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Cap 2 - Captacao e Aducao PDF

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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Misses URI Curso de Engenharia Civil Disiciplina de Saneamento Bsico

CAPTAO E ADUO

1o sem / 2013

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA

-Qualidade da gua
FATORES CONDICIONANTES DA CONCEPO DO SISTEMA:
-

- Topografia do local - Posio da cidade em relao aos mananciais - Atividades econmica da regio - Caractersticas da cidade/populao

COMPOMENTES DE UM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA


- MANANCIAL = Corpo de gua (superficial ou subterrneo) que fornece gua para o sistema - CAPTAO = Conjunto de obras para retirar gua (superficial ou subterrnea)

- ADUO = Transporta a gua entre as diversas partes do sistema


- ESTAO ELEVATRIA = Obras e equipamentos destinados a recalcar gua para cotas superiores

-ESTAO DE TRATAMENTO = Destina-se a enquadrar a gua aos padres de qualidade


- RESERVATRIO DE DISTRIBUIO = Acumula a gua em horrios de pouco consumo para ser utilizada nos horrios de maior consumo - REDE DE DISTRIBUIO = Conjunto de tubulaes que transportam gua at os consumidores

CAPTAO E ADUO

CAPTAO DE GUA PARA ABASTECIMENTO


- Captao o conjunto de estruturas e dispositivos montados ao manancial, para se efetuar a tomada de gua destinada ao sistema de abastecimento. - As obras de captao devem ser projetadas e construdas de forma a assegurar, em qualquer poca do ano, condies de fcil entrada de gua e, tanto quanto possvel, da melhor qualidade encontrada no manancial escolhido. - Devem-se ter sempre em condies, ao se desenvolver um projeto, facilidades de operao e de manuteno ao longo do tempo.

EXAME PRVIO DAS CONDIES LOCAIS

- Caractersticas quantitativas (estudo hidrolgico vazes mximas e vazes mnimas); -Vazes -Cotas -Sedimentos
- Caract. Qualitativas (anlise da dos parmetros de qualidade); -Caract. Fsicas: - Condies de estabilidade do leito; -Aval. Impacto ambiental -Caract. hidrulicas

EXAME PRVIO DAS CONDIES LOCAIS


-A elaborao do projeto de captao dever ser precedida de uma criteriosa inspeo local, para exame visual prvio das possibilidades de implantao das obras no local escolhido. -Na falta de dados hidrolgicos, devem ser investigados, na fase de concepo e elaborao do projeto, todos os elementos que informem as oscilaes do nvel de gua entre os perodos de estiagem e de cheia e por ocasio das precipitaes torrenciais, apoiando-se nos depoimentos de pessoas conhecedoras da regio. -Quando no se conhecem dados sobre as vazes mdias e mnimas do curso de gua torna-se necessria a programao de um trabalho de medies diretas. Atravs de correlaes com dados de precipitao e de comparaes de vazes especficas conhecidas de bacias vizinhas possvel chegar a dados aproximados.

EXAME PRVIO DAS CONDIES LOCAIS


-Outro fator a ser analisado a geologia da regio onde atravessa o curso dgua, verificando se existe favorecimento de ocorrncia de areia em suspenso na gua e se as condies de execuo das fundaes so boas - Dever tambm ser investigado se no existem possveis focos de contaminao - realizao de amostras de guas para anlise - Realizao de levantamento topogrficos e anlise das condies para execuo das fundaes na base do reservatrio

PRINCPIOS GERAIS PARA A LOCALIZAO DE TOMADAS DE GUA - Obras de Captao em rios: - Principalmente em trechos retilneos

- Junto a curvatura externa (margem cncava)

*Maiores vel *Evitar bancos de areia *Maiores profundidades

PRINCPIOS GERAIS PARA A LOCALIZAO DE TOMADAS DE GUA importante estabelecer, com bastante discernimento, as cotas

altimtricas de todas as partes constitutivas das obras de captao, no

perdendo de vista que:


- Dever haver entrada permanente de gua para o sistema; mesmo nas estiagens. - havendo instalaes de bombeamento para captao, os equipamentos e em especial os motores devero ficar sempre ao abrigo das maiores enchentes previstas. - a distncia entre o eixo da bomba e o nvel de gua mnimo previsto ao manancial, no dever ultrapassar a capacidade de suco do equipamento.
(Import. do estudo hidrol.!)

