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trabalho resenha LO1

Acadêmico: Rodrigo Rodrigues Moreira. 1° Ano de Economia. 11° Atividade de Leituras Orientadas. NETTO, Antonio Delfim. Mistificações. Valor Econômico, São Paulo, 19 julho 2005. Alguns economistas tentam explicar a situação que está ocorrendo na economia, tendo-se até uma nova moda de se repetir enfaticamente que precisamos mesmo, de uma reforma política e deixar a economia em paz. Um dos enigmas relacionado ao assunto é de como o real se tornou na moeda mais valorizada do mundo diante do dólar americano, há quem diga que o teorema Balassa-Samuelson explique isto ou até mesmo o aumento de produtividade no país, porém ambos são incapazes de explicar tal fato. O fato curioso é que no modelo utilizado não há papel para a taxa de juro real e para a liberdade de movimento de capitais. O nosso aumento de produtividade (principalmente no setor do agronegócio) pode explicar alguma valorização do real, mas ele é claramente incapaz de explicar por que o real transformou-se na moeda mais valorizada do mundo diante do dólar americano. Em meio a essas discussões, tentou-se explicar por que não se podem ter dois objetivos: controle da inflação pelo sistema de metas e equilíbrio fiscal, referindo-se ao teorema de Tinbergen o qual sugere que a economia política monetária executada pelo Banco Central não deve ter mais do que um objetivo. Há onze anos o governo brasileiro vem prometendo equilibrar suas finanças de maneira definitiva, mas a situação só piora, como a elevação da carga tributária e o endividamento líquido do setor público, as melhorias foram um crescimento medíocre do PIB e uma taxa de inflação constante por oito anos. Resumindo, pode-se dizer que o Estado brasileiro se acomoda muito mal dentro do PIB brasileiro, é preciso reduzir suas despesas e o seu endividamento se desejarmos voltar a crescer robustamente, e ao contrário do que muitos dizem, não há qualquer incompatibilidade entre o sistema de metas inflacionárias e o objetivo de se atingir o equilíbrio fiscal,ele é apenas um objetivo para garantir a credibilidade da proposta do governo, que ajudará a explicitar o custo da política monetária.