a
TV e não estão acompanhando as aulas.

O avanço das tecnologias digitais de informação possibilitou a criação de


ferramentas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula, o que
permite maior disponibilidade de informação e recursos para o educando, tornando o
processo educativo mais dinâmico, eficiente e inovador.

Desta forma, o manuseio dos recursos da informática na educação vem a ser


observado através do ponto de vista de uma nova abordagem pedagógica, que
possibilite ao aluno interagir digitalmente com o conteúdo, ou seja, o aluno passa a
interagir com diversos aplicativos onde possam utilizar A programação mental.

Todavia, alguns professores observam as mídias digitais como apenas mais um


recurso para o ensino, e muitas vezes empregam os mesmos métodos tradicionais
para ensinar, o que significa uma frustração com o avanço da tecnologia em nossas
vidas.
Vale ressaltar que o uso das tecnologias através de métodos ativos vem auxiliar
no desenvolvimento e na aprendizagem de forma mais compreensível e
independente, tendo como base o seu desenvolvimento na totalidade de suas áreas
fazendo que venham a ter seu fator real no meio em que se vivem.

Os estilos de ensino da maioria dos professores que entram no mundo da


tecnologia nem sempre se alinham ou, pelo menos, despertam maior interesse nas
maneiras pelas quais os nativos aprendem melhor. Os métodos utilizados em sala de
aula se aplicam ao uso da tecnologia de forma positiva, e ao gerenciamento dos
recursos midiáticos que podem ser inseridos na sala de aula para que os alunos
compreendam, bem como a linguagem utilizada para a comunicação à distância.

Os recursos tecnológicos podem facilitar o método de conhecimento neste


instante e também após a pandemia, e não só isso, mas também podem mudar a
forma como os alunos se relacionam com as TICs, permitindo que a forma de
consumidor assuma o seu papel de produtor e ajudá-lo a se tornar agente de seu
desenvolvimento e ação.

Sendo assim, como qualquer trabalho, os recursos tecnológicos precisam ser


acompanhados de uma vasta interlocução com os pais e/ou responsáveis,
complementado sempre que possível por apoio de video aulas e instruções em grupos
como whatsapp, telegram e demais ferramentas existentes.

É necessário ponderar o nível de habilidades e compreensão dos alunos que


utilizam os melhores recursos tecnológicos por meio de investigação, bem como
considerar o nível de adoção da tecnologia, ou seja, explorar e considerar quais
conteúdos os alunos podem acessar e priorizando os cursos que podem ser usados
de forma offline.

Os recursos e ferramentas tecnológicas são grandes opções para a


aprendizagem, sendo acompanhada de finalidade compreensível e vindo acompanhar
as práticas pedagógicas, sendo exploradas a incumbência da concepção do
aprendizado e como um facilitador a todos, sendo professores e estudantes.

O universo da tecnologia é imenso e está sempre em desenvolvimento. Portanto,


são diversas as metodologias ativas de aprendizagem utilizando os recursos digitais.
Não existe uma melhor ou mais adequada. Uma boa metodologia, com o uso de
ferramentas digitais deve ser inovadora e bem planejada. Cabe aos educadores e às
instituições de ensino encontrar a sua fórmula perfeita para promover um ensino de
qualidade.

A sala de aula invertida é um exemplo de metodologia de ensino que muitos


lugares estão utilizando dentro da educação online; a ideia é que os alunos estudem
todo o conteúdo antes das aulas remotas, através de materiais previamente
preparados pelos professores e, nos encontros, discutam sobre o assunto, além de
tirar dúvidas e realizar exercícios. É uma boa metodologia caso haja um bom
planejamento e preparo, por isso, é importante a capacitação dos profissionais à
adequação de modelos digitais de ensino, para explorar as melhores possibilidades
que as ferramentas e plataformas podem proporcionar.

Usar as mídias digitais nas aulas vem instigar vários recursos como os sonoros,
os visuais e a escrita, e planejar para utilizar essas ferramentas tecnológicas vem
estimular a aptidão dos alunos que tem algum deficit na aprendizagem fazendo assim
com que a educação seja inclusiva em todos e para todos.

