Videos by Johnwill C . Faria
Esta apresentação tem, como preâmbulo, uma rápida discussão sobre que motivações podem levar uma ... more Esta apresentação tem, como preâmbulo, uma rápida discussão sobre que motivações podem levar uma pessoa a aprender latim, desmistificando algumas ideias acerca desse assunto. Segue-se uma explanação sobre o ensino dessa língua valorizando as quatro habilidades linguísticas (ouvir, falar, ler e escrever).
Em sequência, pretende-se dar uma vista panorâmica sobre espaços alternativos virtuais para se aprender latim, ou seja, mostrar ao público participante como o latim pode ser acessado pela Internet, seja por curiosidade, aprendizado ou como uma forma de contato com a língua e a cultura de forma mais regular. Aqui, procura-se mostrar um aspecto pouco explorado em abordagens e metodologias tradicionais de ensino: a oralidade.
Logo depois, de modo mais sistemático, é feita a seleção de alguns sítios virtuais, com a demonstração de alguns dos recursos disponíveis aos internautas e a sugestão de cursos de latim que podem ser feitos on-line.
Para concluir, relata-se uma experiência com esses 6 views
Papers by Johnwill C . Faria
Estudos Linguísticos e Literários, 2019
Este artigo, brevemente, faz menção aos usos do latim no passado, como herança cultural, mas tamb... more Este artigo, brevemente, faz menção aos usos do latim no passado, como herança cultural, mas também como língua escrita e falada, em recortes de tempo posteriores à Antiguidade Clássica, chegando à contemporaneidade. Nesse sentido, essa língua é tratada aqui na perspectiva de um sistema adaptativo complexo (LEFFA, 2016, entre outros). Assim, muito além do tradicional método gramática e tradução, Engelsing (2014), por exemplo, propõe uma concepção mais ampla de língua, agora com uma abordagem ativa nos seus processos de ensino e aprendizagem, envolvendo a participação do aprendiz em atividades de letramento relevantes, na intenção de transformar o estudante de latim, “de titubeante leitor de poucos autores, em ativo participante da comunidade que se estende por vários territórios do globo e abarca a produção de vinte séculos de história” (Engelsing, 2014).
Cadernos de Tradução, 2012
No traduzir, uma grande questão envolve a diversidade linguística, quando um escritor resolve dar... more No traduzir, uma grande questão envolve a diversidade linguística, quando um escritor resolve dar uma voz mais popular aos personagens de um romance literário, na forma de um dialeto sem prestígio, estigmatizado. Um desses escritores, John Steinbeck, em Of mice and men, apresenta seus personagens com um falar bem típico, que foge ao inglês padrão. Assim, este artigo discute problemas de traduzir a oralidade presente nesse romance, pelo exemplo de três traduções em português, em três épocas distintas: Érico Veríssimo (1940), Myriam Campello (1991) e Ana Ban (2005). Deste modo, observa-se como e por que esses tradutores propõem soluções diferentes para a linguagem dos diálogos.
