Pedro Alves

Pedro Alves Patron

Film teacher, screenwriter and film critic. Cyberflâneur.

Favorite films

  • We Are Little Zombies
  • Where the Wild Things Are
  • Duck Season
  • A Swedish Love Story

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  • Adolescence

    ★★

  • Ten Minutes Older

    ★★★★★

  • Flow

    ★★★★

  • Maborosi

    ★★★½

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  • Adolescence

    Adolescence

    ★★

    Como John Gibbs e Douglas Pye apontam em seu trabalho sobre o plano-sequência, existe uma diferença crucial entre os planos longos que servem a propósitos narrativos específicos e aqueles que são meros exercícios de virtuosismo técnico. A técnica é celebrada por sua capacidade de criar o que Robin Wood chamou de "um perfeito equilíbrio — em termos do envolvimento do espectador — entre simpatia e distanciamento". É precisamente esse equilíbrio que Adolescência não consegue estabelecer: nem somos convidados a uma distância crítica que nos permita refletir sobre as questões apresentadas, nem nos aproximamos emocionalmente dos seus personagens protagonistas.

    ~crítica completa no 1000i1filmes~

  • Ten Minutes Older

    Ten Minutes Older

    ★★★★★

    Quem diria que um dos filmes mais importantes de todos os tempos a retratar a infância, o cinema e, principalmente, a relação existente entre os dois seria um curta-metragem soviético da década de 1970? Quando fiz a lista para o Film Tober, eu tinha poucas certezas: uma delas era que incluiria esse filme tão subvalorizado em algum dos dias; a outra era que seria uma tarefa bastante difícil — beirando o impossível — conseguir dimensionar… Minto. Conseguir apenas descrever o que o realizador Herz Frank consegue produzir em “apenas” dez minutos.

    ~crítica completa no 1000i1filmes~

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  • I Saw the TV Glow

    I Saw the TV Glow

    ★★★★★

    1. Nos escritos sobre a sua exposição Pink Opaque¹, David Daigle propõe uma historiografia para a cor rosa antes de ser tida como um tom feminino pelo senso comum - passando pela década de 1940 onde era uma cor mais relacionada aos meninos, até a ressignificação de um símbolo nazista pela comunidade queer. O mais importante do ensaio é salientando quando Daigle aponta que rosa "também é a cor da nossa carne crua, dos nossos tecidos, dos nossos órgãos". Pink…

  • Heartless

    Heartless

    ★★★★

    Existiam duas Nara Normande para mim: a diretora de animações que tratavam sobre uma vivência bucólica de amizades intensas à beira-mar como em obras como Guaxuma (2018), assim como em produções para oficinas como Garota Bagre (2015) e Corais da costa (2016); e a diretora de narrativas trágicas de uma dureza áspera como em suas primeiras criações: Dia Estrelado (2011) e Sem Coração (2014), o curta-metragem. Fiquei positivamente admirado ao perceber que essa minha imagem mental dupla se revelou como…

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