E C O L O G I A
As implicações ecológicas
do incêndio que atingiu
diferentes ecossistemas
em Roraima, no final
de 1997 e início de 1998,
vão além dos danos diretos
causados pelo fogo.
Entre as suas
conseqüências estão
mudanças na paisagem
florestal, perdas de
biodiversidade, alterações
no ciclo da água e altas
emissões de gases que
afetam o clima global.
Apesar dos prejuízos,
um incêndio dessas
proporções traz muitas
lições, inclusive a respeito
da atual política de
povoamento da Amazônia.
Reinaldo Imbrozio Barbosa
Núcleo de Pesquisas de Roraima,
Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia
Philip Martin Fearnside
Coordenação de Pesquisas
em Ecologia, Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia
As lições
do fogo
Os incêndios ocorridos em diversos tipos de paisagens em Roraima,
entre o final de 1997 e o início de 1998, atingiram uma área
total entre 38.144 e 40.678 km2. O fogo afetou principalmente formações não-florestais, como savanas (ao nordeste
do estado), atingidas em cerca de 22.580 km2 de sua área
original. Todos os anos ocorrem grandes queimadas nas
savanas, facilitadas pelo uso do fogo para a limpeza de terras
agrícolas e pastagens e pela fácil combustão da vegetação
(em geral gramíneas, com poucas plantas lenhosas). Entretanto, o incêndio de dois anos atrás surpreendeu os cientistas por ter queimado de 11.394 a 13.928 km2 de florestas
4
primárias (figura 1).
ECOSSISTEMAS E ÁREA EFETIVAMENTE QUEIMADA (dez./1997 a abr. / 1998)
Categoria
Área total do
sistema (km2)
Área efetivamente
queimada (km2)
Percentual
queimado
Floresta densa
104.810
2.657 a 3.247
2,5 a 3,1
Floresta não-densa
49.817
8.737 a 10.681
17,5 a 21,4
62.659
23.970
38,2
5.776
2.780
48,1
251
–
–
Savanas, campinas
e campinaranas
Sistemas antrópicos
Rural (*)
Urbano (**)
Cursos d’água
TOTAL
1.803
–
–
225.116
38.144 a 40.678
16,9 a 18,1
Obs.: Área efetivamente queimada é a superfície total atingida pelo fogo, descontados
rios, estradas e trechos não-impactados. (*) Inclui lavouras, pastagens e florestas
alteradas. (**) Sedes municipais.
Figura 1. Área bruta de florestas (em verde escuro)
e de campinas e campinaranas (em preto)
atingida pelo incêndio de Roraima
janeiro/fevereiro de 2000 • CIÊNCIA HOJE • 35
E C O L O G I A
A
Figura 2.
A detecção dos
focos de calor
pelo satélite
NOAA (A)
permitiu
acompanhar as
linhas de fogo,
fotografadas
de perto (B)
próximas
da reserva
indígena
Yanomami
O método de quantificação das áreas queimadas consistiu na combinação de levantamentos
aéreos (sobrevôos), trabalhos de campo e análises
de imagens dos satélites Landsat e NOAA. O intervalo de incerteza em relação à área de florestas
efetivamente queimada deve-se a estimativas sobre
o fogo rasteiro, que avança sem muita intensidade
no solo e tem efeitos pouco aparentes nas copas das
árvores. Por isso, nem sempre é percebido por sobrevôos ou imagens de satélite, mas apenas por pesquisas de campo.
A associação entre um fator climático global e
um fator social local possibilitou o incêndio. O primeiro a ação intensa do fenômeno El Niño na região, no biênio 1997-1998 reduziu a umidade relativa do ar (abaixo dos 60%) e os índices de chuvas,
além de aumentar anormalmente a temperatura. Em
Boa Vista, capital de Roraima, de setembro de 1997 a
março de 1998 choveu apenas 30,6 mm (8,7% da
média histórica para o período, de 352 mm). O outro
Figura 3.