ARRANJO GERAL DAS TOMADAS DE GUA MANANCIAIS DE SUPERFCIE dependem das caractersticas do local;

MANANCIAIS SUBTERRNEOS poos profundos;


Pto de captao geralmente est em cota inferior ao sist. de trat. e abast. ESTAO ELEVATRIA

CAPTAO DE ACORDO COM AS CARACTERSTICAS DOS MANACIAIS


- Captao em mananciais com PEQUENA variao de nvel:

Tomada de gua:
a estrutura ou dispositivo para a captao dgua. Pode ser uma tubulao no curso dgua ou um canal que desvia parte de gua do rio para captao. Quando a captao dgua no rio feita por tubulaes no prprio rio e dispensvel a barragem chamamos de CAPTAO DIRETA . Quando o leito sujeito a eroso, recomenda-se obra complementar a simples tomada: um muro de sustentao a margem do rio ou o revestimento de um trecho da margem. A tubulao pode ficar apoiada sobre pequenos pilares

CAPTAO DE ACORDO COM AS CARACTERSTICAS DOS MANACIAIS


- Captao em mananciais com PEQUENA variao de nvel:

Barragem de nvel:
Usado qdo h pequena disponibilidade de gua, principalmente quando o leito do rio for rochoso. S deve ser utilizado quando a vazo mnima do rio for maior que a demanda mdia do dia de maior consumo. utilizada quando a quando a lmina dgua no rio com vazo mnima no suficiente para garantir a submergncia mnimo do crivo da bomba.

CAPTAO DE ACORDO COM AS CARACTERSTICAS DOS MANACIAIS


- Captao em mananciais com PEQUENA variao de nvel:

Canal de Regularizao:
Em riachos de pequena largura que apresentam lmina dgua reduzida durante a estiagem. A finalidade uniformizar o leito em uma determinada extenso atravs do revestimento de alvenaria das margens, permitindo que se lance mo de algum dispositivo para elevar o nvel dgua como barramentos ou vertedores (enrocamentos comportas).

CAPTAO DE ACORDO COM AS CARACTERSTICAS DOS MANACIAIS


- Captao em mananciais com PEQUENA variao de nvel:

Canal de Derivao:
Desvio das guas p/ facilitar a tomada de gua; Na entrada do canal grade (reteno de material grosseiro); Caixa de areia sedimentao do material em suspenso; Dimens. Cx areia: -determinao da menor partcula de areia a eliminar; -Princpio: tempo de sedim. = tempo esc. Horiz.

Dispositivos para reteno de areia caixas de areia


So decantadores onde a velocidade da gua baixa permitindo o processo de decantao, sedimentao e desarenadores. O dimensionamento parte do princpio de que o tempo de sedimentao desde a superfcie at o fundo dever ser igual ao tempo de escoamento horizontal da gua na caixa.

CAPTAO DE ACORDO COM AS CARACTERSTICAS DOS MANACIAIS Captao em mananciais com GRANDE variao de nvel dgua

Os equipamentos de recalque com eixo (horizontal) necessitam de uma


altura chamada altura de suco das bombas que a mxima distncia entre a bomba e o nvel mnimo do manancial sem o qual seu funcionamento passa a ser prejudicado. * Essa distncia no deve ultrapassar 6 a 7 metros. Hs = mx 6 a 7 metros Hs = a perda de carga total at a bomba

CAPTAO DE ACORDO COM AS CARACTERSTICAS DOS MANACIAIS Captao em mananciais com GRANDE variao de nvel dgua

