GEOLOGIA Y PETROLEO

Archivo Histórico y fotográfico del Museo de La Plata, Diccionario de Historia de las Ciencias de la Tierra en la Argentina, Prohistoria Ediciones, Rosario, 2016, 400 pp. - Il. Este libro pone en diálogo a las ciencias de la Tierra con su historia. Se refiere a los problemas trabajados por los geólogos de la Argentina del siglo XIX e inicios del siglo XX. Las 140 entradas de este diccionario –que incluye un repaso por las instituciones, instrumentos y paisajes geológicos más representativos- lograron reunir el trabajo de profesores universitarios, investigadores y artistas de todo el país y del extranjero.

El presente informe considera la producción de petróleo y gas en reservorios tight y shale. Los valores de
producción son los declarados en Cap. IV (S.E.N.) y la clasificación de pozos según tipo de reservorio
contempla datos declarados en Cap. IV, información aportada por la D.G.E.y E. y el análisis de la información
de pozos suministrada por las empresas a la D.G.I.y E.

A atual obra é uma coletânea organizada para provocar algumas reflexões necessárias entre professores, alunos, pesquisadores e interessados nos debates relacionados às temáticas de ciências. Uma leitura científica não somente informa os atuais assuntos ou possibilita atualização de conceitos, mas ela também abrange todos os aspectos da vida.
Como diálogo entre natureza e sociedade, o livro apresenta um caráter político cultural pelo escopo literário bastante amplo; por discursos de empoderamento daqueles velados de engajamento político. Este volume também impressiona pelas intepretações contraditórias e combinadas de temáticas importantes, tanto de caminhos científicos, bem como de narrativas entorno de novas portas para enxergar conteúdos práticos e analíticos do meio ambiente, justamente, no cerne crítico ao futuro da humanidade.
É interessante perceber que a atual forma da desigualdade social tem sendo, espontaneamente, compreensiva como estratégia orientada pelas autoridades, em sua caminhada pelas degradações, as quais têm sido bem anunciadas por vários autores. A economia industrial afirmou-se e progrediu, ao mesmo tempo, atua contra os alicerces culturalista que têm sido menosprezados. O primeiro capítulo relata essa natureza paradoxal entre o social e o natural, entre aquilo que prevalece, sendo protagonista, e aquilo contrariado, entre o capital e o ambiental.
A sua abordagem sobre o capitalismo esclarece algumas consequências sociais, de caráter pseudo imperativo junto ao meio ambiente. No capítulo seguinte, alinha-se uma literatura direcionada pelas Nações Unidas, em seus objetivos 2030 para o alcance do desenvolvimento sustentável.
Ambos trazem provocações que corroboram para o discurso dinâmico sobre o mundo ideal, razoável e questionável. O Desenvolvimento Sustentável também segue no terceiro capítulo, em função das crises sociais debatidas. A priori, foram relatados os desafios estruturais enfrentados pela justiça social, educação ambiental, setor empresarial entre outros envolvidos na sustentabilidade da política externa do Brasil. Quanto ao espelho cultural moldado pela ausência ou omissão de políticas, alguns fatores apontam as sequelas da justiça ambiental imatura. Assim, o meio ambiente foi contemplado, com destaque a sua abordagem de proteção jurídica internacional. Essa sugere o direito humano ao discutir seu papel no Sistema Interamericano de Direitos Humanos (SIDH) apontado como de terceira geração. Todavia, alguns desafios foram evidenciados para a caracterização e avaliação jurídica da tutela própria. No quarto capítulo, a abordagem aporta em Berlim. O estudo realizado no Monbijoupark, mensura como a cidade é apropriada pelas crianças, pois elas são entendidas como grupo social e político que realiza práticas sociais e troca de saberes. Com base nos pressupostos da deriva, e a realidade concreta da primeira fase da pandemia da COVID-19, as autoras constatam a relevância de se ressignificar teorias homogeneizantes, para imergir na dinâmica ambiental objetiva, na materialidade das ações e relações, e, assim, nela e com ela, constatar as múltiplas possibilidades de se entender as “outras formas de ver o mundo”, com os entrelaçamentos da natureza do corpo da cidade com o corpo do sujeito.
A pobreza assume foco central no quinto capítulo, quando se percebe os princípios da boa governança relacionada à miséria doméstica. Este é o caso do PARQUE ESTADUAL SERRA DO CONDURU na Bahia com “Legitimidade e Voz, Direção, Execução, Responsabilização e Justiça”; visto que a noção de fragilidades e potencialidades estaria ligada a conservação de uma área protegida (AP). No mesmo sentido, a dinâmica ocupacional tratada no sexto capítulo, informa sobre as paisagens litorâneas naturais que resistiram às formas, ao modelo de desenvolvimento e o avanço dos aspectos socioeconômicos. Pelas disputas fundiárias, o processo de ocupação resultou em impactos e conflitos que são fatos interessantes para aprofundar o conhecimento sobre Unidades de Conservação (UC). No outro sentido, a dinâmica do carbono dissolvido (COD) foi discutida no sétimo capítulo, a qual dialoga com o impacto oriundo da seca, apresentada como principal fator para o aumento das concentrações de COD no solo. Vale conferir o sistema agroflorestal de cacau, sendo responsável pelas alterações significantes das concentrações de carbono inorgânico disssolvido (CID), encontrado na floresta preservada.
No oitavo capítulo, relata a pesquisa realizada sobre o volume de publicações na área de produção industrial de confecção. Inglaterra, Austrália e EUA revelam a economia e o consumo de energia, reciclagem e reutilização têxteis; a noção do consumo e economia circular, logística e sustentabilidade relacionada à cadeia de suprimentos e ferramentas de design. A falta de ações sustentáveis foi decisiva para a continuidade do empreendimento. Em consonância com a lição apanhada do nono capítulo, a noção de estratégia e ecoeficiência são orientados sobre os preceitos de mercado. Discute sobre aproveitamento de potencialidades e superação das dificuldades, principalmente se tratando de uma cadeia produtiva do petróleo e gás. Estes assuntos conduzem a uma visão sistemática de desenvolvimento de produto por etapas, como: superação dos riscos ambientais, critérios e exigências ambientais, aprimoramento da legislação ambiental, peso econômico sobre o ambiente. O último capítulo aborda as perspectivas municipais na atual forma de gestão ambiental. Informa o contexto estrutural da instância quanto aos desafios organizacionais e técnicos confrontados pela fiscalização, licenciamento e educação ambiental da avaliação dos municípios sergipanos, onde se constatou a sua inadequação, além da necessidade de melhoria dos instrumentos disponíveis.
A coletânea expõe amplas análises, embasadas no aporte teórico-filosófico metodológico, utilizados como instrumentos analíticos para a investigação e compreensão das realidades pesquisadas. Em seu conjunto, a obra reflete a dimanicidade das ciências ambientais e o seu constante desafio para compreender a complexa relação sociedade natureza e mensurar os meandros do porvir, em função das assimetrias, da deformação da mente e dos postulados que corroboram, até então, para um modelo de sociedade desvirtuador da essência do humano enquanto natureza, ao tempo em que aponta e vislumbra possibilidades de mudanças de rota e de caminhos, em vista do reconhecimento da essência do humano e sua interligação como ser natureza.

Verão de 2021
Ajibola Isau Badiru