Estudar Pra Prova
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– LÍNGUA PORTUGUESA
Prof.ª Daniela
Eu lírico:
É uma “voz” que fala ao poema;
Por ser um mundo subjetivo, o tempo verbal normalmente é o presente;
Pode se identificar com algum tipo de pessoa – gênero, como masculino/feminino, profissão, etc.;
Pode refletir características biográficas do autor doo poema;
Pode ser apenas um “eu” dando voz aos pensamentos e sentimentos do próprio leitor;
Não pode ser confundido com personagem, narrador ou autor;
Pertence ao gênero lírico.
Confidência do itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
(Carlos Drummond de Andrade)
Sobre o poema de Drummond, é correto afirmar que:
I. O poeta emprega o recurso do eu-lírico para distanciar-se do tema desenvolvido nos versos.
II. A palavra “confidência” afasta o poeta do tema proposto.
III. Há vários indícios que colaoboram com a afirmativa de que existem contrapontos importantes entre o
eu-lírico e o autor do poema.
IV. A palavra “confidência” aproxima o autor do tema proposto.
Estão corretas as proposições:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
Resumindo:
Denotação: emprego do sentido real, literal das palavras e expressões.
Conotação: emprego do sentido subjetivo, figurado das palavras e expressões.
2) Metonímia: Consiste no uso de um termo por outro; uma parte pelo todo.
Ex: Lemos Mário Quintana na aula. (empregou-se o autor pela obra)
3) Inversão: Consiste em quebrar a ordem direta das orações para favorecer sonoridade,
rima, ritmo e musicalidade.
Ex: Partem tão tristes meus olhos. (Meus olhos partem tão tristes.)
Poesia
é brincar com as palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como as águas do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
(AGUIAR, Vera (org.). Poesia Fora da Estante. Porto Alegre: Editora Projeto, 2007. p. 48)
O poema de José Paulo Paes é, de fato, uma brincadeira de palavras. Nele, podemos
encontrar figuras de linguagem que ilustram esse jogo linguístico. No trecho a seguir, tem-se
uma:
(As palavras são...) como as águas do rio que é água sempre nova.
a) metáfora.
b) comparação.
c) personificação.
d) hipérbole.
e) metonímia.
3 - Identifique em qual das orações abaixo há metáfora:
a) O Velho Chico ocupa cerca de 8% do território brasileiro.
b) Aquele tum-tum do seu coração aumentava cada vez que se aproximava da pretendente.
c) “Chove chuva, chove sem parar.” (Jorge Ben Jor)
d) A mim me enganou só uma vez.
e) Sou um passarinho com desejo de voar.
Ex:
análise – analisar (palavra original com s – verbo com s)
Atraso – atrasar (palavra original com s – verbo com s)
Traumatismo – traumatizar (palavra original com ismo, verbo com z – conforme a
regra
Deslize – deslizar (palavra original com z – verbo com z)
Improviso – improvisar (palavra original com s – verbo com s)
Banal – banalizar (palavra original não apresenta s ou z – verbo com z)