-No caso de rios cuja variao de nvel for apresentar valores superiores a
7 metros, ento necessrio buscar solues alternativas como: - Bombas com eixo vertical; -Conjunto mveis; -Poo de derivao; -Torre de tomada: -Reservatrios de regularizao -Tomada dgua aberta + de cima, melhor qualidade da gua

Dispositivos que evitam a entrada de corpos estranhos


Para evitar a entrada de materiais como troncos, galhos de rvore, plantas aquticas, peixes, etc : - Utiliza-se gradeamento na entrada das tomada de gua - Em canais, constri-se gradeamento com espaamento de 10 a 15 cm. Quando necessrio j dentro do canal, um segundo gradeamento para reter materiais menores pode ser construdo, com espaamento de (2,5 a 5 cm). -DESARENADOR dispensado qdo comprovado que no h transp. de slidos prejudiciais ao sistema -Para tubulaes utiliza-se crivos: consiste em uma tubulao perfurada confeccionada com chapa perfurada colocadas nas extremidades da tubulao.

Vlvula de p com crivo

Dispositivos de controle de entrada dgua


Objetivam regular ou vedar a entrada dgua para o sistema, principalmente por ocasio de reparos ou limpeza das caixas de areia, poos de tomada, vlvulas de p ou em tubulaes. - Comportas: Dispositivos de vedao ( essencialmente uma placa de metal movedia que desliza em sulcos).

Adufas

SISTEMA ELEVATRIO

SUCO BOMBA - RECALQUE -Tubulao de suco manter conduto cheio (escorvado) importncia da vlvula de p sist. Auxiliar de escorvamento (destina-se a encher o conduto p/ iniciar a operao da bomba) - Conduto de suco mais curto possvel (p/ gastar pouca energia) -Geralmente um D maior que a tub. De recalque (diminuir carga

cintica de entrada)
Energia ou Carga total na entrada da bomba: -Requerida (fabricante) excedida p/ no haver cavitao; -Disponvel (exist. No sist. Elevatrio) deve ser maior que a requerida

CAPTAO DE GUA SUBTERRNEA gua subterrnea para fins de abastecimento -As vantagens do aproveitamento de gua subterrnea podem ser resumidas nos seguintes pontos: * Qualidade, geralmente satisfatrio, dispensando tratamento (exceto clorao) * Relativa facilidade de obteno Possibilidade de localizao de obras de captao nas proximidades das reas de consumo Ocorrncia de gua subterrnea A avaliao feita atravs de mapas geolgicos e da capacidade de recarga, complementado por perfis geolgicos por sondagens, fotos areas, etc ...

ADUO

ADUO
A aduo destina-se a conduzir gua desde a captao at a rede distribuidora da comunidade a ser abastecida. No caso de gua naturalmente potvel, que no ser necessrio tratamento, pode-se constituir de uma nica adutora. Nos casos em que o tratamento necessrio, a aduo divide-se em aduo de gua bruta e aduo de gua tratada. As adutoras interligam tomadas dgua, ETAs e reservatrios

CLASSIFICAO DAS ADUTORAS


QUANTO NATUREZA DA GUA TRANSPORTADA:

- Adutoras de gua bruta. - Adutoras de gua tratada.


QUANTO ENERGIA PARA A MOVIMENTAO DA GUA: (funo das
caract. Topog.)

- Adutoras por gravidade conduto livre conduto forado - Adutoras por recalque - Adutoras mistas
* Material das adutoras no devem alterar a qualidade da gua, rugosidade, suportar a presso e ser economicamente vivel

ADUTORAS POR GRAVIDADE


Adutoras em conduto livre:
O escoamento feito por gravidade, presso atmosfrica. O dimensionamento considera o perfil retilneo, com perda de carga unitria equivalente declividade de fundo adotada. O traado em planta pode prever aquedutos ou tuneis para diminuir as distncias j que o traado dever

acompanhar

topografia

de

nvel

no

seu

sentido

longitudinal.

