A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica caracterizada por comportamentos psicóticos recorrentes que afetam as capacidades sociais e funcionais. É causada por fatores genéticos e ambientais como o abuso de drogas. Os sintomas incluem alucinações, delírios, discurso incoerente e apatia.
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica caracterizada por comportamentos psicóticos recorrentes que afetam as capacidades sociais e funcionais. É causada por fatores genéticos e ambientais como o abuso de drogas. Os sintomas incluem alucinações, delírios, discurso incoerente e apatia.
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica caracterizada por comportamentos psicóticos recorrentes que afetam as capacidades sociais e funcionais. É causada por fatores genéticos e ambientais como o abuso de drogas. Os sintomas incluem alucinações, delírios, discurso incoerente e apatia.
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica caracterizada por comportamentos psicóticos recorrentes que afetam as capacidades sociais e funcionais. É causada por fatores genéticos e ambientais como o abuso de drogas. Os sintomas incluem alucinações, delírios, discurso incoerente e apatia.
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Esquizofrenia
A esquizofrenia uma doena do foro psiquitrico, que caracterizada por um
conjunto de comportamentos psicticos recorrentes, ou mesmo crnicos, e que tm como consequncia a degenerao gradual das suas capacidades sociais e funcionais. O comportamento psictico um estado mental alterado, que caracteriza-se pela perda da noo de realidade, dificultando a distino entre o que real e o que imaginrio, o pensamento lgico e uma resposta comportamental adequada e socialmente aceite.
Causas Esquizofrenia um transtorno mental de grande complexidade, sendo difcil, mesmo para os especialistas na rea, perceber as causas que originam esse estado psictico. H no entanto algumas razes que esto normalmente ligadas ao aparecimento ou ao desencadeamento da doena. Assim, e antes de mais, h um fator gentico pr existente. Alis, a propenso para desenvolver esquizofrenia aumenta quando algum familiar prximo tem a doena. Se for de primeiro grau, a probabilidade de 10%, e em casos de gmeos idnticos, esse valor sobe para 50%. No entanto, os fatores ambientais so a principal origem do desencadeamento da esquizofrenia. O abuso de substncias como drogas, legais ou ilegais, como por exemplo a Maconha e lcool, tm uma grande preponderncia na ativao do comportamento psictico. Alis, as pessoas que geneticamente apresentam risco, tm uma propenso trs vezes mais elevada para o vcio.
Esta doena normalmente surge a partir da adolescncia, ou ento, j durante a fase adulta. Sendo raro o aparecimento em jovens de pouca idade, pode no entanto ocorrer a partir dos 5 anos. E mesmo quando ocorre, muitas vezes confundida com outros problemas de desenvolvimento, como por exemplo o autismo. Em idades mais avanadas, pode tambm acontecer. Este problema afeta tanto mulheres como homens, sendo que nas mulheres, a esquizofrenia tem a tendncia para se iniciar mais tarde e no ser to forte.
Sintomas de Esquizofrenia
Os sintomas psicticos que esto relacionados com esta doena so sobretudo alucinaes, delrio, discurso incoerente, comportamento catatnico e apatia. Normalmente os sintomas aparecem e desenvolvem-se lentamente, podendo durar meses ou anos at se manifestar completamente. Podem ocorrer todos juntos, ou apenas alguns. Pessoas que sofram de esquizofrenia, seja qual o tipo que for, devido dificuldade de um comportamento normal e socialmente aceitvel, tm grande dificuldade nos seus relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais. Alm dos sintomas referidos, podem tambm sofrer de ansiedade, comportamentos suicidas e depresses. Os sintomas da esquizofrenia podem ser reunidos em quatro grupos: sintomas positivos, sintomas negativos, alteraes cognitivas e alteraes de afetividade.
Sintomas Positivos Os sintomas positivosesto relacionados com os sintomas psicticos, como por exemplo alucinaes e delrios.
Sintomas Negativos Os sintomas negativos esto relacionados, no com novos comportamentos, mas sim, pela ausncia de um comportamento usual. Assim, so exemplos de sintomas negativos a perda de motivao, perda de ateno ao meio que o rodeia, a perda de uma resposta afetiva, a perda de uma resposta social, entre outras.
Alteraes cognitivas
As alteraes cognitivas esto ligadas a mudanas na capacidade cognitiva do doente. Assim, podem ser sintomas a diminuio da capacidade de raciocnio, de memria, de ateno e concentrao, da capacidade de coordenar a linguagem, e ainda, a diminuio da capacidade de realizar funes bsicas do dia-a-dia.
