Plano de Negocio em Clinica de Estetica
Plano de Negocio em Clinica de Estetica
Plano de Negocio em Clinica de Estetica
PLANO DE NEGCIOS
PARA UMA CLNICA DE ESTTICA
So Jos
2006
PLANO DE NEGCIOS
PARA UMA CLNICA DE ESTTICA
So Jos
2006
PLANO DE NEGCIOS
PARA UMA CLNICA DE ESTTICA
Este Trabalho de Concluso de Estgio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final
pela Coordenao do Curso de Administrao Habilitao Finanas da Universidade do
Vale do Itaja, em [dia, ms e ano constante da ata de aprovao]
iii
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeo aos meus pais e amigos pelo apoio que dedicaram a mim, no
desenvolvimento deste trabalho.
Agradeo tambm ao Ciro por ter fornecido as ferramentas necessrias para o
desenvolvimento de trabalho e a ateno a mim prestada.
Todos
nascemos
empreendedores.
lugar).
Empreendedorismo
uma
das
vi
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo geral elaborar um Plano de Negcios para uma
Clnica de Esttica. Tem como objetivos especficos, identificar os aspectos mercadolgicos,
identificar os aspectos operacionais, analisar os aspectos legais e determinar a viabilidade
econmico-financeira do novo negcio. O modelo utilizado neste trabalho o descrito pelo
autor Fernando Dolabela em seu livro O segredo de Luiza. O modelo foi adotado por ser
compacto, claro e objetivo. Para realizao deste Plano de Negcios foi feito um estudo
aprofundado em diversos autores sobre assuntos relacionados com o trabalho chamado de
Referencial Terico, uma pesquisa sobre o perfil dos clientes e uma pesquisa com os
concorrentes. No Referencial Terico foram abordados os temas Empreendedorismo, Clnica
de Esttica e sobre o Plano de Negcios. Este estudo terico serviu para aprofundar os
conhecimentos sobre o Plano de Negcios, bem como o negcio em questo que Clinica de
Esttica. A pesquisa sobre o perfil do cliente teve como objetivo obter a viso dos mesmos
sobre o universo das Clnicas de Esttica e o perfil dos mesmos. Com esta pesquisa foi
possvel obter a opinio dos clientes sobre a inteno em realizar um tratamento esttico,
sobre o que as clientes esperam de uma Clnica de Esttica e tambm sobre horrios e preos.
Com a pesquisa com os concorrentes obtiveram-se dados sobre o perfil das clientes que
realmente esto freqentando Clnicas de Esttica e os pontos fortes e fracos de cada uma.
Permitindo atravs destes, criar um diferencial para o novo negcio. Aps a reunio de todos
estes dados primrios e secundrios, partiu-se para anlise dos mesmos. Desta anlise
surgiram as informaes relevantes para a elaborao do Plano de Negcios. O Plano de
Negcio para uma Clnica de Esttica elaborado neste trabalho condizente com a realidade
encontrada na maioria das Clnicas de Esttica, como visto na pesquisa com os concorrentes,
e supre as necessidades e desejos das futuras clientes descritas na pesquisa sobre o perfil dos
clientes. Ele tem como diferencial a qualidade no servio executado, disponibilidade de
horrio e ambiente acolhedor e relaxante.
vii
ABSTRACT
This Work has as general objective to elaborate a Plan of Businesses to a Clinic of Aesthetics.
It has as specific objectives to identify the marketing aspects, to identify the operational
activities, to analyze the legal sources and to determine the economical-financial viability of
the business. The model used in this work is described by author Fernando Dolabela in their
book O Segredo de Luiza. The model was adopted by being compact, clear and objective.
For accomplishment of this Businesses Plan a deepened study has done in several authors on
subjects related with the work called of Theoretical Referential, a research on the customers'
profile and a research with the related companies. In Theoretical Referential the themes were
approached Empreendedorismo, Clinic of Aesthetics and on the Business Plan. This
theoretical study was to deepen in order to known the Business Plan, as well as the business in
subject that is Aesthetics Clinic. The research on the customer's profile had as objective to
obtain their vision on the universe of the Clinics of Aesthetics and their profile. With this
research it was possible to obtain the customers' opinion about the intention in accomplishing
an aesthetic treatment, what they expect on the Clinic of Aesthetics and also on schedules and
prices. With the research with the related companies were obtained data on the customers'
profile that really frequenting Clinics of Aesthetics and also the strong and weak points of
each one, allowing through these, to create a differential one for the new business. It starts to
analyze only after taking all these primary and secondary data. From this analysis the relevant
information appeared for the elaboration of the Business Plan. This Business Plan is in
keeping with the reality found in most of the Clinics of Aesthetics, as seen in the research
with the related companies, and supplies the needs and the future customers' desires described
in the research on the customers' profile. It has as differential the quality in the services,
schedule readiness and homelike and relaxing atmosphere.
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
LISTA DE TABELAS
x
SUMRIO
1 INTRODUO ................................................................................................................... 13
1.1 DESCRIO DA SITUAO PROBLEMA................................................................... 14
1.2 OBJETIVOS....................................................................................................................... 14
1.2.1 Objetivo geral...................................................................................................................15
1.2.2 Objetivos especficos....................................................................................................... 15
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 15
1.4 APRESENTAO GERAL DO TRABALHO.................................................................16
2 FUNDAMENTAO TERICA......................................................................................17
2.1 CLNICA DE ESTTICA.................................................................................................. 17
2.2 EMPREENDEDORISMO.................................................................................................. 18
2.2.1 Empreendedor.................................................................................................................. 19
2.3 PLANO DE NEGCIO ..................................................................................................... 19
2.3.1 Estrutura de um Plano de Negcios................................................................................. 20
2.3.1.1 Sumrio executivo ........................................................................................................ 20
2.3.1.2 Misso........................................................................................................................... 21
2.3.1.3 Plano legal .................................................................................................................... 22
2.3.1.4 Plano de Marketing....................................................................................................... 25
2.3.1.5 Plano Operacional ........................................................................................................ 31
2.3.1.6 Plano Financeiro ........................................................................................................... 34
3 DESCRIO DO MTODO .............................................................................................39
4 APRESENTAO DO PLANO DE NEGCIOS........................................................... 42
4.1 SUMRIO EXECUTIVO.................................................................................................. 42
4.1.1 Enunciado do projeto....................................................................................................... 42
4.1.2 Competncia dos responsveis ........................................................................................ 42
4.1.3 O produto.........................................................................................................................43
4.1.4 O mercado potencial - Oportunidade............................................................................... 43
4.1.5 Elementos de diferenciao ............................................................................................. 44
4.1.6 Previso de vendas .......................................................................................................... 44
4.1.7 Rentabilidade e projees financeiras .............................................................................44
4.2 A EMPRESA...................................................................................................................... 45
4.2.1 Misso..............................................................................................................................45
4.2.2 O foco...............................................................................................................................45
xi
4.3 DESCRIO ORGANIZACIONAL E LEGAL ............................................................... 45
4.3.1 Descrio legal ................................................................................................................ 46
4.3.2 Estrutura funcional .......................................................................................................... 46
4.3.3 Descrio da Unidade...................................................................................................... 48
4.3.4 Esclarecimento das responsabilidades da equipe dirigente ............................................. 49
4.3.5 Administrao.................................................................................................................. 49
4.3.6 Controle de Qualidade sobre o Servio Oferecido .......................................................... 50
