Natalia Christofoletti Barrenha
Doutora e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Multimeios – Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Brasil), com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (campus Bauru, Brasil). Autora dos livros "A experiência do cinema de Lucrecia Martel: Resíduos do tempo e sons à beira da piscina" (Alameda Editorial, 2014. Tradução ao espanhol: Prometeo, 2020) e "Espaços em conflito. Ensaios sobre a cidade no cinema argentino contemporâneo" (Intermeios, 2019). Coeditora de "ReFocus: The Films of Lucrecia Martel" (Edinburgh University Press, 2022). Realizou pesquisa de pós-doutorado no PPG Teoria e História Literária da UNICAMP com bolsa CAPES, com um breve período como Visiting Fellow na KU Leuven (Bélgica), com apoio do Coimbra Group. Foi Visiting Scholar no Departamento de Estudos Românicos da Comenius University in Bratislava e na Film and TV Faculty da Academy of Performing Arts in Bratislava – VŠMU (Eslováquia), com apoio do National Scholarship Programme of the Slovak Republic. Trabalhou como curadora e gerente de projetos na Seção Cultural da Embaixada do Brasil em Londres, onde criou o Helena Solberg Cineclub. Atualmente, trabalha como Film Officer and Festival Manager no Royal Anthropological Institute. Co-fundadora e programadora do Cinema Mentiré, cineclube itinerante dedicado à exibição de cinema latino-americano no Reino Unido.
***
I hold a doctoral and a master's degree in Multimedia – Institute of Arts, University of Campinas (Brazil), and my theses were developed with the support of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel – CAPES. BA in Social Communications – Journalism at the Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Brazil). Author of the books "A experiência do cinema de Lucrecia Martel: Resíduos do tempo e sons à beira da piscina" [The Experience of Lucrecia Martel’s Cinema: Vestiges of Time and Sounds at the Poolside] (Alameda Editorial, 2014. Translation into Spanish: Prometeo, 2020) and "Espaços em conflito. Ensaios sobre a cidade no cinema argentino contemporâneo" [Conflicted Spaces. Essays About the City in Contemporary Argentinian Cinema] (Intermeios, 2019), and co-editor of "ReFocus: The Films of Lucrecia Martel" (Edinburgh University Press, 2022). I was a postdoctoral fellow at the Graduate Program of Literary Theory and History – UNICAMP, and I spent a short period as a visiting fellow at KU Leuven (Belgium), with the support of the Coimbra Group. I was also a visiting scholar at the Department of Romance Studies at Comenius University in Bratislava and the Film and TV Faculty at the Academy of Performing Arts in Bratislava – VŠMU (Slovakia), with the support of the National Scholarship Programme of the Slovak Republic. I also worked as a Programme Curator and Project Manager at the Cultural Section of the Embassy of Brazil in London, where I created the Helena Solberg Cineclub. I currently work as a Film Officer and Festival Manager at the Royal Anthropological Institute, and I am the co-founder of Cinema Mentiré, a pop-up film club showcasing Latin American cinema in the UK.
***
E-mail: nataliacbarrenha@gmail.com
***
I hold a doctoral and a master's degree in Multimedia – Institute of Arts, University of Campinas (Brazil), and my theses were developed with the support of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel – CAPES. BA in Social Communications – Journalism at the Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Brazil). Author of the books "A experiência do cinema de Lucrecia Martel: Resíduos do tempo e sons à beira da piscina" [The Experience of Lucrecia Martel’s Cinema: Vestiges of Time and Sounds at the Poolside] (Alameda Editorial, 2014. Translation into Spanish: Prometeo, 2020) and "Espaços em conflito. Ensaios sobre a cidade no cinema argentino contemporâneo" [Conflicted Spaces. Essays About the City in Contemporary Argentinian Cinema] (Intermeios, 2019), and co-editor of "ReFocus: The Films of Lucrecia Martel" (Edinburgh University Press, 2022). I was a postdoctoral fellow at the Graduate Program of Literary Theory and History – UNICAMP, and I spent a short period as a visiting fellow at KU Leuven (Belgium), with the support of the Coimbra Group. I was also a visiting scholar at the Department of Romance Studies at Comenius University in Bratislava and the Film and TV Faculty at the Academy of Performing Arts in Bratislava – VŠMU (Slovakia), with the support of the National Scholarship Programme of the Slovak Republic. I also worked as a Programme Curator and Project Manager at the Cultural Section of the Embassy of Brazil in London, where I created the Helena Solberg Cineclub. I currently work as a Film Officer and Festival Manager at the Royal Anthropological Institute, and I am the co-founder of Cinema Mentiré, a pop-up film club showcasing Latin American cinema in the UK.