Alteraes na afetividade
Notam-se sobretudo a nvel de um comportamento errtico, com mudanas de humor sbitas, e atravs de manifestaes afetivas fora do habitual, ou mesmo pouco comuns. Assim, numa primeira fase da doena, h um conjunto de sintomas que a pessoa com esquizofrenia pode apresentar. Por exemplo, um aumento de irritabilidade e de tenso, dificuldades em dormir e tambm, em concentrar-se. medida que a doena se desenvolve, outros sintomas mais complexos, e mais ligados s emoes, atitudes comportamentais e pensamentos, comeam a aparecer. Nestes sintomas, podemos incluir os seguintes: pensamentos ilusrios, sem qualquer base real; alucinaes; dificuldades grandes de ateno e concentrao; apatia ou ausncia de emoo; isolamento social; pensamentos incoerentes e desordenados; comportamentos pouco habituais, ou mesmo bizarros.
Tipos de Esquizofrenia
Apesar do grande conjunto de sintomas, eles variam de acordo com o tipo de esquizofrenia. Existem 6 tipos de esquizofrenia: simples, paranoide, desorganizada, catatnica, no diferenciada e residual.
Simples A esquizofrenia simples tem os seguintes sintomas: emoes errticas, isolamento social, quase ausncia de relaes afetivas, uma mudana significativa de personalidade, e ainda, depresso.
Paranoide A esquizofrenia paranoide tem os seguintes sintomas: ansiedade, propenso a ataques de fria e a brigas, e a falsa sensao de que as pessoas que os rodeia lhe querem fazer mal, a si ou aos seus familiares mais prximos.
Desorganizada
A esquizofrenia desorganizada tem os seguintes sintomas: comportamento infantil, apatia e ausncia de emoo, e dificuldade de raciocnio e em organizar expressar pensamentos lgicos.
Catatnica
A esquizofrenia catatnica tem os seguintes sintomas: msculos e postura tensa e rgida, apatia fsica, expresses faciais fora do normal, caretas, e a quase ausncia de resposta s interpelaes de outras pessoas.
Indiferenciada
A esquizofrenia indiferenciada pode ter sintomas de alguns dos outros tipos de esquizofrenia.
Residual
A esquizofrenia residual, como o nome indica, refere-se a pessoas que j tiveram episdios completos de esquizofrenia, e que agora s mantm alguns dos sintomas. Refere-se a uma esquizofrenia que j tem muitos anos e com muitas consequncias. Neste tipo de esquizofrenia podem predominar sintomas como o isolamento social, o comportamento excntrico e emoes pouco apropriadas.
Manter Medicao Ineficcia clnica ou intolerncia ao efeito colateral.
Introduzir aripiprazol
Tratamento Medicamentoso:
Haloperidol indicaes
Como agente neuroleptico: em delrios e alucinaes na esquizofrenia aguda e crnica. Na paranoia, na confuso mental aguda e no alcoolismo (Sndrome de Korsakoff). Como um agente anti-agitao psicomotor: mania, demncia, alcoolismo, oligofrenia. Agitao e agressividade no idoso. Distrbios graves do comportamento e nas psicoses infantis acompanhadas de excitao psicomotora. Movimentos coreiformes. Soluos, tiques, disartria. Estados impulsivos e agressivos. Sndrome de Gilles de la Tourette. Como antiemetico: nauses e vmitos incoercveis de varias origens, quando outras teraputicas mais especificas no foram suficientemente eficazes.
Contra-indicaes Estados comatosos, depresso do SNC devido a bebidas alcolicas ou outras drogas depressoras, Doena de Parkinson, hipersensibilidade ao Haloperidol ou aos outros excipientes da formula, leso nos gnglios de base. Afeces neurolgicas acompanhadas de sintomas piramidais ou extrapiramidais. Encefalopatia orgnica grave. Formas graves de nefro e cardiopatia. Depresso endgena. Primeiro trimestre de gestao.
Clorpromazina
NEUROPSIQUIATRIA - Pode ser prescrito em quadros psiquitricos agudos, ou ento no controle de psicoses de longa evoluo. CLNICA GERAL - Manifestao de ansiedade e agitao, soluos incoercveis, nuseas e vmitos e neurotoxicoses infantis; tambm pode ser associado barbitricos no tratamento do ttano. CIRURGIA - Como agente pr-anestsico. OBSTETRCIA - Em analgesia obsttrica e no tratamento da eclampsia. O cloridrato de Clorpromazina indicado nos casos em que haja necessidade de uma ao neurolptica, vagoltica, simpatoltica, sedativa ou antiemtica.
Contra Indicao
Absolutas - Glaucoma de ngulo fechado. - Em pacientes com risco de reteno urinria, ligado a problemas uretroprostticos. - Uso concomitante com levodopa (ver item Interaes Medicamentosas). Outras contraindicaes de cloridrato de Clorpromazina so: comas barbitricos e etlicos; sensibilidade s fenotiazinas; doena cardiovascular grave; depresso severa do sistema nervoso central. Alm disso, constituem-se em contraindicaes relativas do cloridrato de Clorpromazinao uso concomitante com lcool, ltio e sultoprida (ver Interaes Medicamentosas). A relao risco-benefcio dever ser avaliada nos seguintes casos: discrasias sanguneas; cncer da mama; distrbios hepticos; doena de Parkinson; distrbios convulsivos; lcera pptica. O cloridrato de Clorpromazina dever ser administrado com cautela em pacientes idosos e/ou debilitados.