4.3.7 Parcerias...........................................................................................................................50
4.4 O PLANO DE MARKETING............................................................................................ 52
4.4.1 Anlise do mercado ......................................................................................................... 52
4.4.1.1 O setor .......................................................................................................................... 52
4.4.1.2 Oportunidades e ameaas ............................................................................................. 53
4.4.1.3 A Clientela.................................................................................................................... 53
4.4.1.4 Segmentao................................................................................................................. 54
4.4.1.5 A concorrncia.............................................................................................................. 54
4.4.2 Estratgia de Marketing................................................................................................... 55
4.4.2.1 O produto...................................................................................................................... 55
4.4.2.2 Preo ............................................................................................................................. 56
4.4.2.3 Promoo e publicidade ............................................................................................... 57
4.4.2.4 Servios ao cliente ........................................................................................................ 57
4.4.2.5 Relacionamento com os clientes................................................................................... 57
4.5 PLANO FINANCEIRO......................................................................................................57
4.5.1 Investimento inicial ......................................................................................................... 58
4.5.2 Receita..............................................................................................................................59
4.5.3 Custos variveis............................................................................................................... 60
4.5.4 Custos fixos................ ..................................................................................................... 60
4.5.5 Custos totais..................................................................................................................... 61
4.5.6 Fluxo de caixa.................................................................................................................. 61
4.5.7 Demonstrao de Resultados........................................................................................... 62
4.5.8 Ponto de equilbrio .......................................................................................................... 62
4.5.9 Anlise do investimento .................................................................................................. 63
4.5.9.1 Payback......................................................................................................................... 63
4.5.9.2 Valor presente lquido .................................................................................................. 64
xii
4.5.9.3 Taxa interna de retorno................................................................................................. 64
CONSIDERAES FINAIS.................................................................................................65
REFERNCIAS ..................................................................................................................... 67
APNDICES ........................................................................................................................... 70
APNDICE A .............................................................................................................................. 70
APNDICE B .............................................................................................................................. 72
ANEXOS ................................................................................................................................. 74
ANEXO A. ............................................................................................................................... 74
ANEXO B. ............................................................................................................................... 76
ANEXO C... ............................................................................................................................. 77
ANEXO D... ............................................................................................................................. 78
ANEXO I - PESQUISA SOBRE O PERFIL DO CLIENTE................................................... 79
ANEXO II - PESQUISA COM OS CONCORRENTES ......................................................... 80
1 INTRODUO
Estes dados foram retirados do site do Sebrae de So Paulo. Disponvel em: http://www.sebraesp.com.br.
14
olhar para as principais ruas da cidade e observar como o nmero de Clnicas de Esttica
cresceu. Este fato revela que o ramo de Esttica est evoluindo.
Para saber se realmente uma Clnica de Esttica uma boa oportunidade de negcio,
uma ferramenta apropriada a execuo de um Plano de Negcios para uma Clnica de
Esttica.
1.2 OBJETIVOS
15
1.3 JUSTIFICATIVA
16
17
2 FUNDAMENTAO TERICA
18
Esttica corporal ou facial. importante que este curso tenha sido realizado em uma Escola
que possua o registro na Secretaria de Educao de seu estado. .
Uma Clnica de Esttica no necessita de muitos mveis, bastam aparadores para
colocar os aparelhos e tambm os produtos que so utilizados.
2.2 EMPREENDEDORISMO
19
2.2.1 Empreendedor
Para Dolabela (2006, p. 25) O empreendedor algum que sonha e busca
transformar seu sonho em realidade, um ser social, produto do meio em que vive. Para ele,
o empreendedor tem sua natureza em seu meio, se est rodeado de empreendedores arrojados,
h grande chance de ser um destes tambm, basta ter o seu sonho.
De acordo com o Portal do Empreendedor, o empreendedor a expresso de um
conjunto de comportamentos que potencializa a condio deste empresrio direcionando-o
com mais eficincia rumo aos seus objetivos. Desta forma, um empreendedor assim
chamado perante suas qualidades que geram projetos eficientes para o seu negcio.
20
Informao adquirida atravs do site : plano de negcios para que? ( a recuperao bibliogrfica consta na parte
21
uma sntese clara e objetiva da empresa. Para Pavani, Deutscher e Lpes (2000, p. 39), o
Resumo Executivo o lugar onde se rene todas as idias e planejamentos, transforma as
partes soltas de sua empresa num todo, e resume o que est propondo. Seguindo esta linha de
raciocnio o Resumo Executivo a ltima parte a ser elaborada no Plano de Negcios e seu
objetivo despertar o interesse do leitor.
Segundo Pavani, Deutscher e Lpes (2000, p. 40), importante transmitir os
seguintes pontos na hora de elaborar o resumo executivo:
2.3.1.2 Misso
A definio da misso da empresa fornece as linhas gerais para as futuras aes
gerenciais, podendo ser ajustadas em funo das mudanas ambientais e novas filosofias de
gerenciamento. A misso especifica os objetivos globais e a dimenso operacional da
organizao. (BOONE E KURTZ, 1998). A misso da empresa como a empresa se projeta
para o mundo e esclarece qual o seu papel na sociedade e dentro da prpria organizao. A
misso mostra para a sociedade qual o seu propsito de existncia.
22
Padro de Sociedade
Artigo 981 do Cdigo Civil (2006, p. 110) sobre a sociedade:
[...] celebram contrato de sociedades as pessoas que reciprocamente se obrigam a
contribuir com bens ou servios, para o exerccio da atividade econmica e a
partilha, entre si, dos resultados.
23
Para tanto, a sociedade constituda quando duas ou mais pessoas, juntas, estiverem
organizadas com o objetivo de explorarem uma atividade qualquer e partilharem seus
resultados, formando assim um negcio.
A sociedade poder ser Sociedade Empresria ou Sociedade Simples.
O artigo 982 do Cdigo Civil (2006, p. 111) que descreve a Sociedade Empresria:
[...] a sociedade empresria tem por objetivo o exerccio de atividade prpria de
empresrio sujeito a registro, inclusive por aes, independentemente de seu objeto,
devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado.
Tipos de Sociedade
A Sociedade Simples possui regras prprias que a regulamenta, porm o novo
Cdigo Civil prev que esta pode optar por Sociedade Limitada, Sociedade em Nome
Coletivo e Sociedade em Comandita. Quando no for adotado nenhum tipo de sociedade, esta
ser chamada de Sociedade Simples Pura. (CDIGO CIVIL, 2006)
A Sociedade empresria, por sua vez, no possui regras prprias, devendo
obrigatoriamente adotar um tipo de Sociedade. (CDIGO CIVIL, 2006)
Para Ildcibus e Marion (2002, p. 31) As sociedades comerciais por quotas de
responsabilidade limitada so aquelas que praticam ato de comrcio com fins lucrativos.
Portanto, qualquer sociedade que o empreendedor constitua com o objetivo de gerar lucro,
seja de bens ou servios, uma sociedade comercial por quota de responsabilidade limitada.
Neste tipo de sociedade, o scio tem responsabilidade limitada ao capital social, como est
descrito em Franco (1976, p. 29) neste tipo de sociedade os scios tem responsabilidade
24
limitada ao montante do capital social. Sendo assim, os scios so responsveis pelo valor
descrito no contrato social.
A Sociedade Annima tambm chamada de companhias, tem o capital social
dividido em aes, e a responsabilidade dos proprietrios destas aes limitada emisso
destas. O objetivo destas Sociedades desenvolver atividades com fins lucrativos.
(ILDCIBUS E MARION, 2002, p. 36).