***
E-mail: nataliacbarrenha@gmail.com
less
Related Authors
Acta Universitatis Sapientiae, Film and Media Studies Journal
Sapientia Hungarian University of Transylvania
Lalesca Fravoline
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Kate Eleanor
University of Colorado at Colorado Springs
Eleanor Gratz
University of North Carolina at Wilmington
Sarah Stang
Brock University
Zhenyi Li
Royal Roads University
Jörgen Behrendtz
Stockholm University
Patricia Pisters
University of Amsterdam
InterestsView All (22)
Uploads
Videos by Natalia Christofoletti Barrenha
Monographs by Natalia Christofoletti Barrenha
Nos últimos 20 anos, a relação entre cinema e cidade tem sido objeto de sucessivas conferências ao redor do mundo, de um grande número de livros e coletâneas e de especiais em revistas científicas de várias áreas. Também há 20 anos emergia o que se convencionou denominar "nuevo cine argentino": a retomada, após um período de crise, da produção cinematográfica argentina. O espaço urbano assumiu papel privilegiado nos filmes que inauguraram e consolidaram essa nova geração, aspecto abordado em inúmeros estudos. Este livro pretende pensar como se concebe e se percebe a cidade nos filmes pós-nuevo cine: o espaço urbano ainda seria importante na cinematografia argentina contemporânea, após alguns anos de intensas modificações no panorama cinematográfico (com a consolidação das carreiras de diversos diretores e produtoras do nuevo cine e o incessante aparecimento de novos e diversificados cineastas, estéticas e modos de produção)? Sete longas-metragens irão compor o eixo do texto: "El asaltante" (2007) e "La sangre brota" (2008), ambos de Pablo Fendrik, nos quais as ruas da cidade são, quase exclusivamente, o espaço da ação, assim como em "Castro" (Alejo Moguillansky, 2009); "Una semana solos" (Celina Murga, 2008) que se desenvolve dentro de um condomínio fechado de alto padrão; "El hombre de al lado" (Gastón Duprat e Mariano Cohn, 2009) que se passa dentro de uma casa e no limiar da mesma; "Elefante blanco" (Pablo Trapero, 2012) cujos conflitos se dão em uma favela; e "Historia del miedo" (Benjamín Naishtat, 2014), no qual temos personagens que habitam um bairro privado, um alto edifício e a periferia. Nessas produções, a cidade constitui potente linha de força para perceber a vida social e seus conflitos e não é apenas cenário, mas elemento fundamental e estruturante. Localizam-se alguns temas que dialogam de forma prolífica com as obras escolhidas e que vão nortear o texto: a constante circulação dos personagens, o medo que os move ou os paralisa, os diversos tipos de violência, a fuga – todos relacionados à construção de novas fronteiras e à reconfiguração dos espaços públicos e privados. As aproximações propostas são, cada uma a seu modo, formas oblíquas de nos debruçarmos sobre essa relação entre a cidade e o cinema argentino contemporâneo. Assim, buscamos mobilizar este corpus como uma forma particular de panorama no qual transitam diversas questões, identificando recorrências e particularidades nos modos de filmar, escutar, experimentar e construir a cidade.
Neste livro, analiso os três primeiros longas-metragens da cineasta argentina Lucrecia Martel - "La ciénaga" (2001), "La niña santa" (2004) e "La mujer sin cabeza" (2008) - concentrando-me na proeminência do som como elemento narrativo e háptico, assim como sua importância no processo creativo da diretora. Também discuto alguns temas recorrentes na sua obra, como as relações familiares e sociais, a perda da fé e o poder do desejo, entre outros. O material também traz um breve panorama da história do cinema argentino, com maior atenção ao chamado "nuevo cine argentino" dos anos 1990.
Co-edited volumes by Natalia Christofoletti Barrenha
Co-edited by Natalia Christofoletti Barrenha, Julia Kratje and Paul Merchant.
https://edinburghuniversitypress.com/book-refocus-the-films-of-lucrecia-martel.html
More at the EUP blog: https://euppublishingblog.com/2022/06/06/natalia-christofoletti-barrenha-talks-lucrecia-martel/
Book chapter by Natalia Christofoletti Barrenha
Palestra sobre o capítulo disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Ydu7_xqAA6s.
En la película argentina "Una semana solos" (Celina Murga, 2008), algunos chicos y adolescentes pasan unos días sin la presencia de los padres en el barrio cerrado donde viven, en los alrededores de la ciudad de Buenos Aires. El silencio domina el country, y es acompañado solamente por los ruidos de pajaritos y grillos. Tal silencio se configura tanto como un privilegio más de los moradores del barrio privado cuanto como una expresión de inquietante aburrimiento en el cotidiano de los personajes. Pese el silencio reinante, una porción de sonidos, principalmente en off, trae el mundo que sigue más allá de los muros. De esa manera, pretendemos, en ese texto, analizar las potencias narrativas derivadas de la banda sonora a través de las siguientes reflexiones: 1. La construcción del silencio como paisaje sonoro dominante; 2. Como la ciudad de la cual los countries pretenden apartarse “invade” ese espacio a través de los sonidos.
Este texto resulta de la ponencia presentada en el I Coloquio Interdisciplinario de Estudios de Cine y Audiovisual Latinoamericano de Montevideo, realizado entre 11 y 12 de septiembre de 2014 en el Museo Nacional de Artes Visuales, Montevideo/Uruguay. Organización de GEstA (Grupo de Estudios Audiovisuales), Revista 33 cines y Espacio Interdisciplinario (Universidad de la República).
