Assist Enf Marcapasso Cardíaco

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ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM
MARCAPASSO CARDÍACO

RITA DE CASSIA
BRADICARDIA
BRADICARDIA
BRADICARDIA
BRADICARDIA
BRADICARDIA
BRADICARDIA
BAV DE SEGUNDO GARU TIPO I
BAV SEGUNDO GRAU TIPO II
BAVT - GRAU TIPO III
DEFINIÇÃO

 É UM DISPOSITIVO QUE LIBERA


ESTÍMULOS ELÉTRICOS NO
CORAÇÃO, CAUSANDO
DESPOLARIZAÇÃO ELÉTRICA E,
SUBSEQUENTE, CONTRAÇÃO
CARDÍACA
MARCAPASSO
 Recebe uma denominação de acordo
com a localização de seu eletrodo e o
caminho que o estímulo elétrico realiza
no coração
1. TRANSCUTÂNEO – libera impulso para
o coração através da pele, usando
eletrodos cutâneo
2. TRANSVENOSO – usa eletrodo que são
introduzidos por via venosa central
MARCAPASSO
NOME ELETRODO GERADOR SINÔNIMO

Transcutâneo Pele (parede torácica anterior e Externo Externo não


dorso) invasivo

Transvenoso Venoso (cateter com ponta no Externo Temporário


ventrículo direito, átrio direito ou Permanente
ambos)
Transtorácico Através da parede torácica anterior Externo Transmiocár
até o coração dico

Transesofágico Esôfago Externo

Epicárdico Epicárdio (eletrodos posicionado na Externo ou


superfície do coração durante a interno
cirurgia)
Permanente Venoso ou epicárdio Interno Implantado
Interno
CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO
INDICAÇÕES
 Bradicardia com comprometimento
hemodinâmico
(PA sitólica < 80 mmHg, mudanças no estado
mental, EAP).

 Incluí BAVT, BAV 2 grau sintomático, síndrome


do nó sinusal sintomático, bradicardias induzidas
por drogas, falha no MP permanente, bradicardia
idioventricular, FA com resposta ventrícular lenta
sintomático, bradicardia refratária durante a
ressuscitação de choque hipovolêmico e
bradicardia com mecânismo de escape
ventricular maligno.
INDICAÇÕES
 Bradicardia com ritmo de escape – (não
responsiva ao tratamento farmacológico

 Overdrive para taquicardia refratária –


supraventricular (atualmente indicado apenas
quando refratária a tratamento farmacológico ou
cardioversão elétrica

 Parada cardíaca bradiassistólica – (se


utilizado deve ser colocado o mais precocemente
possível após o início da parada
INDICAÇÕES
 Marcapasso profilático

 Marcapasso profilático na presença de IAM


 Disfunção do nó sinusal sintomático
 BAV de 2 grau Mobitz II*
 BAVT*
 BRD, BRE, bloqueio de ramo alternante, bloqueio
bifascicular
 * em pacientes com infarto inferior, podem
ocorrer BAV 2 ou 3 grau, relativamente
assintomáticos. A indicação de MP depende dos
sintomas ou da piora da bradicardia
MÉDIA FRAÇÃO DE EJEÇÃO
PATOLOGIAS MAIS COMUNS
CONTRA-INDICAÇÕES
 Hipotermia grave – é uma das poucas
contra-indicações no paciente com
bradicardia. A bradicardia é fisiológica
devido à redução na taxa metabólica
associada com hipotermia. Os ventrículos
são mais propensos à FV e mais
resistentes a desfibrilação

 PCR bradiassistólica – com mais de 20


minutos de duração
CONTRA-INDICAÇÕES
 Bradicardia em crianças geralmente é
secundário à hipóxia ou hipoventilação, após
intervenção nas vias áereas com ou sem
terapia medicamentosa.

Assim o MP raramente estão indicados em PCR


na pediatria, mas devem ser considerados para
crianças em Bradicardia primária, devida a
defeitos congênitos ou bradicardia que se
segue à abertura cirurugica do coração
MARCAPASSO
 TRANSCUTANEO – o coração é estimulado
através de eletrodos cutâneo aplicados
externamente, os quais descarregam os
estímulos elétricos.
A corrente média exigida para captura elétrica é,
geralmente de 50 a 100 mA. Alguns pacientes
podem tolerar o MP no limiar de sua captura,
mas, freqüentemente, são necessárias analgesias
intravenosas e sedação para correntes de
aproximadamente 50 mA ou mais.
MP – TRANSCUTANEO : INDICAÇÕES
1. Bradicardias hemodinamicamente significativas
(não responde a atropina)
2. Bradicardia hemodinamicamente estáveis (caso
haja necessidade)
3. BAV de segundo grau tipo II
4. BAVT com início atual, em pacientes com
isquemia cardíaca ou infarto
OBS – utilizar por tempo mínimo necessário, ou
seja, até que se possa passar o transvenoso
administrar medicamentos como sedativo
sempre que o paciente não esteja tolerando
MARCAPASSO TRANSVENOSO
1. Consiste na estimulação endocárdica do átrio
ou ventrículo direito, ou de ambos através de
um eletrodo introduzido por uma via central.

