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Tumores

sseos
Benignos

Introduo
Tumor sseo: clulas perdem o controle de
diviso, formando novas clulas que levam
ao aparecimento de uma massa (tumor).
Com o aumento do tumor h substituio
do tecido sseo sadio por clulas tumorais
podendo enfraquecer os ossos e levar a
fraturas patolgicas.
A maioria dos tumores sseos so
benignos.

Introduo
Os tumores benignos, normalmente
no apresentam a capacidade para
invadir os tecidos e vasos e alcanar
outros rgos.
As leses benignas so divididas
conforme sua atividade. Sendo
divididas em trs fases:

Introduo
Benigno latente (B1): estas leses
ficam inativas ou possui baixa
atividade, cuja presena no causa
destruio do osso.

Introduo

Benigno ativo (B2): Nesta fase


apresenta leso ssea local ou
remodelao.

Introduo

Benigno Agressivo (B3): uma leso


com maior agressividade local,
destri o osso e pode invadir os
tecidos vizinhos.

Diagnstico
Paciente com tumor sseo ou de parte
moles apresenta mais de um sintoma
ou sinal, ou ser o achado acidental no
exame fsico ou no exame de imagem,
radiografia, ecografia, etc.
Histria e exame fsico detalhado e
exames complementares para o
diagnstico da leso.

Diagnstico
So de extrema importncia o
diagnstico precoce e o pronto
encaminhamento, visto que grande
parte diagnosticada tardiamente
apresentando leses extensas.

Diagnstico
A maior parte dos pacientes ir sentir
um dor leve na parte envolvida que
gradualmente aumenta em
intensidade e durao, at se tornar
constante. Intensifica-se a noite e s
melhora como uso de analgsicos.
Alm disso, pode vir acompanhado
de inchao no local, sendo que este
pode se apresentar como nico
sintoma.

Diagnstico
Exames complementares:
Radiografia: As radiografias planas do
as informaes mais gerais sobre o
tumor. Ir mostrar o osso, a regio
envolvida, a extenso, o tipo de
destruio e a quantidade de osso
reacional.

Diagnstico
Cintilografia do Esqueleto: sua principal
funo estimar a extenso local do
tumor e a verificao de reas
esquelticas envolvidas. Essa tcnica
uma das mais confiveis para o
diagnstico precoce e para verificao
de metstases sseas.

Diagnstico
Tomografia Axial Computadorizada:
auxilia no diagnstico de leses
malignas. Junto com o uso de contraste
demonstra relaes entre o tumor e as
partes moles adjacentes, sendo tambm
o melhor mtodo para avaliar detalhes
sseos. Possui grande valor na avaliao
da ossificao e da calcificao da
matriz.

Diagnstico
Ressonncia Magntica: o avano
mais recente no diagnstico dos
tumores musculoesquelticos.
Considerado o mtodo mais preciso
para a avaliao de um tumor sseo.

Diagnstico
Arteriografia: indicada principalmente
para as regies de localizao
anatmica difcil. Tambm til para
avaliao pr-operatria de tumores que
sero submetidos s cirurgias.

Diagnstico

Bipsia: deve-se ter o mnimo de


violao dos tecidos normais.

Osteoma Osteide

Introduo
Osteoma osteide foi descrito inicialmente
pelo patologista americano Henry Jaffe, em
1935, que o classificou como um tumor
sseo osteoblstico benigno.
Por suas caractersticas especiais, j foi
considerado uma leso ssea reativa e at
uma fratura de stress, e sua etiologia
continua at hoje indefinida.

uma leso osteoblstica, caracterizada


pelo seu pequeno tamanho, com bordos
claramente delimitados e a presena
frequente, mas no constante, de uma zona
perifrica de neoformao ssea reativa.
Histologicamente constitudo por um
tecido celular muito vascularizado
composto por osso imaturo e tecido
osteide.

Incidncia
Ocorre em pacientes jovens, em 75% dos
casos em menores de 25 anos, mais
comum em homens (2:1)

2,5 a 5% de todos os tumores sseos e 10


a 12% dos tumores sseos benignos.

Caractersticas especiais
No ultrapassa 1,5 cm de dimetro, e no
aumenta de tamanho com o passar do tempo.
Tem regresso espontnea e substitudo por
tecido sseo cicatricial ao longo dos anos .
Porm tem remota chance de malignizaco

A leso consiste em um ncleo redondo de


tecido osteide, com numerosos osteoblastos
e osteoclastos, rodeado por osso reativo
exuberante.

