Interpretação de Exames Laboratoriais
Interpretação de Exames Laboratoriais
Interpretação de Exames Laboratoriais
1. Análise de Hemograma:
Interpretação dos diferentes tipos de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas).
Significado clínico das variações nas contagens celulares.
2. Bioquímica Sérica:
Compreensão dos valores normais e interpretação de resultados de testes como glicose, colesterol, triglicerídeos, entre outros.
4. Exames Hormonais:
Interpretação de resultados de hormônios como tireoide, gonadotrofinas, cortisol, entre outros.
5. Avaliação de Eletrólitos:
Importância clínica dos eletrólitos (sódio, potássio, cálcio).
Interpretação de desequilíbrios eletrolíticos.
6. Exames de Urina:
Análise resultados de exames urinários, incluindo elementos como proteínas de, glicose, células sanguíneas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
7. Marcadores Tumorais:
Compreensão dos marcadores tumorais e sua utilidade na detecção e monitoramento de certos tipos de câncer.
8. Laboratório de Imunologia:
Interpretação de resultados de testes imunológicos, como anticorpos e antígenos.
9. Coagulação Sanguínea:
Conhecimento dos testes de coagulação e sua relevância clínica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A análise do hemograma é uma ferramenta crucial na prática médica, fornecendo uma visão detalhada da
composição do sangue. Este exame inclui a contagem de três tipos principais de células sanguíneas: glóbulos
vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas. Cada componente desempenha um papel vital no
funcionamento do organismo, e as variações em seus contágios podem indicar uma série de condições médicas.
Auxiliam no diagnóstico de várias doenças, incluindo anemia, infecções e leucemia.
HEMOGRAMA
ERITROGRAMA
Contagem global de eritrócitos
Hematócrito
Hemoglobina
Cálculo dos índices hematimétricos
Histograma dos eritrócitos
Análise do esfregaço sanguíneo
LEUCOGRAMA
Contagem global de leucócitos.
Contagem diferencial de leucócitos.
HEMOGRAMA
Representam de 15 a 45%.
Princial linha de defesa contra vírus e tumores.
Responsáveis pela produção dos anticorpos.
Infecções virais, é comum que o número de linfócitos
aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e
tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação.
Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV.
Este é um dos motivos da AIDS (SIDA) causar
imunossupressão e levar a quadros de infecções oportunistas.
Linfocitose: é o termo usado quando há um aumento do
número de linfócitos.
Linfopenia: é o termo usado quando há redução do número de
linfócitos.
LEUCOGRAMA – MONÓCITOS
Representam de 3 a 10%.
Ativados tanto por infecções virais quanto
bacterianas.
Os monócitos em outros tecidos, “circulantes”, são
ativados se diferenciando em macrófagos, célula
capaz de fagocitar os microrganismos.
Se elevam nos casos de infecções, principalmente
naquelas mais crônicas, como a tuberculose.
LEUCOGRAMA – EOSINÓFILOS
2.Glicemia TOTG/pós-prandial:
◦ avalia os níveis glicêmicos após sobrecarga;
◦ O exame de curva glicêmica é realizado com a coleta de três amostras de sangue – uma em jejum, outra 60 minutos e outra
120 minutos após a ingestão de um líquido com 75g de glicose e a mulher permanece no laboratório durante toda realização
do exame.
VR GLICEMIA
1. Pacientes normoglicêmicos
◦ GJJ:<100mg/dL / TOTG 2h:<140mg/dL
2. Pacientes com tolerância a glicose (Pré- Diabético)
◦ GJJ:100mg/dL-125mg/dL / TOTG 2h:140mg/dL-199mg/dL
3. Pacientes hiperglicêmicos
◦ GJJ: >125 mg/dL / TOTG 2h:>199 mg/dL
4. Pacientes hipoglicêmicos
◦ GJJ: ;45mg/dL / TOTG 5h: ;50mg/dL
HIPERGLICEMIA
HIPERGLICEMIA
Insulinoma;
Superdosagem de insulina no diabético;
Alterações hormonais (HGH e Cortisol);
Privação prolongada de carboidratos;
TUS não-pancreáticos (neoplasias abdominais);
Alcoolismo
Alimentar (cirurgia gástrica);
Diabética (DM subclínico/inicial tipo II);
Funcional ou “síndrome pós-prandial idiopática”;
DIAGNÓSTICO
Tríade de Whipple
Preparo do paciente;
Obtenção da amostra;
Interferentes na amostra;
Armazenamento da amostra;
Medicamentos;
Análise (erros laboratoriais).
