Aldo Dinucci
Aldo Dinucci is a Professor of Ancient Philosophy at the Federal University of Espírito Santo (Brazil), and an Honorary Research fellow at the University of Kent (UK). He is also the Editor in Chief of Prometheus Journal of Philosophy and has published, among other books, translations from Greek to Portuguese of the Manual of Epictetus and Epictetus Discourses, Book 1.
Address: Guarapri, Espírito Santo. Brazil.
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ESPECIAL by Aldo Dinucci
anteriormente sobre a ontologia da superfície nos estoicos e em
Epicteto3. Tal ideia surgiu a partir de uma discussão entre Aldo Dinucci
e Marcos Balieiro sobre certas concepções de David Hume acerca da
composição última das impressões, que Aldo Dinucci percebeu poderem
lançar luz sobre o que chamou de ontologia horizontal dos estoicos, a
qual, ao contrário da ontologia vertical platônica, que preconiza a
supremacia do inteligível frente ao sensível, reserva ao inteligível o
caráter de um quase nada (a ideia desprovida de realidade e autonomia
ontológica), enquanto o mundo passa a se apresentar como massa
corpórea organicamente organizada
These teachings can be applied to everyday life, offering a way to not only improve oneself but also contribute meaningfully to society. This book provides an opportunity to learn from the Stoic philosophers and transform your life.
Aldo Dinucci holds a bachelor’s degree in philosophy from the State University of Rio de Janeiro (1992−1996) and a master’s and Ph.D. in Philosophy from the Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro. He is an honorary researcher at the University of Kent (UK) and a Professor of Ancient Philosophy at the Federal University of Sergipe in Brazil, where he focuses on Stoicism, especially the works of Epictetus. Since 2007, he has been the founder and editor-inchief of the scientific journal Prometheus Journal of Philosophy and coordinates the Epictetus Working Group. Additionally, he is a member of the UNESCO Chair in Archai and participates in the postgraduate philosophy programs at the Federal University of Bahia, the Federal University of Sergipe, and the University of Brasília.
Sempre tive um respeito religioso por Marco. Adquiri regularmente todas as traduções disponíveis de Marco em inglês, francês e português, sejam as feitas diretamente do grego, sejam mesmo as confeccionadas a partir de traduções em língua modernas, e as li todas, anotando-as profusamente, como, aliás, faço agora com a minha própria, cujo exemplar acaba de me chegar às mãos (apontamentos sobre conteúdo, conceitos, variantes na tradução e coisas desse jaez).
o casamento e o exercício filosófico na perspectiva greco-romana, propondo uma
reflexão que gira em torno de dois eixos temáticos, sendo o primeiro com vistas à
relação de governo e cuidado de si e do outro entre o homem e a mulher, apontando as
peculiaridades de cada período, bem como os desdobramentos que foram estabelecendo
as principais diferenças no modo como os gregos e os helenistas normatizavam e
vivenciavam a sexualidade e a vida conjugal. Em seguida, mostramos como Musônio
Rufo confronta, através de suas reflexões sobre uma relação antérica entre homem
e mulher, o pensamento de sua época, provocando um rompimento com a cultura
greco-romana quanto às mulheres e à constituição do casamento.
anteriormente sobre a ontologia da superfície nos estoicos e em
Epicteto3. Tal ideia surgiu a partir de uma discussão entre Aldo Dinucci
e Marcos Balieiro sobre certas concepções de David Hume acerca da
composição última das impressões, que Aldo Dinucci percebeu poderem
lançar luz sobre o que chamou de ontologia horizontal dos estoicos, a
qual, ao contrário da ontologia vertical platônica, que preconiza a
supremacia do inteligível frente ao sensível, reserva ao inteligível o
caráter de um quase nada (a ideia desprovida de realidade e autonomia
ontológica), enquanto o mundo passa a se apresentar como massa
corpórea organicamente organizada
These teachings can be applied to everyday life, offering a way to not only improve oneself but also contribute meaningfully to society. This book provides an opportunity to learn from the Stoic philosophers and transform your life.
