Pneumotórax Slaid

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Pneumotórax

Definição
• Pneumotórax é a presença de ar
dentro do espaço pleural

• Pneumotórax Aberto é uma falha


na parede torácica que permite a
entrada e saída do ar do espaço
pleural

• Pneumotórax Hipertensivo:
Desvio do mediastino resulta em
diminuição do retorno venoso
Referências: PHTLS; Atendimento Pré-hospitalizado do traumatizado.8ª-
ed.Jones&,Bartlett, 2017.
Classificação: Tipos e causas de
Pneumotórax Ruptura de Bolhas
Primário Subpleurais

Pneumotórax
Espontâneo Secundário
Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica
Neoplasias
Fibrose Cística

Punções de veias Centras


Pneumotórax Iatrogênico Toracocentese
Drenagem Torácica
Adquirido Inadequada

Barotrauma
Fisiopatologia
• Imagem do pulmão com
pneumotórax
Quadro Clínico
Como paciente deu entrada? Quais procedimentos devem
ser realizados? Quais exames podem ser solicitados?
• Pode ser identificado pelo mecanismo do trauma e exame físico com inspeção, ausculta
pulmonar, palpação e percussão. Informações de dor, presença de tosse e dispneia,
associada à diminuição do murmúrio vesicular sugerem esta lesão, que será confirmada
com a radiografia de tórax. Em caso de instabilidade respiratória considerar a drenagem
de tórax.
• Nesta condição, a oferta de oxigênio por mascara suplementar de 10-12 litros/minuto trará
maior conforto respiratório ao cliente. A manutenção de um acesso venoso periférico
facilita a administração de analgésicos e infusão de volumes e drogas em caso de
instabilidade hemodinâmica.
• Esta lesão não pode ser totalmente ocluída, por transformar um pneumotórax aberto em
hipertensivo.
• Avalie os parâmetros respiratórios e de saturação de oxigênio devido ao risco de evoluir
para um pneumotórax hipertensivo.
Drenagem de tórax, materiais necessários e
cuidados de enfermagem
• Curativo de três pontos - trata-se de curativo
estéril que cobre totalmente a lesão, fixado em
três de suas quatro extremidades, produz efeito
de válvula unidirecional e permite a saída de ar
da cavidade torácica, ao mesmo tempo em que
impede a entrada do ar atmosférico na cavidade.
Atendimento ao paciente com trauma no
tórax
• Como paciente deu entrada?
A história sobre o mecanismo do trauma e identificação dos sinais e sintomas farão parte da
avaliação primária. O cliente poderá apresentar dor torácica, dispneia, desconforto respiratório,
taquicardia, hipotensão, desvio de traqueia para o lado oposto à lesão, distensão das veias do pescoço
e ausência do murmúrio vesicular do lado acometido. A taquicardia e a taquipneia ficam cada vez
mais acentuadas na medida em que a pressão intratorácica se eleva, culminando em hipotensão e
choque descompensado.
Fique preparado para a descompressão imediata com dispositivo vascular, seguido da drenagem
de tórax. O suporte ventilatório por máscara e a infusão de solução cristalóide aquecida deve ser feita
simultaneamente ao tratamento da lesão. Trata-se de um paciente crítico, devendo o mesmo
permanecer sob observação e monitorado quanto aos parâmetros ventilatórios e circulatórios.
Quais procedimentos devem ser realizados?
BC1 – Avaliação primária do paciente (agravo clínico)

Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Em toda abordagem de pacientes com


agravo clínico.
Conduta:
1. Vias aéreas e controle da coluna cervical
• Ausculta do fluxo aéreo pela boca e nariz do paciente para avaliar a
permeabilidade da via aérea e existência de movimentos respiratórios.
• Detectar a presença de tiragem (retração dos espaços intercostais) por obstrução
brônquica regional ou traqueal.
• Verificar se há corpos estranhos obstruindo a orofaringe, principalmente em
pacientes inconscientes.
2. Respiração (ventilação): observar e avaliar os movimentos
respiratórios e a qualidade da respiração através da exposição do
tórax do paciente, ausculta e palpação. Caso haja lesão torácica,
teremos sinais importantes de hipóxia, como frequência respiratória
e mudança no padrão respiratório (insuficiência respiratória aguda).
A cianose é um sinal tardio de hipóxia.
3. Circulação e sangramento: avaliar a qualidade, frequência e
regularidade do pulso do paciente. Perfusão periférica, enchimento
capilar, pressão arterial, estase jugular.
4. Incapacidade (avaliação neurológica):
Identificação das lesões com risco de vida no
exame primário
1. Obstrução das vias aéreas;
2. Pneumotórax;
3. Pneumotórax hipertensivo;
4. Pneumotórax aberto;
Figura 1: Pneumotórax
5. Hemotórax maciço; à direita