HEMOGLOBINA GLICOSILADA - HBG
Glicose x HbG N:
bom controle
nos últimos 2
meses;
Glicose N x ↑HbG :
Anticoagulantes;
Interferentes na amostra;
Hemoglobinopatias;
Anemias;
Análise (erros laboratoriais).
FRUTOSAMINA
Muito útil para acompanhamento clínico do diabético, associado ou não ao exame de HbG;
Avalia o controle metabólico dos níveis glicêmicos 2 a 3 semanas anteriores ao teste;
VR: 205 a 285mol/L.
INTERPRETAÇÃO CLÍNICA
1.Triglicérides;
2.Colesterol total;
3.HDL;
4.LDL;
5.VLDL.
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
Idade
Sexo
Variabilidade
Gravidez - LDL
Estilo de Vida
Duração do jejum
Postura durante a coleta
Duração do tempo do torniquete
Efeito de exercício
Estocagem e manipulação da amostra
COLESTEROL
Hipercolesterolemia familiar;
Aterosclerose;
DM;
Síndrome nefrótica;
Hipotireoidismo;
Doenças colestáticas do fígado – cirrose biliar.
O nível do colesterol sérico, juntamente com a hipertensão, o diabetes e o fumo constituem fatores de risco de
aterosclerose e doença arterial coronariana.
VARIABILIDADE BIOLÓGICA
A concentração de colesterol
pode ser influenciada por:
dieta;
exercícios físicos;
idade;
sexo;
raça.
HDL – LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE
As HDL tem ação protetora contra a doença arterial coronariana, pois atuam especialmente no retorno do
colesterol dos tecidos periféricos para o fígado;
VR <35 mg/dL .
As LDL são as partículas mais aterogênica no sangue e seus níveis séricos estão diretamente associados no
prognóstico de risco de aterosclerose coronariana;
VR: < 130 mg/dL.
130-159 mg/dL levemente aumentada;
160 – alto risco.
LDL e VLDL são precipitados do soro antes das medidas do HDL residual.
TRIGLICÉRIDES
Hipertrigliceridemia familiar;
Obesidade;
Doenças cardiovasculares;
DM;
Hepatopatias colestáticas
crônicas;
Síndrome nefrótica;
Alcoolismo;
Hipotireoidismo;
Síndrome de Cushing;
VARIABILIDADE BIOLÓGICA
Radioimunoensaio.
Influência da dieta é incerta.
VR <160mg/d
LIPOPROTEÍNAS
Cromatografia/Imunoensaio
Risco: Trombose venosa, cardiovascular.
Reduzem níveis de vit. B12 e B6, ácido fólico.
VR
3,8 – 18,6 mol/L – homens
0,2 – 20,1 mol/L - mulheres
FONTES DE VARIAÇÃO PRÉ-ANALÍTICA
1. Idade
2. Sexo
3. Variabilidade
4. Gravidez
5. Estilo de vida
6. Duração do jejum
7. Postura durante a coleta
8. Duração do tempo do torniquete
9. Efeito de exercício
10. Estocagem e manipulação da amostra
TRIGLICÉRIDES
1. Hipertrigliceridemia familiar;
2. Obesidade;
3. Doenças cardiovasculares;
4. DM;
5. Hepatopatias colestáticas crônicas;
6. Síndrome nefrótica;
7. Alcoolismo;
8. Hipotireoidismo;
9. Síndrome de Cushing;
FUNÇÕES HEPÁTICAS - FÍGADO
Enzimas: quando
liberadas do fígado, tem
acesso imediato à
corrente sanguínea;
Enzimas hepáticas: ALT,
AST, GGT, CHS, LD,
GMD e ALP;
AST, ALT, GGT e CHS:
identificam 95% das
formas de lesão hepática.
AUMENTO DA LIBERAÇÃO DAS ENZIMAS NO PLASMA:
Aminotransferases
Gamaglutamiltransferase (GGT)
Eleva-se após o consumo de álcool – não determina a causa da doença hepática.
Biblirrubina Total (BT) e frações (bilirrubina conjugada ou direta (BD) e
não conjugada ou Indireta (BI).
Icterícias e Síndromes genéticas com hiperbilirrubinemia.