Aspecto geral
do sub-bosque
de um trecho
da floresta
amazônica
após a
passagem
do fogo
36 • CIÊNCIA HOJE • vol. 27 • nº 157
Car
acterísticas do desastr
e
Características
desastre
Os incêndios florestais em Roraima foram favorecidos pelo excesso de material combustível (biomassa vegetal morta sobre o solo), pela reduzida
umidade desse material (abaixo de 10%, tornandoo mais inflamável), e pela presença de uma fonte
inicial de ignição. As duas primeiras condições
podem ser explicadas pelo forte evento El Niño,
pois, a grosso modo, quanto maior o estresse causado pela seca, maior o volume de massa liberado
pela vegetação como forma de defesa fisiológica. A
terceira condição a fonte de ignição é dada pela
forma de preparo inicial do solo para a implantação de culturas agrícolas ou pastagens.
IMAGENS CEDIDAS PELOS AUTORES
fator está ligado aos métodos
de distribuição de terras no
Brasil, que há muitos anos levam milhares de migrantes, em
especial nordestinos, para os
frágeis sistemas ecológicos
amazônicos.
Embora incêndios dessa
magnitude possam não ter sido
percebidos até pouco tempo
atrás, o risco de que esse tipo
de fogo acelere a destruição de
florestas primárias na Amazônia parece ser significativamente mais alto no futuro. O
crescimento da atividade humana na periferia da região
B ameaça e eleva a chance de perda dos
aumenta essa
sistemas florestais e dos benefícios decorrentes de
sua preservação.
B
E C O L O G I A
Embora não seja um fato comum, algumas árvores de
maior porte foram queimadas
por estarem ocas ou apresentarem maior volume de massa vegetal seca em sua base
(figura 4). O cenário do incêndio só mudou com a chegada
das chuvas, no final da manhã de 31 de março de 1998.
Na Amazônia, como na
maior parte do país, o método
tradicional de limpeza da terra ainda consiste em derrubar a floresta, esperar que a
massa vegetal seque e em seguida pôr fogo, para que os
resíduos grosseiros sejam eliminados e as cinzas produzidas enriqueçam temporariamente o solo. Em Roraima,
com a seca, essas queimadas
ficaram fora de controle e invadiram pastagens, plantações, florestas secundárias e
florestas alteradas pela exploração de madeira. O grande
volume de biomassa seca nas
duas últimas facilitou a passagem do fogo para florestas primárias.
Sobrevôos da área queimada, de março a maio de 1998,
com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama-Roraima), da Comissão Pró-Yanomami
e do Conselho Indígena de Roraima, revelaram que
a maioria dos incêndios florestais partiu de áreas
oficiais de colonização no centro-oeste do estado.
Pequena parcela originou-se em queimadas iniciadas nas savanas, através das áreas de contato. Os
focos principais na área florestada partiram das
regiões de Caracaraí, Roxinho, Apiaú-Ribeiro Campos, Alto Alegre, Paredão, Tepequém-Trairão,
Pacaraima, Cantá, Confiança, Vila União e Vila São
Félix. No final de março, ajudado pelos ventos (de
nordeste para sudoeste), os focos já formavam uma
linha contínua de fogo que avançava para a terra
indígena Yanomami (figura 2).
O fogo difundiu-se basicamente pela superfície
da floresta, no material seco do sub-bosque (figura 3),
com a intensidade de calor aumentando em clareiras ou trechos com alta concentração de palmeiras.
Diâmetro
DAP < 5 cm
Total de árvores
Árvores mortas
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Impactos
nas flor
estas
florestas
Para tentar identificar, no ato
da queimada, os impactos do
fogo sobre sistemas florestais
primários, foram realizados
estudos de campo em áreas
amostrais de Apiaú-Ribeiro
Campos, Tepequém-Trairão
e Paredão. Foram avaliados o
número médio de árvores
mortas (2.219 por hectare) e o
volume médio de biomassa
acima do solo (sem as raízes) que tais árvores
representavam (23,3 toneladas por hectare, ou t/ha).