Linha

piezomtrica coincide com nvel de gua no conduto. (canal reto fazer cortes e pontes no terreno). Canais, galerias, tuneis, tubulaes ou pequenos canais (qdo for coberto lquido no preenche totalmente a seo!) Admita-se escoamento a cu aberto somente no caso de aduo de gua bruta, tendo em vista os inconvenientes provveis de contaminao ao longo do percurso.

ADUTORAS POR GRAVIDADE


Adutoras por gravidade em conduto forado:
O escoamento processa-se em presso superior a atmosfrica, confinado em tubulaes ou canalizaes. Canalizao sempre cheia (seo plena) e conduto fechado. A energia necessria ao escoamento deve-se diferena de nvel entre

o ponto de montante e jusante, onde a linha piezomtrica coincide com a linha


definida pelo nvel de montante menos a perda de carga do conduto em cada ponto. Canalizao no pode ficar acima da linha piezomtrica (presso negativa)

O traado da adutora acompanha a topografia do terreno,


podendo em planta ser uma linha reta. Em geral as adutoras tem traado de planta definidas em funo das facilidades de acesso e tipo de terreno. VENTOSAS REGISTRO DE PARADA REGISTRO DE DESCARGA

ADUTORAS POR RECALQUE


Conduzem gua geralmente para um local mais elevado ou local que cujo desnvel (carga) com relao tomada da adutora seja pequena

e no seja suficiente para promover o escoamento com a vazo requerida.


Nestes casos, a energia (ou carga) fornecida ao lquido por meio das estaes elevatrias (bombas). O escoamento na tubulao se d com presso superior atmosfrica. VLVULAS DE RETENO APARELHOS ANTI GOLPE DE ARETE

ADUTORAS POR RECALQUE


Adutoras mistas: Constitui-se de trecho com adutora em escoamento por recalque e outro com escoamento por gravidade, ou vice versa. So construdas de acordo com a topografia do terreno.

TIPOS DE ADUTORAS NOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO


Adutoras em srie:
composta de um conduto seguido de outro com seo de escoamento diferente, de modo geral duas tubulaes de dimetros diferentes. Ex: diminuio da vel.

Adutoras em Paralelo:
integrada por condutos situados um ao lado do outro, geralmente duas ou mais tubulaes. Ex: Quando a cidade ainda no dispe de sistema de abastecimento de gua, as adutoras projetadas podero possuir, ao invs de um, dois condutos paralelos, dos quais apenas um para ser instalado na primeira etapa do projeto. Os dois condutos so dimensionados para dar em conjunto a vazo final

Q, geralmente cada um a vazo Q/2.

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR GRAVIDADE


- EM CONDUTOS LIVRE Vazo de dimensionamento deve atender a demanda mdia do dia de maior consumo (k1 = 1,2) e hora de maior consumo (k2 = 1,5) caso no exista reservatrio! Com reservatrio deve atender a demanda do dia de mair consumo (k1) A vazo em um conduto dada pela equao da continuidade dos fludos: Q=A.V
Q = Vazo A = rea

V = Velocidade

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR GRAVIDADE


- EM CONDUTOS LIVRE

As dimenses do conduto dever ser determinada utilizando-se as


equaes do movimento uniforme de hidrulica tais como Manning, Bazin, Chezy, etc. Tambm deve-se levar em considerao as velocidades mximas (funo do revest. Do canal) para que no ocorra eroso e prejudique o escoamento e em relao as velocidades mnimas (v> 0,3m/s) para que no ocorra decomposio de sedimentos. (alteram seo da adutora!)

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR GRAVIDADE

Equao de Manning
Q = Vazo (m/s) n = Coeficiente de Manning S = Seo molhada (m) Rh = Raio Hidrulico (m) I = Declividade da linha de energia (m/m)
S e Rh dependem da geometria da seo e da profundidade resultante

Rh = Seo molhada/permetro molhado

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR GRAVIDADE


-Seo molhada ou rea molhada: a rea da seo de escoamento

-Permetro molhado: a linha que limita a seo molhada junto as


paredes e ao fundo do conduto ( no abrange a superfcie do lquido) - Raio Hidrulico: a razo entre a Seo molhada e o permetro molhado

