17 - Fibro Edema Gelóide

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Fibro Edema Gelóide

“Celulite”

Prof.ª Viviane Lucci Busnardo


Histórico do FEG
 A primeira referência ao fibro edema gelóide foi
em 1891

 J. Bargheon definiu o FEG como “distrofia não


inflamatória do tecido conjuntivo”

 D. REINBAREZ o denominou como uma “distrofia


celular complexa não inflamatória, acompanhada
de uma alteração do metabolismo da água e dos
mucopolissacarídeos, o que provoca uma
obstrução do tecido conjuntivo e do líquido
intersticial”
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Histórico do FEG
 S.B. CURRY considera o FEG como
“enfermidade edematosa-
fibroesclerótica do tecido celular
subcutâneo”

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Terminologias
 Existe uma grande diversidade de
conceitos e terminologias para “celulite”
os quais são:
1. Lipodistrofias
2. Hidrolipodistrofia
3. Distrofia celular
4. Lipoesclerose
5. Paniculopatia edemato-fibro-esclerótica
6. Fibro edema gelóide
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Gordura normal X FEG
 Gordura Normal:
• Os adipócitos estão intactos
• O tecido celular subcutâneo não está
alterado
• Disposição morfológica predisposta
geneticamente

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Gordura normal X FEG
 FEG:
• Entidade morfológica que implica em
mudanças específicas no tecido
conjuntivo subcutâneo e compromete
a estrutura do tecido adiposo

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Tecido conjuntivo subcutâneo
 É um tecido de conexão e sustentação
 Tem importante papel de nutrição e
metabolismo e defesa dos tecidos
 Está constituído por células, fibras
substância fundamental e é
vascularizado por vasos sanguíneos e
inervado por terminações nervosas

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Tecido conjuntivo subcutâneo
 As células: são essencialmente os
fibroblastos de forma alargada e
núcleo fusiforme
 As fibras: as colágenas constituem
ao todo 98%, as elásticas são
delgadas porém muito resistentes, as
reticulares são muito finas e
constituídas pela fibrilas de colágeno
anastomosadas
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Tecido conjuntivo subcutâneo
 Substância fundamental amorfa: é
constituída por água, sais minerais,
proteínas e mucopolissacarídeos
 O principal mucopolissacarídeo
presente na SFA é o ácido hialurônico
 Em casos de “celulites” ocorre uma
despolimerização dos
mucopolissacarídeos da SFA

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Definições
Histologicamente
• Infiltração edematosa

Etiopatologicamente
• Processo reativo da substância
fundamental

Clinicamente
• Espessamento não inflamatório das
capas subepidérmicas
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Alterações a nível tecidual
Fase I
• Aumento dos
adipócitos (Fase
Congestiva)

Fase II
• Acúmulo de
substâncias
tóxicas e déficit
de drenagem
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Alterações a nível tecidual
Fase III
• Densificação do
tecido conjuntivo

Fase IV
• Espessamento do
tecido fibroso,
definitiva
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Etiopatogenia.
 A formação do tecido celúlitico se
evidencia por:

1. Hiperviscosidade da substância
fundamental
2. Acúmulo de gordura no interior dos
adipócitos

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Fisiopatologia da formação do
edema intersticial
 Aumento da pressão capilar
 Diminuição da pressão oncótica do
plasma
 Aumento da pressão do líquido
intersticial
 Diminuição do fluxo linfático

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Etiopatogenia
Fatores predisponentes
• Genético
• Idade
• Sexo
• Desequilíbrio hormonal
Fatores determinantes
• Stress
• Fumo
• Sedentarismo
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Etiopatogenia
Fatores condicionantes
• Aumento da pressão capilar
• Dificuldade da reabsorção linfática
• Transudação linfática dos espaços
intersticiais

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Teoria alérgica
 Seus autores afirmam que o FEG é
uma repetição local da formação de
edema em resposta a sensibilidade
especial do organismo para com
agentes agressores
 O FEG é, portanto, alergia patológica

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Teoria tóxica
 Seus defensores afirmam que o
acúmulo de resíduos tende a provocar
aumento do volume nas células e uma
reação inflamatória, causa do fibro
edema gelóide
 O FEG seria causado pela interrupção,
no aparelho linfático, de uma
substância nociva proveniente do
sangue
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Teoria metabólica
 Seus defensores afirmam que uma
perturbação nutritiva histológica e de
natureza metabólica e distrófica irão
causar aumento no anabolismo
lipídico e diminuição do anabolismo
proteico