As sociedades mais comuns no Brasil so as do tipo Annimas e Limitada, pela
responsabilidade dos scios ser limitada em relao prpria sociedade e a terceiros. Em
regra, os scios no respondem pelas obrigaes sociais com seus bens particulares. Os
demais tipos societrios possuem scios que respondem ilimitadamente pelas obrigaes
sociais, e por esta razo no so muito utilizados. Segundo dados divulgados pelo
Departamento Nacional de Registro do Comrcio - DNRC, aproximadamente 99% das
sociedades registradas entre 1985 e 2001, so sociedades por Cotas de Responsabilidade
Limitada4)
Este trabalho de concluso de curso ficar limitado a desenvolver assuntos
relacionados s Sociedades Limitadas e Annimas, visto que so as mais comuns no Brasil.
Documentos Constitutivos
De acordo com Franco (1976, p. 19) [...] juridicamente, as sociedades por quota de
responsabilidade limitada nascem da elaborao do contrato social. Sendo contrato social o
documento bsico para o registro contbil da constituio do capital social. Portanto, o
primeiro passo para a constituio deste tipo de sociedade o registro do capital social que
integrar a empresa. O prximo passo a elaborao do contrato social, pois este tipo de
sociedade passa a ter existncia legal aps a elaborao do contrato social registrado na Junta
Comercial do Estado.
No artigo 997 do Cdigo Civil (2006, p. 113) a sociedade constitui-se mediante
contrato escrito, particular ou pblico. A Sociedade Simples tambm constituda mediante
um Contrato Social.
25
No artigo 1.041 do Cdigo Civil (2006, p. 118) o contrato deve mencionar, alm
das indicaes referidas no artigo 997, a firma social. Este artigo refere-se Sociedade em
Nome Coletivo, e, neste explica que alm do contrato social este tipo de sociedade necessita
para constituir-se a firma social.
O pargrafo nico do artigo 1.045 do Cdigo Civil (2006, p. 119) o contrato deve
discriminar os comanditados e os comanditrios. Neste pargrafo, que pertence ao captulo
referente a Sociedade em Comandita Simples, evidencia-se que para a constituio da mesma
necessrio que no contrato social esteja explcito quem sero os comanditados e os
comanditrios.
Para a sociedade annima, realizado um estatuto, onde neste, constar de forma
clara os objetivos da empresa e o relacionamento entre os acionistas. regido por Lei e tem a
obrigao de publicar em jornais de grande circulao os balanos e demais demonstraes
financeiras. (SALIM et al, 2001).
26
Anlise de Mercado
Salim et al, (2001, p. 85) apresentam um conceito sobre anlise de mercado que
elucida de forma clara o assunto em questo: [...] Uma pesquisa de mercado consiste em
conseguir determinar caractersticas do mercado, suas expectativas, necessidades, aceitao
ou rejeio de alguma idia, produto ou pessoa, atravs de um produto ou processo de
consulta de uma amostra desse mercado.
A anlise de mercado pode oferecer uma viso sobre o mercado que a empresa
pretende ingressar, e qual a maneira mais adequada de fazer este ingresso. A anlise
tambm pode proporcionar aos investidores, subsdios para que os mesmos tomem a
deciso de ingressar no mercado ou no. (Ibidem, 2001, p. 81).
Segmentao
Companhias com limitados recursos podem adquirir posies de liderana atravs da
segmentao. Bem como, uma pequena empresa pode alcanar recursos de um grande
27
Oportunidades e Ameaas
Uma questo interessante levantada por Pavani, Deutscher e Lpes (2000), o
porqu de oportunidade estar escrita em forma singular e ameaas no plural, para estes a
oportunidade nica e as ameaas so diversas. Pois, por mais que surjam mente vrias
oportunidades, uma nica realmente importante, mas quanto s ameaas, muitas podem ser
relativamente importantes.
Outra considerao interessante sobre oportunidades e ameaas feita por Stoner e
Freeman (1995, p. 140), o mesmo ambiente que representa uma ameaa para algumas
organizaes oferecem oportunidades para outras. Avaliando a viso destes autores sobre
estes tpicos, pode-se imaginar que, por exemplo, uma empresa que tenha como barreira de
entrada um alto custo de implantao, uma oportunidade para quem j a possui, mas
tambm uma ameaa se surgir um empreendedor com capital disponvel para o mesmo.
Tambm pode vir a ser uma ameaa para o empreendedor que utilizar capital de terceiros
para o empreendimento e no planejar o seu plano de negcios de forma eficaz.
Fornecedores
De acordo com Arnold (1999, p. 218), um bom fornecedor aquele que tem a
tecnologia para fabricar o produto na qualidade exigida, tem a capacidade de produzir as
capacidades necessrias. Atravs deste, pode-se avaliar que ao procurar um fornecedor, o
mesmo dever preencher alguns requisitos, como entregar no prazo as quantidades
necessrias para empresa e com qualidade. Arnold (1999, p. 218) ainda ressalta sobre os
fornecedores, O fornecedor tem que administrar seu negcio com eficincia suficiente para
ter lucros e ainda assim vender um produto a preos competitivos. De acordo com este, um
bom fornecedor alm de preencher os requisitos citados acima, ele ainda deve ter um preo
competitivo e obter lucro com esta vantagem competitiva.
Algumas empresas bem organizadas obtm um cadastro de fornecedores, neste
cadastro constam quais so os fornecedores que demonstram as melhores condies de
compra, dentro dos requisitos necessrios para um bom fornecedor, que so: ter preo,
28
Anlise da Concorrncia
De acordo com Salim et al (2001, p.83): a anlise da concorrncia deve ser feita
com relao a aspectos e caractersticas importantes de um produto/servio, comparando cada
um deles com os dos produtos/servios de concorrentes. Ou seja, importante conhecer os
concorrentes existentes no mercado que se pretende ingressar e correlacionar as
qualidades/defeitos de ambos os produtos: o da concorrncia e o que pretende-se produzir.
importante conhecer seus futuros concorrentes, pois caso o produto ou servio no
entre no mercado com valor competitivo, e no tenha um diferencial que suporte este
disparate em seu preo, mais conveniente que no se de prosseguimento no Plano de
Negcios. (DOLABELA, 2006)
Estratgia de Marketing
De acordo com Dolabela (2006, p. 140), a estratgia de marketing faz o
planejamento da forma como a empresa oferecer seus produtos ao mercado, visando otimizar
suas potencialidades de sucesso. Atravs deste, pode-se dizer que a estratgia de marketing
est correlacionada entrada do produto ou servio ao mercado. neste ponto que se
visualiza o futuro sucesso da empresa em conceber o produto ou servio.
Um conceito mais amplo sobre a estratgia de marketing descrito por Stoner e
Freeman (1995, p. 150), as estratgias de marketing ajustam produtos e servios s
necessidades do consumidor, decidem onde e quando vender promover produtos e
estabelecem preos. A partir destes autores, pode-se afirmar que o contexto envolvido pelo
produto/servio desde sua criao, de acordo com as necessidades que os consumidores
possuem, at sua definitiva colocao no mercado est envolvido pelo processo de estratgia
de marketing.
29
Planejamento Estratgico
Para Anthony (1965 apud CHIAVENATO, 1994, p. 249), o planejamento
estratgico o processo de deciso dos objetivos da empresa, das mudanas nesses objetivos,
dos recursos utilizados para atingi-los e das polticas que devero governar estes recursos.