Aldo Dinucci holds a bachelor’s degree in philosophy from the State University of Rio de Janeiro (1992−1996) and a master’s and Ph.D. in Philosophy from the Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro. He is an honorary researcher at the University of Kent (UK) and a Professor of Ancient Philosophy at the Federal University of Sergipe in Brazil, where he focuses on Stoicism, especially the works of Epictetus. Since 2007, he has been the founder and editor-inchief of the scientific journal Prometheus Journal of Philosophy and coordinates the Epictetus Working Group. Additionally, he is a member of the UNESCO Chair in Archai and participates in the postgraduate philosophy programs at the Federal University of Bahia, the Federal University of Sergipe, and the University of Brasília.
Sempre tive um respeito religioso por Marco. Adquiri regularmente todas as traduções disponíveis de Marco em inglês, francês e português, sejam as feitas diretamente do grego, sejam mesmo as confeccionadas a partir de traduções em língua modernas, e as li todas, anotando-as profusamente, como, aliás, faço agora com a minha própria, cujo exemplar acaba de me chegar às mãos (apontamentos sobre conteúdo, conceitos, variantes na tradução e coisas desse jaez).
o casamento e o exercício filosófico na perspectiva greco-romana, propondo uma
reflexão que gira em torno de dois eixos temáticos, sendo o primeiro com vistas à
relação de governo e cuidado de si e do outro entre o homem e a mulher, apontando as
peculiaridades de cada período, bem como os desdobramentos que foram estabelecendo
as principais diferenças no modo como os gregos e os helenistas normatizavam e
vivenciavam a sexualidade e a vida conjugal. Em seguida, mostramos como Musônio
Rufo confronta, através de suas reflexões sobre uma relação antérica entre homem
e mulher, o pensamento de sua época, provocando um rompimento com a cultura
greco-romana quanto às mulheres e à constituição do casamento.
phantasia, phainomenon e dogma no pensamento de Epicteto.
ABSTRACT: After presenting a summary of Stoic doctrines, we will reflect on Deleuze's reflections concerning the notion of happening and Stoicism, showing that, in the Stoics, and, in particular, in Epictetus,there is an ontology of surface, that epistemically valorizes the flow of sensibly things and ethically is an invitation to wonder before the world.
atos humanos, faz do ser humano o senhor de seu próprio destino. Subentende-se nela a doutrina estoica do
assentimento (synkatathesis), sobre a qual Epicteto nos fala na diatribe 1.28. Em Diss. 1.18, nosso estoico observara
que está sob o encargo do tirano nos mutilar ou matar. Em Diss. 1.19, Epicteto explicita como, a partir disso, é
preciso comportar-se em relação aos tiranos. Nosso filósofo observa que o tirano não nos atinge no que somos propriamente: a capacidade de escolha e suas operações (Diss. 1.19.2).
Medeia de Sêneca, veremos como as concepções estoicas desses filósofos diluem o
trágico destruindo seus três princípios fundamentais: que as ações humanas sigam
decretos divinos infalíveis, que a humanidade cumpra um papel especial no mundo,
e que as ações humanas possam alterar o equilíbrio entre a ordem humana e a divina,
provocando uma reação da justiça divina.
de Bonhöffer, segundo a qual Epicteto é fundamentalmente ortodoxo em seu
estoicismo, aplicando-a especificamente ao caso da doutrina estoica da oikeoisis.
Partindo do conceito de koinonia, faremos uma breve apresentação daquela doutrina
através de dois textos antigos representativos sobre o tema: o presente no livro
3 do De Finibus, de Cícero; e o tratado Elementos de Ética, de Hiérocles. A seguir,
voltar-nos-emos aos textos de Epicteto, analisando as várias ocorrências do termo
koinonia, buscando mostrar a conexão desse conceito com a doutrina ortodoxa da
oikeoisis. Tal exercício nos será útil, entre outras coisas, para mostrar que o duplo
parentesco relativamente ao ser humano, ao qual Epicteto se refere, não implica
adesão do filósofo ao platonismo, mas antes se explica pelo desdobramento da
oikeoisis no ser humano.
