Favorite films
Don’t forget to select your favorite films!
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What cinema reminds us of is that we all participate in this immense horror movie we call modernity.
Toda cor aqui seria supérflua, artificial.
Eu me pergunto por que isso, qual a razão.
Tento elaborar uma resposta (em que não sei se acredito totalmente): porque no filme de Renoir a natureza é um dado único. Ela engloba o verde da grama e das árvores, o marrom dos galhos, o azul da água, os rostos, os seres. Todas as coisas são uma só - e portanto se dissolvem numa cor - nesta sinfonia pastoral, neste canto uníssono, fusão perfeita e total dos homens à natureza.
Nenhuma cor é necessária aqui.
Russell capta o essencial da lição Lumiere: o cinema como exercício da prise de vue, de um ponto de vista estratégico; o espaço cênico fluido, suscetível a entradas e saídas dos operários; a multiplicidade de microeventos no interior do quadro. Ele nos brinda ainda com a passagem do tempo, a mudança da luz crepuscular. O resultado é tão fascinante quanto qualquer reportagem lumieriana.