Com este pode-se visualizar que o planejamento estratgico mais amplo que a prpria
estratgia, pois o planejamento esta relacionado aos objetivos da empresa, no somente ao
produto que a mesma produz como descrito por Dolabela sobre a estratgia de marketing.
Fato que este que fica claro em Chiavenato (1994, p. 250) o planejamento estratgico um
processo contnuo de tomada de decises estratgicas. Ou seja, para este, a estratgia de
marketing um processo dentro do planejamento estratgico.
O planejamento estratgico este relacionado com os objetivos da empresa e por
conseqncia, com os departamentos da empresa que estejam envolvidos nestes objetivos. Na
maioria dos casos estes so os planos tticos e operacionais. (CHIAVENATO, 1994)
O desenvolvimento do planejamento estratgico de acordo com Stoner e Freeman
(1995, p.150), so projetados pelos administradores de topo de nvel mdio para cumprir os
objetivos amplos da organizao. Estes autores reafirmam que o planejamento estratgico
est intimamente ligado aos objetivos da empresa e o mesmo elaborado pela alta cpula dos
administradores de nvel mdio.
Produto
Para Kotler e Armstrong (2003, p. 204), produto algo que pode ser oferecido a um
mercado para apreciao, aquisio, uso ou consumo e para satisfazer um desejo ou
necessidade. A partir disto o produto, podendo ser um bem ou servio, algo que
proporciona valor para o consumidor, seja este necessidade ou desejo, e para vend-lo ou
exp-lo.
30
feito a partir das vendas e lucro de um produto, ele desafia os profissionais de marketing no
deixar o produto evoluir de ciclo. (CHURCHILL, 2000)
01. Introduo
No estgio introdutrio o crescimento das vendas lento, em compensao as
despesas com promoo so muito altas. Pois h a necessidade de informar ao
cliente sobre o produto ou servio. (PAVANI, DEUTSCHER e LPEZ, 2000).
Churchill, (2000, p. 238) ressalta que neste ciclo o objetivo fazer com que os
compradores potenciais tomem conscincia do produto e experimentem-no. De
acordo com estes, os gastos com publicidade so altos, pois h a necessidade de
informar aos consumidores o produto que est sendo lanado, em alguns casos
importante criar valor para este produto, e, portanto as despesas sero altas e a
demanda sero menores.
02. Crescimento
Neste estgio o pblico j conhece o produto, e se este foi bem sucedido, as
vendas comeam a subir, contudo a demanda cresce. As despesas promocionais
continuam altas, mas tendem a cair conforme o volume de vendas aumente.
(PAVANI, DEUTSCHER e LPEZ, 2000). Para Churchill, (2000, p. 239), em
geral a concorrncia faz os profissionais de marketing enfatizar a construo da
demanda para sua marca baixando os preos ou melhorando a imagem da
marca. Contudo neste ciclo o empenho dos profissionais de marketing est
voltado para o aumento da demanda e consequentemente para a queda do preo
do produto e valorizao da marca, mas os gastos continuam altos.
03. Maturidade
Neste estgio, a maioria dos clientes potenciais j experimentou o produto, e h
queda na taxa de crescimento das vendas. Neste momento, geralmente as
empresas baixam o preo do produto/servio e o lucro. A relao entre despesas
promocionais e vendas normaliza-se, tornando-se sustentvel. O volume de
vendas pode estabilizar na taxa de recompra do produto pelos consumidores que
31
04. Declnio
Este estgio caracterizado pelo declnio das vendas, que pode ser lento ou
rpido. O produto ou servio desaparece do mercado gradativamente com a
diminuio das vendas, h a retirada do produto do mercado por parte dos
fabricantes e reduo nos investimentos de promoo. (PAVANI, DEUTSCHER
e LPEZ, 2000). Os profissionais de marketing podem utilizar alternativas como
alteraes no produto ou novos mercados, bem como tambm, sugerir novas
formas de uso, para conter o declnio. (CHURCHILL, 2000)
Promoo e Publicidade
Para Pavani, Deutscher e Lpez (2000, p. 85), promoo o elemento de marketing,
utilizado para gerar demanda por produto ou servio. O propsito da promoo poder dizer
ao pblico que voc tem aquele produto que satisfaz o consumidor. A partir deste, a
demanda do produto ter seu incio aps o trabalho da promoo. Pois esta que demonstra o
produto ao consumidor e evidencia sua necessidade, traz ao consumidor a vontade de obter
o determinado produto.
32
pode-se dizer que Salim, Hochman, Ramal, Ramal no nvel operacional que os produtos ou
servios tm suas tarefas executadas e de forma eficiente. Chiavenato, (1994, p. 57), ainda
ressalta que no nvel operacional que esto s mquinas e equipamentos, as instalaes
fsicas, as linhas de montagem, os escritrios e os balces de atendimento.
Ento, para este, tudo o que est relacionado com o processo de execuo do bem ou
servio, compete ao nvel operacional da empresa. O nvel operacional est correligado ao
processo da matria-prima de forma ampla, pois de sua preocupao as instalaes, para que
estejam dispostas de maneira adequada e eficiente, a linha de montagem, tanto no plano de
operaes da prpria mquina como quem ir manuse-las. Compete a este nvel a busca pela
eficincia do processo de bens ou servios da empresa.
Neste aspecto o investidor poder possuir o conhecimento do funcionamento da
empresa, desde a entrada de matria-prima at a obteno dos produtos e servios finais.
Engloba as questes de tecnologia, layout das instalaes e aspectos diversos relacionados ao
processo produtivo da empresa. (Site do Sebrae)
Localizao
Stoner e Freeman (1995, p. 470) afirmam que a anlise de localizao feita a partir
da determinao das exigncias de localizao e em seguida pela avaliao das alternativas da
regio, comunidades e locais especficos..
A anlise de localizao para algumas empresas representa o alcance do pblicoalvo, como a as prestadoras de servio, por exemplo, pois nestes casos a proximidade do
consumidor afeta a demanda e a receita, e, por este motivo, esta passa a ser a principal
considerao no processo de escolha. (STONER e FREEMAN, 1995).
Layout do Prdio
De acordo com Stoner e Freeman (1995, p. 472), O planejamento do arranjo fsico
(layout) envolve decises sobre como organizar espacialmente as instalaes fsicas. Esta a
fase de integrao do projeto do sistema operacional. O layout da empresa est relacionado
com a distribuio das instalaes fsicas e a deciso de como organiz-las depende das
decises tomadas pelo plano operacional.
33
Recursos Humanos
Para Gil (1994, p. 13) a administrao de recursos humanos o ramo especializado
da cincia da administrao que envolve todas as aes que tem como objetivo a integrao
dos trabalhadores no contexto da organizao e o aumento de sua produtividade. A partir
disto visualiza-se que administrao de recursos humanos esta relacionada com a
produtividade da empresa, tanto no ambiente profissional quanto na produo dos produtos.
Pois empregados satisfeitos produzem mais e com isto a produtividade da empresa de uma
forma global aumenta.
A administrao de recursos humanos evoluiu e passou a ser chamada de gesto de
pessoas. Esta mudana significativa, pois na gesto de pessoas a funo passa a ser exercida
por todas as pessoas na organizao. Ela deixa de ser uma rea centralizada e centralizadora
para ser uma rea descentralizada, com isso ela tem uma funo mais orientadora. Pois a
funo gesto de pessoas passa a se concentrar mais nos aspectos estratgicos do que nos
aspectos
operacionais
propriamente
ditos.