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Teoria bioquímica
 Defendem que o FEG é causado por
uma perturbação da fisiologia
molecular no íntimo da matriz
intercelular conjuntiva

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Teoria hormonal
 O FEG, segundo esta teoria, é
causado por deficiência glandular
seguida de um estado de hiperfunção
hormonal

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Teoria circulatória
 Seus autores reconhecem no FEG
uma origem hemodinâmica de
natureza alérgica

 Ocorre uma perturbação da


circulação local de causas de origem
endógenas ou exógenas

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Identificação do FEG
Aspectos clínicos e epidemiológicos
 Quatro evidências clínicas encontradas
na palpação do FEG são conhecidas como
tétrade de RICOUX:
1. Aumento da espessura do tecido celular
subcutâneo
2. Maior consistência tecidual
3. Maior sensibilidade a dor
4. Diminuição da mobilidade por aderência dos
planos mais profundos
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Exame físico
 A inspeção deve ser realizada na posição
ortostática
 Além das alterações de relevo
inspecionam-se alterações associadas
como:
 coloração tecidual  teleangectasias
 varizes  equimoses
 estrias  hiperceratose folicular
 tonicidade muscular  dor à palpação

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Identificação do FEG
 Teste da “Casca de Laranja”

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Identificação do FEG
 Teste de Preensão

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Métodos de avaliação e exames
complementares
 Exame anátomo-patológico:
método invasivo que consiste em
biópsias com cortes de 4mm de
diâmetro

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Métodos de avaliação e exames
complementares
 Termografia: tem a função de
avaliar e classificar o FEG de acordo
com a temperatura cutânea
 As zonas demarcadas pelo exame
são geralmente escuras indicando
hipotermia e importante déficit
circulatório

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Métodos de avaliação e exames
complementares
 Xerografia: método que consiste na
radiação da pele pelo raio x,
explorando variações nas cargas
elétricas induzidas pelas radiações
das placas de selênio
 A variação das imagens e
tonalidades através do exame
indicam o grau do espessamento do
tecido adiposo
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Métodos de avaliação e exames
complementares
 Ecografia bidimensional: método
fácil, prático e seguro de avaliar a
textura do tecido adiposo subcutâneo

 Tem a desvantagem a necessidade


de equipamentos específicos, é
considerado exame de alto custo

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Estágios da FEG segundo Lagéze
(anatomia patológica)
Primeira Fase – Grau I
• Branda, puramente Circulatória,
comporta essencialmente estase venosa
e linfática

Segunda Fase – Grau II


• Fase exsudativa, o tecido celular é
invadido por mucopolissacarídeo e
eletrólitos
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Estágios da FEG segundo Lagéze

Terceira Fase – Grau III


• Nódulos “celulíticos, os fibroblastos
formam o arcabouço fibroso”

Quarta Fase – Grau IV


• Fibrose cicatricial atrófica irreversível.
Há retração esclerótica

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Classificação clínica e
histopatológica
 FEG grau 1: somente é percebido pela
compressão do tecido entre os dedos
 FEG grau 2 ou moderado: as
depressões são visíveis à inspeção
 FEG grau 3 ou grave: alteração de
relevo coloração e tônus observadas
em qualquer posição. Sensibilidade
dolorosa presente

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Classificação quanto à forma
clínica
Dura
• Aspecto de “grãos de chumbo”

Flácida
• Deformação da
região atingida

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Classificação quanto à forma
clínica
Edematosa
• Aspecto de “casca de laranja”

Mista
• Contém as formas mencionadas
anteriormente

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Classificação de Dabis( proporção
do infiltrado lipodistrófico)
 FEG puro: forma comum em mulher
magra, sem gordura circunscrita ou
geral. Situa-se em certas zonas de
predileção
 FEG composto (gordura
circunscrita): forma comum no pós
parto ou puberdade, adiposidade
acompanhada de placas rígidas nos
locais de predileção
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Classificação de Dabis
 FEG composto (obesidade):
comum em pacientes acima dos 40
anos. Representam importante
sobrecarga lipídica e retenção
hidrosalina

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Localizações preferenciais do FEG