Levomepromazina
Indicao Esquizofrenia, mania com psicose grave, depresso com psicose, psicoses breves, agitao em pacientes com retardo mental, nuseas e vmitos, sedao, analgesia para dor neurlgica ou do cncer, alvio da dor ps-IAM.
CONTRAINDICAO
Depresso grave do SNC, doena cardiovascular grave, epilepsias, histria de discrasias sanguneas, histria de convulses, uso concomitante de IMAO.
EFEITOS ADVERSOS
Os efeitos adversos mais comuns so aumento do apetite e do peso, boca seca, constipao, fotossensibilidade, hipotenso postural, salivao, sedao, taquicardia, tonturas e alteraes no especficas no ECG. Menos comumente podem ocorrer acatisia, pseudoparkinsonismo, sndrome extrapiramidal, discinesia tardia, sndrome neurolptica maligna, convulses, descolorao da pele, aumento da secreo de prolactina, reteno urinria, distrbios da ejaculao, impotncia, agranulocitose, eosinofilia, leucopenia, anemia hemoltica, trombocitopenia, ictercia, retinopatia pigmentar, depsitos pigmentares na crnea e na conjuntiva.
So paulo, 30 de abril de 2014 Paciente : M.F.A idade:25 anos Reside: So paulo Capital.
Histrico do paciente:
Paciente commuito tempo de doena, vrias internaes psiquicas comportamento agressivo, vivencia delirante e a lucintoria, sendo que o quadro psiquiatrico agravado pelo uso de multiplas drogas. Nos ultimos 8 meses teve duas tentativas de suicidio, ficou em cadeira de rodas aps se jogar de uma laje. Em uso de hadol decanoato,Risperidona 2mg, Sepralina, Diazepan. Apresenta grave comprometimento cognitivo(no alfabetizado).
Avaliao inicial:
Sempre vem acompanhado ao caps com a presena do Pai e fica sozinho na consulta paciente afirma que faz uso de maconha,cocaina,exctasy,lana perfume,bebida, tabaco. Paciente com pensamentos desorganizados, repete vrias vezes que no faz uso de crack, porm faz uso diario de outras drogas e no sabe especificar a quantidade refere usar drogas com "amigos" da favela. Em consulta foi observado que as coisas que o pai fala, michel retruca e reclama.
Oque o paciente deseja:
Pai fala que precisa de ajuda mas que depende da vontade do filho que ele tem que querer, Michel diz que pretende fazer o tratamento.
Avaliao atual:
Michel vem aos Caps acompanhado pelo pai que espera na recpeo, relata que est bem e continua indo ao baile funk e continua consumindo bebida alcolica. Relata ter feito uso de maconha duas vezes. Continua fazendo fisioterapia na perna. E diz estar se sentindo bem e ajudando a me.
Cid: f20.0 paranoide esquizofrenia paranoide f19.2 transtortono mental e comportamental pelo uso de multiplas drogas.
Sinais vitais:
110x60 mmgh p: 86 tc 36,8 Fr 17
Comparecimento ao caps:
Est tendo faltas e vem 1 vez ao ms, grupos Oficina de vivncia musical, ginastica geral.
Diagnstico de enfermagem:
Deambulao prejudicada Intervenes: estimular a deambulao; promover exerccio. Resultados esperados: melhorar o nvel de mobilidade, e locomoo. Comportamento de sade propenso a risco Intervenes: fazer aconselhamento para melhora da qualidade de vida, como orientao nutricional, sono, hidratao, orientar sobre os medicamentos prescritos, orientaes dos efeitos, uso e abuso de drogas bem como na assistencia aos usuarios e familiares. Interagir com o paciente de tempos em tempos para transmitir ateno e abertura e oferecer uma oportunidade para que ele fale sobre seus prprios sentimentos; Resultados esperados: melhorar a qualidade de vida. Interao social prejudicada Intervenes: Encorajar maior envolvimento nas relaes j estabelecidas;Encorajar atividades sociais e comunitrias, Facilitar o envolvimento paciente e o planejamento de futuras atividades. Resultados esperados: Facilitao da capacidade da pessoa para interagir com outros indivduos.
Risco suicidio Intervenes: Determinar se o paciente possui meios disponveis para concretizar o plano de suicdio; interagir com o paciente de tempos em tempos para transmitir ateno e abertura e oferecer uma oportunidade para que ele fale sobre seus prprios sentimentos;
Resultados esperados: Reduo do risco de dano com inteno de suicdio.