No filme argentino "Una semana solos" (Celina Murga, 2008), algumas crianças e adolescentes passam uns dias sem a presença dos pais no condomínio fechado onde vivem, nos arredores de Buenos Aires. Entre experiências cotidianas das mais banais (travessuras, paqueras, tédio, videogames, televisão, música pop, esmaltes) às mais cruéis (preconceito de classe, racismo e vandalismo), passando pela transgressão adolescente (desafio à autoridade, ausência de limites – faltar ao colégio, dirigir um carro), "Una semana solos" materializa e particulariza algumas fraturas do aparente paraíso que os condomínios fechados pretendiam ser. Enquanto o “fora” é apenas uma referência e uma realidade longínqua no discurso dos personagens, o mundo que continua detrás dos muros se manifesta através dos sons off. Pretendemos, neste texto, analisar como a cidade da qual os countries pretendem se apartar “invade” esse espaço por meio dos sons.
Resultado do trabalho apresentado no II COCAAL - Colóquio de Cinema e Arte na América Latina. Memória e Resistência, realizado entre 13 e 17 de agosto de 2014 no Memorial da América Latina, São Paulo/SP. Organização do Grupo de Estudos Cinema da América Latina e Vanguardas Artísticas - Diálogos entre Construção, Expressão e Espacialidade + Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo + FAPESP.
Este texto é resultado da apresentação realizada no V Encuentro Internacional de Investigación sobre cine chileno y latinoamericano, realizado entre 27 e 30 de abril de 2015 na Cineteca Nacional del Centro Cultural La Moneda, Santiago/Chile.
En este artículo, buscamos explorar de qué forma algunos conflictos sociopolíticos del pasado fueron convocados y reconfigurados por el cine en función de los condicionamientos dados en el momento de producción, tomando como referencia películas argentinas y brasileñas de la década de los cincuenta, entre las cuales podemos percibir un abordaje que se preocupa por la reproducción de una historia dirigida por la clase dominante o por el alejamiento de tal propuesta: "Las aguas bajan turbias" (Hugo del Carril, 1952), "Sinhá Moça" (Tom Payne, 1953), "O sobrado" (Walter George Durst y Cassiano Gabus Mendes, 1956) y "El último perro" (Lucas Demare, 1956). Para comprender cómo dichos films construyen sus interpretaciones sobre tales conflictos, nuestra reflexión seguirá un itinerario trazado alrededor de la exposición de los proyectos políticos con los cuales las obras dialogan y del estudio de aspectos textuales y estéticos, como el uso del espacio y las relaciones entre los personajes. En nuestro análisis dividimos el corpus en dos grupos debido a las diferencias de sus propuestas: en la primera parte, nos dedicaremos a las películas "Sinhá Moça" y "El último perro", que desarrollan una mirada más conservadora y elitista del pasado, en oposición a "Las aguas bajan turbias" y "O sobrado", producciones a las cuales nos acercamos en la segunda parte del capítulo, que se preocuparon por destacar el papel de los sectores populares en conflictos sociales que generaron importantes conquistas para la sociedad (especialmente en el campo de las leyes laborales).
Pretendemos, neste artigo, refletir sobre os vínculos entre história, memória e subjetividade nos documentários "Cuchillo de palo" (Renate Costa, 2010), "Sibila" (Teresa Arredondo, 2012) e "Os dias com ele" (Maria Clara Escobar, 2013), que trabalham um diálogo com a memória coletiva a partir de lembranças pessoais e histórias de vida particulares e cujos pontos de partida são interrogações sobre longos silêncios familiares.
Uma versão em espanhol foi publicada em Temas. Cultura Ideología Sociedad, nos. 106-107, 2021.
Articles by Natalia Christofoletti Barrenha
Nos últimos 20 anos, a relação entre cinema e cidade tem sido objeto de sucessivas conferências ao redor do mundo, de um grande número de livros e coletâneas e de especiais em revistas científicas de várias áreas. Também há 20 anos emergia o que se convencionou denominar "nuevo cine argentino": a retomada, após um período de crise, da produção cinematográfica argentina. O espaço urbano assumiu papel privilegiado nos filmes que inauguraram e consolidaram essa nova geração, aspecto abordado em inúmeros estudos. Este livro pretende pensar como se concebe e se percebe a cidade nos filmes pós-nuevo cine: o espaço urbano ainda seria importante na cinematografia argentina contemporânea, após alguns anos de intensas modificações no panorama cinematográfico (com a consolidação das carreiras de diversos diretores e produtoras do nuevo cine e o incessante aparecimento de novos e diversificados cineastas, estéticas e modos de produção)? Sete longas-metragens irão compor o eixo do texto: "El asaltante" (2007) e "La sangre brota" (2008), ambos de Pablo Fendrik, nos quais as ruas da cidade são, quase exclusivamente, o espaço da ação, assim como em "Castro" (Alejo Moguillansky, 2009); "Una semana solos" (Celina Murga, 2008) que se desenvolve dentro de um condomínio fechado de alto padrão; "El hombre de al lado" (Gastón Duprat e Mariano Cohn, 2009) que se passa dentro de uma casa e no limiar da mesma; "Elefante blanco" (Pablo Trapero, 2012) cujos conflitos se dão em uma favela; e "Historia del miedo" (Benjamín Naishtat, 2014), no qual temos personagens que habitam um bairro privado, um alto edifício e a periferia. Nessas produções, a cidade constitui potente linha de força para perceber a vida social e seus conflitos e não é apenas cenário, mas elemento fundamental e estruturante. Localizam-se alguns temas que dialogam de forma prolífica com as obras escolhidas e que vão nortear o texto: a constante circulação dos personagens, o medo que os move ou os paralisa, os diversos tipos de violência, a fuga – todos relacionados à construção de novas fronteiras e à reconfiguração dos espaços públicos e privados. As aproximações propostas são, cada uma a seu modo, formas oblíquas de nos debruçarmos sobre essa relação entre a cidade e o cinema argentino contemporâneo. Assim, buscamos mobilizar este corpus como uma forma particular de panorama no qual transitam diversas questões, identificando recorrências e particularidades nos modos de filmar, escutar, experimentar e construir a cidade.