Esta dissertação investiga a atividade tradutória como reescritura, ou seja, a tradução compreend... more Esta dissertação investiga a atividade tradutória como reescritura, ou seja, a tradução compreendida como um novo texto, construído conforme a subjetividade do tradutor, o qual também dirige seu olhar para o autor, o texto e a cultura de partida, e para a recepção em seus aspectos de aceitabilidade do que será o produto final. Entende-se que a recepção é constituída não só pelo público leitor geral, mas também por vários agentes inseridos na complexa dinâmica social, onde sempre imperam conceitos de ordem ideológica e de poder, que, conseqüentemente, vão interferir de alguma forma no processo de escolha, seleção e publicação da tradução. Estas idéias encontram subsídio na teoria dos polissistemas, particularmente na contribuição de intelectuais como Itamar Even-Zohar, Gideon Toury e André Lefevere, dentre outros. É esta a base teórica principal que fundamentará este trabalho, que consiste no estudo de alguns problemas de tradução, ou seja, as diferenças nem sempre conciliáveis entre a cultura do texto de partida e a cultura do texto de chegada. Dentre esses problemas que causam dificuldades ao tradutor, destaca-se a questão de como traduzir a língua oral utilizada pelos personagens de John Steinbeck em seu romance Of mice and men. Logo, será realizada uma análise descritiva e comparativa de três traduções desse romance publicadas no Brasil em diferentes épocas, todas sob o título comum Ratos e homens: a primeira tradução é de Érico Veríssimo (Porto Alegre: Editora do Globo, 1940); a segunda é de Myriam Campello (São Paulo: Círculo do Livro, 1991); e a terceira é de Ana Ban (Porto Alegre: L&PM, 2005). Para este propósito, como referência teórica de análise, será utilizado como ponto de partida o esquema teórico de descrição de traduções literárias de Lambert e Van Gorp (1985) (dividido em quatro estágios: dados preliminares, macroestrutura, microestrutura e contexto sistêmico). Os dados deste estudo indicam como a dinâmica social e seus agentes interferem no processo de elaboração de uma reescritura, tendo os usos da língua oral como uma dificuldade relevante para o tradutor. Deste modo, observa-se como e por que os tradutores de Steinbeck analisados aqui propõem soluções diferentes para a linguagem dos diálogos em Of mice and men, caracterizada como um dialeto estigmatizado da língua inglesa, mas que ganha perfis diferenciados nestas traduções brasileiras.
Língua em Movimento (vol. 2): Estudos em Linguagem e Interação, 2020
Em uma tentativa preliminar de compreender a gênese de representações sociais do latim –crenças,... more Em uma tentativa preliminar de compreender a gênese de representações sociais do latim –crenças, tabus, preconceitos –, é elaborado um esboço cronológico que vai do início da Modernidade até os dias atuais. Nesse sentido, são discutidos os contextos e trajetórias, nada simples ou lineares, no diz respeito ao latim. Por fim, destaca-se a retomada de crescimento de interesse pelo estudo do latim a partir do crepúsculo do segundo milênio, destacando-se o grande impulso
proporcionado pelo advento da Internet.
Revista Estudos Linguísticos e Literários, 2019
Este artigo, brevemente, faz menção aos usos do latim no passado, como herança cultural, mas tamb... more Este artigo, brevemente, faz menção aos usos do latim no passado, como herança cultural, mas também como língua escrita e falada, em recortes de tempo posteriores à Antiguidade Clássica, chegando à contemporaneidade. Nesse sentido, essa língua é tratada aqui na perspectiva de um sistema adaptativo complexo (LEFFA, 2016, entre outros). Assim, muito além do tradicional método gramática e tradução, Engelsing (2014), por exemplo, propõe uma concepção mais ampla de língua, agora com uma abordagem ativa nos seus processos de ensino e aprendizagem, envolvendo a participação do aprendiz em atividades de letramento relevantes, na intenção de transformar o estudante de latim, “de titubeante leitor de poucos autores, em ativo participante da comunidade que se estende por vários territórios do globo e abarca a produção de vinte séculos de história” (ENGELSING, 2014).
Pensar em tradução é também questionar alguns antigos mitos sobre essa atividade, como o velho ad... more Pensar em tradução é também questionar alguns antigos mitos sobre essa atividade, como o velho adágio italiano – traduttori, traditori – ou seja, como se os tradutores fossem traidores, dadas as barreiras linguísticas, culturais e temporais que se antepõem à difícil tarefa de
traduzir, resultando em um novo texto que não recupera o sentido pleno do texto de partida. Nesse contexto, Arrojo (2007), por exemplo, discute e redefine “fidelidade” na tradução, considerando o trabalho do tradutor como fruto de toda sua experiência lida e vivida, resultando em um novo texto fiel às suas idiossincrasias, à sua subjetividade e às suas concepções de mundo, uma vez que é impossível resgatar ou reconstituir as intenções do texto de partida. Nessa perspectiva, este trabalho utiliza trechos selecionados de uma tradução do conto Papai Noel ladrão, de Bernardo Élis, como exemplos para análise que ilustram a problemática enfrentada pelo tradutor, suas escolhas tradutórias e seus “porquês”. Busca-se, portanto, compreender esse processo tradutório e desconstruir velhas crenças, metodologicamente, por meio de pesquisa bibliográfica e aplicação de um questionário ao referido tradutor. As discussões fundamentam-se, principalmente, em Bassnett (2003), Arrojo (2007) e Pagano (2003). Como resultado deste trabalho, são realizadas algumas reflexões, as quais poderão ser úteis àquelas pessoas que se dedicam à teoria e à prática da tradução.
