Aula 12 - Doenças Bacterianas Dos Equinos

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Doenças

Bacterian
as
Mormo
Morm
o
Causada por uma bactéria Burkholdeira
mallei, bastonete, gram-negativa,
anaeróbica facultativa, imóvel, não
esporulada, não redutora de nitrato e
pouco exigente quanto ao crescimento.
Cresce bem em meios que contenham
glicerol ou sangue
Susceptível a diversos
desinfetantes comuns,
entre eles o cloreto de
benzalcônio, hipoclorito
de sódio 1%, etanol 70%,
gluteraldeído, iodo,
cloreto de mercúrio em
álcool e permanganato
de potássio. Não persite
no meio ambiente

Arma Biológica
Epidemiologia
No período entre 1968-1988, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) considerou a
doença extinta no Brasil

Entre 1998-2007, casos da doença foram registrados na


Turquia, antiga União Soviética, Etiópia, Irã, Iraque,
Emirados Árabes Unidos, Mongólia e Brasil.

Atualmente, o mormo apresenta ocorrência esporádica


mesmo em áreas endêmicas.
Transmissão
Disseminação do microrganismo ocorre
principalmente pela via digestiva,
podendo ocorrer por secreções
respiratórias, orais, aerossóis e exsudatos
da pele. A disseminação pode ocorrer por
alimentos, água, e fômites, como arreio,
sela, equipamentos de limpeza e
principalmente cochos e bebedouros
Eqüídeos com contato permanente entre si,
em más condições de manejo e
nutrição .
Sintomatologia
A doença aguda é mais comum nos
jumentos com febre tosse e corrimento
nasal, enquanto a forma latente ou crônica
é mais freqüente em cavalos.

Inicialmente, as lesões nodulares evoluem


para úlceras que após a cicatrização
formam lesões em forma de estrelas.
Mormo Nasal
No início descarga nasal
serosa unilateral,
subseqüentemente purulenta
fluída de coloração amarela-
escura purulento-
hemorrágica
- Úlceras nas partes
inferiores dos
cornetos e septo
nasal
(patognomonico);
pos cicatrização
cicatrizes em estrela

- Aumento dos
linfonodos
superficiais.

- Caquexia
Fonte:htp://www.vet.uga.edu/(2009)
Forma latente:
descarga nasal e
dispnéia.

Fonte:MOTA et al. (200)


Mormo Cutâneo
Formação de abscessos subcutâneo,
aumento de linfonodos e aumento do
volume dos vasos linfáticos
Forma linfática/cutânea, nódulos
firmes, arredondados e elevados, ao
longo do trajeto dos vasos
linfáticos formando um aspecto de
“colar de pérolas”
Fonte:MOTA et al. (200)

Fonte:htp://www.vet.uga.edu/ (2009).
Mormo Pulmonar
Pneumonia lobular, ocorrendo abscessos.
Caracterizada por pneumonia crônica com
tosse, epistaxe, respiração laboriosa e
dispnéia. No início há uma secreção nasal
serosa que evolui para purulenta com
estrias de sangue.
A forma pulmonar esteve presente
em 63,33% dos animais.
Diagnóstic
o
Diferenciar – garrotilho, tuberculose,
linfangite ulcerativa, linfangite epizoótica
e pneumonia por Rhodococcus equi
entre outras.
Cultura
Pus – Agar sangue - Gram

Teste de Fixação de Complemento


– Alta espeficidade e sensibilidade –
mais aceito

Prova de Strauss - Inoculação


Pode ser produzida por
outros patógenos

Fonte:MOTA et al. (200)


Teste de Maleína – maior
especificidade mas baixa
sensibilidade. Inoculação por três
vias: intradérmica,
intradermoconjuntival e por
instilação conjuntival.

Fonte:htp://www.vet.uga.edu/ (2009).
ELISA

Wertern Blotting

PCR
Métodos disponíveis para o diagnóstico do
Mormo

Propósito
Método População livre Animal livre de Eficiência das Confirmação de Prevalência da
de infecção infecção políticas de casos clínicos infecção-
vigilancia
erradicação

Fixação de Complemento + + +++ + +++

Western Bllotting + + ++ + ++
Elisa + + ++ + ++
Maleinização + + + + +
PCR - - - + -
Inoculação Animal - - - + -
Cultura - - - + -

+++ método recomendado, ++ adequado, + pode ser usado, mas limita


severamente sua aplicação e – não adequado ao propósito.