(MANUAL
DE
TREINAMENTO
DESENVOLVIMENTO, 1994).
Seleo e Recrutamento
Para haver uma seleo e recrutamento adequado de pessoal necessrio, em
primeira instncia, definir os objetivos do cargo em questo, bem como o perfil ideal do
candidato vaga. A partir disto o passo seguinte estipular os critrios usados para esta
seleo e enfim definir o meio de divulgao para esta seleo ou aproveitar funcionrios da
prpria empresa. (GIL, 1994)
34
Treinamento e Desenvolvimento
De acordo com Stoner e Freeman (1995, p. 276) o treinamento e o desenvolvimento
objetivam aumentar a capacidade dos empregados de contribuir para a eficcia da
organizao. A partir disso, pode-se dizer que o treinamento e o desenvolvimento dentro de
uma organizao, faz com que os empregados tenham um maior conhecimento sobre suas
tarefas e com isso aumentem a eficcia da mesma.
Custos
Para Kotler e Armstrong, (2003, p. 267) os custos estabelecem o piso do preo que
a empresa pode cobrar pelo produto. Ela deve cobrar um preo que cubra todos os custos de
produo, distribuio e venda. Em virtude disto, o custo deve ser elaborado levando em
considerao todos os processos envolvidos pelo produto. Kotler e Armstrong (2003, p. 267),
ainda ressaltam sobre os custos que o custo tambm esta envolvido com uma taxa justa de
retorno em troca se seu esforo e risco. Ou seja, a taxa de retorno do investimento em
produzi-lo tem que ser levada em considerao bem como o risco de produzi-lo.
O custo total de um produto calculado de acordo com os custos fixos e variveis.
Custos fixos so custos que perduram iguais ao longo do processo de produo, durante uma
grande quantidade de itens produzidos. Os custos variveis so aqueles que sofrem mudanas
de acordo com a quantidade produzida. (CHURCHILL, 2000).
35
Depreciao
Depreciao o processo contbil para converso gradativa do Ativo Imobilizado em
despesa, pois estes tm vida til limitada, porque so teis para empresa por um conjunto de
perodos finitos. (ILDCIBUS e MARION, 2002). Contudo, para estes autores a depreciao
uma despesa, porque todos os bens ou servios consumidos por uma empresa so despesas.
Ildcibus e Marion (2002, p. 166), ainda declaram que as despesas de depreciao uma
conta que deve figurar na Demonstrao de Resultados do Exerccio. Para o clculo da taxa
anual da depreciao necessrio estipular a vida til do bem. Estimado este prazo, o clculo
para a depreciao a diminuio porcentual gradativa do bem em relao ao tempo que este
ir se degradar. (ILDCIBUS e MARION, 2002).
De acordo com a receita federal, a depreciao de mveis e utenslios tem uma vida
til de dez anos, ou seja, 10% de taxa anual. O critrio utilizado pela Receita Federal o
linear, pelo qual se depreciam partes iguais durante toda a vida til do bem. (MARTINS,
2000).
Impostos e Contribuies
De acordo com Ildcibus e Marion (2002, p. 91), os impostos ou taxas sobre vendas
incidem sobre vendas e guardam proporcionalidade com o preo da venda, quanto maior o
montante de venda, maior ser o montante de impostos ou taxas sobre as vendas..
Fluxo de Caixa
De acordo com Bodie e Merton (1999, p. 84), a demonstrao do fluxo de caixa
mostra todo o dinheiro que flui para dentro e para fora da empresa em determinado perodo.
O fluxo de caixa permite aos gerentes da empresa, ou at mesmo terceiros, perceber como
est a posio de caixa. Demonstra a quem interessar, a reserva de caixa da empresa, se est
fazendo uso dele e porqu.
36
Ponto de Equilbrio
Para Bodie e Merton (1999, p. 84), o ponto de equilbrio acontece quando o volume
de vendas torna o valor atual lquido do projeto igual a zero, significa o ponto de indiferena
entre aceitar e rejeitar o projeto.
O ponto de equilbrio o ponto de vendas fsicas, onde a empresa limita o prejuzo e
o lucro. O clculo do ponto do equilbrio informa quantas unidades devem ser vendidas para
cobrir os custos fixos. Para realizao deste clculo a empresa dever saber a totalidade de
seus custos fixos, para a partir disto, obter uma posio correta de seu ponto de equilbrio.
(PAVANI, DEUTSCHER e LPEZ, 2000).
De acordo com Pavani, Deutscher e Lpez (2000, p. 99), a frmula para o clculo do
ponto de equilbrio a seguinte:
Ponto de equilbrio =
Custo Fixo
Margem de Contribuio
Hoji (2004, p. 179) afirma que o perodo de payback o perodo em que o valor do
investimento recuperado, ou seja, o prazo em que os valores dos benefcios lquidos de
caixa se igualam ao valor do investimento inicial. Ou seja, o tempo que a empresa necessitou
para readquirir o capital investido denominado payback.
37
VPL =
C
1+ r
Onde:
C o fluxo de caixa esperado no ano; r a taxa de juros.
Se o custo inicial menor que o valor presente de um fluxo de caixa futuro do
projeto, o mesmo implantado. Porm, se o custo inicial maior que o valor presente do
38
Para Groppelle e Nikbakht, (1999, p. 142), a taxa interna de retorno, uma taxa de
desconto que igual o valor presente dos fluxos de caixa futuros igual a zero. Portanto, a TIR
uma taxa de desconto que torna o VPL igual a zero.
As empresas determinam a taxa de retorno baseadas no custo de financiamento e
risco do projeto. Aps o clculo da TIR, se esta for maior que a taxa de retorno o projeto
normalmente aceito. (GROPPELLE e NIKBAKHT, 1999).
Hoji (2004) ainda destaca em sua obra que para o investimento ser favorvel
economicamente a TIR ter que ser maior que a taxa mnima de atratividade.
De acordo com Hoji (2004, p. 177) a taxa de juros que anula o VPL a taxa interna
de retorno. Entre duas alternativas econmicas com TIR diferentes, a que apresenta a maior
taxa representa o investimento que proporciona o maior retorno. Ento, na dvida entre dois
projetos, normalmente escolhido o com maior taxa de TIR. Pois, teoricamente, a com maior
taxa de TIR a mais rentvel.
39
3 DESCRIO DO MTODO
40
41
mesmos gerem as informaes necessrias. Podemos definir informao como dados que
foram convertidos em um contexto significativo e til para usurios finais especficos.
(OBRIEN, 2004, p. 23). Para este, o conceito de informao claro e objetivo. A informao
deriva dos dados transformados, voltados para o uso que se faz necessrio que neste caso o
alcance dos objetivos deste Trabalho, bem como responda pergunta de pesquisa deste
Trabalho de Concluso de Curso.
42
43
4.1.3 O produto
O produto oferecido pela CEDV so tratamentos estticos corporais e faciais com
durao de uma hora e sero realizadas duas vezes por semana. Para facilitar o pagamento,
ser cobrada uma mensalidade que proporcionar para o cliente oito atendimentos mensais.
Os tratamentos realizados sero projetados pela profissional responsvel e de acordo com a
necessidade de cada cliente. A CEDV ter trs salas para atendimentos das clientes e
consequentemente, realizao dos tratamentos corporais e faciais. O que permite uma vasta
disponibilizao de horrios. Pois duas clientes podem utilizar o mesmo horrio, pois os
atendimentos possuem horrios de pausa para possibilitarem o resultado, e este tempo de
pausa pode ser utilizado para realizar procedimentos em outra cliente. Os mveis e a
decorao de cada sala proporcionam total relaxamento para a cliente, visando o bem-estar da
mesma dentro da Clnica de Esttica.