Portanto, o uso das TIC no planejamento de aulas e na preparação de


estratégias instrucionais pode proporcionar um ótimo local de aprendizagem, oferece
múltiplas fontes de pesquisa e diferentes formas de aproveitamento do assunto
aprendido.

Educação e tecnologia caminham juntas, mas unir as duas é uma tarefa que
exige preparo do professor dentro e fora da sala de aula. Paralelamente ao que vem
incitar e oportunizar, a mídia digital pode se tornar uma barreira para o conhecimento e
cabe ao professor orientar e incluir conteúdos significativos ao tema que está sendo
ensinado.

Professores, educadores e orientadores vem atendendo cada vez mais seus


metodos e formas mais perspicazes para interagir e conseguir a atenção dos
discentes, sendo que os mesmos vem sendo mais conectados na esfera digital e
tecnológica. Todo professor tem que planejar a melhor forma de aderir a tecnologia em
seus projetos de estudo, desenvolvendo assim a aplicação correta da multimidia.

Estas novidades tecnológicas têm tido um enorme impacto na educação,


trazendo modernas noções de aprendizagem, de difusão do conhecimento e,
sobretudo, de novos vínculos de professores e alunos. Adquirir o conhecimento é um
dos principais fatores neste caso, pelo que as escolas não podem fechar os olhos ao
processo de crescimento tecnológico ou podendo assim perderem na reestruturação
global da educação.
De acordo com tal análise, o docente deverá apoderar desta tecnologia a fim de
despertar a curiosidade dos aprendizes e utilizar essa ferramenta como um diferencial
de seus métodos de ensino e uma diferenciação de fácil entendimento para os alunos.

Vendo assim que as TICs tem seus merecimentos, mesmo com todo aparato
tecnológico com suas ferramentas digitais e técnicas elas se enquadram numa meta
desafiadora, sendo cada vez mais avança, se torna mais propensa de buscar mais o
conhecimento e o saber para manusear essa tecnologia.

E as ferramentas tecnológicas oferecem na aprendizagem citamos uma melhor


retenção do conhecimento, o incentivo a aprendizagem individual e coletiva e o
suporte que o professor tem no preparo das aulas para torná-las mais atrativas. A
integração da tecnologia no âmbito educacional permitiu a criação de novos métodos e
modalidades de ensino, de forma, a atender os mais diversos estilos de discentes,
auxiliando na interação do professor com o aluno, e possibilitando um aprendizado
alternativo.

Nos deparamos com a internet que até o momento como uma grande ferramenta
para preparar as aulas e as demais avaliação, interagindo assim como um termo
facilitador para toda atividade docente. Na realidade educacional, sabe-se que nem
todas as escolas podem acompanhar a velocidade com que a tecnologia muda.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

(…) Todos aprendem juntos, não em um local no sentido comum da palavra, mas num
espaço compartilhado, um “ciberespaço”, através de sistemas que conectam em uma
rede as pessoas ao redor do globo. Na aprendizagem em rede, a sala de aula fica em
qualquer lugar onde haja um computador, um “modem” e uma linha de telefone, um
satélite ou um “link” de rádio. Quando um aluno se conecta à rede, a tela do
computador se transforma numa janela para o mundo do saber. (HARASIM et al.,
2005, p.19).

Para a exposição do assunto é de grande valia conceitualizar a educação tanto


em forma EAD quanto a presencial, assim como abordar com seus pontos positivos e
negativos e suas demandas frentes a problematização do covid-19, para, então,
sabermos se estamos no caminho certo para a resolução desse problema.
Durante a pandemia Covid-2019, como o novo modelo das TIC é fornecer a
mesma qualidade de serviço aos utilizadores remotos através do home office, mesmo
que essa nova forma de serviço através de TI não foi projetada para essas vigentes
reivindicações. Em determinadas situações, a demanda do consumo e uso cresceu
enormemente comparado com o passado.
A pesquisa foi realizada com base foi realizada embasado no conceito da
pandemia, nos conceitos tecnológicos e na educação que não foi para todos. Foi
pesquisado através de autores como Organização Mundial da Saúde (OMS), Renato
Casagrande (2020, p. 1), Hodges et al (2020), UNESCO (2020), entre outros.
Os autores Renato Casagrande (2020, p. 1), Hodges et al (2020) enriquecem o
referencial teórico, conceituando o sujeito na educação. Renato Casagrande (2020, p.
1), Hodges et al (2020) versam, na pesquisa, de acordo com os dados coletados,
sobre o ensino remoto e o home-office, situando o leitor quanto à forma de ensino e as
ponderações sobre essa problemática.
“O processo educativo, no interior do qual se deve pensar o computador, é aquele que
prevê uma educação para todos, em todos os níveis: da educação básica às várias
formas de educação (…)”. Almeida (2009, p. 63).