Neste livro, analiso os três primeiros longas-metragens da cineasta argentina Lucrecia Martel - "La ciénaga" (2001), "La niña santa" (2004) e "La mujer sin cabeza" (2008) - concentrando-me na proeminência do som como elemento narrativo e háptico, assim como sua importância no processo creativo da diretora. Também discuto alguns temas recorrentes na sua obra, como as relações familiares e sociais, a perda da fé e o poder do desejo, entre outros. O material também traz um breve panorama da história do cinema argentino, com maior atenção ao chamado "nuevo cine argentino" dos anos 1990.
Co-edited by Natalia Christofoletti Barrenha, Julia Kratje and Paul Merchant.
https://edinburghuniversitypress.com/book-refocus-the-films-of-lucrecia-martel.html
More at the EUP blog: https://euppublishingblog.com/2022/06/06/natalia-christofoletti-barrenha-talks-lucrecia-martel/
Palestra sobre o capítulo disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Ydu7_xqAA6s.
En la película argentina "Una semana solos" (Celina Murga, 2008), algunos chicos y adolescentes pasan unos días sin la presencia de los padres en el barrio cerrado donde viven, en los alrededores de la ciudad de Buenos Aires. El silencio domina el country, y es acompañado solamente por los ruidos de pajaritos y grillos. Tal silencio se configura tanto como un privilegio más de los moradores del barrio privado cuanto como una expresión de inquietante aburrimiento en el cotidiano de los personajes. Pese el silencio reinante, una porción de sonidos, principalmente en off, trae el mundo que sigue más allá de los muros. De esa manera, pretendemos, en ese texto, analizar las potencias narrativas derivadas de la banda sonora a través de las siguientes reflexiones: 1. La construcción del silencio como paisaje sonoro dominante; 2. Como la ciudad de la cual los countries pretenden apartarse “invade” ese espacio a través de los sonidos.
Este texto resulta de la ponencia presentada en el I Coloquio Interdisciplinario de Estudios de Cine y Audiovisual Latinoamericano de Montevideo, realizado entre 11 y 12 de septiembre de 2014 en el Museo Nacional de Artes Visuales, Montevideo/Uruguay. Organización de GEstA (Grupo de Estudios Audiovisuales), Revista 33 cines y Espacio Interdisciplinario (Universidad de la República).
No filme argentino "Una semana solos" (Celina Murga, 2008), algumas crianças e adolescentes passam uns dias sem a presença dos pais no condomínio fechado onde vivem, nos arredores de Buenos Aires. Entre experiências cotidianas das mais banais (travessuras, paqueras, tédio, videogames, televisão, música pop, esmaltes) às mais cruéis (preconceito de classe, racismo e vandalismo), passando pela transgressão adolescente (desafio à autoridade, ausência de limites – faltar ao colégio, dirigir um carro), "Una semana solos" materializa e particulariza algumas fraturas do aparente paraíso que os condomínios fechados pretendiam ser. Enquanto o “fora” é apenas uma referência e uma realidade longínqua no discurso dos personagens, o mundo que continua detrás dos muros se manifesta através dos sons off. Pretendemos, neste texto, analisar como a cidade da qual os countries pretendem se apartar “invade” esse espaço por meio dos sons.
Resultado do trabalho apresentado no II COCAAL - Colóquio de Cinema e Arte na América Latina. Memória e Resistência, realizado entre 13 e 17 de agosto de 2014 no Memorial da América Latina, São Paulo/SP. Organização do Grupo de Estudos Cinema da América Latina e Vanguardas Artísticas - Diálogos entre Construção, Expressão e Espacialidade + Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo + FAPESP.
Este texto é resultado da apresentação realizada no V Encuentro Internacional de Investigación sobre cine chileno y latinoamericano, realizado entre 27 e 30 de abril de 2015 na Cineteca Nacional del Centro Cultural La Moneda, Santiago/Chile.