As vias de acesso mais comumente utilizadas


são as veia subclávia, jugular interna, femoral
e braquial

Esta indicado para uso em situações de


urgência em que há tempo adequando para
fluoroscopia
MARCAPASSO EPICÁRDICO
1. Refere-se a localização do eletrodo
diretamente no epicárdio sob visibilização
direta.

Em situação de emergência esta técnica é


utilizada durante a toracotomia para RCP
Eletrodos epicárdicos são mais comumente
implantados eletivamente em pacientes
submetidos a cirurgia cardíaca para uso no pós
operatório caso necessário
MARCAPASSO TRANSTORÁCICO
TRANSMIOCÁRDICO

1. Envolve a colocação percutânea de um


eletrodo bipolar na cavidade ventricular
direita através de uma agulha tipo
trocater

Esta técnica tem sido substituída pelo MP


transcutâneo, principalmente pelas
complicações como tamponamento
pericárdico, lesões de grande vasos e
pneumotórax)
MARCAPASSO TRANSESOFÁGICO
1. Ocorre uma estimulação esofágica.
Consiste na passagem de um eletrodo
esofágico, seguida de seu posicionamento,
atrás do coração
A captura da corrente se da pela proximidade
do átrio com o esofago com baixas mA

A captura da corrente pelo ventrículo, nem


sempre é possível devido a necessidade de
uma mA de 10 a 80, ocasionando dor nos
pacientes
É particularmente útil nas estimulaçãos atriais
MARCAPASSO PERMANENTE

1. Consiste em uma demanda de impulsos


contínuos e freqüência fixa. A maioria
dos geradores permanentes de impulso é
inserida no tecido subcutâneo, abaixo da
clavícula esquerda.

O cateter é colocado através de uma veia


central, e os eletrodos reguladores são
unidos subcutaneamente ao gerador
implantado
ASPECTO DO EQUIPAMENTO
MODALIDADES DE REGULAÇÃO
 São reconhecidas atualmente quatro
modalidades de regulação, no entanto
alguns MP podem agir em mais de uma
modalidade:
1. Assincronizada
2. Por demanda
3. Sincronizada
4. Modulada pela freqüência
ASPECTO DO EQUIPAMENTO
MODALIDADES DE REGULAÇÃO

1. ASSINCRONIZADA – estimula o
coração em um intervalo de tempo
preestabelecido e não responde a
atividade cardíaca intrínseca

OBS – foi a primeira modalidade


desenvolvida, atualmente obsoleta por
causa do desenvolvimento dos MP
ASPECTO DO EQUIPAMENTO
MODALIDADES DE REGULAÇÃO
2. POR DEMANDA – inicia um impulso
apenas quando um intervalo
preestabelecido PR, RR transcorreu
sem qualquer ativação elétrica
espontânea dos ventrículos, isto é se
a frequencia ventricular estiver em 60
bpm, o MP descarregará apenas
quando a frequencia ventricular do
paciente cair abaixo de 60 bpm.
ASPECTO DO EQUIPAMENTO
MODALIDADES DE REGULAÇÃO
3. SINCRONIZADA – nesse tipo de modalidade
de regulação por demanda, uma câmara do
coração é desencadeada para ativar ou é
inibida por outra atividade da câmara. Por ex:
uma derivação sensível é colocada no átrio e
uma derivação reguladora, nos ventrículos.
Quando o nó sinusal do paciente é ativado,
levando à despolarização atrial, isso é
percebido e resulta em uma descarga do
marcapasso para os ventrículos.
ASPECTO DO EQUIPAMENTO
MODALIDADES DE REGULAÇÃO

4. MODULADA PELA FREQUÊNCIA – a


modulação da freqüência se refere a um
aumento ou diminuição na freqüência
cardíaca em resposta ao sensor do
aparelho
A derivação da freqüência cardíaca
orientada pelo sensor esta destina a
satisfazer adequadamente as demandas
físicas do exercício quando os pacientes
são dependentes do marcapasso.
CÓDICO DE CINCO LETRAS
MODALIDADES DE MARCAPASSO

MODALIDADE DE CÂMARA ÚNICA –


1. VVI – essa modalidade é a demanda
ventrícular, de sensibilidade ventrícular e
de inibição. O MP sente a atividade
elétrica no ventrículo, e um intervalo RR
é programado
Quando nenhuma despolarização elétrica
e percebida, o MP se ativará
MODALIDADES DE MARCAPASSO

VVI –
MODALIDADES DE MARCAPASSO

2. AOO ou VOO – modalidade com


freqüência atrial ou ventricular fixa.
Independente do estímulo elétrico
intrínseco, o MP funcionará.