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Objetivos de tratamento
1. Lutar contra os fatores
predisponentes
2. Aumentar a circulação sanguínea e
linfática
3. Degradar triglicerídeo
4. Despolimerizar mucopolissacarídeo

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Abordagem terapêutica
 Terapia nutricional
 Terapia medicamentosa
 Mesoterapia
 Lipoescultura
 Tratamento cirúrgico
 Fisioterapia
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Terapia nutricional
 O tratamento envolve uma dieta
alimentar hipocalórica e educação
alimentar

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Terapia medicamentosa
 Mesoterapia: utiliza medicamentos
como anestésicos, corticoesteróides,
antibióticos, etc.
 Método terapêutico consiste em
efetuar múltiplas injeções
intradérmicas que auxiliam o
metabolismo do tecido conjuntivo

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Mesoterapia

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Ativos farmacológicos
 Atuam no tecido conjuntivo podendo
ser utilizado por via tópica, sistêmica
e transdérmica
 Princípios ativos da circulação:
castanha da índia , extratos vegetais
de hera e centella asiática
 Lipolíticos: teobromina, aminofilina e
cafeína
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Asiaticosídio
 Extrato de centella asiática sua ação
tópica e sistêmica aumentam a
microcirculação, com melhora na
perfusão dos membros inferiores

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Enzimas de difusão
 São utilizadas em caso de hiperpolimerização
ou como auxiliar terapêutico na forma
liofilizada para favorecer a difusão de
substâncias medicamentosas no organismo
 A hialuronidase é a enzima mais utilizada
 A técnica de administração de princípios
ativos utilizados pela fisioterapia são:
• Fonoforese
• Intoforese
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Terapia física
 A atividade física é de vital importância no
tratamento do FEG, dada a condição
freqüente de hipotonia muscular
 A função da atividade física na FEG é
melhorar a circulação de retorno, a função
cardiorrespiratória, o tônus muscular e o
metabolismo
 Os exercícios localizados podem ser
indicados para a redução do tecido adiposo
específico da área a ser exercitada
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Abordagem Fisioterápica
1. Correntes galvânicas
 Galvanização: efeitos eletroquímicos,

osmóticos e modificações vasomotoras


 Ionização: associação de drogas

despolimerizantes
Para a efetividade da ionização, alguns aspectos
devem ser observados :
• A droga deve ser administrada por um eletrodo da
mesma polaridade
• O posicionamento dos eletrodos deve ser
trasnversal
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Abordagem Fisioterápica
 Ionização (continuação):
• A intensidade deve ser calculada de acordo com o
tamanho do eletrodo
• A concentração do produto deve ser mantida a
mais baixa possível
• O solvente deve ser água deionizada
• Tempo de aplicação menor que 20 min
• O material entre o eletrodo metálico e a pele
deverá ser descartado

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Abordagem Fisioterápica
2. Correntes diadinâmicas
 Difásica: utilizada no caso de sensibilidade
dolorosa
 Curtos períodos: utilizada para incrementar
a circulação local
 Monofásica: possui predileção pelo sistema
nervoso vegetativo
 Ritmo sincopado: utilizada para melhora
trofismo muscular
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Abordagem Fisioterápica
3. Corrente farádica
• Estimula eletricamente fibra muscular
visando hipertrofia
4. Ultra–som
5. Drenagem linfática
6. Corrente Russa
7. Eletrolipoforese
8. Endermologia
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Abordagens Fisioterápicas:
Corrente russa
 O sucesso dos programas de EE depende
amplamente dos parâmetros da
estimulação
 Os efeito das correntes de baixa e média
freqüência são:
1. Excitomotor
2. Vasodilatador
3. Antiálgico
4. Estimulação da regeneração tecidual
5. antiinflamatório
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Abordagens Fisioterápicas:
Corrente russa
Benefícios da EE:
 Facilitação da contração muscular

 Hipertrofia e aumento da potência

 Aumento da irrigação sanguínea

 Aumento o retorno venoso e linfático

 Prevenção e eliminação de

aderências

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Corrente Russa

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Abordagens Fisioterápicas:
Eletrolipoforese
 Consiste na aplicação de vários pares
de agulhas finas e longas ligadas a
corrente de baixa intensidade
 Atribui-se ao tratamento uma
modificação do meio intersticial, que
favores a lipólise

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Abordagens Fisioterápicas:
Endermologia
 Visa massageamento por pressão
negativa (vácuo) e massageamento
semelhante ao movimento bidigital
(rolamento)