30 e 100. Destacou-se por seus corajosos posicionamentos políticos, que o levaram a vários exílios. Em
20 de dezembro de 69, por exemplo, ele tentou deter, através de um discurso pacifista, os legionários
comandados por Marcos Antônio Primus, general de Vespasiano que estava a ponto de invadir Roma,
quase sendo trucidado pelos soldados. A mesma coragem, manifestou em Gyaros, desolada ilha ao norte
das Cíclades, na Grécia, para onde foi enviado em um de seus exílios. Na árida ínsula não somente viveu
como destemidamente prosperou, encontrando uma fonte de água potável e atraindo multidões para as
suas palestras. Seu destemor diante da morte parece refletir conjuntamente tanto o capítulo 5 do Manual
de Epicteto65
quando decidires que é preciso que faças alguma coisa, que jamais evites ser visto
fazendo-a, mesmo se os muitos pensarem algo diferente sobre ela. Pois, se não é correta a ação, evita
efetuá-la. Mas, se ages corretamente, por que temes os que irão te repr
vemos Musônio agindo de forma a seguir o que lhe parece justo sem se deter nem mesmo diante do risco
da morte, que, ocorrendo no contexto de uma justa ação, torna-se boa, ao contrário da vida daquele que
desiste de realizar a ação que lhe parece justa por medo ou por conveniência.
filosofia, visando salientar o que as separa e o que as une. Em seguida, traçaremos brevemente o
pensamento de um sofista destacado, Górgias, buscando explicitar sua concepção de educação. A
seguir, faremos o mesmo com o pensamento de Sócrates. Após isso, iremos contrapor as concepções
de Sócrates e Górgias quanto à educação, comentando-as.
Ainda como parte das comemorações dos dez anos da PROMETEUS, disponibilizamos em primeira mão o livro Górgias de Leontinos em pdf. Acessem aqui:
https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/issue/view/689
O presente volume contém artigos de Aldo Dinucci sobre Górgias anteriormente publicados em importantes revistas nacionais, junto com traduções suas de obras de Górgias (o Elogio de Helena, a paráfrase do MXG do Tratado do Não-ser e o Epitáfio. A seguir, temos as traduções de outros colaboradores: a paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico, por Rodrigo Pinto de Brito e Rafael Huguenin, a Defesa de Palamedes, por Gabrielle Cavalcante, e os demais fragmentos gorgianos, traduzidos por Luís Márcio Fontes. O livro é resultado de anos de pesquisa sobre o filósofo Górgias de Leontinos. Górgias, ao contrário de Platão, jamais buscou por uma definição do bem e da justiça, seu pensamento se abre para uma miríade de possibilidades, tendo sempre em vista o princípio da ordem social. Esse reconhecimento de Górgias de uma pluralidade de possibilidades para o bem e a virtude tornam seu pensamento absolutamente atual. De fato, como pensar a pluralidade de costumes, de concepções de família, de orientações sexuais e de governo, senão reconhecendo, ao mesmo tempo, que é legítima a diversidade de costumes e que é preciso que o princípio da harmonia social se mantenha sem a intervenção de donos da verdade que se creem portadores de conhecimento apodítico sobre valores morais e políticos? O pensamento de Górgias, nesse sentido, nos auxilia a pensar o mundo atual e além e evitar as armadilhas que nos levam para o atraso e para o abandono da civilização.