Fonte: adaptado da OIE (2013)


Tratament
o
Não é indicado, por melhorar a
condição clínica prejudicando a
possível erradicação
Control
e de sanidade Equídea
Programa Nacional
(PNSE)

 Contempla – educação sanitária, estudos


epidemiológicos, controle de tránsito,
cadastramento, fiscalização e certificação sanitária.

 Notificação pelas autoridades imediata


 Caso confirmado – eutanásia, enterro do cadáver,
desinfecção das instalações e fômites.
 Saneamento – dois resultados negativos
consecutivos em todos animais, após destruição do
ultimo caso confirmado (FC).
 Necropsia e colheita de material (isolamento,
tipificação e
sequenciamento).
TÉTAN
Otetani
Clostridium

Bactéria anaeróbica Gram positiva.

Rápidaesporulação (1/2 dias),


esporos podem resistir 15’ a +100°C, 2
meses em álcool, e 30 anos à
temperatura ambiente livre de luz.
ETIOLOGIA
Toxina tetânica ou Tetanospasmina:

Produzida e excretada durante o crescimento


bacteriano.

Estável por muitos dias a mais de 4°C.

Espalha-se pelo local de invasão para os


tecidos, sangue e sistema nervoso
Epidemiologi
a
C. tetani é um componente
normal da flora intestinal dos
herbívoros.
Muitos esporos são eliminados diariamente nas
fezes e contaminam o ambiente.
Tétano se desenvolve quando os esporos são
introduzidos em feridas e lesões.
Os cavalos vivem em geral em um ambiente
muito contaminado, sendo muito sensíveis à
toxina e sujeitos à doença.
TÉTANO
AGUDO
Incubação: 4 a 8 dias.

Primeiros sintomas (1 a 3 dias):


Protusão de 3a. pálpebra
Rigidez postural.
Cauda embandeirada.
Dificuldade de locomoção.
Rigidez muscular.
SINAIS
CLÍNICOS
Orelhas em
Cauda em pé rígidas
bandeira

Posição de “estaca”
Outros sinais (1 a 3 dias):

– Reações à estimulação, crises


paroxísticas.
– Contrações crônicas e periódicas de
toda a musculatura.
– Convulsões.
TRATAMENT
O
Soroterapia: 100 a 200 IU/kg de antitoxina IV, 1-
2 aplicações.

Toxóide terapia: 3 aplicações a cada 4/5 dias


de intervalo.

Sedativos para controle dos espasmos:


Clorpromazina.
Pentobarbital.
Intubação eventualmente necessária.
• Penicilina potássica (10-15.000 IU/Kg a
cada 4 horas) via IV durante 2 semanas.

• Hidratação.

• Cuidados clínicos constantes.

• Corticóides são contra-indicados.


Leptospirose
A doença é causada pela liberação de
metabólitos (hemolisinas, lipases) nos
órgãos como figado, baço, olhos, rins,
glândula mamária e feto em
desenvolvimento, aumentando a lesão
após o episódio leptospirêmico devido
a ação imunomediada deste
metabólitos resultando nos sinais
clínicos associados a doença.
L pomona Não
L icterohemorrhagiae Adaptado
L bratislava
Sinais:
 Febre
 Icterícia
 Aborto
 Anemia hemolítica
 Oftalmia Periódica
 Anormalidades hepáticas
 Anormalidades renais
Os sinais clínicos coincidem com o nível de
resistência do hospedeiro, com a
virulência do agente, incluindo o tipo do
metabólito e com o local infectado. As
formas de leptospirose incluem infecção
sistêmica com localização renal que
esporadicamente pode causar aborto.
Pós a produção de anticorpos a Leptospira
é depurada na maior parte do
organismo, exceto em locais
inacessíveis ao anticorpo como olho,
cérebro, útero e túbulos proximais do
rim, locais de onde elas saem e
contaminam o ambiente.
Diagnóstico
Pesquisa de anticorpos para os
diferentes sorotipos
Títulos
1:100 – indica exposição
Uveíte – 1:50 a 1:100 – humor
aquoso 1:800
 Aborto – 1:1600 ou mais
quando a
L pomona estiver envolvida
Tratamento
Estreptomicina
Penicilina 7
dias Oxitetraciclina

Complementar

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