44
45
4.2 A EMPRESA
46
Como esta empresa atuar de forma individual, sendo uma nica proprietria, o regime
judicial correto o de Empresrio, porque a proprietria ir exercer profissionalmente uma
atividade econmica organizada para produo de servios e possui estabelecimento
organizado para desenvolvimento de suas atividades.
A CEDV no ter regime judicial de Empresria registrada na Junta Comercial, pois
para Clnicas de Esttica h a possibilidade de operar legalmente atravs de licena expedida
pela Prefeitura de Florianpolis.
Esta licena registrada como Pessoa Fsica-Profissional no Liberal-estabelecida
com atividade de esteticista.. E para tanto, possvel expedir notas fiscais de prestao de
servios com nmero de notas e valor das mesmas ilimitado. Este tipo de registro comum
em Clnicas de Esttica, tanto que na Junta Comercial de Florianpolis h somente 31
registros de Clnicas de Esttica como Empresrio Simples.
Como a proprietria da Clnica de Esttica ser quem vai executar os tratamentos
estticos, no h a necessidade de registro de funcionrios. Mas se houver necessidade, basta
que os mesmos se registrem na Prefeitura de Florianpolis como Pessoa-Profissional no
Liberal no estabelecida e com endereo residencial, para no ter vnculo empregatcio com a
Clnica de Esttica. Tanto para a proprietria como demais colaboradoras, quando houver,
interessante que ambas as partes faam seu registro no INSS para pagamento de previdncia.
A CEDV ter uma estrutura simples, por se tratar de uma empresa ainda em fase de
adaptao ao mercado. No primeiro ano de suas atividades, sua proprietria ser responsvel
pela rea administrativa e operacional. Por este motivo a capacidade de operao e previso
de receitas est baseado na fora operacional que uma profissional de esttica pode atingir.
Para atingir esta capacidade operacional a Clnica de Esttica possui trs salas de
atendimento, como mostra o layout abaixo. Este nmero de salas deve-se ao fato de que, tanto
os procedimentos atravs de aparelhos como os cosmticos possuem tempos de pausa. Ou
47
seja, existe um tempo pr-determinado para que os aparelhos e os cosmticos faam sua ao.
E nestes momentos de pausa h a possibilidade de estar realizando outros tratamentos em
outras clientes em outras salas. Como h trs salas, podem-se atender trs clientes
simultaneamente.
O importante nunca marcar duas ou mais clientes no mesmo horrio, para que
nenhuma cliente fique esperando atendimento; os horrios devem estar diferenciados em pelo
menos quinze minutos.
Para realizar estes procedimentos com vrias clientes importante que a profissional
tenha uma vasta experincia, para que no ocorram atrasos. Porque de acordo com a pesquisa
realizada sobre o perfil do cliente, a maioria destas so pessoas que trabalham no comrcio e
para tanto, o tempo um fato crucial para as mesmas.
Sala
atendimento
azul
Sala de
Atendimento
verde
Sala de
Almoxarifad
Atendimento violeta
Recepo
Toalete
48
49
por fim a assinatura da cliente. Como a cliente declara seus problemas clnicos
e existem algumas contra-indicaes sobre tratamentos estticos, a assinatura da
cliente importante para comprovar a veracidade do depoimento da cliente sobre
seu estado de sade.
Elaborao de protocolo de acordo com as necessidades da cliente. O protocolo
o nome dado ao conjunto de aes que sero feitas na cliente, ele elaborado de
acordo com a necessidade do cliente. E, como existem vrios protocolos para a
mesma finalidade a profissional pode escolher aquele que se adapta melhor ao
seu tempo e ao uso das trs salas simultaneamente.
Exposio para a cliente sobre o protocolo proposto e esclarecimento de dvidas;
Preenchimento do oramento;
Aceite do cliente mediante assinatura da Ficha de Anamnese e pagamento da
primeira mensalidade.
4.3.5 Administrao
A CEDV em seu primeiro ano de atuao ser administrada exclusivamente pela
proprietria, tendo esta que acumular com as funes administrativas e operacionais.
50
4.3.7 Parcerias
No primeiro ano da CEDV contar exclusivamente com a fora produtiva da
proprietria, mas caso a procura por seus servios expandir a capacidade de operao da
mesma durante este primeiro ano; sero feitas parcerias com outras profissionais devidamente
habilitadas e registradas na Prefeitura da cidade em questo, sendo repassado para estas
profissionais o percentual de 40% sobre os servios por estas executados.
Aps o trmino deste primeiro ano, e ainda havendo a necessidade de mais mo-deobra, haver a contratao de uma profissional devidamente habilitada para o servio e ser
exigido que a mesma se registre na Prefeitura de Florianpolis como Pessoa Fsica-
51
52
53
qualidade de servio e promoo da Clnica. Preo justo e qualidade de servio foram pontos
fortes assinalados no questionrio sobre o perfil do cliente na pesquisa realizada. Promoo
deve-se ao fato que existem inmeras Clnicas de Esttica no Centro de Florianpolis, ento
h a necessidade de realizao de propaganda.
Esse mercado disputado por vrias categorias de profissionais. Esteticistas,
fisioterapeutas e mdicos disputam este espao no setor da beleza.
A proprietria da Clnica de Esttica Dbora Vaghetti acredita que com um trabalho
transparente, eficaz e acolhedor, preocupado com o bem-estar, sade e forma fsica de suas
clientes, esta disputa por espao no ser um problema para o ingresso da Clnica neste
mercado to competitivo.
4.4.1.3 A Clientela
No estudo de mercado feito para subsidiar este Plano de Negcios, foi realizada uma
pesquisa sobre o perfil do cliente (Anexo I).
Esta pesquisa foi aplicada em forma de questionrio a cinqenta mulheres que
trabalham no Centro de Florianpolis. Foram escolhidas mulheres que tivessem como
54
4.4.1.4 Segmentao
O segmento de mercado escolhido pela CEDV ser mulheres entre 18 e 45 anos que
estejam preocupadas com sua forma fsica, sade e bem-estar, este segmento permite uma
estrutura de divulgao direcionado mulheres que esto a frente de seu tempo, corrigindo
suas imperfeies, mas sem descuidar de sua sade. A sensao de bem-estar ser direcionada
s instalaes e cromoterapia que o ambiente ir proporcionar.
4.4.1.5 A concorrncia
Uma pesquisa direta com o concorrente foi realizada (Anexo II), esta pesquisa deu-se
por meio de entrevista.
55
o mercado melhor agora do que anos anteriores e devem este fato sobre a maior divulgao
sobre a Esttica.
Caracterizaram seus pontos fortes na qualidade de servio e seus pontos fracos no
baixo investimento em aparelhos. Sendo o investimento em aparelhos um ponto forte da
CEDV, pois foram adquiridos os aparelhos necessrios e de excelente qualidade, este ponto
demonstrou mais uma diferenciao em relao aos seus concorrentes.
56
Cada hora de tratamento esttico ser dividida em meia hora de aplicao mecnica
atravs de aparelhos eletroterpicos e meia hora de tratamentos cosmticos. Para facilitar o
pagamento aos clientes ser cobrada uma mensalidade, sendo que esta dar o direito a oito
atendimentos mensais com durao de uma hora.