Fosfatase Alcalina (FA)
Doenças colestáticas ou infiltrativas no fígado, obstruções, doenças ósseas,
medicações e tumores de origem hepático e não-hepático.
TESTE DE AVALIAÇÃO DA SÍNTESE HEPATOCELULAR
Função Hepática
Albumina
Manutenção da pressão osmótica, transporte.
Hipoalbuminemia – cirrose hepática.
Plaquetas
Trombocitopenia.
Auto-anticorpos
Doenças auto-imunes
Hemocromatose
TRANSAMINASES
As enzimas AST e ALT estão amplamente distribuídas nos tecidos humanos. As atividades mais elevadas de
AST (TGO) encontram-se no miocárdio, fígado, músculo esquelético, com pequenas quantidades nos rins,
pâncreas, baço, cérebro pulmões e eritrócitos.
AST (aspartato aminotransferase) =
Valores de referência:
Homem Mulher
TGO Até 38U/L Até 32 U/L
TGP Até 41U/L Até 31U/L
Interferentes:
Valores falsamente aumentados: paracetamol, ampicilina, agentes anestésicos,
cloranfenicol, codeína, cumarínicos, difenilhidantoína.
AMINOTRANSFERASES
ALT
Lesões ou destruição das células hepáticas liberam estas enzimas para a circulação. A ALT (GPT) é encontrada principalmente no citoplasma do
hepatócito, enquanto 80% da AST(GOT) está presente na mitocôndria. Esta diferença tem auxiliado no diagnóstico e prognóstico de doenças
hepáticas. Em dano hepatocelular leve a forma predominante no soro é citoplasmática, enquanto em lesões graves há liberação da enzima
Os aumentos podem atingir até 100 vezes os limites superiores dos valores de referência, apesar de níveis entre 20 e 50 vezes, serem os mais
encontrados.
Na fase aguda da hepatite viral ou tóxica, a ALT (GPT), geralmente, apresenta atividade maior que a AST (GOT). A relação AST/ALT é menor que
1. Geralmente, se encontram hiperbilirrubinemia e bilirrubinúria com pequena elevação dos teores séricos da fosfatase alcalina.
TRANSAMINASES – CIRROSE HEPÁTICA
São detectados níveis até cinco vezes superiores aos valores de referência, dependendo das condições do progresso da
destruição celula, nestes casos, a atividade da AST (GOT) é maior que a ALT (GTP).
Ocorre também prolongamento do tempo de protrombina, hiperbilirrubinemia, teores de amônia elevadas, uremia
baixa e prejudicada síntese da albumina
A relação AST/ALT frequentemente é maior que 1.
CIRROSE HEPÁTICA
TRANSAMINASES - ESTEATOPATITE
Hemocromatose.
Os primeiros exames a serem realizados são a dosagem de ferro e da ferritina séricos e a determinação da suturação da
transferrina Em geral, o ferro sérico está aumentado, comumente entre 180-300 mcg por cento o Índice de saturação de mais de
45% é sugestivo de hemocromatose.
Moléstia de Wilson
Essa é um doença genética que se caracteriza por diminuição da excreção biliar de cobre, que se acumula em diversos tecidos,
especialmente no fígado, cérebro, córneas e rins.
Deficiência de Alfa-1-glicoproteínas:
A deficiência desta glicoproteína é causa comum de doença hepática crônica em adultos.
FUNÇÃO RENAL – CLEARANCE DE CREATININA
A uréia é uma substância produzida pelo fígado a partir da metabolização de proteínas da nossa dieta.
A uréia também é eliminada pelos rins, portanto, uma elevação nos seus níveis pode significar que os rins não
estão funcionando adequadamente.
Os valores de referência para ureia variam de 10 a 45 mg/dL (miligramas por decilitro de sangue).
ELETRÓLITOS - SÓDIO
Detectar concentrações anormais de sódio, denominadas hiponatremia (baixo sódio) e hipernatremia (sódio
elevado).
identificar um desequilíbrio eletrolítico.
determinar se a doença/estado clínico que compromete o cérebro, pulmões, fígado, coração, rins, tireoide ou
glândulas adrenais esteja causando ou sendo agravada pelo excesso ou deficiência de sódio.
Também pode ser feito para monitorar pacientes que estejam tomando medicamentos que alteram os níveis de
sódio, como diuréticos.
Alguns fármacos como anabolizantes esteroides, corticoides, laxantes, medicamentos para tosse e contraceptivos
orais podem provocar aumento nos níveis de sódio.