Índice:
A Sedução do Discurso Poético no Elogio de Helena de
Górgias ............................................................................ 27
ALDO DINUCCI
Discurso e Sedução ......................................................... 27
ALDO DINUCCI
Superioridade do discurso sobre a opinião .................... 36
ALDO DINUCCI
O Doce Encanto da Pintura e da Escultura no Elogio de Helena... 49
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (apresentação) ......................................... 63
ALDO DINUCCI
Elogio de Helena (tradução) ................................................ 67
ALDO DINUCCI
Epitáfio (apresentação) ........................................................ 75
ALDO DINUCCI
Epitáfio (tradução) ............................................................... 83
ALDO DINUCCI
Tratado do Não-Ser (apresentação) ..................................... 85
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser no MXG (tradução) ....... 87
ALDO DINUCCI
Paráfrase do Tratado do Não-Ser em Sexto Empírico
(tradução) ........................................................................ 93
RODRIGO PINTO DE BRITO e RAFAEL HUGUENIN
Defesa de Palamedes (apresentação) ................................. 101
GABRIELLE CAVALCANTE
Defesa de Palamedes (tradução) ........................................ 107
Hermógenes. Conjectura-se ter feito parte de um discurso proferido por Górgias após
a paz de Nicias, armistício assinado entre espartanos e atenienses em a.C. buscando
o m das hostilidades da guerra do Peloponeso, a qual, entretanto, se reiniciou em
! a.C. prosseguindo até o triunfo nal de Esparta na batalha naval de Egospótamos,
em " a.C. (Cf. Untersteiner, ##!, p.$). Trata-se o Epitáo de um elogio aos heróis
mortos na guerra. A análise deste fragmento nos é de fundamental importância, já que
nele Górgias revela traços de seu pensamento que não aparecem em outras partes de
sua obra que nos chegou, bem como realiza certas sínteses sem as quais não poderíamos
fazer a ligação entre suas diversas conclusões parciais sobre a doutrina do kairós
(momento propício, ocasião em grego), do trágico, da relatividade dos costumes (que
é inferida a partir da multiplicidade irredutível das virtudes), de sua doutrina sobre o
logos (que tanto exalta o poder de sedução do discurso quanto alerta para o mau uso
deste poder) e, por m, de sua exaltação das virtudes que tem, como fundamento, a
harmonia social.
dois aspectos importantes do estoicismo: 1. odideal de amorosidade;
ed2. odideal de comunidade cósmica. Em 2022 teremos
odquadragésimo aniversário tanto do lançamento do filme Blade
runner (1982), do diretor Ridley Scott, quanto da morte do escritor
de ficção científica Philip K. Dick (1968), cujo livro intitulado Do
androids dream of electric sheep? (Sonham os androides com carneiros
elétricos?) baseou adpelícula. Como veremos, oduniverso de Blade
runner nos apresenta uma anticidade totalmente apartada da
natureza. Os personagens, neste cenário, podem ser lidos como
buscando um retorno à Natureza através das vias da amorosidade
ed da comunidade cósmica, dois dos modos humanos de apropriação
da realidade destacados pelos estoicos por seu conceito
de oikeiosis (apropriação), pela qual os viventes reconhecem ad si
mesmos edodmundo no qual vivem.
racionalidade em Sócrates, pois sua teologia decorre de sua ética, sendo os deuses perfeitamente
felizes e sábios pelo conhecimento do bem e do mal. Sua crença nos oráculos, sonhos proféticos e no
daimónion, por outro lado, se funda na afirmação decorrente de sua teologia de que os deuses não
mentem. Para serem compreendidos, tais signos precisam ser interpretados pela razão. Só há uma
única via para o conhecimento moral em Sócrates: a racionalidade.
destacados pesquisadores brasileiros na área de filosofia antiga,
tratando de relevantes temas filosóficos tanto do período clássico
quanto do helenístico. As autoras e autores dos ensaios são de
importantes instituições de pesquisa do Norte, Nordeste, Sudeste
e Sul do Brasil. As reflexões presentes aqui estão comprometidas
com as causas filosóficas de outrora e de agora, transpassando
extemporaneamente camadas históricas que constituem nosso
modo humano de ser. Pensar acerca e desde as questões postas
pelo pensamento clássico não é se fixar historicamente onde estes
se erigiram, mas saltar, com a reflexão, para qualquer tempo histórico,
uma vez que os critérios analíticos estão à disposição da
alma que perscruta.