A grande maioria das árvores mortas (2.173/ha)
tinha diâmetro à altura do peito (DAP) inferior a
10 cm e gerou 5,85 t/ha de biomassa. O restante das
árvores mortas (46/ha) tinha DAP maior que 10 cm
e resultou em uma massa vegetal de 17,45 t/ha
(figura 5). Se toda essa biomassa morta pudesse ser
reunida na forma de toras sólidas de madeira, seu
transporte exigiria cerca de 3,5 milhões de caminhões, considerando toda a área de floresta atingida pelo fogo.
Embora avaliações dessa magnitude para mortalidade de árvores e biomassa morta apresentem grande margem de erro, é possível que, nesse caso, os
números estejam subestimados, pois não houve
amostragem nas áreas onde o fogo formou uma linha contínua, mas apenas em áreas de focos isola- 4
DAP 5-10 cm
DAP > 10 cm
Todos
Número
(t/ha)
Número
(t/ha)
Número
(t/ha)
Número
(t/ha)
2.120
(5.6)
307
(19.9)
585
(219.7)
3.011
(245.2 )
1.933
○
○
○
(3.0)
○
○
○
○
○
240
○
○
○
○
○
○
(2.8)
○
○
○
○
○
46
○
○
○
○
○
○
(17.4)
○
○
○
○
○
○
2.219
○
○
○
○
○
○
(23.3 )
○
○
○
○
○
○
Índices de
mortalidade (%)
91.2
(54.2)
78.3
Figura 4.
Algumas
árvores de
grande porte
não resistiram
ao fogo,
como um
angelim-ferro
(Hymenolobium
complicatum)
na região
do Apiaú
(14.2)
7.9
(7.9)
73.7
(9.5)
Obs.: As amostragens para árvores com DAP > 10 cm foram realizadas em Apiaú-Ribeiro Campos, Tepequém-Trairão e Paredão, e para DAP < 10 cm os dados
são de Apiaú-Ribeiro Campos. Estudo de equipe do Ibama apontou mortalidade de 50 árvores com DAP > 10 cm/ha.
○
Figura 5.
Mortalidade
e biomassa,
por hectare,
nas áreas
florestais
efetivamente
queimadas,
de acordo com
o diâmetro
dos troncos
janeiro/fevereiro de 2000 • CIÊNCIA HOJE • 37
E C O L O G I A
dos. Assim, o impacto do fogo compactado e em linha não foi determinado. Nos sobrevôos após as queimadas, era fácil constatar uma maior concentração
de copas secas na linha de fogo do que nas áreas de
focos. Logo, os resultados podem estar abaixo do real,
minimizando os efeitos regionais e globais.
Implicações ecológicas
As conseqüências ecológicas dos incêndios em
Roraima podem ser divididas, de modo simplificado, em regionais (danos nos locais atingidos) e
globais (as implicações mundiais do evento). Os
dois níveis estão interligados.
No primeiro, vem recebendo destaque a hipótese
proposta por Bruce Nelson e Marilane Irmão, do
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia de
que a estrutura da paisagem pode ser alterada pelos
efeitos acumulados de várias queimadas. Nesse caso,
espécies mais resistentes ao fogo tornam-se mais
dominantes, em relação à paisagem anterior às queimadas, afetando a fitogeografia amazônica. Em trechos de floresta do centro-oeste de Roraima, por
exemplo, é alta a concentração da palmeira inajá
(Attalea maripa), que resiste ao fogo e adapta-se bem
a ambientes alterados (figura 6).
Toda a região agora atingida pode ter sofrido
outros incêndios no passado, em função de fortes El
Niños, como o de 1925-1926, descrito como o verão
da fumaça por moradores mais antigos e citado por
George H. H. Tate, do Museu Americano de História
Natural, quando esteve em Roraima ao final dos
anos 20. A tendência à homogeneidade vegetal
tornaria essas paisagens mais vulneráveis ao fogo:
quanto mais fogo, maior a substituição de espécies,
maior o acúmulo de material seco e maior a probabilidade de novos incêndios.
Figura 6.