Macroscopicamente um ncleo de
tecido vermelho/ acinzentado, com
deformidade da cortical e osso
neoformado ao redor.

Locais de acometimento

Pode ocorrer em qualquer


osso, mas tem predileo
pelo esqueleto apendicular.
Aparecem sobretudo nas
difises dos ossos longos,
especialmente na tbia e no
fmur (57%).

Sintomas
Dor, muitas vezes intensa, principalmente noite
e que se alivia com analgsicos salicilatos.
Claudicao.
Atrofia muscular pela limitao dolorosa dos
movimentos.
Rigidez articular adjacente.
Escoliose.
Deformidades angulares e de crescimento em
crianas.
Tumorao e sinais inflamatrios visveis na pele
quando superficial.

Diagnstico
O diagnstico feito baseado na queixa do paciente,
que caracterstica.
Raio-X a imagem radiolgica corresponde leso.
Aparece um nidus (ou nicho) radio transparente, com
um halo sseo esclertico. s vezes esse halo to
exuberante que encobre o nidus.
Tomografia computadorizada feita para
localizao precisa da leso ou quando no se v o
nidus ao RX.
Ressonncia magntica
Cintilografia ssea

Raio X Tbia

Raio X Falanges

Raio X e Tomografia tbia

Tomografia quadril

Ressonncia magntica
coluna lombar

Aspirina
Osteoma osteide presena de alta concentrao
de prostaglandinas inflamao dor.
cido acetil saliclico inibe diretamente a atividade
da enzima cicloxigenase (COX) diminuindo a
formao dos precursores das prostaglandinas.

Inibio COX 1- efeitos adversos em estomago e rins.


Inibio COX 2- efeitos analgsicos e anti
inflamatrios.

Tratamento
Como pode ocorrer a regresso espontnea da
leso, o tratamento poderia ser conservador,
mas geralmente os pacientes no suportam a
dor prolongada e as limitaes decorrentes da
leso.
Tratamento cirrgico com resseco ssea em
bloco, sempre com o cuidado de retirar
totalmente o nidus (RX da pea cirrgica no ato
operatrio).
Ablao trmica por radiofrequncia.

Resseco cirrgica tbia

Resseco em bloco, retirada do nidus


e recolocao do fragmento

Diagnstico diferencial
As diferenas entre o osteoma
osteide e o osteoblastoma so: o
tamanho (osteoblastoma maior),
grau de esclerose (o osteoma
osteide em geral tem um maior
grau de tecido esclertico
circundante) e o curso natural (o
osteoblastoma costuma ser mais
agressivo).

Condroma

Definio
Neoplasia caracterizada pela formao
de cartilagem madura
- encondroma
-condroma justa corticais

Caractersticas Gerais
Aparece principalmente nos ossos
das mos e ps
Mais frequente da terceira a quinta
dcada de vida

Caractersticas Clnicas
Frequentemente so achados de
exames
Leses latentes
Diagnstico por radiografia

Diagnstico por Imagem


Radiografia
Cintilografia

Condroma do V quirodctilo.

Condroma no IV quirodctilo

Estadiamento
Condromas calcificados
Podem ou no ser sintomticos
Leses raras em crianas

Condroma calcificado na
extremidade do fmur.

Diagnstico Diferencial
Encondroma solitrio
Cistos epiteliais de incluso
Focos isolados de displasia fibrosa
Fibromas no osteognicos
Cistos sseos solitrios

Tratamento
Curetagem
Enxerto

Enfermidade de Ollier
Defeito no hereditrio
Encondromatose mltipla
Baixa degenerao sarcomatosa

Sndrome de Maffucci
Associa-se endocondromas mltiplos
com hemangiomas mltiplos
Alta incidncia de malignidade

Aspectos clnicos
Deformidade na extremidade dos
ossos
Assimetria
Encurtamento

Tratamento
Curetagem
Enxerto

Mltiplasleses da enfermidade
de Ollier.

Leses encondromatosas mltiplas

Osteocondroma
Este
seminrio
est
orTOP!

Definio
Osteocondroma uma exostose
ssea, coberta por uma capa de
cartilagem e produzida por uma
ossificao progressiva da capa de
cartilagem hialina, causada por um
distrbio na localizao e direo da
cartilagem encondral de crescimento.

