Análise Crítica Do Conto - OK (1)
Análise Crítica Do Conto - OK (1)
Análise Crítica Do Conto - OK (1)
UNEMAT
2024
TÓPICOS:
BIOGRAFIA DE GEORGE LUKÁCS E DO ANTON TCHEKHOV;
— Pois é, meu senhor, assim é… perdi um filho esta semana. — Hum!… De que foi
que morreu? Yona volta todo o corpo na direção do passageiro e diz: — Quem é que
pode saber! Acho que foi de febre… Passou três dias no hospital e morreu… Deus
quis. — Dá a volta, diabo! — ressoa nas trevas uma voz. — Não está mais
enxergando, cachorro velho? É com os olhos que tem que olhar! — Anda, anda… —
diz o passageiro. — Assim, não chegamos nem amanhã. Mais depressa!
Grupo de jovens
Yona volta a cabeça para olhá-los. Aproveitando uma pausa curta, olha mais uma vez
e balbucia: — Esta semana… assim, perdi meu filho! — Todos vamos morrer. —
suspira o corcunda, enxugando os lábios, após o acesso de tosse. — Bem, bate nele,
bate nele! Minha gente, decididamente, não posso continuar andando assim! Esta
corrida não acaba mais?
“Está novamente só e, de novo, o silêncio desce sobre ele… A angústia que
amainara por algum tempo torna a aparecer, inflando-lhe o peito com
redobrada força. Os olhos de Yona correm, inquietos e sofredores, pela
multidão que se agita de ambos os lados da rua: não haverá, entre esses
milhares de pessoas, uma ao menos que possa ouvi-lo? Mas a multidão
corre, sem reparar nele, nem na sua angústia… Uma angústia imensa, que
não conhece fronteiras. Dá a impressão de que, se o peito de Yona
estourasse e dele fluísse para fora aquela angústia, daria para inundar o
mundo e, no entanto, não se pode vê-la. Conseguiu caber numa casca tão
insignificante, que não se pode percebê-la mesmo de dia, com muita luz…”
E QUAL É A CRÍTICA DO CONTO?
TEORIA DE GÉRARD GENETTE
HERÓI PROBLEMÁTICO: Aquele que reflete, que pensa de forma racional, dessa
forma, precisa fazer escolhas e assim não aceita o destino, gerando a consciência
demoníaca;