Área próxima
à serra
do Cantá
com alta
concentração
de palmeirais
de inajá
(Attalea maripa)
38 • CIÊNCIA HOJE • vol. 27 • nº 157
A hipótese da troca de dominância não foi diretamente testada nas florestas de Roraima queimadas, mas em vários locais atingidos pelo fogo constatou-se maciça regeneração de musáceas (da família das bananeiras) e de aráceas (da família das
palmeiras). Estudos recentes de Mark Cochrane e
Mark Schulze (do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia e da Universidade da
Pensilvânia) em Tailândia, no sul do Pará, demonstraram uma dramática troca na composição da flora
e na estrutura de florestas afetadas por incêndios
menos extensos, mas semelhantes ao de Roraima.
Esse pode ser um passo importante para demonstrar
os efeitos e as implicações de incêndios dessa magnitude por toda a região amazônica.
No âmbito global, destacam-se os prejuízos que
incêndios como esses causam à biodiversidade (a
riqueza genética animal e vegetal de um local), ao
ciclo hidrológico e ao ciclo do carbono na atmosfera. Tais prejuízos reduzem os serviços ambientais
que a floresta, mantida em seu padrão atual, poderia
proporcionar ao planeta. Incêndios continuados na
mesma macrorregião, admitida a hipótese de troca
da paisagem, levam à perda irreversível de boa parte
dos recursos genéticos, antes mesmo de se conhecer
seu potencial para, por exemplo, a produção de
remédios ou alimentos.
Os efeitos sobre o ciclo hidrológico decorrem da
importância da floresta para a manutenção do equilíbrio na distribuição de chuvas. Estudo de Eneas
Salati mostrou que metade da água que circula nos
sistemas florestais da Amazônia é reaproveitada ali
mesmo: as grandes massas de evaporação e
transpiração das plantas mantêm-se na região e
retornam em forma de precipitação. Além disso,
estima-se que a água que circula na Amazônia seja
responsável por boa parte das chuvas que ocorrem
em toda a América do Sul. Assim, desmatamentos e
E C O L O G I A
Destino
Emitido para
a atmosfera
Emissão futura
(decomposição)
Depositado
como carvão
Total
Sistemas florestais
12,64
18,66
0,18
31,5
Sistemas não-florestais
3,36
3,34
0,003
6,7
Sistemas antrópicos (rural)
3,73
0,33
0,34
4,4
Total
19,73
22,33
0,52
42,6
(%)
(46,3)
(52,4)
(1,2)
(100)
trocas de paisagem podem alterar essas proporções
e afetar o volume e a distribuição de chuvas não só
na Amazônia, mas em importantes regiões produtoras de grãos do Brasil e de países vizinhos.
Quanto ao ciclo do carbono, acredita-se que a
floresta amazônica continua a ser um importante
reservatório (no solo e nos tecidos vegetais) desse
elemento químico. Desmatamentos, queimadas e
rupturas no equilíbrio do sistema liberam gases à
base de carbono, em especial CO2 (dióxido de carbono) e CH4 (metano). Tais gases são bloqueadores de
calor, e seu acúmulo na atmosfera pode alterar o
balanço de energia do planeta e aumentar a temperatura média da superfície (efeito estufa). Em
Roraima, além da vegetação totalmente queimada,
que gerou pesadas nuvens de fumaça, ainda há
grande massa vegetal (em geral árvores não queimadas, mas mortas pelo excesso de calor), que será
decomposta durante anos, liberando gases pela ação
microbiana.
Estimativas dos autores apontam que, durante o
incêndio, a queima de material vegetal, nos diferentes ecossistemas, emitiu para a atmosfera cerca de
19,73 milhões de toneladas de carbono (figura 7). A
maior parte (12,64 milhões, ou 64,1% do total) é
atribuída à combustão em sistemas florestais primários, incluindo basicamente resíduos sobre o solo
(folhas e troncos caídos), árvores jovens e plantas do
sub-bosque. A maior parte do volume total foi emitida na forma de CO2 (68,1% a 78,1%), mas provavelmente uma parcela retornou no período das
chuvas, absorvida pelos vegetais que nasceram ou
voltaram a crescer. A participação do CH4 no total
de carbono emitido ficou entre 19,8% e 28,8%, e o
restante foi atribuído a outros gases.
