Exame Cardiovascular

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Bases Práticas da Enfermagem I

AVALIAÇÃO

CARDIOVASCULAR

Profa. Dra. Cíntia Mesquita Correia


CORAÇÃO E SISTEMA VASCULAR

Avaliar a função cardíaca -


Examinar a integridade do
sistema vascular.
Os dois sistemas funcionam
conjuntamente para enviar o
sangue aos diversos orgãos,
tecidos e células do corpo.
Uma alteração na função
cardíaca manifesta-se por
alterações ocorridas no
sistema vascular periferico.
CORAÇÃO

2 bombas distintas:
 Bombeia sangue para
pulmão;
Bombeia sangue para o
corpo

Função:
Circulação do sangue para
o corpo.

Cavidades:
2 átrios e 2 ventrículos
CORAÇÃO E SISTEMA VASCULAR
CORAÇÃO

 Cavidade torácica;
 Sob o esterno, diante da
coluna vertebral e do esôfago;
 Sobre o diafragma. Entre dois
conjuntos pleuro-pulmonares
 Ápice ligeiramente voltado
para a esquerda e para frente,
tocando a parede torácica a
nível do 4º ou 5º EIC
 Peso médio de 5g/Kg no
adulto, com altura entre 13 e
15 cm, largura de 9 a 10cm e
espessura em torno de 6cm.
VISÃO GERAL DO CORAÇÃO
NA CAIXA TORÁCICA

http://medstat.med.utah.edu/WebPath/CVHTML/CV001.html
AVALIAÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

 Estar atento aos dados


obtidos durante o exame
físico geral, como sinais
vitais e medidas
antropométricas;
 Considerar dados sobre o
quadro clínico e
associação com
cardiopatias;
 Pulsos periféricos podem
estar diminuídos em
idosos.
ANAMNESE
Queixas
Dor torácica; Edema das
Batimentos cardíacos extremidades;
irregulares ou Tontura;
palpitações; Cefaleia;
Dispneia aos esforços,
Ortopneia Hipertensão ou
ao – pode sugerir
deitar-se ou à insuficiência
noite; hipotensão;
ventricular
Tosse; Alterações
esquerda ou estenose mitral cutâneas –
Cianose ou palidez; diminuição da perfusão,
Astenia; cor da pele;
Fadiga; Dor em membros ou
Alteração do peso. cãibras;
Ortopneia.
ANAMNESE
Queixas – considerações especiais
Gestantes no 3º Em idosos atentar para
trimestre podem quadros de IAM, angina
apresentar edema 4+
depressível em MMII. e dissecção aórtica.
Cabe investigação.
Em crianças deve-se
observar sinais não
verbais como
inquietação, expressão
facial.
ANAMNESE - Tipos de dor torácica

Tipos Local
Contínua Subesternal, irradiação para mandíbula,
percoço, braços e dorso
Aperto com pressão Todo o peito, semelhante com irradiação
da contínua.
Em pontada e contínua Subesternal, irradiação pescoço ou MSE
Lancinante e cortante Retroestrenal, epigástrica, pode irradiar
para dorso, pescoço ou ombros
Súbita e intensa Região inferior do tórax e abdominal
superior
Dor surda, em pressão e aperto Subestrenal, epigástrica
Em queimação Epigástrica
Dor em cólica, aguda Epigástrica; pode irradiar para os ombros

Em pontada, contínua ou Qualquer região do tórax


INSPEÇÃO

Observação do tórax anterior;


Identificação de desvios da forma típica do tórax;
Identificação dos pontos de referência
cardiovasculares;
Identificação de pulsações, simetria dos movimentos,
retrações e excursões (movimento forte da parede
torácica para fora/ocorre durante a sístole);
Identificação do impulso apical (mais detectável em
crianças e pessoas com tórax delgado). Deve
coincidir com a pulsação da carótida.
Anormalidade: forte e sustentado.
INSPEÇÃO - PONTOS DE REFERÊNCIA
CARDIOVASCULAR
INSPEÇÃO

Alterações do tórax

Tórax em tonel (asma,


bronquite e enfisema);

Peito de pombo - tórax


cariniforme (asma);

Peito em funil - tórax


infundibuliforme
(congênito ou
adquirido);
PALPAÇÃO

 O angulo de Louis - entre o


manúbrio e o corpo do esterno e
pode ser percebido como uma
protuberância no esterno.
Correndo os dedos para baixo
em cada lado desse ângulo pode
sentir o segundo espaço
intercostal.
 Pulsos;
 Impulso apical;
 Vibrações ou frêmitos (disfunção
valvar, hipertrofia ventricular,
aneurisma ventricular)
PERCUSSÃO