De acordo com a análise publicada pelo Instituto Nacional de Estudos e


Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a educação é uma das áreas mais
atingidas por esta crise de saúde. Apesar de, na China e em outros países Esta
catástrofe mundial deu sinal 2019, esse alerta teve iniciou-se em março de 2020 no
Brasil, iniciando-se assim um período de distanciamento social, fechando escolas,
instituições e locais de todo o tipo e só podendo funcionar os serviços considerados
essenciais e, mesmo assim, severamente restringidos , iniciando assim um novo
período de readaptações (BRASIL, 2021).
[…] divulgada em julho deste ano, 99,3% das escolas brasileiras suspenderam as
atividades presenciais durante a pandemia da Covid-19. […] A pesquisa, denominada
Resposta Educacional à Pandemia de Covid-19 no Brasil, aponta que pouco mais de
53% das escolas públicas conseguiram manter o calendário letivo original no ano
passado. No ensino privado, cerca de 70% das escolas conseguiram manter a previsão
inalterada. O levantamento foi realizado entre fevereiro e maio de 2021, com a segunda
etapa do Censo Escolar 2020. Segundo o Inep, os dados aferidos serão fundamentais
para a compreensão das consequências da pandemia no sistema educacional brasileiro.
Para isso, o Inep desenvolveu um formulário específico para coletar informações sobre
a situação e as estratégias adotadas pelas escolas durante o ano letivo. Ao todo, 94%
das escolas responderam ao questionário aplicado pelo Inep como complementação do
Censo Escolar. O percentual corresponde a 97,2% e 83,2% das redes pública e privada,
respectivamente. (BRASIL, 2021).
METODOLOGIA

Este tema é uma análise intrigante da literatura e tendo como objetivo explorar
o uso de tecnologias educacionais digitais pelos professores de Educação Física
durante a pandemia do COVID-19. Para a realização da pesquisa, foram usadas
duas bases eletrônicas: Google Acadêmico e Scielo, com as palavras-chaves
"tecnologias educacionais digitais", "desafios", "ações", "COVID-19" e "educação
física". Foram selecionados alguns artigos e, em seguida, realizada uma leitura para
incluir ou excluir os artigos que tinham ou não relação com o tema. No final, foram
elencados também ferramentas online para serem usadas pelos alunos e
profissionais da educação.

Esta pesquisa é uma revisão bibliográfica que aborda o impacto da pandemia


do coronavírus. Esta investigação tratou assim de alguns posicionamentos nos quais
destaca Santos (2020), UNESCO (2020) Hodges et al (2020), que muito
contribuíram para a elaboração desta pesquisa. Para subsidiar a pesquisa, além dos
estudos já publicados, buscamos as medidas tomadas pelo Ministério da Educação
e pelo Ministério da Saúde sobre às instruções que devem ter prosseguimentos com
suporte nos parâmetros de prevenção e combate à propagação do vírus nas
unidades de ensino. Os artigos foram divididos por tópicos, os fatos e informações
foram averiguados e discriminados em informações discorridas no artigo.