En este artículo, buscamos explorar de qué forma algunos conflictos sociopolíticos del pasado fueron convocados y reconfigurados por el cine en función de los condicionamientos dados en el momento de producción, tomando como referencia películas argentinas y brasileñas de la década de los cincuenta, entre las cuales podemos percibir un abordaje que se preocupa por la reproducción de una historia dirigida por la clase dominante o por el alejamiento de tal propuesta: "Las aguas bajan turbias" (Hugo del Carril, 1952), "Sinhá Moça" (Tom Payne, 1953), "O sobrado" (Walter George Durst y Cassiano Gabus Mendes, 1956) y "El último perro" (Lucas Demare, 1956). Para comprender cómo dichos films construyen sus interpretaciones sobre tales conflictos, nuestra reflexión seguirá un itinerario trazado alrededor de la exposición de los proyectos políticos con los cuales las obras dialogan y del estudio de aspectos textuales y estéticos, como el uso del espacio y las relaciones entre los personajes. En nuestro análisis dividimos el corpus en dos grupos debido a las diferencias de sus propuestas: en la primera parte, nos dedicaremos a las películas "Sinhá Moça" y "El último perro", que desarrollan una mirada más conservadora y elitista del pasado, en oposición a "Las aguas bajan turbias" y "O sobrado", producciones a las cuales nos acercamos en la segunda parte del capítulo, que se preocuparon por destacar el papel de los sectores populares en conflictos sociales que generaron importantes conquistas para la sociedad (especialmente en el campo de las leyes laborales).
Pretendemos, neste artigo, refletir sobre os vínculos entre história, memória e subjetividade nos documentários "Cuchillo de palo" (Renate Costa, 2010), "Sibila" (Teresa Arredondo, 2012) e "Os dias com ele" (Maria Clara Escobar, 2013), que trabalham um diálogo com a memória coletiva a partir de lembranças pessoais e histórias de vida particulares e cujos pontos de partida são interrogações sobre longos silêncios familiares.
Uma versão em espanhol foi publicada em Temas. Cultura Ideología Sociedad, nos. 106-107, 2021.
Publicado en La Cifra Ímpar. Revista de Estudios Audiovisuales, no. 2, Agosto 2023 - Julio 2024, pp. 153-173. Traducción al español de Daniel Maggi. Disponible en https://lacifraimparrevista.ucine.net/index.php/principal/article/view/26/44.
Published at Acta Universitatis Sapientiae, Film and Media Studies – The Journal of Sapientia Hungarian University of Transylvania, vol. 22, November 2022, pp. 77-96. Available at: http://www.acta.sapientia.ro/acta-film/C22/film22-05.pdf
Published at Kino-Ikon. Časopis pre vedu o filme a pohyblivom obraze [A Journal for the Sciences of the Moving Image and Cinema], vol. 26, n. 1 (51), October 2022, pp. 253-271. Translated from Portuguese into Slovak by Zuzana Greksáková.
Original title: Hola, hola, ¿escuchás? Sons, vibrações e sensações em "La niña santa" e no processo criativo de Lucrecia Martel [Hello, Hello, Can You Hear Me? Sounds, Vibrations and Sensations in "The Holy Girl" and in the Creative Process of Lucrecia Martel]
Publicado en Temas. Cultura Ideología Sociedad, nos. 106-107, 2021, pp. 76-84. Disponible en: http://temas.cult.cu/articulos-academicos/memoria-y-subjetividad-en-el-documental-latinoamericano-actual/. Traducción al español de Esther Pérez. Una versión ligeramente extendida de este artículo fue publicada originalmente en portugués como parte del libro "Cultura audiovisual: Transformações estéticas, autorais e representacionais em multimeios", org. Carla Conceição da Silva Paiva, Juliano José de Araújo y Rodrigo Ribeiro Barreto. Campinas/SP: Instituto de Artes / UNICAMP, 2013.
Publicado en Arkadin. Estudios sobre Cine y Artes Audiovisuales, n. 10, e030, 2021. Disponible en: http://papelcosido.fba.unlp.edu.ar/ojs/index.php/arkadin/article/view/1398. Traducción al español de Melissa Mutchinick. Una versión ligeramente extendida de este artículo fue publicada originalmente en portugués, en Aniki. Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, 5(1), 2018.
Publicado em português e em inglês (tradução de Alisa Wilhelm) na Mistral: Journal of Latin American Women’s Intellectual & Cultural History, vol. 1, n. 1, maio 2021, pp. 92-118. Disponível em: https://ugp.rug.nl/Mistral/article/view/37511.
Published both in Portuguese and English (translated by Alisa Wilhelm) at Mistral: Journal of Latin American Women’s Intellectual & Cultural History, vol. 1, n. 1, May 2021, pp. 92-118. Available at: https://ugp.rug.nl/Mistral/article/view/37511.
Published in Latin American and Latinx Visual Culture, Vol. 2 No. 1, January 2020 (pp. 32-55), https://doi.org/10.1525/lavc.2020.210004
Publicado en Dixit. Comunicación, profesión, conocimiento – Revista del Departamento de Comunicación de la Universidad Católica del Uruguay, n. 31, Julio-Diciembre, pp. 04-13, ISSN 1688-3497 / e-ISSN 0797-3691. https://revistas.ucu.edu.uy/index.php/revistadixit/article/view/1887.
Número completo en: https://revistas.ucu.edu.uy/index.php/revistadixit/issue/view/202
Publicado em Ars – Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, vol. 17, n. 36, Agosto, pp. 191-216. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ars/article/view/145306.
Publicado em Rizoma – Revista do Departamento de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), vol. 7, n. 1, Agosto 2019, pp. 09-34, ISSN 2318-406X. DOI: 10.17058/rzm.v7i1.13977.