Referindo-se à tradução, alguns problemas são iminentes a quem traduz. Dentre eles, a tradução de... more Referindo-se à tradução, alguns problemas são iminentes a quem traduz. Dentre eles, a tradução de dialetos. Principalmente quando se trata de dialetos próprios, regionais e desviantes à norma padrão. Nesse sentido, tratamos da tradução de um conto de Bernardo Élis à língua inglesa, levando em consideração os problemas da tradução de dialetos, bem como as questões pertinentes a tal assunto. Buscamos, portanto, uma análise da tradução feita pelo britânico Jethro Soutar da obra A crueldade benéfica de Tambiú, de Élis, segundo as teorias de, principalmente, Venuti (1998), Pym (2000) e Faria (2009). Aqui, pretende-se uma série de instruções acerca do ato de se traduzir dialetos, levando em consideração seus problemas e sua marcação linguística ao buscar termos ditos " equivalentes " em outra cultura. Assim, mostrar-se-ão opções e soluções para lidar com as questões que demandam as traduções de dialetos, bem como as dificuldades de fazê-lo as nuanças que permeiam as culturas diversas, estrangeiras ou não. Logo, neste norte, discutir as decisões tomadas pelo tradutor ao se deparar com termos regionais, próprios que marcam uma cultura e dão, ao personagem, um tom característico e único, são nossas preocupações, baseadas em questionamentos como: o que fazer para se traduzir a regionalidade e a coloquialidade de uma obra sem que esta perca sua essência? Dúvidas como essas são pertinentes e são elas que nos norteiam nesta pesquisa, para que possa não dá-la por concluída, mas buscar soluções e instruções que auxiliarão quem faz traduções e quem lida com esses mesmo problemas, visando melhorar o campo das traduções.
Este trabalho explora a riqueza linguística e cultural do escritor goiano Bernardo Élis, a partir... more Este trabalho explora a riqueza linguística e cultural do escritor goiano Bernardo Élis, a partir de uma tradução para o inglês de seu conto A mulher que comeu o amante. Dentre os inúmeros desafios impostos pela tradução, Tymoczko (2002, p. 29), expõe duas estratégias: aproximar o texto do leitor ou levar o leitor até o texto, afirmação, aliás, que parece ter base em Schleiermacher (1813/2011, p. 22). É isso também que levou Venuti (1995, 1998) a conceber o conceito de tradução estrangeirizadora e tradução domesticadora. Berman (2007, p. 28), por sua vez, tem por concepção que as traduções literárias tradicionais têm um matiz culturalmente etnocêntrico (2007, p. 28).