Apesar das elevadas emissões durante o incêndio, o que mais chama a atenção é a quantidade de
carbono presente na biomassa morta: 22,33 milhões
de toneladas. Esse volume é contabilizado como
emissão futura porque a decomposição dessa
biomassa por microrganismos também libera gases.
No entanto, se ocorrerem novos incêndios em florestas primárias locais, alterando a quantidade de
biomassa morta, a estimativa de emissões futuras
terá que ser refeita.
Figura 7.
Destino
do carbono
liberado
no incêndio
de Roraima
(em milhões
de toneladas)
a o desenv
olvimento
Lições par
para
desenvolvimento
Apesar das imensas perdas, o incêndio de Roraima
trouxe alguns ensinamentos sobre a política de
desenvolvimento da Amazônia adotada nos últimos
anos (ver Por quem arde a Amazônia?, em CH no
138). Tal política, mesmo com variações e uma
tendência de mudança, ainda é baseada no assentamento (em áreas florestais) de pequenos agricultores vindos de regiões com forte pressão fundiária.
Essa e outras questões que envolvem a Amazônia
vêm sendo mais intensamente debatidas a partir dos
anos 80. A tônica geral das discussões, no entanto,
infelizmente ainda está centrada na idéia de que a
Amazônia seria o local adequado para a solução dos
problemas fundiários do país.
No caso de Roraima, os incentivos do próprio
governo local no final dos anos 80 (boom mineral,
ligado ao garimpo de ouro na reserva Yanomami) e
no início dos 90 (boom político, ligado à ocupação
de cargos eletivos), ambos associados à criação do
novo estado (em 1988) criaram uma cultura migratória difícil de ser revertida. Nos dois booms, a
vinda de migrantes de outras regiões do país foi
encorajada e até subsidiada pelos governantes locais. Hoje, porém, a geração de empregos na capital
estadual não acompanha o crescimento da população (vegetativo e migratório), e a opção vem sendo
regularizar as frentes de colonização espontânea
que surgem em toda a orla da floresta. A ligação
entre povoamento e trocas na paisagem vem sendo
debatida há muito, mas incêndios fora de controle,
como esse último, com repercussões mundiais, sugerem que o debate sobre o modelo de desenvolvimento adotado na região precisa ser acelerado.
As decisões sobre a implantação de estradas e
assentamentos, como os que geraram a faísca responsável pelo grande incêndio de Roraima, são
tomadas sem levar em conta os impactos do fogo
fora das áreas onde as derrubadas e queimadas para
agricultura já estavam previstas. Essas decisões,
sobre esses e outros projetos de infra-estrutura,
poderiam ser diferentes se todo o custo ambiental
o direto e o potencial fosse estimado e devidamenn
te ponderado.
Sugestões
para leitura
BARBOSA, R. I. &
FEARNSIDE, P.
M. ‘Incêndios
na Amazônia
brasileira:
estimativa
da emissão
de gases
do efeito estufa
pela queima
de diferentes
ecossistemas
de Roraima
na passagem
do Evento
‘El Niño’
(1997-98)”,
in Acta
Amazonica,
v. 29(4),
no prelo, 1999.
HOLDSWORTH,
A. R. e UHL, C.
‘Fire in eastern
Amazonian
logged rain
forest and the
potential for fire
reduction’,
in Ecological
Applications,
v. 7(2), p. 713,
1997.
KAUFFMAN, J. B.
‘Survival by
sprouting
following fire in
tropical forests
of the Eastern
Amazon’,
in Biotropica,
v. 23(3), p. 219,
1991.
NEPSTAD, D. C.
e outros.
‘Large-scale
impoverishment
of Amazonian
forests by
logging and
fire’, in Nature,
v. 398, p. 505,
1999.
UHL, C.,
KAUFFMAN, J. B.
e CUMMINGS,
D. L. ‘Fire in
Venezuela
Amazon II:
Environmental
conditions
necessary
for forest fires
in the evergreen
rainforest
of Venezuela’,
in Oikos,
v. 53, p. 176,
1988.
janeiro/fevereiro de 2000 • CIÊNCIA HOJE • 39