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS E CONDUTOS LIVRES


FORMAS DOS CONDUTOS: - Seco retangular: So mais utilizadas quando utiliza-se concreto ou o terreno rochoso e permite a construo de paredes laterais verticais sem revestimento. Seo mxima eficincia (mnimo custo) = base tem o dobro da altura til do

canal

- Seco Trapezoidal: So as mais comuns em canais escavados com ou sem revestimento, sendo a declividade das laterais funo da estabilidade proporcionada aos taludes pelo tipo de solo. Seo mxima eficincia (mnimo custo) = base maior duas vezes o valor do

lado molhado (talude).

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR GRAVIDADE


- EM CONDUTOS FORADOS:
Para o seu dimensionamento, parte-se dos condicionantes iniciais do projeto: vazo a ser aduzida (Q) e diferena de nvel (h) entre as

extremidades de montante e jusante da adutora.


*Cuidar velocidades = condutos livres A diferena (h) corresponde perda de carga total do escoamento, e a soma das perdas de carga localizadas e perdas linear.

Calcula-se ento a perda de carga unitria (linear) da tubulao:


J = Perda de carga unitria Hf = a perda de carga linear J = Hf / L L = a extenso da tubulao

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR GRAVIDADE


-EM CONDUTOS FORADOS:
Aps conhecida a perda de carga unitria e conhecendo o material da tubulao, pode-se determinar o dimetro por meio das frmulas de escoamento

em condutos forados. A mais utilizada a equao de Hazen e Willians.

Q 0,2785CD 2,63 J 0,54


Q = Vazo
C = Coeficiente de rugosidade do material (tabela) D = dimetro J = Perda de carga unitria

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR GRAVIDADE


- EM CONDUTOS FORADOS:

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR RECALQUE


INCGNITAS: Dimetro da adutora (limitado pela velocidade) (D)
Potncia de conj. Elevatrio (P) Dimetro muito pequeno vel , perda de carga , potncia Dimetro muito grande custo * Existe um conjunto de P e N que conduzem ao mnimo custo

Determina-se um dimetro D e a potncia P necessria na


bomba para vencer o desnvel Hg + a perda de carga no conduto com o dimetro D (formula de Hazen Wilhians)

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR RECALQUE


Para o pr dimensionamento, a frmula de Bresse fornece o
dimetro bem prximo daquele que indicar o menor custo:

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR RECALQUE


O procedimento para a escolha do dimetro mais econmico
segue o roteiro a seguir:

a) Escolhe-se 3 4 dimetros comerciais com valores prximos ao obtido


pela formula de Bresse. b) Determina-se as alturas manomtricas da bombas para cada caso com os dimetros escolhidos (soma desnvel geomtrico com todas as perdas de carga) c) Para cada dimetro escolhido calcular as potncias das bombas em funo da vazo e altura manomtrica.

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR RECALQUE

d) Calcula-se os consumos anuais de energia eltrica para cada caso em


funo da potncia do equipamento. e) Determina-se os custos anuais de amortizao e juros do capital a ser aplicado em cada alternativa (aquisio do material)

DIMENSIONAMENTO DE ADUTORAS POR RECALQUE


f) Determina-se os custos anuais de operao (principalmente consumo de energia eltrica) g) Somam-se os custos obtidos nos itens e) e f) e verifica-se qual a alternativa que tem os menores custos.

CONEXES ESPECIAIS E ORGOS ACESSRIOS


As principais conexes utilizadas so: Luvas, curvas e ts. Os ts so utilizados quando h derivao para uma subadutora. Vlvulas ou registro de paradas: Destinam-se a impedir o escoamento na tubulao. Normalmente previsto um registro no incio da adutora. Ao longo da extenso da mesma, conveniente a colocao de outros registros, com a finalidade: - Facilitar as operaes de esvaziamento e enchimento. - Regular a vazo na operao de enchimento para evitar golpes de Ariete. - Impedir a maior perda de gua por ocasio de reparo. Os locais adequados de colocao dos registros so os pontos

mais elevados, onde a presso menor, tornando a manobra mais fcil.