Compreendendo isso como uma estratégia domesticadora de tradução, Venuti (1995, p. 20) defende a abordagem estrangeirizadora, no caso das traduções para o inglês, de modo a “conter a violência etnocêntrica da tradução”, ao racismo e ao que chama de narcisismo e imperialismo cultural. Assim, o conto supracitado é utilizado como exemplo de análise, verificando até que ponto algumas domesticações realizadas podem ser convertidas em estrangeirização
Palavras-chave: Estudos da Tradução. Estrangeirização. Domesticação. Literatura goiana. Bernardo Élis
Resumo: Os diálogos entre História e Literatura possibilitam a análise do mundo medieval sob nova... more Resumo: Os diálogos entre História e Literatura possibilitam a análise do mundo medieval sob novas formas de abordagem. Nesse sentido, o enfoque será dado à condição feminina retratada a partir de dois contos selecionados da obra literária Os contos de Cantuária, do escritor inglês medieval Geoffrey Chaucer. Em O conto do Estudante, a protagonista é uma mulher frágil e submissa ao seu marido, enquanto que em O conto da Mulher de Bath, a personagem-título é irreverente e contestadora, que reclama, por exemplo, o direito ao prazer sexual, além de afirmar que a mulher deve comandar a relação no casamento. Pretende-se, portanto, a partir dessas duas histórias, apresentar a percepção desse autor sobre os papéis da mulher na sociedade inglesa de seu tempo. Palavras-chave: História e literatura. Literatura inglesa medieval. Condição feminina.
Cadernos de Tradução, 2012
No traduzir, uma grande questão envolve a diversidade linguística, quando um escritor resolve dar... more No traduzir, uma grande questão envolve a diversidade linguística, quando um escritor resolve dar uma voz mais popular aos personagens de um romance literário, na forma de um dialeto sem prestígio, estigmatizado. Um desses escritores, John Steinbeck, em Of mice and men, apresenta seus personagens com um falar bem típico, que foge ao inglês padrão. Assim, este artigo discute problemas de traduzir a oralidade presente nesse romance, pelo exemplo de três traduções em português, em três épocas distintas: Érico Veríssimo (1940), Myriam Campello (1991) e Ana Ban (2005). Deste modo, observa-se como e por que esses tradutores propõem soluções diferentes para a linguagem dos diálogos. Palavras-chave: Tradução literária. Oralidade. John Steinbeck. Ratos e homens.
Este artigo, dentro do escopo dos Estudos de Tradução, discute a antiga questão da fidelidade e t... more Este artigo, dentro do escopo dos Estudos de Tradução, discute a antiga questão da fidelidade e traição a partir da exposição teórica e de exemplos advindos principalmente do pós-estruturalismo, contrapondo visões e ideias de vários críticos, de um lado, que apresentam concepções tradicionais, como Catford (1980) e Nida (1982), e de outro, Arrojo (1992) e Rodrigues (2000), entre outros, que relativizaram esses dois conceitos, colocados agora sob o prisma das diferentes concepções da realidade e das idiossincrasias dos tradutores e do público leitor. Com isso, busca-se desmitificar a tradução, tida por muitos como uma atividade menor e ancilar,
refém e submissa ao texto de partida. Parte-se também da convicção de que todo e qualquer texto não possui significados estáveis e, portanto, várias traduções de uma mesma obra sempre serão diferentes entre si, mas cada qual com seu próprio valor, conforme as concepções de cada época.
Palavras-chave: Tradução. Fidelidade. Traição. Pós-estruturalismo.
No traduzir, uma grande questão envolve a diversidade linguística, quando um escritor resolve dar... more No traduzir, uma grande questão envolve a diversidade linguística, quando um escritor resolve dar uma voz mais popular aos personagens de um romance literário, na forma de um dialeto sem prestígio, estigmatizado. Um desses escritores, John Steinbeck, em Of mice and men, apresenta seus personagens com um falar bem típico, que foge ao inglês padrão. Assim, este artigo discute problemas de traduzir a oralidade presente nesse romance, pelo exemplo de três traduções em português, em três épocas distintas: Érico Veríssimo (1940), Myriam Campello (1991) e Ana Ban (2005). Deste modo, observa-se como e por que esses tradutores propõem soluções diferentes para a linguagem dos diálogos.
Palavras-chave: Tradução literária. Oralidade. John Steinbeck. Ratos e homens.