4.4.2.2 Preo
Para determinao do preo foram considerados:
Os custos de cada tratamento, para tanto fora calculado o gasto com energia
57
58
Qtd
Valor unitrio
Total
572,70
72,70
500,00
Equipamentos e mobilirio
Equipamentos e Aparelhos
Maleta AF-05
Vaporizador
M-2000
Ultraderm spray
Ultra-som 3 MHZ
Macas
Carrinho auxiliar
Lupa com trip
Outros (decorao)
Espao Fsico
Mesa de escritrio
Cadeira giratria
Divisrias
Aparelho telefnico
Capital de Giro Inicial
TOTAL
1
1
1
1
1
4
3
1
1
1
1
250,00
180,00
14.827,00
1.799,00
2.194,00
3.467,00
2.487,00
2.550,00
1.000,00
540,00
440,00
350,00
1.773,16
233,16
130,00
1.380,00
30,00
12.827,14
30.000,00
59
Tabela 2 Depreciao
Depreciao
Valor
10% a.a.
12 meses
Equipamentos e aparelhos
16.600,16
1.660,01
138,33
4.5.2 Receita
A seguir na tabela 03 mostra-se a tabela com a projeo das receitas e nmero
respectivo de clientes atendidas na Clnica de Esttica. Cada cliente ir efetuar o pagamento
de R$ 180,00 mensais, sempre vista. A projeo da receita foi efetuada para o primeiro ano
de atividade comercial.
Tabela 3 Receitas
Descrio
Ms 01
Ms 02
Ms 03
Ms 04
Ms 05
Ms 06
Ms 07
Ms 08
Ms 09
Ms 10
Ms 11
Ms 12
Fonte: Da prpria autora, 2006.
n. de clientes
0
3
5
15
20
25
30
42
42
45
45
42
Receita
0,00
540,00
900,00
2700,00
3600,00
4500,00
5400,00
7560,00
7560,00
8100,00
8100,00
7560,00
60
n. de clientes
0
3
5
15
20
25
30
42
42
45
45
42
Cosmticos
108,50
112,50
540,00
720,00
900,00
1.080,00
1.512,00
1.512,00
1.620,00
1.620,00
1.512,00
Energia Eltrica
12,00
12,50
60,00
80,00
100,00
120,00
168,00
168,00
180,00
180,00
168,00
61
Descrio
Cosmticos
Energia eltrica
Custos Fixos
Total Custos
Qtd. Produzida
Custo unitrio
Valores
936,41
104,04
1.334,40
2.374,85
27 clientes
87,96
62
DRE
Descrio
Ms 01
Ms 02
Ms 03
Ms 04
Ms 05
Ms 06
Ms 07
Ms 08
Ms 09
Ms 10
Receita Bruta
540,00
900,00
2.700,00
3.600,00
4.500,00
5.400,00
7.560,00 7.560,00
8.100,00
Receita Lquida
540,00
900,00
2.700,00
3.600,00
4.500,00
5.400,00
7.560,00 7.560,00
8.100,00
(-) Custo produtos vendidos
(120,50)
(125,00)
(600,00)
(800,00)
(1.000,00) (1.200,00) (1.680,00) (1.680,00) (1.800,00)
margem contribuio
419,50
775,00
2.100,00
2.800,00
3.500,00
4.200,00
5.880,00 5.880,00
6.300,00
(-) despesas operacionais
(1.295,53) (1.295,53) (1.295,53) (1.295,53) (1.295,53)
(1.295,53) (1.295,53) (1.295,53) (1.295,53) (1.295,53)
despesas administrativas
1.058,00
1.058,00
1.058,00
1.058,00
1.058,00
1.058,00
1.058,00
1.058,00 1.058,00
1.058,00
despesas gerais
99,20
99,20
99,20
99,20
99,20
99,20
99,20
99,20
99,20
99,20
depreciao
138,33
138,33
138,33
138,33
138,33
138,33
138,33
138,33
138,33
138,33
resultados operacionais
(1.295,53)
(876,03)
(520,53)
804,47
1.504,47
2.204,47
2.904,47
4.584,47 4.584,47
5.004,47
resultados antes IR
(1.295,53)
(876,03)
(520,53)
804,47
1.504,47
2.204,47
2.904,47
4.584,47 4.584,47
5.004,47
Lucro lquido
(1.295,53)
(876,03)
(520,53)
807,47
1.504,47
2.204,47
2.904,47
4.584,47 4.584,47
5.004,47
ANO 1
Ms 11
Ms 12
8,100,00
7.560,00
56.520,00
8.100,00
7.560,00 56,520,00
(1.800,00) (1.680,00) (12.485,50)
6.300,00
5.880,00
44.034,50
(1.295,53) (1.295,53) (15.546,36)
1.058,00
1.058,00
12.696,00
99,20
99,20
1.190,40
138,33
138,33
(1.660,01)
5.004,47
4.584,47
28.488,14
5.004,47
4.584,47
28.488,14
5.004,47
4.584,47
28.488,14
63
Valores
180,00
87,96
140,23
16.012,80
114,18
20.552,40
4.5.9.1 Payback
O tempo de retorno do investimento de 03 meses e 09 dias, como demonstra a
Tabela 10.
Tabela 10 Payback
Perodo
Ms 0
Ms 01
Ms 02
Ms 03
64
65
CONSIDERAES FINAIS
Visando uma Clnica de Esttica como uma boa oportunidade de negcio, elaborou-se
um Plano de Negcios para este ramo de atividade como tema para este Trabalho de
Concluso de Curso. Objetivando o planejamento deste empreendimento para obter a
comprovao se esta oportunidade de negcio realmente um bom negcio.
A Clnica de Esttica em seu primeiro ano de atividade contar somente com a fora
produtiva de sua proprietria. A mesma realizar os procedimentos estticos e cuidar da
administrao da prpria Clnica de Esttica.
Neste perodo interessante que haja a reduo de custos, pois a Clnica de Esttica
estar ingressando em um mercado competitivo. em virtude disto, que a Clnica de Esttica
em seu primeiro ano de atividade, ter seu ambiente operacional concentrado em sua
proprietria.
Para propiciar reduo de custos, a empresa ser registrada como Pessoa FsicaProfissional no Liberal-estabelecida, sendo este registro feito na Prefeitura de Florianpolis.
Para legalizao de clnicas de Esttica no h a necessidade de registro na Junta Comercial.
Operando desta maneira, os custos com impostos so consideravelmente reduzidos e
diminuem os custos fixos, pois no h a necessidade de contratao de prestao de servio de
contabilidade, por exemplo.
Mesmo tendo este tipo de registro possvel fornecer s clientes notas fiscais de
prestao de servio, para tanto preciso fazer a solicitao a uma empresa grfica. Portanto,
fazer uso deste tipo de registro no implica em transtornos para a Clnica de Esttica e reduz
custos, fato to importante nesta fase de implantao.
Atravs das projees de receita e custos realizadas neste Plano de Negcio,
constatou-se que a abertura da Clnica de Esttica possui viabilidade econmico-financeira.
O Plano de Negcios elaborado para a Clnica de Esttica Dbora Vaghetti foi
realizado de forma clara, objetiva e realista. Para a realizao deste, foram reunidos um
nmero considervel de dados primrios e secundrios.
66
A riqueza de informaes obtidas atravs destes dados fez com que a elaborao do
Plano de Negcios tenha uma viso real do empreendimento. O conhecimento sobre o ramo
de atividade que a proprietria possui tambm foi um ponto importante para a elaborao do
mesmo.