Valores de referência: 135 a 145 mEq/L
ELETRÓLITOS - POTÁSSIO
O exame Potássio, é usado para medir os níveis de Potássio no sangue do paciente. Quando o resultado apresenta
valores alterados, o organismo pode sofrer algumas complicações, como cãibras, acidentes vascular cerebral
(AVC) e até problemas cardíacos.
Seu resultado pode ser normal, elevado (hipercalemia) ou baixo (hipocalemia):
Elevado (hipercalemia): excesso de potássio no organismo, podendo causar fraqueza muscular, dormências e
vômitos.
Baixo (hipocalemia): níveis baixos de potássio no organismo. Pode gerar fraqueza constante, fadiga, cãibras
musculares, formigamento e dormência.
Valores de referência: entre 3,5 mEq/L e 5,1 mEq/L
EXAME DE URINA – URINA TIPO I
Químico
pH
Físico Proteínas
Glicose
Cor
Hemoglobina e mioglobina
Odor Bilirrubina e urobilinogênio
Aspecto Corpos cetônicos
Algumas patologias e ou substâncias também podem alterar essa cor. É preciso estar atento e sempre fazer
associação com a clínica do paciente:
Urina vermelha/amarelo muito escuro: presença de pigmentos como a hemoglobina, mioglobina;
Alaranjada: pode indicar presença de bilirrubina;
Esverdeada: pode estar associada à infecção por bactéria;
Preta: pode estar associada à rabdomiólise ou porfiria aguda intermitente.
ASPECTO FÍSICO
Aspecto
Normalmente a urina é translúcida. Caso ela se aparesente turva, deve-se atentar porque pode ter alta concentração
de elementos e cristais.
Odor
Assim como a cor, o odor terá muita associação com a alimentação do paciente. Entretanto, algumas infecções
bacterianas e concentrações de cetonas tem cheio característico.
Densidade urinária
Utilizamos para avaliar o grau de hidratação e a função renal. O seu teste é feito através do teste de tira reagente.
ASPECTO QUÍMICO - PH
O pH costuma a ter como valor de referência de 4,5 a 8. A urina, em específico, geralmente varia de 5 e 6.
Entretanto, nem sempre valores acima ou abaixo são indicativos de alguma patologia, mas ajudam a sugerir a
depender da clínica do paciente.
pH > 7: pode indicar infecção urinária ou proliferação de bactéria;
pH < 7: pode indicar acidose metabólica e dieta rica em carnes.
ASPECTO QUÍMICO – PROTEÍNAS E GLICOSE
As proteínas de alto peso molecular e a glicose, fisiologicamente, não deveriam ser encontradas na urina. Quando
achamos alguma delas no resultado do exame, podem indicar algumas patologias:
Hiperglicemia (principalmente em pacientes que já tem diagnóstico de diabetes);
Glicosúria indicado alguma distúrbio tubulares;
A proteinúria pode indicar lesão glomerular – a depender da clínica (paciente com doença renal, diabetes,
insuficiência cardíaca, hipertensão), importante pedir o exame de urina de 24h;
Proteinúria transitória: pode indicar infecção urinária, febre, estresse térmico, exercício intenso, por exemplo.
ASPECTO QUÍMICO
Hemoglobina e mioglobina
Hemoglobina livre, a principal causa pensada é que está ocorrendo uma hemólise.
No caso da mioglobuminúria, geralmente está associada à quadros de rabdomiólise.
Corpos cetônicos, esterase leucocitária e nitrito
Os corpos cetônicos quando aparecem no exame podem estar associados à casos de cetoacitose alcoólica ou
diabética.
A esterase leucocitária podem ser encontradas indicando que ocorreu alguma lise no granulócitos urinários. Já
o nitrito, indica presença de bactéricas, uma vez que ele é o produto de conversa do nitrato no trato urinário por
esses organismos.
ANÁLISE DE SEDMENTO
Células
Elementos celulares que podem ser encontrados no sedimento urinário são
Glóbulos vermelhos (hemácias): a hematúria é considerada com a presença de 2 cruzes. Ela pode ser transitória
(após exercícios, relação sexual, menstruação, infecção urinária, prostatite) ou persistente (cálculos renais,
malignidade e doença glomerular);
Glóbulos brancos (leucócitos): o foco maior deve ser nos neutrófilos (associados à bacteriúria) e eosinófilos
(associado à nefrite intesticial aguda);
Células epiteliais: podem ser que qualquer parte do trato geniturinário.