Esta dissertação investiga a atividade tradutória como reescritura, ou seja, a tradução
compreend... more Esta dissertação investiga a atividade tradutória como reescritura, ou seja, a tradução
compreendida como um novo texto, construído conforme a subjetividade do tradutor, o qual
também dirige seu olhar para o autor, o texto e a cultura de partida, e para a recepção em seus
aspectos de aceitabilidade do que será o produto final. Entende-se que a recepção é
constituída não só pelo público leitor geral, mas também por vários agentes inseridos na
complexa dinâmica social, onde sempre imperam conceitos de ordem ideológica e de poder,
que, conseqüentemente, vão interferir de alguma forma no processo de escolha, seleção e
publicação da tradução. Estas idéias encontram subsídio na teoria dos polissistemas,
particularmente na contribuição de intelectuais como Itamar Even-Zohar, Gideon Toury e
André Lefevere, dentre outros. É esta a base teórica principal que fundamentará este trabalho,
que consiste no estudo de alguns problemas de tradução, ou seja, as diferenças nem sempre
conciliáveis entre a cultura do texto de partida e a cultura do texto de chegada. Dentre esses
problemas que causam dificuldades ao tradutor, destaca-se a questão de como traduzir a
língua oral utilizada pelos personagens de John Steinbeck em seu romance Of mice and men.
Logo, será realizada uma análise descritiva e comparativa de três traduções desse romance
publicadas no Brasil em diferentes épocas, todas sob o título comum Ratos e homens: a
primeira tradução é de Érico Veríssimo (Porto Alegre: Editora do Globo, 1940); a segunda é
de Myriam Campello (São Paulo: Círculo do Livro, 1991); e a terceira é de Ana Ban (Porto
Alegre: L&PM, 2005). Para este propósito, como referência teórica de análise, será utilizado
como ponto de partida o esquema teórico de descrição de traduções literárias de Lambert e
Van Gorp (1985) (dividido em quatro estágios: dados preliminares, macroestrutura,
microestrutura e contexto sistêmico). Os dados deste estudo indicam como a dinâmica social
e seus agentes interferem no processo de elaboração de uma reescritura, tendo os usos da
língua oral como uma dificuldade relevante para o tradutor. Deste modo, observa-se como e
por que os tradutores de Steinbeck analisados aqui propõem soluções diferentes para a
linguagem dos diálogos em Of mice and men, caracterizada como um dialeto estigmatizado da
língua inglesa, mas que ganha perfis diferenciados nestas traduções brasileiras.
Palavras-chave: tradução literária - oralidade - variedades linguísticas - reescrituras - John Steinbeck - Of mice and men
Thesis Chapters by Johnwill C . Faria
Tese de Doutorado - Johnwill Costa Faria, 2023
No que diz respeito ao ensino de latim, a Abordagem da Gramática e da Tradução, em sua forma mais... more No que diz respeito ao ensino de latim, a Abordagem da Gramática e da Tradução, em sua forma mais tradicional, tem sido alvo de críticas (Lima, 1995; Miotti, 2006; Longo, 2006; Santos, 2014; Engelsing, 2014), relacionadas a práticas muito antigas e pouco eficazes e que têm ajudado a promover resistência a essa língua. Nesse contexto, um imaginário prejudicial sobre a cultura e as línguas clássicas pode, talvez, ter relações com abordagens de ensino mais tradicionais. Uma alternativa que se apresenta é a Abordagem Indutiva Contextual, por meio da série didática Lingua Latina per se illustrata, criada por Hans Henning Ørberg, com todos os materiais exclusivamente em latim. O que chama a atenção a essa abordagem é o uso ativo da língua e o aprendizado de forma gradual e indutiva. Recursos diversos, advindos da Internet (vídeos, jogos, curiosidades e outros materiais), aliados à prática reflexiva do professor, podem proporcionar um aprendizado mais eficaz, interessante e divertido. Outra questão relevante é o aspecto do latim tratado como língua viva, que sempre apresentou capacidade de se transformar, em termos de adaptabilidade e complexidade: nunca morreu, apenas sofreu períodos de declínio, e mesmo assim, constitui-se como uma língua que tem sido utilizada até os dias de hoje, em contextos e processos de ensino e aprendizagem ou fora deles. Nesse sentido, a teoria da língua como sistema adaptativo complexo (Leffa, 2016; Bybee, 2016; Ellis, 2011; Beckner et al., 2009), mais comumente relacionada às línguas modernas, é direcionada ao latim. Esta tese, portanto, analisa experiências didáticas conduzidas pelo próprio pesquisador em um contexto pandêmico, com aulas à distância, mediadas por Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação (TDIC), em um curso de extensão na Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Inhumas. Nesse sentido, procurou-se verificar a eficácia da Abordagem Indutiva Contextual (AIC), levando em conta a multiplicidade de fatores que fazem parte de um contexto em que ocorrem os processos de ensino e aprendizagem de latim, na perspectiva da teoria da língua como sistema adaptativo complexo citada acima. Como parte desse processo, dúvidas, inquietações e problemas exigiram do professor pesquisador algumas tomadas de decisão, uma das quais se referiu à necessidade de adaptações da AIC, conforme certas situações se apresentavam. Dados revelaram respostas e reações dos participantes e deixam entrever perspectivas positivas no que se refere ao latim e ao seu ensino. Os resultados também apontam para mudanças e permanências de crenças dos alunos em relação a essa língua.