Fonte: 123tagged.com

Epidemiologia
Tambm chamado de exostose
osteocartilaginosa, o tipo mais
comum de tumor sseo benigno
(40% dos tumores sseos benignos)
Acomete principalmente crianas e
adolescentes (entre 10 e 20 anos)

Etiologia
Etiologia no totalmente esclarecida, mas
relaciona-se com uma alterao do gene EXT1.
Teoria: Resulta da separao de um fragmento
de cartilagem da placa fisria, o qual sofre
hernizao atravs de um defeito no peristeo
que envolve a placa de crescimento.
H ossificao encondral desse fragmento
herniado, que apresenta uma capa
cartilaginosa, a qual responsvel, ento, pelo
crescimento do osteocondroma

Localizao Anatmica
Os osteocondromas ocorrem em ossos
que apresentam ossificao
endocondral.
Localizao principal:
Joelho
Metfise distal do fmur e proximal da
tbia
Regio proximal do mero e do fmur.

Fonte:
http://orthoinfo.aaos.org/

Classificao
Os osteocondromas podem se
apresentar como:
Leses ssseis: base maior que altura
Leses pediculadas: base menor que altura

Ambos se originam na metfise e se


orientam em direo oposta
articulao adjacente, devido s foras
de trao de tendes e ligamentos.

Fonte: dc382.4shared.com

Anatomia Patolgica
O interior da exostose constitudo
por osso esponjoso normal
Pode haver a formao de uma bolsa
sobre o osteocondroma e geralmente
decorrente do processo
inflamatrio que ocorre pela irritao
dos msculos e tendes adjacentes.
A bolsa pode conter lquido e corpos
fibrosos, algumas vezes calcificados

Clnica
A leso frequentemente descoberta
incidentalmente, no exame radiogrfico ou
durante a palpao de uma massa na
regio acometida.
Se houver dor, resulta do trauma direto no
tumor ou do processo inflamatrio que
acomete a bolsa adjacente ao
osteocondroma.
Pode ocorrer fratura geralmente da base
da exostose e consequente dor localizada.

Diagnstico por Imagem


Raio-X
Tomografia axial computadorizada: estudo
dos osteocondromas que se localizam nas
cinturas escapular e torcica, na coluna e
na raiz dos membros, mostrando com
preciso o verdadeiro tamanho da leso
Ressonncia magntica

Fonte:
http://orthoinfo.aaos.org/

Fonte:
radiologyinthai.blogspot.com

Tratamento
No cirrgico: Na maioria dos casos o
osteocondroma no causar sintomatologia,
e o tratamento baseia-se apenas em
observao
Cirrgico: Ser realizado quando houver
compresso de nervos, artrias, tendes ou
quando a exostose estiver interferindo com o
crescimento da extremidade, levando a
alteraes funcionais ou mecnicas, ou
quando houver irritao da "bursa.

Malignizao da exostose
Quando suspeitar?
Osteocondroma crescimento rpido
Dor

Incidncia (UNIFESP) 0,1% dos


osteocondromas

Exame de imagem

Conduta e Prognstico
Resseco da leso
Condrossarcoma com baixo grau de
malignidade
Se houver cirurgia baixo grau de
recidiva ou metstases
Recidivas em partes moles prximas
exostose
Subcutneo
Pericndrio conduta cirrgica

Exostose Mltipla Hereditria


Osteocondromastose mltipla
Patologia autossmica dominante
Genes EXT 1, EXT 2 e EXT 3

Incidncia : 1 a cada 100.000


Infncia e Adolescncia
Exostoses Cobertas por cartilagem
hialina
*Principalmente em metfises

Achados clnicos
Baixa estatura
Valgismo: joelho e tornozelo
Assimetria de cinturas plvica e
escapular
Encurtamento + desvio do antebrao
e punho (Deformidade de BasselHagen)

Fonte:Dias et al, 2008

Achados radiogrficos
Ulna
Hipoplsica
Extremidade distal afilada

Rdio
Encurvado
Cabea luxada PL ao nvel do cotovelo

Fbula
Encurtamento
Sinostose tibiofibular distal

EMH e o crescimento
Exostose cresce at a fuso das
epfises ( 20 anos)
E se isso no ocorrer?
Sinal precoce de malignizao!