Para acessar o dossiê: https://online.unisc.br/seer/index.php/rizoma/issue/view/605/showToc
Publicado em Aniki. Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, volume 5, número 1. Lisboa: AIM – Associação de Investigadores da Imagem em Movimento e IHC – Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2018, págs. 23-46. doi:10.14591/aniki.v5n1.330.
Uma versão em espanhol foi publicada em Arkadin. Estudios sobre Cine y Artes Audiovisuales, n. 10, e030, 2021.
Publicado em Rumores – Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias, número 15, volume 8, janeiro-junho/2014. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/83574.
Publicado em Doc On-Line: Revista Digital de Cinema Documentário. Dossiê Documentário e História, número 15, dezembro/2013. Disponível em: http://www.doc.ubi.pt/15/dossier_natalia_barrenha.pdf.
Publicado en Comunicación. Revista Internacional de Comunicación Audiovisual, Publicidad y Estudios Culturales, número 10, 2012. Disponible en: http://www.revistacomunicacion.org/pdf/n10/mesa4/050.La_mujer_sin_cabeza_%28Lucrecia_Martel_2008%29_y_el%20mecanismo_del_olvido_en_el_pasado_y_el_presente.pdf.
Publicado em Imagofagia - Revista de la Asociación Argentina de Estudios de Cine y Audiovisual (AsAECA), número 1, abril/2010. Disponível em: http://asaeca.org/imagofagia/index.php/imagofagia/article/view/5.
See https://www.fold.london/tickets/futurshock-live-strange-attractor-volume-2 & https://shortfilms.org.uk/programme/if-the-world-ends-it-ends-with-a-party/
Ver http://mostramumia.blogspot.com/
Traducción al eslovaco de Zuzana Kubičková Bieliková. Disponible en:
Español: https://konzulat.sk/es/2022/10/19/bestie-blazni-proroci-a-fiesty-minulost-a-sucasnost-dominikanskeho-filmu/ | https://bratislava.cervantes.es/imagenes/file/presentacion_ciclo_cine_dominicano_cervantes_bratislava.pdf
Eslovaco: https://konzulat.sk/2022/10/19/bestie-blazni-proroci-a-fiesty-minulost-a-sucasnost-dominikanskeho-filmu/ | https://bratislava.cervantes.es/imagenes/file/prezentacia_festivalu_dominikanskeho_filmu.pdf
Ver https://www.animafestival.com.ar/current/
Ver programação completa, textos sobre os filmes e sobre a trajetória de Bemberg, trailers etc. em https://buenaondaproducoes.wixsite.com/variacoesbemberg
See https://alchemyfilmandarts.org.uk/festival-2022-shorts-reframing-the-archive/
http://www.buenaondaproducoes.com.br/cinemacidade2018/
http://www.cineargentino.com.br/
http://www.cineargentino.com.br/
Com curadoria de Andrea Armentano e Sofía Torre, a mostra trouxe filmes de nove cineastas latino-americanas contemporâneas: Anna Muylaert (Brasil), Claudia Llosa (Peru), Laís Bodanzky (Brasil), Lúcia Murat (Brasil), Lucrecia Martel (Argentina), Marialy Rivas (Chile), Mariana Rondón (Venezuela), Paz Encina (Paraguai) e Tata Amaral (Brasil).
O catálogo foi organizado por Andrea Armentano, Natalia Christofoletti Barrenha e Sofía Torre e conta com textos de Alessandra Soares Brandão, Ana Cristina Cesar, Carla Conceição da Silva Paiva, Gloria Anzaldúa, Karla Holanda, Maria Célia Orlato Selem, María José Punte, Marília-Marie Goulart, Marina Cavalcanti Tedesco, Paz Encina, Ramayana Lira de Sousa, Simone Osthoff, Teresa Leonardi Herrán e Vinícius Alexandre Piassi, além de contribuições das organizadoras.
Disponível em: http://buenaondaproducoes.com.br/pdfs/CATALOGO_MULHERESEMCENA.pdf
http://buenaondaproducoes.com.br/cineargentino/
http://doctela.com.br/mostrasilencios/
Disponível aqui: http://kinoolho.blogspot.com.br/2013/08/revista-cinema-caipira-de-agosto.html
Catálogo completo disponível em: http://www.readoz.com/publication/read?i=1044261#page1
Published at Transnational Screens, vol. 14, issue 1, February 2023, pp. 37-46. Available at: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/25785273.2023.2180201
Os longas-metragens "Los que vuelven" (Laura Casabé, 2019, Argentina) e "Selva trágica" (Yulene Olaizola, 2020, México) são contos de terror sobre o abuso colonialista e patriarcal em suas diferentes formas, assim como sua persistência no tempo. Ambos transcorrem há cerca de 100 anos em regiões de fronteira: o primeiro, em um campo de erva mate em Misiones, no nordeste argentino, na divisa com Brasil e Paraguai; o segundo, às margens do rio Hondo, que naquele tempo separava o México da Honduras Britânica (atual Belize), no auge da extração de chicle das seringueiras. Há vários outros pontos em comum, como a paulatina passagem do realismo ao sobrenatural, a criação/recuperação de entidades míticas femininas (a guarani Iguazú e a maia Xtabay), e a sublevação violenta das mulheres e de outros seres oprimidos. Nesse contexto, se destaca a presença da selva – densa, exuberante e ameaçadora. Desde a chegada dos colonizadores, esse território tem sido indiscriminadamente despojado de suas riquezas, sendo um corpo dominado e explorado como o das mulheres, dos indígenas e dos escravizados. Nesta apresentação, irei discutir como os filmes abordam essas questões através dos códigos do horror, com especial atenção a seus discursos feministas e à configuração das monstruosidades (zumbis, bruxas) acionada pelas tramas. O título da proposta foi inspirado pelo texto homônimo de Jota Mombaça (2016).