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Em sequência, pretende-se dar uma vista panorâmica sobre espaços alternativos virtuais para se aprender latim, ou seja, mostrar ao público participante como o latim pode ser acessado pela Internet, seja por curiosidade, aprendizado ou como uma forma de contato com a língua e a cultura de forma mais regular. Aqui, procura-se mostrar um aspecto pouco explorado em abordagens e metodologias tradicionais de ensino: a oralidade.
Logo depois, de modo mais sistemático, é feita a seleção de alguns sítios virtuais, com a demonstração de alguns dos recursos disponíveis aos internautas e a sugestão de cursos de latim que podem ser feitos on-line.
Para concluir, relata-se uma experiência com esses
Papers by Johnwill C . Faria
proporcionado pelo advento da Internet.
traduzir, resultando em um novo texto que não recupera o sentido pleno do texto de partida. Nesse contexto, Arrojo (2007), por exemplo, discute e redefine “fidelidade” na tradução, considerando o trabalho do tradutor como fruto de toda sua experiência lida e vivida, resultando em um novo texto fiel às suas idiossincrasias, à sua subjetividade e às suas concepções de mundo, uma vez que é impossível resgatar ou reconstituir as intenções do texto de partida. Nessa perspectiva, este trabalho utiliza trechos selecionados de uma tradução do conto Papai Noel ladrão, de Bernardo Élis, como exemplos para análise que ilustram a problemática enfrentada pelo tradutor, suas escolhas tradutórias e seus “porquês”. Busca-se, portanto, compreender esse processo tradutório e desconstruir velhas crenças, metodologicamente, por meio de pesquisa bibliográfica e aplicação de um questionário ao referido tradutor. As discussões fundamentam-se, principalmente, em Bassnett (2003), Arrojo (2007) e Pagano (2003). Como resultado deste trabalho, são realizadas algumas reflexões, as quais poderão ser úteis àquelas pessoas que se dedicam à teoria e à prática da tradução.
Compreendendo isso como uma estratégia domesticadora de tradução, Venuti (1995, p. 20) defende a abordagem estrangeirizadora, no caso das traduções para o inglês, de modo a “conter a violência etnocêntrica da tradução”, ao racismo e ao que chama de narcisismo e imperialismo cultural. Assim, o conto supracitado é utilizado como exemplo de análise, verificando até que ponto algumas domesticações realizadas podem ser convertidas em estrangeirização
Palavras-chave: Estudos da Tradução. Estrangeirização. Domesticação. Literatura goiana. Bernardo Élis
refém e submissa ao texto de partida. Parte-se também da convicção de que todo e qualquer texto não possui significados estáveis e, portanto, várias traduções de uma mesma obra sempre serão diferentes entre si, mas cada qual com seu próprio valor, conforme as concepções de cada época.
Palavras-chave: Tradução. Fidelidade. Traição. Pós-estruturalismo.