Sofista e O Político. Este artigo desenvolve hipóteses interpretativas bastante interessantes sobre as implicações filosóficas da escolha platônica pela presença do sofista nessas obras. O texto de Dinucci toma como base uma investigação sobre a distinção entre sofística e filosofia para comparar as perspectivas de educação de Górgias e Platão, que apresentam diferenças fundadas na teoria do conhecimento de cada um deles. Essa temática aborda as principais questões do contexto de disputa entre as posições interpretativas e as divergências de pensamento que sustentam até hoje a separação entre sofística e filosofia. Nosso dossiê Sofistas traz também a inédita tradução direta do grego para o português da obra de Alcidamente “Sobre os que escrevem discursos escritos (sobre os sofistas)” de Lúcio Lauro Massafferri Salles, aqui publicada em primeira mão. Trazemos, também a tradução, por Fernando Santoro, do artigo de Barbara Cassin “Sofística, performance, performativo” cujo original em francês foi publicado anteriormente na AFC No. 6 de 2009. Por fim, fechamos nosso dossiê Sofistas com uma resenha do livro Górgias epidittico – commento filosófico all’Encomio di Elena, all’Apologia di Palamede, all’Epitaffio – de Stefania Giombini,
publicado em 2012. O presente número conta ainda com quatro artigos em sua sessão aberta. Um artigo sobre Heráclito, intitulado: Uma interpretação anacrônica do cyceon de Heráclito a partir de Spinoza e Nietzsche de Danilo Bilate, e três artigos sobre Aristóteles: L’assenza di sinomia tra μεταβολή, κίνησις e γένεσις nella dottrina aristotélica del divenire de Giampaolo Abbate, “Prudência e filosofia prática em Aristóteles” de Francisco de Morais e “A interpretação evolutiva de Werner Jaeger da Metafísica de Aristóteles: uma análise crítica” de Guilherme Cecílio.
Editora responsável pelo número: Carolina Moreira Torres
Assim como na tradução de Contra os retóricos, também nesta partimos da fixação textual de August Immanuel Bekker (BEKKER, I. Sextus Empiricus [opera omnia]. Berlim: Typis et Imprensis Ge. Reimeri, 1842). Também adotamos as emendas de Hermann Mutschmann (MUTSCHMANN, H. Sexti Empirici Opera. v. III. Leipzig: Bibliotheca Scriptorum Graecorum et Romanorum Teubneriana, 1912), embora os textos de BEKKER e MUTSCHMANN-MAU sejam praticamente idênticos. Para cotejo, usamos a versão latina de Henri Estienne e Gentian Hervet (STEPHANI, H.; HERVET, G. Sexti Empirici Opera Graeca et Latini. Leipzig: Sumptu Librariae Kuehnianae, 1841), além das versões inglesas de R. G. Bury (BURY, R. G. Sextus Empiricus: Against the Professors. In: Loeb Classical Library vol. 382. Cambridge: Harvard University Press, 1949) e de David Blank (BLANK, D. L. Sextus Empiricus:Against the Grammarians. Oxford: Oxford University Press, 1998).
Mas diferentemente de Contra os retóricos, na tradução, revisão e especialmente nos cometários a Contra os gramáticos tivemos o benefício de contar com uma equipe de especialistas, capazes de oferecer explicações minuciosas sobre aspectos filosóficos, filológicos e linguísticos desta interessante e fundamental obra de Sexto Empírico.
Desse modo, há notas feitas pelos tradutores, Rafael Huguenin e Rodrigo Brito (não identificadas). E ainda outras feitas por Ana Paula El-Jaick – Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutora em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – (identificadas como “EL-JAICK”); por Fábio Fortes – Professor de Latim e Grego da Universidade Federal de Juiz de Fora, Doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas – (identificadas como “FORTES”); e por Aldo Dinucci – Professor da Universidade Federal de Sergipe e Doutor em Filosofia Clássica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – e seu então orientando de Mestrado na Universidade Federal de Sergipe, Valter Duarte (identificadas por “DINUCCI & DUARTE”).
Editora UNESP.
Resumo: Tradução do quarto livro de Vidas, de Diógenes Laércio, tratando dos pensadores da Academia após Platão.
Palavras-chave: Diógenes Laércio, acadêmicos, história da filosofia.
Abstract: Translation of Diogenes Laërtius’ Lives, book 4, dealing with the Academic thinkers after Plato.
Keywords: Diogenes Laërtius, Academics, History of Philosophy.