 No FEG a endermologia favorece a


maleabilidade do tecido alterado com
fibroesclerose
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Endermologia

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Abordagens Fisioterápicas:
Ultra-som
 Seu uso está vinculado aos efeitos da
fonoforese, que promove:
• A neovascularização do tecido com conseqüente
aumento da circulação, rearranjo e aumento da
extensibilidade das fibras colágenas
• melhora nas propriedades dos tecidos
 Os efeitos não térmicos são responsáveis
pela permeação de substâncias
 Tempo de aplicação de 2 min. a cada 10cm2
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Abordagens Fisioterápicas:
Ultra-som
 A intensidade varia de acordo com
efeito desejado e o tecido a ser
estimulado, sendo sua ação mais
profunda quanto for a intensidade

 O fator temperatura é importante


para os casos de fonoforese, pois
podem interferir na penetração dos
princípios ativos
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Abordagens Fisioterápicas:
Ultra-som
 A fonoforese tem a vantagem de que
o medicamento não precisa ser
polarizado

 A pressão de radiação e a cavitação


estável facilitam a penetração de
substâncias no interior do tecido,
contribuindo para o aumento da
difusão os eletrólitos
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Ultra-som

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Abordagens Fisioterápicas:
Drenagem linfática
 A drenagem linfática é indicada para
FEG em todos os graus e formas
clínicas
 É importante na primeira e segunda
fase, onde ocorre estase e congestão
 Deve ser suave e lenta respeitando
o sentido da linfa até desembocar
nos linfonodos
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Tratamentos Médicos
Tópicos e percutâneo
 Este tratamentos se baseiam

principalmente na capacidade da
absorção cutânea, podendo
contribuir para a melhora do aspecto
da pele

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Tratamentos Médicos: tópicos e
percutâneo
 As principais composições tópicas são:
1. Triodoitironina: ação periférica lipolítica
2. Castanha da índia: tem efeito
antiedematoso
3. Cafeína: tem ação sobre a lipólise e atua
sobre a mobilização e metabolismo dos
ácidos graxos livres
4. Centella asiática: atua no tecido
conectivo, regulando as estruturas das
fibras conjuntivas
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Tratamentos Médicos: via oral
(oligoelementos)
 Os oligoelementos ativam a disfunção
metabólica e atuam como regulador
metabólico, cujo o ponto de partida é
hipofisário em particular sobre as
funções pancreáticas

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Tratamentos cirúrgicos
Lipoescultura:
 Consiste na extração de gordura com

cânulas de 3 a 4 mm que são


conectadas à maquinas aspiradoras e
a uma seringa de 60 ml
 As indicações desta técnica são

sempre adiposidade localizada, em


pacientes jovens e como boa
qualidade da pele
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Tratamentos cirúrgicos
Lipoescultura ultra-sônica:
 Está baseada na explosão dos adipócitos
mediante ondas ultra-sônicas que se
emitem através de uma cânula conectada
a um equipo gerador
 Consta de um transdutor contendo cristais
de quartzo, que são atravessados por
corrente elétrica que vibra a uma
freqüência de 19.800 a 39.00 Hz
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Tratamentos cirúrgicos
Lipoescultura ultra-sônica (continuação)
 Uma sonda de titânio, cônica é conectada ao
transdutor de forma que conduzirá as
vibrações ultra-sônicas geradas por estes
 A vantagem desta técnica é destruir
somente o adipócitos e não destruir vasos e
outras estruturas adjacentes
 A gordura residual dos adipócitos destruídos
são efetivamente eliminadas por drenagem
linfática
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Conclusão

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Bibliografia
 CAMPOS, M. & MEGALN, N.: A
Transmissibilidade do Ultra-som Através de
Preparações Farmacêuticas e Mélanges
Lipolíticas. 47-48, 1999
 GUIRRO, E. R.: Fisioterapia em Estética. Ed.
Manole, 1997
 GUYTON, A.: Tratado de Fisiologia Médica. Ed.
Guanabara Koogan, 1986
 LEDUC, A. O: Drenagem Linfática – Teoria e
Prática. Ed. Manole, 2000
 SILVA, M.: Eletroterapia em Estética Corporal.
Ed. Probel, 1997
 Maio Maurício. Tratado de Medicina Estética,
São Paulo, Editora
Disciplina deRoca, 2004.
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