Também foi averiguado e ponderado as dificuldades e através destas


dificuldades informações e um ponto de vista mais voltado ao aprendizado
e conhecimento de um mundo onde é necessário rever os conceitos sobre
as TICs.
ANÁLISE DOS RESULTADOS

No ensino público, o governo planejava a adoção do modelo remoto, conforme


autorizado pelo Ministério da Educação, em 17 de março de 2020, que dispõe sobre a
substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a
situação de pandemia do Novo Coronavírus - COVID-19. Nacionalmente, o plano
original era abranger a todos, e a ideia era que o ensino a distância fosse incluir tanto
os que tinham como os que não tinham tecnologia. Mas isso não coincidiu. Esse
modelo e modo de ensino veio até os profissionais da educação sem nenhum preparo
ou treinamento anterior, então foi tudo novo e em nenhum tempo propicio para
aperfeiçoamento. Em relação a equipamentos, os professores não tiveram nenhum
suporte.
Depois de alguns dias de paralisação foi feito um treinamento remoto, sendo que
o mesmo não foi satisfatório pois tanto quem já tinha uma certa familiaridade quanto
ao uso de tecnologias para as aulas como quem não possuía, foi submetido ao
mesmo treinamento, o que dificultou o entendimento de todos. Em relação aos
aparelhos e recurso, pouco foi repassado aos professores, sendo que a maioria teve
que usar seus próprios recursos para fazer suas tarefas e atividades. Muitos tiveram
que aprender a usar sozinhos as demais ferramentas como as do Google e sem
nenhum treinamento.
Em comparação aos discentes, todos tiveram dificuldades para usarem a Internet
e demais recursos tecnológicos. Alguns desses alunos não tinham Wi-Fi em casa e
ficaram reféns do plano de Internet do celular, o que prejudicou muito o acesso.
Também teve nesse tempo a exclusão de alguns alunos onde impediu aos mais
pobres o acesso aos conteúdos escolares e a manutenção de vínculo entre
professores e estudantes. Dados coletados anteriormente à pandemia, já demarcavam
resultados preocupantes quanto ao acesso as TICs. Decorrente a pesquisa TIC
Educação 2019, entorno de 40% dos discentes não tem computador e Internet em
suas casas, o que torna o ensino excluso.
Observando que as TICs foram fundamentais para o prosseguimento do ano
letivo tendo que por certo momento o isolamento social teve que se fazer, vemos
noutro lado, com o auxilio das ferramentas digitais ao nosso favor, teve um problema
na educação, pois nem todos estavam preparados para usarem a forma remota de
ensino. Mesmo que a realidade não fosse assim tão acentuada, a forma de
implementar os recursos tecnológicos estava ao certo andando de passos lentos pelo
conhecimento e uso dos recursos digitais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O isolamento social causado pela pandemia do Corona Vírus, trouxe diversas


mudanças principalmente ao cenário educacional a nível mundial. Alguns fatores que
foram colocados em pauta: a valorização da profissão do educador, a importância da
participação da família no processo educacional, a utilização de tecnologias como
aliadas em sala de aula e fora dela e as iniciativas públicas para o setor de ensino.
Ficaram em evidência novamente nesse período e mostraram sua importância
para a sociedade. Neste sentido, é importante o entendimento de que a utilização da
tecnologia como aliada contínua, sem a substituição ao protagonismo do ensino
presencial, vai muito além de dar sequência ao uso de soluções temporárias de
ensino remoto, ou de simplesmente “digitalizar a sala de aula”.
O uso adequado e estruturado da tecnologia na Educação, quando aliado ao
trabalho docente, pode impulsionar a aprendizagem dos alunos. Além disso, no
mundo contemporâneo cada vez mais conectado exige o desenvolvimento de
conhecimentos e competências específicas que precisam ser trabalhados na escola.
O uso da tecnologia também pode ser central para auxiliar os docentes em
determinadas tarefas mais simples, burocráticas e operacionais (por exemplo, o
preenchimento de lista de presença e correção de atividades), liberando mais tempo
para que possam se dedicar a tarefas de mais alta complexidade e com maior
impacto na aprendizagem dos alunos
Instituições educacionais, governos e comunidades devem reconhecer a
importância da educação física e apoiar as atividades dos professores. Também
devem existir políticas públicas que promovam o acesso igualitário à tecnologia
educacional, assim como a formação de professores e programas de educação
continuada para garantir a qualidade da educação oferecida.
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