Nos últimos anos, tem havido um impressionante crescimento na produção de filmes de horror (ou inspirados pelo gênero) na América Latina. Muitos desses filmes se dedicam a abordar problemas sociais e políticos que permeiam essas sociedades, como o medo da violência, da pobreza, ou traumas do passado. Nesta apresentação, analiso dois filmes recentes da região com o objetivo de explorar a função dos elementos do horror para discutir questões do passado e do presente: "Los que vuelven" (Laura Casabé, 2019, Argentina) e "Todos os mortos" (Caetano Gotardo & Marco Dutra, 2020, Brasil). Ambos são ficções históricas: o primeiro, se passa em 1919 em Misiones, no nordeste da Argentina, enquanto o segundo se localiza na cidade de São Paulo, na virada do século XIX para o XX. Apesar de longínquos no tempo, levantam temas fundamentais que ecoam até os dias de hoje, como a escravidão e o massacre das populações indígenas.
Em comemoração aos 200 anos de lançamento de "Frankenstein", de Mary Shelley, e como parte do evento realizado em escala mundial FRANKENREADS, iremos discutir a obra a partir de algumas de suas “adaptações” cinematográficas. Será exibido o filme "Frankenstein", de James Whale (1931, 71’), que daria a mais influente representação visual do monstro através da interpretação de Boris Karloff. Também serão projetados e discutidos trechos do poético "O espírito da colmeia" (Víctor Erice, 1973), da série com o personagem feita pela produtora inglesa Hammer, da comédia trash "Carne para Frankenstein" (Paul Morrissey, 1973) e do média-metragem "Frankenweenie" (Tim Burton, 1984). O livro "Frankenstein in Baghdad" (Ahmed Saadawi, 2013) e a HQ "Destroyer" (Victor LaValle, 2017) serão outros materiais evocados para debater sobre as diversas maneiras como a história de Shelley foi retomada e revitalizada nestes 200 anos de vida.
Nesta apresentação, exploramos como o filme MATE-ME POR FAVOR (Anita Rocha da Silveira, 2015, Brasil/ Argentina) se apropria e subverte os códigos do horror (especialmente do slasher) para refletir sobre inquietações geracionais, de classe e de gênero no Rio de Janeiro contemporâneo.
Pretendo analisar como se articulam a estruturação e a reestruturação das relações sociais e de poder por meio do espaço – especialmente o espaço privado: no filme argentino "Una semana solos" (Celina Murga, 2008), um condomínio fechado de alto padrão; no brasileiro "Que horas ela volta?" (Anna Muylaert, 2015), uma mansão em bairro nobre. A cozinha, o quarto de empregada e outros ambientes, com destaque para a piscina, adquirem variados sentidos (sociais, culturais, dramáticos) no desenrolar das narrativas, nas quais personagens vindos do mundo exterior trazem consigo instabilidade a terrenos que pareciam sólidos e imutáveis, rompendo a convivência hierarquizada, as fronteiras internas e o equilíbrio do espaço, expondo tensões sociais que permaneciam encobertas.
O filme argentino "Castro" (Alejo Moguillansky, 2009) foi bem descrito pelo crítico português Jorge Mourinha como “uma tragédia existencialista a fingir que é uma comédia dobrada de atualização pós-moderna do velho burlesco dos tempos de mudo reencarnado em arte performativa”. Nesta apresentação, pretendemos analisar como o burlesco e o teatro do absurdo se relacionam com a fuga hipercinética do personagem-título. A fuga é, no filme, o recurso através do qual o protagonista desdobra atitudes críticas diante de noções fixadas, sugerindo certo ceticismo em relação à “estabilidade” e à “ordem” que ele (des)encontra na normalidade.
Publicado em "Actas del V Congreso de la Asociación Argentina de Estudios de Cine y Audiovisual", organizado por Alejandra Fabiana Rodríguez e Cecilia Elizondo. Buenos Aires: AsAECA, 2016, ISBN 978-987-25871-6-1. Disponível em: http://asaeca.org/actas-de-congresos-asaeca/?wpdmc=actas-2016.
Pretendemos pensar como o filme argentino “Bem perto de Buenos Aires” (“Historia del miedo”, Benjamin Naishtat, 2014) se dedica a estabelecer o medo a partir da experiência urbana refletindo sobre alguns aspectos como as potências narrativas da trilha sonora, a inscrição do fora de campo como o temor que vem de fora – ou da alteridade, a imobilidade e a repetição, os deslizamentos para o gênero do horror, e o suspense que envolve às ações nunca concluídas que compõem a mise en scène.