3. AAI – semelhante a VVI, exceto que os


eletrodos são colocados no átrio.
Regulam os átrios quando eles não
apresentam despolarização própria.
MODALIDADES DE MARCAPASSO

AAI
MODALIDADES DE MARCAPASSO

MODALIDADE DE CÂMARA DUPLA


1. DVI – modalidade de demanda
seqüencial que registra tanto os átrios
quanto os ventrículos em seqüência.
Os átrios não são sensíveis, mas os
ventrículos os são. Ocorre regulação
apenas quando a freqüência ventrícular
se lentifica (a ativação atrial é ignorada).
MODALIDADES DE MARCAPASSO
2. VVD - modalidade sincrônica atrial, o MP
estimula os ventrículos em resposta da
atividade atrial intrínseca. Ela é inibida
pela despolarização ventricular, e a
regulação não ocorre nos átrios
independente da atividade atrial ou
ventricular.(mais adequado pa os
pacientes com nó sinusal normal e BAV)
MODALIDADES DE MARCAPASSO

3. DDD – essa é a modalidade de MP


extremamente flexível, completamente
automática que pode mudar para as
modalidade DVI, AAI ou VDD, conforme
necessidade. Tanto os átrios como os
ventrículos podem ser regulados e
sensíveis. Esta indicado para pacientes
com uma associação de distúrbios do
ritmo que se beneficiam da sincronia AV.
MODALIDADES DE MARCAPASSO

4. DDDR – tanto os átrios como os


ventrículos são sensíveis e regulados;
entretanto, em vez de confiar
simplesmente na despolarização dos
átrios para o controle da freqüência
cardíaca, o MP será sensível ao sensor,
que pode aumentar a freqüência
cardíaca para satisfazer as necessidades
metabólicas do paciente.
CARDIOVERSOR-DESFIBRILADOR INTERNO

 Refere-se a um dispositivo para tratamento de


episódios da síndrome de morte súbita e
disritmia ventricular recente. O cardioversor
desfibrilador interno (CDI) é capaz de
interromper episódios de taquicardia
ventrícular ou fibrilação ventrícular fornecendo
um choque interno ao pericárdio de 0,05 a 34
J. e repete isto até 4 vezes quando persiste a
disritmia.
MARCAPASSO
PERIGO E COMPLICAÇÕES DO MP
1. Falha no reconhecimento da FV de base
tratável
2. Indução de arritmias e FV
3. Dor é uma complicação significativa
4. Desconforto leve ou moderado
5. Dano tecidual, principalmente quando utilizado
por tempo prolongado
6. Insuficiência de descarga e/ou captura
7. Incapacidade para detectar batimentos
espontâne
OBS – Não há risco de choque elétrico para
equipe. A energia enviada é menor que 1/1000
daquela enviada durante a desfibrilação
PERIGO E COMPLICAÇÕES DO MP
8. IRRITABILIDADE VENTRICULAR
9. Perfuração Da parede ou do septo ventricular
10. Tamponamento
11. Migração retrograda do cateter ventricular direito
12. Espasmos abdominais ou soluços
13. Infecção e flebites
14. Migração do gerador permanente
15. Mau funcionamento devido à desfibrilação

OBS – Não há risco de choque elétrico para equipe. A


energia enviada é menor que 1/1000 daquela enviada
durante a desfibrilação
ESTRUTURAS CARDÍACAS
BAVT
BRADICARDIA SINUSAL

 FREQUENCIA EM TORNO DE 33 BPM


BLOQUEIO SINUSAL 2:1
 PAUSA COMPENSATÓRIA CORRESPONDE
A DUAS CONTRAÇÕES VENTRICULARES
PARADA SINUSAL
 PAUSA CAUSADA POR PARARA SINUSAL 3,7
s
FIBRILAÇÃO ATRIAL
 FIBRILAÇÃO ATRIAL DE BAIXA FREQUENCIA
SÍNDROME BRADI-TAQUICARDIA
 ALTERNÂNCIA DE RITMO
BAV DE SEGUNDO GRAU TIPO I
 BLQUEIO AV DE SEGUNDO GRAU TIPO I
BAV DE SEGUNDO GRAU TIPO II
 BLQUEIO AV DE SEGUNDO GRAU TIPO II FIXO
2:1
BAVT
 BLQUEIO ÁTRIO VENTRICULAR TOTAL
MARCAPASSO UNIPOLAR