CONEXES ESPECIAIS E ORGOS ACESSRIOS


Golpe de Arite: variaes de presso decorrentes de variaes

da vazo, causadas por alguma perturbao, voluntria ou involuntria,


que se imponha ao fluxo de lquidos em condutos, tais como operaes de abertura ou fechamento de vlvulas, falhas mecnicas de dispositivos de

proteo

controle,

parada

de

turbinas

hidrulicas

ainda

de bombas causadas por queda de energia no motor, havendo, no entanto, outros tipos de causas.

CONEXES ESPECIAIS E ORGOS ACESSRIOS


Vlvulas ou registros de descarga: So colocados no pontos baixos das adutoras, para permitir a

sada dgua da mesma sempre que necessrio, atravs de uma


derivao, que dever ter dimetro no inferior a 1/6 do dimetro da adutora (geralmente = do D da adutora). So conectados tubulao atravs de um T com flange, para garantir que fiquem bem solidrios tubulao.

CONEXES ESPECIAIS E ORGOS ACESSRIOS


Vlvulas redutoras de presso:
So dispositivos previstos em adutoras por gravidade, destinadas a permitir uma reduo de presso interna na linha a partir do ponto de colocao.

Ventosas: Destinadas, a permitir a expulso de ar de tubulao durante o enchimento ou ar que normalmente se acumula nos pontos elevados. So

colocados nos pontos mais elevados da tubulao.


Quando a adutora est sendo esvaziada, permitem a entrada de ar, evitando que a presso interna na tubulao apresente danos negativos.

CONEXES ESPECIAIS E ORGOS ACESSRIOS

Vlvulas de reteno:
So colocadas no incio da tubulao por recalque, logo aps a sada das bombas, com a finalidade de evitar que a gua retorne bruscamente contra as bombas, quando h paralisao por falta de energia eltrica ou por outro motivo. Devem ser robustos e bem ancorados para

serem capazes de absorver o golpe de Ariete oriundo


da paralisao brusca.

NBRs para Saneamento Bsico


Norma Nmero NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR NBR 12211 12215 12213 12216 12212 12217 12214 12218 9800 7968 9648 Ano 1992 1992 1992 1992 1992 1994 1992 1994 1987 Assunto Estudo de concepo de sistemas de abastecimento de gua Projeto de adutoras Projeto de sistemas de captao superficial de guas para abastecimento Projeto de estaes de tratamento de gua Poos de captao de gua subterrneas Reservatrios para abastecimento de gua Estaes de bombeamento de gua para abastecimento Projeto de redes de abastecimento de gua Critrios para lanamento de guas residurias industriais em coletores pblicos Sobre dimetros nominais de condutos Estudo de concepo de sistemas de esgotos sanitrios Execuo de redes de esgotos Projeto de redes de esgoto Projeto de estaes de tratamento de esgotos domsticos Estaes elevatrias de esgoto Projeto de interceptores de esgotos N de Pginas 14 8 5 19 5 4 15 4 5

1986

NBR NBR NBR


NBR NBR

9814 9649 12209


12208 12207

1987 1986

28 10

10

EXERCCIOS
Dimensionamento Caixa de areia
1. Dimensionar a caixa de areia de uma tomada dgua com uma vazo mxima de 0,5m/s . Aps anlise granulomtrica do material em

suspenso na gua, determinou-se o dimetro mximo das partculas de


areia em 0,6mm.

EXERCCIOS
Dimensionamento adutoras por gravidade: conduto forado
2. Em um sistema de abastecimento de gua uma adutora interliga 2 reservatrios conforme o esquema, distanciados entre si de 4820m.

Dever transportar uma vazo de 150 L/s. Com isso determine:


- O dimetro da adutora - A vazo mxima a ser veiculada e a sua velocidade A adutora revestida de cimento amianto. - Utilizar a equao de Hazen Willians, desprezando as perdas de carga localizadas.

EXERCCIOS

Exerccio 3 adutora por recalque

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