Pretendemos pensar como o filme argentino La sangre brota (Pablo Fendrik, 2008) constrói as experiências de transitar e de se relacionar em uma cidade que rodeia e pressiona seus personagens a todo o momento. A construção de uma atmosfera distópica, a violência e a constante circulação dos personagens são os elementos narrativos e estéticos nos quais a análise irá se centrar, todos extremamente relacionados ao espaço urbano que não é apenas contingente da trama, mas protagonista da mesma.
Neste texto, pretendemos pensar como os filmes "La sangre brota" (Pablo Fendrik, 2008, Argentina) e "Riocorrente" (Paulo Sacramento, 2013, Brasil) constroem as experiências de transitar e de se relacionar em cidades distópicas que rodeiam e pressionam os personagens a todo momento. Nossas análises irão se desenvolver em torno de dois elementos narrativos e estéticos que nos ajudarão a compreender essa atmosfera de distopia nos quais a diegese está mergulhada: a circularidade e a relação circulação/imobilismo, elementos também extremamente relacionados aos espaços urbanos que não são apenas contingentes da trama, mas protagonistas das mesmas.
Publicado em 2016 no livro "Memorias y representaciones en el cine chileno y latinoamericano", organizado por Mónica Villarroel:
https://www.academia.edu/29620188/Buenos_Aires_e_S%C3%A3o_Paulo_as_cidades_dist%C3%B3picas_de_La_sangre_brota_e_Riocorrente_
En la película argentina "Una semana solos" (Celina Murga, 2008), algunos chicos y adolescentes pasan unos días sin la presencia de los padres en el barrio cerrado donde viven, en los alrededores de la ciudad de Buenos Aires. El silencio domina el country, y es acompañado solamente por los ruidos de pajaritos y grillos. Tal silencio se configura tanto como un privilegio más de los moradores del barrio privado cuanto como una expresión de inquietante aburrimiento en el cotidiano de los personajes. Pese el silencio reinante, una porción de sonidos, principalmente en off, trae el mundo que sigue más allá de los muros. De esa manera, pretendemos, en ese texto, analizar las potencias narrativas derivadas de la banda sonora a través de las siguientes reflexiones: 1. La construcción del silencio como paisaje sonoro dominante; 2. Como la ciudad de la cual los countries pretenden apartarse “invade” ese espacio a través de los sonidos.
Texto publicado em https://www.academia.edu/30349869/_Una_semana_solos_Celina_Murga_2008_el_silencio_y_el_sonido_alrededor
No filme argentino "Una semana solos" (Celina Murga, 2008), algumas crianças e adolescentes passam uns dias sem a presença dos pais no condomínio fechado onde vivem, nos arredores de Buenos Aires. Entre experiências cotidianas das mais banais (travessuras, paqueras, tédio, videogames, televisão, música pop, esmaltes) às mais cruéis (preconceito de classe, racismo e vandalismo), passando pela transgressão adolescente (desafio à autoridade, ausência de limites – faltar ao colégio, dirigir um carro), "Una semana solos" materializa e particulariza algumas fraturas do aparente paraíso que os condomínios fechados pretendiam ser. Enquanto o “fora” é apenas uma referência e uma realidade longínqua no discurso dos personagens, o mundo que continua detrás dos muros se manifesta através dos sons off. Pretendemos, neste texto, analisar como a cidade da qual os countries pretendem se apartar “invade” esse espaço por meio dos sons.
Publicado no livro "Imagem, memória e resistência":
https://www.academia.edu/29637400/_C%C3%B3mo_hac%C3%A9s_para_dormir_con_tanto_ru%C3%ADdo_A_irrup%C3%A7%C3%A3o_da_cidade_atrav%C3%A9s_dos_sons_em_Una_semana_solos_Celina_Murga_2008_
Published at MÚZA - VŠMU’s magazine, year 4, number 7, December 2022, pp. 23-24. Available at: https://www.vsmu.sk/novinky/vychadza-siedme-cislo-casopisu-muza/
Kindly translate from English into Slovak by Jana Keeble.
The PDF here brings together the published version (in Slovak) and the original one (in English).
Published at Mediático, a blog that features studies of Latin(o/a/x) American, Spanish & Portuguese film/media cultures by the School of Media, Arts and Humanities at the University of Sussex through REFRAME, 22 November 2021. Available at: https://reframe.sussex.ac.uk/mediatico/2021/11/22/how-to-film-the-histories-of-the-new-world-re-envisioning-the-past-and-the-future-in-latin-american-contemporary-cinema/
This article expands from the idea that I began to develop in the text ‘Five South American Movies that Decolonise the Imagination’, published at Are We Europe – The Colonialism Issue, n. 9 (December 2020).
Publicado en Imagofagia, número 5, abril/2012. Disponible en: http://asaeca.org/imagofagia/index.php/imagofagia/article/view/203.
http://revista.cinedocumental.com.ar/numeros/index.php/articulos-8/11-numero8/38:tradicao-e-reflexoes-contributos-para-a-teoria-e-estetica-do-documentario-tradicion-y-reflexiones-contribuciones-a-la-teoria-y-la-estetica-del-documental&.