O Plano de Negcios para a Clnica de Esttica Dbora Vaghetti possui um Plano de
Marketing consistente e embasado na opinio de suas futuras clientes, experincia de suas
concorrentes e com pontos de diferenciao. Mostrando desta forma, estratgias competitivas
para o seu ingresso no mercado.
O Plano operacional demonstra conhecimento sobre o servio a ser executado e
organizao sobre as tarefas serem cumpridas e sobre os procedimentos e norma das Clnica
de Esttica.
Para a legalizao da empresa buscaram-se alternativas, sendo o registro como Pessoa
Fsica-Profissional no Liberal-estabelecida o mais vivel e interessante para a empresa. Este
tipo de alternativa s foi possvel, pois a proprietria realizou cursos profissionalizantes sobre
Esttica Corporal e Facial. Sem este tipo de certificado no possvel realizar este tipo de
registro.
A viabilidade econmico-financeira mostrou-se atrativa. Porm, interessante
ressaltar que houve uma grande reduo de custos utilizando o registro da Clnica na
Prefeitura de Florianpolis e no o de Empresrio Simples na Junta Comercial do Estado.
Direcionar toda carga operacional para a proprietria tambm contribuiu para reduo de
custos.
Contudo, pode-se declarar que de acordo com o planejamento realizado, uma Clnica
de Esttica um bom negcio.
Como sugesto para um prximo trabalho, fica a pergunta: se a Clnica de Esttica
fosse registrada na Junta Comercial como Empresrio Simples e fossem contratadas
profissionais para execuo dos procedimentos estticos, a empresa obteria os mesmos
retornos financeiros?
REFERNCIAS
ANDERSON, Mary. Cromoterapia: a cura pelas cores. Tradutor: Norberto de Paula Lima.
So Paulo: Hemus, 1981.
Plano
de
marketing.
Disponvel
em:
ARAJO,
Osnaldo.
http://www.dearaujo.ecn.br/cgi/asp/planoDeMarketing.asp>. Acesso: 09 fevereiro 2006.
<
68
69
70
APNDICES
APNDICE A
01. Idade:
( ) 18-25
( ) 26-33
( ) 34-40
( )41-48 ( ) >49
02. J fez algum tratamento esttico? (Caso a resposta seja no, pule para a
pergunta 06).
( ) sim
( ) no
71
( ) sim
( ) no
( )2-3
( ) 4-6
( ) 6-12
( )>12
( ) no
( ) no
( ) qualidade no atendimento
( ) baixo preo
( ) aparelhagem
( )outros
( ) eletroterpicos
( ) 09:00 s 11:00
( ) 14:30 s 17:30
( ) aps s 18:00
( ) 12:00 s 14:00
10. Estaria disposta a pagar R$180,00 mensais por oito aplicaes mensais
para realizar um tratamento esttico com qualidade?
( ) sim
( ) no
11. O que voc acha que seria um diferencial numa Clnica de Esttica?
72
APNDICE B
73
08. Voc acha que o mercado para Clnicas de Esttica est melhor hoje, em
relao quando voc comeou a trabalhar neste ramo?
________________________
Assinatura da entrevistada
74
ANEXOS
ANEXO A
Neste anexo apresenta-se o oramento realizado para compra dos aparelhos eletroterpicos
para a Clnica de Esttica.
A/C
Dbora Vaghetti
ORAMENTO
Hipertonia M2000
Aparelho de drenagem linftica e corrente russa.
Valor: R$ 3.467,00
Ultraderm spray
Aparelho de endermologia.
Valor: R$ 2.487,00
Ultra-som 3 MHZ
Aparelho de ultra-som com iontoforese.
Valor: R$ 2.550,00
75
Maleta AF-05
Maleta completa para tratamentos faciais
Valor: R$ 1.799,00
Vaporizador
Aparelho para Limpeza de pele
Valor: R$ 2.194,00
76
ANEXO B
Neste Anexo apresenta-se o oramento realizado para compra de mveis para a Clnica de
Esttica.
ESCRIMAX
MVEIS PARA ESCRITRIO
Sra. Debora
E-mail: deo.v@bol.com.br
Qtde.
01
01
Descrio
Val. Unit.
233,16
130,00
Valor Total
Val. Total
233,16
130,00
363,16
77
ANEXO C
Neste Anexo apresenta-se o oramento realizado para instalao de divisrias para a Clnica
de Esttica.
Ref.: Oramento
DBORA
ITEM
QTDE.
UNID.
15,17
5,00
UNID.
10/4/2006
MATERIAIS
Fornecimento e colocao de divisria areia jundia
com 35mm de espessura e perfs pintados em
epoxi na cor preta, incluindo vidros.
Fornecimento e colocao de porta completa com
fechaduras locwell, no mesmo padro das
divisrias.
T O T A L
VLR.UNIT
R$ 120,00
VLR.TOTAL
R$
780,00
R$
600,00
R$
1.380,00
78
ANEXO D
Neste Anexo apresenta-se o oramento realizado para compra de mveis para realizao dos
procedimentos estticos.
Prezada Sra. Dbora
SL-440 - R$ 250,00
LL-22(TR) - R$ 440,00
CQ-03 - R$ 180,00
Total: R$ 870,00
Formas de pagamentos:
A vista: via depsito bancrio
A prazo: parcelamos em at 03x sem juros no carto de credito.
Atenciosamente
Keite
www.tudoestetica.com
vendas@tudoestetica.com
tudo_estetica@hotmail.com
011-65415668
011-73919500
011-96322567
----- Original Message ----From: deo.v
To: vendas
Rondini
79
ANEXO I
Abaixo esto demonstrados resultados com a pesquisa sobre o perfil do cliente e a pesquisa
com os concorrentes,
Anexo I: Pesquisa sobre o Perfil do Cliente
Respostas dos consumidores finais
Questes
Idade
Respostas
24% 18-25 anos
38% 26-33 anos
28% 34-40 anos
10% 41-48 anos
0% maiores de 49 anos
82% sim
18% no
42% sim
58% no
18% 01 ms
36% 02-03 meses
32% 04-06 meses
10% 06-12 meses
04% superior a 12 meses
100% sim
0% no
100% sim
0% no
08% higiene
42% qualidade no
atendimento
04% aparelhagem
46% baixo preo
22% manuais
56% eletroterpicos
24% 07:30 s 08:30
06% 09:00 s 11:00
28% 12:00 s 14:00
08% 14:30 s 17:30
34% aps as 18:00
84% sim
16% no
Em sntese as
entrevistadas responderam
que seria um ambiente
acolhedor, amigo, limpo e
houvesse sinceridade nas
informaes.
80
ANEXO II
Pesquisa com os Concorrentes
Respostas dos concorrentes
Questes
H quanto atua neste ramo?
Percentual de ocupao na Clnica de Esttica
Qual o horrio de maior movimento?
Qual a idade mdia das clientes?
Suas clientes preferem tratamentos estticos manuais ou
mecnicos?
Qual o valor mdio mensal pago por suas clientes?
Qual o tipo de propaganda da Clnica que voc faz?
Voc acha que o mercado para Clinicas de Esttica est
melhor hoje, em relao quando voc comeou a trabalhar
neste ramo?
Qual o seu ponto forte?
Qual o seu ponto fraco?
Respostas
Mdia de 12 anos
De 50% 80%
08:00, 12:00 e aps 18:00
35 anos
Mistos
R$ 150,00 R$ 220,00
boca-a-boca
Hoje, pois a divulgao
maior.
Qualidade no servio
Falta de aparelhagem