Palavras-chave: Tradução literária. Oralidade. John Steinbeck. Ratos e homens.
compreendida como um novo texto, construído conforme a subjetividade do tradutor, o qual
também dirige seu olhar para o autor, o texto e a cultura de partida, e para a recepção em seus
aspectos de aceitabilidade do que será o produto final. Entende-se que a recepção é
constituída não só pelo público leitor geral, mas também por vários agentes inseridos na
complexa dinâmica social, onde sempre imperam conceitos de ordem ideológica e de poder,
que, conseqüentemente, vão interferir de alguma forma no processo de escolha, seleção e
publicação da tradução. Estas idéias encontram subsídio na teoria dos polissistemas,
particularmente na contribuição de intelectuais como Itamar Even-Zohar, Gideon Toury e
André Lefevere, dentre outros. É esta a base teórica principal que fundamentará este trabalho,
que consiste no estudo de alguns problemas de tradução, ou seja, as diferenças nem sempre
conciliáveis entre a cultura do texto de partida e a cultura do texto de chegada. Dentre esses
problemas que causam dificuldades ao tradutor, destaca-se a questão de como traduzir a
língua oral utilizada pelos personagens de John Steinbeck em seu romance Of mice and men.
Logo, será realizada uma análise descritiva e comparativa de três traduções desse romance
publicadas no Brasil em diferentes épocas, todas sob o título comum Ratos e homens: a
primeira tradução é de Érico Veríssimo (Porto Alegre: Editora do Globo, 1940); a segunda é
de Myriam Campello (São Paulo: Círculo do Livro, 1991); e a terceira é de Ana Ban (Porto
Alegre: L&PM, 2005). Para este propósito, como referência teórica de análise, será utilizado
como ponto de partida o esquema teórico de descrição de traduções literárias de Lambert e
Van Gorp (1985) (dividido em quatro estágios: dados preliminares, macroestrutura,
microestrutura e contexto sistêmico). Os dados deste estudo indicam como a dinâmica social
e seus agentes interferem no processo de elaboração de uma reescritura, tendo os usos da
língua oral como uma dificuldade relevante para o tradutor. Deste modo, observa-se como e
por que os tradutores de Steinbeck analisados aqui propõem soluções diferentes para a
linguagem dos diálogos em Of mice and men, caracterizada como um dialeto estigmatizado da
língua inglesa, mas que ganha perfis diferenciados nestas traduções brasileiras.
Palavras-chave: tradução literária - oralidade - variedades linguísticas - reescrituras - John Steinbeck - Of mice and men
Thesis Chapters by Johnwill C . Faria
Em sequência, pretende-se dar uma vista panorâmica sobre espaços alternativos virtuais para se aprender latim, ou seja, mostrar ao público participante como o latim pode ser acessado pela Internet, seja por curiosidade, aprendizado ou como uma forma de contato com a língua e a cultura de forma mais regular. Aqui, procura-se mostrar um aspecto pouco explorado em abordagens e metodologias tradicionais de ensino: a oralidade.
Logo depois, de modo mais sistemático, é feita a seleção de alguns sítios virtuais, com a demonstração de alguns dos recursos disponíveis aos internautas e a sugestão de cursos de latim que podem ser feitos on-line.
Para concluir, relata-se uma experiência com esses
proporcionado pelo advento da Internet.
traduzir, resultando em um novo texto que não recupera o sentido pleno do texto de partida. Nesse contexto, Arrojo (2007), por exemplo, discute e redefine “fidelidade” na tradução, considerando o trabalho do tradutor como fruto de toda sua experiência lida e vivida, resultando em um novo texto fiel às suas idiossincrasias, à sua subjetividade e às suas concepções de mundo, uma vez que é impossível resgatar ou reconstituir as intenções do texto de partida. Nessa perspectiva, este trabalho utiliza trechos selecionados de uma tradução do conto Papai Noel ladrão, de Bernardo Élis, como exemplos para análise que ilustram a problemática enfrentada pelo tradutor, suas escolhas tradutórias e seus “porquês”. Busca-se, portanto, compreender esse processo tradutório e desconstruir velhas crenças, metodologicamente, por meio de pesquisa bibliográfica e aplicação de um questionário ao referido tradutor. As discussões fundamentam-se, principalmente, em Bassnett (2003), Arrojo (2007) e Pagano (2003). Como resultado deste trabalho, são realizadas algumas reflexões, as quais poderão ser úteis àquelas pessoas que se dedicam à teoria e à prática da tradução.
