Tendências Pedagógicas

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TENDÊNCIAS

PEDAGÓGICAS

Aula 02
As tendências pedagógicas brasileiras foram
muito influenciadas pelo momento
cultural e político da sociedade, pois
foram levadas à luz graças aos movimentos
sociais e filosóficos. Essas formaram a
prática pedagógica do país.
As Tendências Pedagógicas são um
conjunto de pensamentos de filósofos e
autores sobre a educação e seu
comportamento com a sociedade. Dentre
os autores destaca-se Libâneo e Saviani
que as dividem em dois tipos: liberal e
progressistas.
“[…] O ensino se modifica em decorrência de sua necessária
ligação com o desenvolvimento da sociedade e com as condições
reais em que ocorre o trabalho docente”.
Tendências Pedagógicas Liberais

 As tendências pedagógicas liberais enxergam


na educação um potencial para desenvolver as
aptidões individuais de modo que todos se
preparem para atuar na sociedade. A escola
serve ao propósito de difundir valores e normas,
de modo a moldar os comportamentos a partir de
uma padronização de desempenho medidas
através de classificação.
Tradicional

 Foi a primeira a ser instituída no Brasil por


motivos históricos. Nesta tendência o
professor é a figura central e o aluno é
um receptor passivo dos conhecimentos
considerados como verdades absolutas. Há
repetição de exercícios com exigência de
memorização.
Renovadora Progressiva

 Por razões de recomposição da hegemonia da


burguesia, esta foi a próxima tendência a aparecer no
cenário da educação brasileira. Caracteriza-se por
centralizar no aluno, considerado como ser
ativo e curioso. Dispõe da ideia que ele “só irá
aprender fazendo”, valorizam-se as tentativas
experimentais, a pesquisa, a descoberta, o
estudo do meio natural e social. Aprender se
torna uma atividade de descoberta, é uma
autoaprendizagem.O professor é um facilitador.
Renovadora não diretiva (Escola
Nova)
 Anísio Teixeira foi o grande pioneiro da Escola Nova no
Brasil. É um método centrado no aluno. A escola
tem o papel de formadora de atitudes, preocupando-
se mais com a parte psicológica do que com a social
ou pedagógica. E para aprender tem que estar
significativamente ligado com suas percepções,
modificando-as.
Tecnicista

 Skinner foi o expoente principal dessa corrente


psicológica, também conhecida como behaviorista.
Neste método de ensino o aluno é visto como
depositário passivo dos conhecimentos, que
devem ser acumulados na mente através de
associações. O professor é quem deposita os
conhecimentos, pois ele é visto como um
especialista na aplicação de manuais; sendo sua
prática extremamente controlada. Articula-se
diretamente com o sistema produtivo, com o
objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente,
que é o capitalismo, formando mão de obra
Surge no Brasil em meados da
década de 50, mas é introduzida
efetivamente no final dos anos 60,
com predomínio a partir de 1978. As
Leis 5.540/68 (ensino universitário) e
5.692/71 (ensino de 1º e 2º graus)
são marcos da implantação do
modelo tecnicista.
Tendências Pedagógicas Progres
sistas
 As tendências pedagógicas progressistas
acreditam que a educação é o fim para que o
indivíduo busque sua emancipação. Foca na
realidade e a partir dela realiza uma análise
crítica da situação social e política que o aluno
está imerso para então transformá-la.
Libertadora

 Também conhecida como a pedagogia de Paulo


Freire, essa tendência vincula a educação à luta e
organização de classe do oprimido. Onde, para
esse, o saber mais importante é a de que ele é
oprimido, ou seja, ter uma consciência da realidade
em que vive. Além da busca pela transformação
social, a condição de se libertar através da elaboração
da consciência crítica passo a passo com sua
organização de classe. Centraliza-se na discussão
de temas sociais e políticos; o professor
coordena atividades e atua juntamente com os
alunos.
Libertária

 Procura a transformação da personalidade num


sentido libertário e autogestionário. Parte do
pressuposto de que somente o vivido pelo educando é
incorporado e utilizado em situações novas, por isso o
saber sistematizado só terá relevância se for possível
seu uso prático. Enfoca a livre expressão, o
contexto cultural, a educação estética. Os
conteúdos, apesar de disponibilizados, não são
exigidos pelos alunos e o professor é tido como um
conselheiro à disposição do aluno.
"Crítico-social dos conteúdos” ou
"Histórico-Crítica"
 Tendência que apareceu no Brasil nos fins dos anos
70, acentua a prioridade de focar os conteúdos
no seu confronto com as realidades sociais, é
necessário enfatizar o conhecimento histórico.
Prepara o aluno para o mundo adulto, com
participação organizada e ativa na
democratização da sociedade; por meio da
aquisição de conteúdos e da socialização. É o
mediador entre conteúdos e alunos. O
ensino/aprendizagem tem como centro o aluno.
Os conhecimentos são construídos pela experiência
pessoal e subjetiva.
Após a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB 9.394/96), ideias
como de Piaget, Vygotsky e Wallon foram
muito difundidas, tendo uma perspectiva
sócio-histórica e são interacionistas, isto
é, acreditam que o conhecimento se dá
pela interação entre o sujeito e um objeto.
Psicologia Sócio-Histórica

 A Psicologia Sócio-Histórica deve buscar


compreender o sujeito como SER determinado
histórica e socialmente. sócio-histórica, é
necessário que, se busque a história do
indivíduo e da sua sociedade, ou seja, o
aparecimento das formas de subjetivação que
ele apresenta hoje ao longo do tempo
histórico e do contexto.
Interacionismo

 Interacionismo é a vertente pedagógica a qual


acredita que a interação das pessoas com o
meio e os objetos é preponderante para a
aprendizagem. Dois teóricos são fundamentais
para pensarmos sobre as teorias
interacionistas. O primeiro é o suíço Jean
Piaget.

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