A malignizao tem crescimento


lento e aparece aps a segunda
dcada de vida

Tratamento
Resseco das exostoses com
Sinais malignos
Compresso de estruturas tendinosas,
nervosas e vasculares

Fonte: Facure e Castro, 1975

Condroblastoma

Definio
Tumor benigno caracterizado por
proliferao de clulas cartilaginosas
imaturas, com focos de formao de
matriz cartilaginosa, tipicamente
envolvendo epfises de ossos longos
tubulares maiores e predominando
em indivduos esqueleticamente
imaturos.

Epidemiologia
Raro tumor benigno responsvel por
menos de 1% dos tumores sseos
primrios
9% de todos os tumores sseos benignos
Acomete pacientes jovens(10 e 17 anos)
sexo masculino
Acomete indivduos com a placa de
crescimento aberta
Acomete mais as epfises

Tambm conhecido como Tumor de


Codman
classificado como benigno ativo (B-2)

Locais mais acometidos


Epfise distal da tbia
Epfise proximal do fmur
Epfise proximal do mero

tecido celular indiferenciado


clulas redondas ou poligonais,
semelhantes aos condroblastos
clulas gigantes multinucleadas do
tipo osteoclstos, isoladas ou em
grupos

Tpica presena de pequenas


quantidades de matriz cartilaginosa
intercelular
zonas de calcificao focal
Matriz calcificada obtm um padro
de mineralizao em forma tela de
galinheiro
Ocasionalmente os tumores podem
sofrer um processo de
degenererao cstica hemorrgica

Figura: Calcificao em tela de galinheiro


Fonte:
http://anatpat.unicamp.br/xnptcondroblastoma1a.html#calciftrelica

Caractersticas clinicas
Dores articulares
Derrame sinovial

Diagnstico
Raio X: rea ltica arredondada de 1 a 4
cm, delimitada por um halo de osso
esclertico
rea cortical pode estar insuflada
Osso subcondral destruido
Tomografia computadorizada axial:preciso
em localizao da leso, calcificaes e
comprometimento da placa epifisaria
Ressonancia magnetica: edema extenso

Fonte: Revista Brasileira de Ortopedia

Tratramento
Cirrgico:curetagem com enxertia
A taxa de recorrncia ps-cirrgica
est entre 8 e 35%
Raro ocorrer metstases

Fonte: Revista Brasileira de Ortopedia

Condroma Fibromixide
Leso Benigna Ativa

Definio

Tecido cartilaginoso entremeado


com reas de tecido mixide e
fibroso;
Necrose do tecido condride ->
Tecido mixomatoso;
reas degeneradas -> Tecido
fibroso.

Tecido Mixomatoso

Tecido totalmente indiferenciado,


comparvel ao tecido germinativo
embrionrio;
Forma irregular, consistncia
gelatinosa.

Caractersticas Clnicas

Crianas na puberdade e
adolescentes;
Membro inferior;
Queixa clnica: leve dor e discreto
edema.

Diagnstico por imagem

Figura: Aspecto Radiogrfico tpico de um


condroma fibromixide localizado na metfise
distal da fbula.

Diagnstico por imagem

Fig. X: Radiografia de frente de fibroma


condromixide em metfise proximal da
tbia, sem comprometimento da placa de
crescimento.

Diagnstico por imagem

Fig. X: Evoluo de paciente no tratado - destruio da placa de


crescimento.

Tratamento
Curetagem: remoo incompleta e
em bloco de toda a metfise e
epfise, com margem de segurana,
com preservao da extremidade
articular.
Auto ou Homoenxerto
No h tratamento quimioterpico
ou radioterpico.

TRATAMENTO

Figura: Imagem de enxerto tibial.

CONSEQUNCIAS

Fig. X: Valguismo como sequela do


acometimento da placa de crescimento
tibial.

Tumor de clulas
gigantes

O tumor de clulas gigantes (TGC) uma


neoplasia ssea benigna agressiva de
comportamento biolgico incerto, constitudo
histologicamente por clulas fusiformes e pela
presena de numerosas clulas gigantes do
tipo osteoclstico multinucleadas dispersas
pelo tecido tumoral.
O TCG representa 4-5% dos tumores sseos
primrios e 20% dos benignos.
A maioria dos pacientes se encontra na faixa
dos 20 aos 40 anos.
H discreta predominncia no sexo feminino.

Localizao
A maioria dos TCG ocorre nas epfises dos ossos
longos, acometendo principalmente a regio
em volta do joelho - fmur distal, tbia proximal
- o rdio distal, mero proximal e o sacro.
A localizao clssica dessas leses auxilia no
diagnstico, pois se sabe que em mais de 85%
das vezes se situam a at 1 cm do osso
subarticular. O ponto de origem desse tumor
incerto, porm a maioria dos autores acredita
que seja a face metafisria do plat epifisrio.