Compreendendo isso como uma estratégia domesticadora de tradução, Venuti (1995, p. 20) defende a abordagem estrangeirizadora, no caso das traduções para o inglês, de modo a “conter a violência etnocêntrica da tradução”, ao racismo e ao que chama de narcisismo e imperialismo cultural. Assim, o conto supracitado é utilizado como exemplo de análise, verificando até que ponto algumas domesticações realizadas podem ser convertidas em estrangeirização
Palavras-chave: Estudos da Tradução. Estrangeirização. Domesticação. Literatura goiana. Bernardo Élis
refém e submissa ao texto de partida. Parte-se também da convicção de que todo e qualquer texto não possui significados estáveis e, portanto, várias traduções de uma mesma obra sempre serão diferentes entre si, mas cada qual com seu próprio valor, conforme as concepções de cada época.
Palavras-chave: Tradução. Fidelidade. Traição. Pós-estruturalismo.
Palavras-chave: Tradução literária. Oralidade. John Steinbeck. Ratos e homens.
compreendida como um novo texto, construído conforme a subjetividade do tradutor, o qual
também dirige seu olhar para o autor, o texto e a cultura de partida, e para a recepção em seus
aspectos de aceitabilidade do que será o produto final. Entende-se que a recepção é
constituída não só pelo público leitor geral, mas também por vários agentes inseridos na
complexa dinâmica social, onde sempre imperam conceitos de ordem ideológica e de poder,
que, conseqüentemente, vão interferir de alguma forma no processo de escolha, seleção e
publicação da tradução. Estas idéias encontram subsídio na teoria dos polissistemas,
particularmente na contribuição de intelectuais como Itamar Even-Zohar, Gideon Toury e
André Lefevere, dentre outros. É esta a base teórica principal que fundamentará este trabalho,
que consiste no estudo de alguns problemas de tradução, ou seja, as diferenças nem sempre
conciliáveis entre a cultura do texto de partida e a cultura do texto de chegada. Dentre esses
problemas que causam dificuldades ao tradutor, destaca-se a questão de como traduzir a
língua oral utilizada pelos personagens de John Steinbeck em seu romance Of mice and men.
Logo, será realizada uma análise descritiva e comparativa de três traduções desse romance
publicadas no Brasil em diferentes épocas, todas sob o título comum Ratos e homens: a
primeira tradução é de Érico Veríssimo (Porto Alegre: Editora do Globo, 1940); a segunda é
de Myriam Campello (São Paulo: Círculo do Livro, 1991); e a terceira é de Ana Ban (Porto
Alegre: L&PM, 2005). Para este propósito, como referência teórica de análise, será utilizado
como ponto de partida o esquema teórico de descrição de traduções literárias de Lambert e
Van Gorp (1985) (dividido em quatro estágios: dados preliminares, macroestrutura,
microestrutura e contexto sistêmico). Os dados deste estudo indicam como a dinâmica social
e seus agentes interferem no processo de elaboração de uma reescritura, tendo os usos da
língua oral como uma dificuldade relevante para o tradutor. Deste modo, observa-se como e
por que os tradutores de Steinbeck analisados aqui propõem soluções diferentes para a
linguagem dos diálogos em Of mice and men, caracterizada como um dialeto estigmatizado da
língua inglesa, mas que ganha perfis diferenciados nestas traduções brasileiras.
Palavras-chave: tradução literária - oralidade - variedades linguísticas - reescrituras - John Steinbeck - Of mice and men