 Raramente utilizado durante a avaliação de um


coração adulto.
 Os estudos de raios X do tórax são muito mais
eficientes na determinação do tamanho do coração.
 Nas crianças, pode detectar mais facilmente os
limites do órgão, devido a proximidade do mesmo
em relação a parede torácica.
PERCUSSÃO

 Iniciada na linha
axilar anterior em
direção ao esterno
(5º EIC). Observar
macicez sobre a
borda cardíaca
esquerda,
normalmente na
linha hemiclavicular
– o coração pode
estar aumentado A borda direita do coração
(VE). alinha-se ao esterno. Não é
possível percutir.
AUSCULTA

Ambiente de ausculta –
silencioso;
Estetoscópio;
Posição do paciente e
examinador;
Orientação do
paciente;
Manobras especiais.
AUSCULTA

 Decúbito dorsal – padrão;


 Sentado;
 Decúbito lateral esquerdo –
auscultar o ruflar diastólico
da estenose mitral, B3 e B4
mais audível;
 Em pé, tórax fletido –
auscultar sopro da
insuficiência aórtica ou
bulhas hipofonéticas.
AUSCULTA

 Manobras especiais: inspiração ou expiração forçada

Paciente sentado ou
em posição ortostática,
inclinado para a frente,
solta o ar e prende
a respiração em
expiração - acentua ou
evidencia sopros
aórticos.
AUSCULTA

Manobras especiais: inspiração ou expiração forçada


AUSCULTA

 Executada para detectar as bulhas cardíacas normais,


os sons extra cardíacos e os sopros.
 Em paciente do sexo feminino será necessário erguer
a mama esquerda para melhorar a audição da parede
torácica.
 Identificar a primeira e segunda bulhas cardíacas (B1
e B2 ).
 Após ter avaliado a frequência e ritmo cardíacos , ter
especial atenção a natureza das bulhas cardíacas,
através da comparação de B1 e B2 .
AUSCULTA

 Bulhas cardíacas e alterações

 Ritmo e frequência

 Sopros

 Ruído da pericardite constritiva

 Atrito pericárdico
AUSCULTA

Quando se ausculta uma pessoa com


um estetoscópio, o batimento cardíaco
é marcado por dois sons, descritos
como “tum ,ta; tum, ta”.

O “TUM” é a primeira bulha cardíaca


e é causada pelo fechamento das
válvulas atrioventriculares durante a
contração dos ventrículos.

O “TÁ” é a segunda bulha, causada


pelo fechamento das válvulas aórtica e
pulmonar ao termino da contração.
AUSCULTA

Através dos focos primários que


percebemos as bulhas cardíacas:
FOCO MITRAL - localizado na sede do
“íctus cordis”, ou seja, no 4º e 5º espaço
intercostal esquerdo entre a linha mamilar e
para- esternal, cerca de 8 cm da linha
mediana anterior.
FOCO TRICÚSPIDE - localizado no
segmento inferior do esterno, junto à base
do apêndice xifóide.
FOCO PULMONAR - localizado na
extremidade esternal do 2º espaço
intercostal esquerdo, junto à borda esternal.
FOCO AÓRTICO - localizado na
extremidade esternal do 2º espaço
intercostal direito, junto à borda esternal.
1. Foco Aórtico
(2ºEICD)

2. Foco Pulmonar
(2º EICE)

3. Foco
Tricúspide (borda
esternal inferior E

4. Foco Mitral
(5ºEICE)
AUSCULTA

A intensidade, timbre e duração devem ser observados e os


resultados normais são:

Foco aortico: B2 a mais intensa possível, mais alta que B1.

Foco pulmonar: B2 mais intensa que B1.

Foco tricuspide: B2 mais suave que B1.

Foco mitral: B2 mais suave que B1 .

FALHA (ritmo de batimento) = ARRITMIA.


AUSCULTA SONS ANORMAIS

Sopro - problemas valvares, fluxo aumentado, defeito congênito


da parede ventricular, defeito entre a aorta e a artéria pulmonar
Clique - estenose de valva mitral, estenose
de valva aórtica
Atrito – pericardite
Galope Ventricular/Galope Atrial (B3/B4) - ICC, IAM, HAS,
DAC, miocardiopatia.
(tum-tá-tá/tum-tum-tá)
REFERÊNCIAS
BARROS, Alba Lúcia Leite – Anamnese e Exame Físico.
Porto Alegre, 2002. Artmed.
BRUNNER & SUDDARTH - Fundamentos de
Enfermagem. São Paulo, 2000.
POTTER, Perry - Fundamentos de Enfermagem. Rio de
Janeiro, 2014.Guanabara.
TIMBY, Barbara. Conceitos e Habilidades Fundamentais no
Atendimento de Enfermagem. 6ª ed. Artmed

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