Clnica
A clnica geralmente de dor e aumento
de volume localizados e limitao do
movimento de uma articulao.
Na evoluo, o tumor insufla o osso
cortical epifisrio, invade a regio
metafisria e acaba por levar fratura da
extremidade ssea, que ocorre em 5-10%
dos pacientes.

Classificao
Campanacci apresentou uma classificao
do tumor de clulas gigantes em 3
diferentes graduaes:
I. Quiescente e intra-sseo
II. Ativo com peristeo intacto
III. Agressivo, com invaso dos tecidos
moles

Esta classificao auxilia na seleo do


melhor tratamento:

Parecem ser mais ativas;


tm uma aparncia
radiogrfica agressiva,
sendo mais extensas, mas
com peristeo intacto

Diagnstico por
imagem

Radiologia
So leses lticas, destrutivas do osso, ocorrendo
na epfise e metfise adjacente. Podem destruir o
crtex e estender-se aos tecidos moles, quando
grave.

Figura: TCG do fmur


distal. Leso ltica com
eroso da cortical e
pseudotrabeculaes.

Tomografia
computadorizada (TC) e
ressonncia magntica
(RM) do melhor idia da
extenso e
caractersticas do
acometimento sseo.
Na RM, as leses so
hipointensas em T1,
isointensas em T2, com
reas de hipossinal
devido a hemossiderina.
A ressonncia magntica
considerada o mtodo
de maior importncia
para avaliar a extenso

Figura: Ressonncia magntica


de TCG da tbia proximal
ponderada em T1 mostra leso
expansiva com hipossinal e focos
de sinal elevado e permeio.

Tratamento
O objetivo remover todo o tumor e
preservar a funo da articulao adjacente
Embora as resseces apresentem melhor
chance de cura, frequentemente
necessrio sacrificar a articulao com
grave alterao da funo. A deciso deve
ser tomada pesando-se a extenso da
cirurgia, o risco de recorrncia do dficit
funcional, o local, extenso e agressividade
do tumor.

Pode-se dividir o tratamento em duas


partes:
Remoo do tumor
Reconstruo do defeito criado

Remoo do tumor
Curetagem da leso: a abordagem da leso por
meio de uma grande janela cortical com remoo
cuidadosa por curetagem de todo o tecido
macroscopicamente neoplsico. A utilizao de
motores eltricos com brocas de diferentes
formas auxilia na remoo dos tecidos.
Resseco: a remoo incompleta e em bloco
de toda a metfise e epfise, com margem de
segurana, mas que preserva a extremidade
articular por meio da curetagem do osso
subcondral e da preservao da cartilagem
articular.

Resseco Ampla: a remoo em bloco de toda a


extremidade articular, com margem de segurana,
incluindo a articulao vizinha, intra ou extraarticularmente.
Amputao: uma indicao rara, somente para
leses avanadas, nas quais h macia destruio
ssea, perto de grandes articulaes, especialmente
aps mltiplas recorrncias, infeco secundria ou
degenerao maligna.
Embolizao: indicada somente para os tumores
inabordveis cirurgicamente ou aps fracasso nas
tentativas de resseco do tumor. Pode-se conseguir a
ocluso dos vasos que nutrem o tumor e a prpria
circulao colateral. Os resultados costumam ser
eficazes quanto ao alvio da dor, mas temporrios,
uma vez que h recanalizao dos vasos e

Radioterapia: indicada para leses


avanadas, nas quais h macia destruio
ssea, mltiplas recorrncias ou infeces
secundrias e nas degeneraes malignas.
Muitas vezes, o nico mtodo de
tratamento dos TCG recidivados na coluna
vertebral ou no sacro, que acometem vrios
segmentos vertebrais. Alm dessas
situaes, contraindica-se a radioterapia no
tratamento dos TCG.