MARCAPASSO BICAMERAL

BAVT
MARCAPASSO

 FALHA INTERMITENTE DO MP
MARCAPASSO

 COMPETIÇÃO DO RITMO PRÓPRIO COM MP


MARCAPASSO

 ALTERNÂNCIA DE RITMO
MARCAPASSO

 CONDUÇÃO ATRIOVENTRICULAR
INAPROPRIADA
MARCAPASSO

 CONDUÇÃO VENTRICULOATRIAL
MARCAPASSO
MARCAPASSO
MARCAPASSO DESFIBRILADOR
MARCAPASSO PERMANENTE
MARCAPASSO PERMANENTE
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Monitorizar o ritmo cardíaco FC, FR, PA, T e PVC
 Documentar e relatar alterações no ritmo
 Obter um ECG de 12 derivações
 Avaliar e relatar sinais de baixo DC ou ICC
 Facilitar as medidas para diminuir as demandas de O2
como repouso no leito, cabeceira elevada, restrição de
atividades
 Promover medidas que evitem manobras de Valsalva
 Manter via endovenosa
 Incluir medidas de ensino com a família
 Avaliar nível de consciência
 Avaliar funcionamento do MP
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Relacionado ao conhecimento
- Levante o conhecimento anterior e esclareça
dúvidas errôneas
- Esclareça a diferença entre bloqueio cardíaco e
ataque cardíaco
- Não faça interferência sobre nada a respeito da
compreensão do paciente
- A anatomia deve ser descrita em termos gerais
quando se explica a necessidade de regulação e
como o MP substituí completamente o ritmo
espontâneo
- A regulação entre regulação temporária e
permanente
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Relacionado a atividade do paciente
- deve-se iniciar os exercícios passivos e ativos na faixa de
movimento no braço afetado 48 h. depois do implante,
afim de evitar “ombro congelado”
- As atividades diárias do paciente deve ser discutidas antes
da regulação permanente afim de avaliar um local
adequado para o implante
- As atividade que incluem contato direto devem ser
evitadas
- Instruir o paciente para relatar qualquer atividade que
possa prejudicar seu MP
- Assim que possível pode voltar a qualquer grau de
atividade sexual
- O MP pode sofre alteração quando passa no dispositivo
de detectores de metal do aeroporto
- Voltar a atividade de trabalho conforme orientação médica
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Monitorizar sinais de infecção na inserção do cateter ou
no local cirúrgico
 Iniciar exercícios ativos das pernas enquanto estiver em
repouso absoluto
 Documentar o tipo de abordagem para a inserção,
unipolar ou bipolar, modalidade, frequência da
regulação, ritmo intrínseco e ritmo regulado
 Fornecer um aumento graduado na atividade uma vez
que tenha sido determinado que o sistema de MP é
estável
 Avaliar e relatar presença de ectopia crescente,
perfuração, tamponamento, migração do cateter,
tremores musculares e migração do gerador de pulso
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Relacionado a sinais de disfunção do MP


- Os sinais de disfunção do MP são associados a
perfusão diminuída do cérebro, coração ou
músculo esquelético
- Instruir para relatar qualquer tontura, desmaio,
dor torácica, falta de ar, incomum ou retenção
de líquidos
- Instruir para tomar o pulso uma vez por dia para
contar frequência e verificar ritmo
- Os pacientes devem estar orientados que o
pulso pode estar irregular quando o MP é de
demanda, e tem alguns batimentos espontâneos
bem como batimento regulados, e isto não
significa disfunção do MP
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Sinais de infecção
- Orientar para relatar qualquer vermelhidão,
edema, drenagem ou aumento de dor local

- Substituição do gerador de pulso


- Orientar sobre à vida prevista da bateria do MP
- A substituição da bateria ou eventualmente do
gerador necessita de hospitalização

- Medicações
- Deve saber o nome e ação de todas as
medicações, bem como dose, frequência, efeitos
colaterais
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
- Medidas de segurança
- Informar qualquer profissional da área da saúde
sobre o MP e medicações
- Usar um cartão de identificação do uso do MP

- Cuidados de segmento
- Visitas de segmento ao médico
- Eletrocardiograma de 12 derivações
- Orientação dos familiares
- Executar atividades orientadas por profissionais
capacitados
- Manter medicação prescrita e cuidado com
interação medicamentosa

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