6. Tórax instável;
7. Tamponamento cardíaco.
BC2 – Avaliação secundária do paciente
(agravo clínico)
Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Em toda abordagem de pacientes com agravo clínico, após a realização da Avaliação Primária
e das intervenções específicas dessa fase do atendimento.
Conduta:
1. Realizar a entrevista SAMPLA (com o paciente, familiares ou terceiros):
• Nome e idade;
• Queixa principal;
• S: verificação dos sinais vitais:
• respiração (frequência, ritmo e amplitude);
• pulso (frequência, ritmo e amplitude);
• pressão arterial; e
• pele (temperatura, cor, turgor e umidade).
• A: história de alergias;
• M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso;
• P: passado médico – problemas de saúde ou doença prévia;
• L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos; e
• A: ambiente do evento.
2. Realizar a avaliação complementar:
• instalar oximetria de pulso, se disponível; e
• mensurar a glicemia capilar, se disponível.
3. Realizar o exame da cabeça aos pés:
• Cabeça e face:
• inspecionar e palpar o couro cabeludo, orelhas, ossos da face, olhos,
pupilas (verifi car diâmetro, reação à luz e simetria pupilar) nariz, boca;
e
• observar alterações na coloração e temperatura da pele.
Pescoço:
• avaliar região anterior e posterior; e
• avaliar, em especial, se há distensão das veias jugulares.
• Tórax:
• observar, em especial, se há uso de musculatura acessória, tiragem
intercostal e de fúrcula, movimentos assimétricos.
• Abdome:
• observar abdome distendido.
Membros superiores:
• observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros; e
• avaliar a força motora, solicitando que o paciente aperte a mão do profissional
e/ou eleve um braço de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão.
• Membros inferiores:
• observar, em especial, a palpação de pulsos distais e perfusão dos membros
(reenchimento capilar); e
• avaliar a força motora, solicitando que o paciente movimente os pés e/ou
eleve uma perna de cada vez, se descartada qualquer potencial lesão.
Quais exames podem ser solicitados?
Exame físico secundário
O exame secundário inclui um exame físico adicional mais
profundo:
 RX de tórax;
 Gasometria arterial;
 Eletrocardiograma.
 No exame radiológico deve-se analisar a expansão
pulmonar, a presença eventual de derrame pleural, desvio de
linha média, alargamento de mediastino.
SAE no trauma de tórax

Diagnósticos de enfermagem

• Desobstrução de vias aéreas;

• Padrão respiratório ineficaz;

• Troca de gases prejudicada;

• Débito cardíaco diminuído;

• Integridade da pele prejudicada.


Os resultados esperados
• Melhora da troca gasosa;
• Melhora do padrão respiratório;
• Melhora do débito cardíaco.
As intervenções de enfermagem
1. Realizar avaliação primária.
2. Realizar controle dos sinais vitais.
3. Realizar avaliação secundária.
4. Monitorizar o paciente.
5. Instalar oxigenoterapia.
6. Garantir acesso venoso calibroso.
7. Coletar exames laboratoriais.
8. Encaminhar para exames complementares.
9. Avaliar nível de consciência.
10. Atentar à Frequência Cardíaca e ritmo.
11. Fazer controle rigoroso da Frequência Respiratória, padrão respiratório, saturação de O2.
12. Atentar-se à pressão arterial.
13. Auxiliar nos procedimentos e prestar cuidados, como drenagem tórax, descompressão torácica, intubação orotraqueal.
14. Realizar a sistematização da assistência de enfermagem.
Referências
• Urgência e emergência em enfermagem / Márcia Cristina Aparecida
Thomaz. – Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
• Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem
– livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica
pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.
• Brunner & Suddarth, Manual de enfermagem médico-cirúrgica /
revisão técnica Sonia Regina de Souza; tradução Patricia Lydie Voeux.
– 13. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

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