Governos FHC

O livro faz uma análise geral e baseada em pesquisa empírica das relações do movimento sindical com o neoliberalismo no Brasil da década de 1990.  Está dividido em duas partes. Na primeira, examina a política econômica e a política social neoliberal, evidencia as relações dos diferentes aspectos dessa política com os interesses do imperialismo e da grande burguesia brasileira e chama atenção para o fato de que a política econômica neoliberal não contempla de maneira igual os interesses das diferentes frações da burguesia. Na segunda parte, o livro examina como a ofensiva neoliberal repercutiu nas concepções e na orientação política do sindicalismo brasileiro, como esse movimento posicionou-se diante das políticas de desregulamentação e de privatização, a luta grevista do período e também as tentativas das centrais sindicais de negociar com os governos neoliberais. O livro mostra que, apesar do caráter antipopular do neoliberalismo, essa ideologia e essa política lograram obter uma certa aceitação popular e procura detectar as razões desse aparente paradoxo.

Este artigo propõe uma análise da proposta pedagógica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por meio do método Paulo Freire e de seus ensinamentos sobre uma pedagogia emancipadora e libertadora, em contraponto à experiência neoliberal brasileira durante a redemocratização pós Ditadura Civil-Empresarial-Militar (1964-
1985) com o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003). A pesquisa sugere a adoção e o reconhecimento das práticas pedagógicas do MST, integrando-a ao currículo nacional da educação pelo Ministério da Educação (MEC).

Este artigo analisa a reforma do Estado focada no funcionalismo público durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, confirmando a perspectiva fiscalista presente nas reformas do século XX e a preservação de pontos históricos de deficiência do serviço público.