Reconstruo do Defeito
Criado
Auto-enxerto
Homoenxerto
Artrodese
Endoprteses noconvencionais
Metilmetacrilato

Auto-enxerto
Reconstruo de pequenos defeitos
criados pelo tratamento de tumores e
clulas gigantes de Grau I de
Campanacci
Deve ser feita antes da cirurgia do tumor
Nunca feita concomitante ou
posteriormente abordagem do tumor

Homoenxerto
Utilizao de enxerto de banco
Pode ser colocado isoladamente ou
com auto enxerto
Preenchimento de grandes cavidades
Substituio para extremidades
sseas
Limitaes: com passar dos anos
altera cartilagem articular, evoluindo
para uma degenerao articular

Artrodese
Fuso de articulao com auxlio de
auto ou homoenxerto e sntese
metlica
Negativo: sacrifica definitivamente a
articulao

Endoprteses Noconvencionais
Endoprteses desenhadas para
substituio de grandes segmentos
sseos
Mais utilizadas em tumores malignos

Metilmetacrilato
Cimento sseo usado para
preenchimento do defeito criado no
lugar do auto ou homoenxerto
Tcnicas aps curetagem: fenol,
congelamento com nitrgnio lquido,
cauterizao com termocautrio
Aps a tcnica escolhida:
preenchimento com cimento acrlico

Cauterizao com
Termocautrio
Cimento tem temperatura de
100C
Elemento
cauterizado
r das
paredes
curetadas
Destri
clulas da
periferia da
leso

Reao
qumica
txica para
clulas
neoplsicas

Sustentao
imediata
e
> Deteco e
diagnstico
precoce de
recidivas

Interface
entre osso e
cimento

Recorrncia e Recidiva
TCG recidivam com maior frequncia
quando tratados com curetagem
simples
Qualidade da cirurgia influencia no
aumento da taxa de recorrncia
- Curetagem ou resseco mal
indicadas ou mal realizadas

Metstases
Muitos relatos de TCG com
metstases pulmonares
2% 10% metastatiza para pulmo

Fonte:LAZARETTI, Nicolas S; DALLAGASPERINA, Viviane Weiller; VILLAROEL, Rodrigo Ughini e SCHLITTLER, Luis
Alberto. Tumor de clulas gigantes de fmur distal com metstases pulmonares.Rev Port
Pneumol[online]. 2010, vol.16, n.2, pp. 331-337. ISSN 0873-2159.

Fonte: http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S087321592010000200011&script=sci_arttext

Prognstico
Depende da qualidade da cirurgia
Recorrncias devem ser tratadas
com cirurgias mais agressivas
TCG pode se transformar em
fibrossarcoma ou fibro-histiocitoma
maligno, principalmente aps vrias
recidivas

Concluso

Maioria dos tumores sseos so benignos


Diagnstico precoce importante
*Osteoma osteide
*Condroma
*Osteocondroma
*Condroblastoma
*Condroma Fibromixide
*Tumor de Clulas Gigantes

Concluso
Importante a realizao de exames
para confirmar diagnstico:
- Rx
- Ressonncia Magntica
- Tomografia Computadorizada

Bibliografia
http://www.spr.org.br/files/public/magazine/public_
97/53-59.pdf
http://www.unifesp.br/dorto-onco/livro/tumor4p3.h
tm
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00079
http://healthlibrary.epnet.com/print.aspx?token=
de6453e6-8aa2-4e28-b56c-5e30699d7b3c&
ChunkIID=127516
http://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_a
rtigo.asp?id=1382
http://www.unifesp.br/dorto-onco/livro/tumor4p2.h
tm
http://patologiadeorgaosesistemas.blogspot.com.b
r/2010/09/condroma.html

Robins patologia
http://www.unifesp.br/dorto- onco/livro/tumor4p5.htm
http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S0102-36162011000500013&script=
sci_arttext
http://anatpat.unicamp.br/xnptcondroblastoma1a.html
Epidemiologia da exostose mltipla hereditria. Acessado em:
www.centrodegenomas.com.br Disponvel em 19 de maro de 2014.
FACURE, J.J.; FACURE, N.O.; CASTRO, F.L. Exostose Mltipla Hereditria com
compresso medular. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 33, n. 10, 1975.
DIAS, F.G.; RUIZ, R.L.J.; BAIDA, R.L.; CATAENO, D.C.; CATAENO, A.J.M.
Osteocondromastose mltipla hereditria com envolvimento costal. Revista
do Colgio brasileiro de cirurgies, v. 35, n. 4, 2008
GARCIA FILHO, R. J. TUMORES SSEOS - "Uma Abordagem Ortopdica ao
Estudo dos Tumores sseos" (
http://www.unifesp.br/dorto-onco/livro/tumor4p6.htm , acessado em 21 de
maro de 2014, s 21h14).

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