ANÁLISE DE SEDMENTO - CILINDROS
Os cilindros são estruturas cilíndricas formadas no lúmen tubular. Sua presença pode decorrer de alguns fatores, como:
Estase de urina;
Baixo pH;
Maior concentração urinária.
Esses cilíndros podem ser de:
Hemácia: sugere uma glomerulonefrite proliferativa subjacente;
Leucócitos (piócitos): sugere inflamação intesticial ou glomerular. O número de piócitos na urina é de até 5 por campo ou até 10.000/ml.
Acima disso é considerado piúria (inflamação ou infecção);
De células epiteliais tubulares renais: quando estão presentes, indica que houve descamação em alguma parte do epitélio tubular. Pode
indicar assim, necrose tubular aguda, nefrite intesticional aguda e glomerulonefrite proliferativa.
Hialinos e cerosos: inespecíficos
Cilíndros largos: é tipicamente associada à doença renal crônica (DRC) avançada.
ANÁLISE DE SEDMENTO
Cristais
Os cristais que podem ser encontrados são:
Oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio;
Fosfato de amônio e magnésio:
Cristais de ácido úrico;
Cristais de cistina.
A presença deles vai depender de alguns fatores como pH, uso de medicamentos, entre outros.
Microorganismos
É possível encontrar bactérias no sumário de urina. Para ser considerado bacteriúria, é preciso associar aos sintomas clínicos.
Lipídios urinários
Gotículas lipídicas, compostas principalmente de ésteres de colesterol e, em menor grau, colesterol, são comumente observadas no exame de
urina em pacientes com condições associadas à síndrome nefrótica.
COAGULOGRAMA
Cortisol:
Objetivo: Mede os níveis do hormônio relacionado ao estresse e à regulação do metabolismo.
Valores de Referência: Varia ao longo do dia, sendo mais alto pela manhã e mais baixo à noite.
Insulina:
Objetivo: Avaliação da função pancreática e controle glicêmico.
Valores de Referência: 2,5 a 25 µU/mL em jejum.
GH (Hormônio do Crescimento):
Objetivo: Avaliação do crescimento e desenvolvimento.
Valores de Referência: Varia com a idade e o sexo.
EXAMES HORMONAIS
Prolactina:
Objetivo: Regulação da produção de leite e função reprodutiva.
Valores de Referência: 2 a 29 ng/mL em mulheres não grávidas.
Testosterona:
Objetivo: Avaliação da função gonadal masculina.
Valores de Referência: Varia com a idade e o sexo.
Estradiol:
Objetivo: Avaliação da função ovariana nas mulheres e função gonadal nos homens.
Valores de Referência: Varia com a idade e o ciclo menstrual.
Progesterona:
Objetivo: Avaliação da função ovariana nas mulheres.
Valores de Referência: Varia ao longo do ciclo menstrual.
MARCADORES CARDÍACOS
Troponina:
Objetivo: Avaliação de danos ao músculo cardíaco, especialmente após um infarto.
Valores de Referência: Geralmente abaixo de 0,04 ng/mL.
CK-MB (Creatinoquinase-MB):
Objetivo: Indica danos ao músculo cardíaco, sendo útil na detecção de infartos.
Valores de Referência: Geralmente abaixo de 25 U/L.
CK (Creatinoquinase Total):
Objetivo: Marcador de lesão muscular, sendo útil na avaliação de infarto.
Valores de Referência: Geralmente abaixo de 170 U/L.
MARCADORES CARDÍACOS
Mioglobina:
Objetivo: Marcador precoce de lesão muscular, utilizado na detecção de infarto.
Valores de Referência: Varia, mas níveis elevados podem indicar lesão muscular.
D-Dímero:
Objetivo: Indica a presença de coágulos sanguíneos, associados a condições como trombose.
Valores de Referência: Geralmente abaixo de 500 ng/mL.
MARCADORES CARDÍACOS
Ácido Úrico:
Objetivo: Níveis elevados podem indicar risco cardiovascular.
Valores de Referência: Geralmente entre 3,5 a 7,2 mg/dL em homens e 2,6 a 6,0 mg/dL em mulheres.
Homocisteína:
Objetivo: Avaliação do risco cardiovascular, especialmente em relação à aterosclerose.
Valores de Referência: Menos de 15 µmol/L.