Art Map Esp COLOMBO
Art Map Esp COLOMBO
Art Map Esp COLOMBO
Eliane Santos
Dimeclei Santos
Fábio Cristiano de Góes
Sileide
Prof.ª Beatriz
Instituto Teológico Quadrangular - ITQ
Missiologia
19/09/09
RESUMO
A cidade de Colombo foi mapeada, apenas no centro desta cidade, onde é tomada
as decissões, enfim o “sistema nervoso central” da cidade . Por ser um trabalho
que requer bastante tempo de pesquisa, e o nosso objetivo é apresentar um
trabalho acadêmico que incentive cristãos estudiosos a continuar este trabalho.
Foram recolhida informações de Colombo através da internet, e entrevistas, na
igreja matriz, secretaria da cultura, secretaria do esporte e na prefeitura. Assim,
foi dado um passo inicial para o mapeamento espiritual da cidade de Colombo.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo iniciar um mapeamento espiritual sobre a cidade de
Colombo. Abrindo assim um maior espaço para obra de D´us nesta cidade e também dando ínicio a
um trabalho que se estenderá até o retorno de Cristo Jesus. Todo o cristão que tem um chamado
para obra missionária poderá dar continuidade a este artigo.
2. SÍMBOLOS MUNICIPAIS
2.1 HINO
2.3 BANDEIRA
2.4 FRUTO
2.5 BEBIDA
3. FERIADOS MUNICIPAIS
Nossa Senhora do Caravaggio: fé dos católicos na aparição de Maria mãe de Jesus, a uma jovem
muito piedosa chamada Giannetta Vacchi, muito devota de Nossa Senhora. No princípio do século
XV em Caravaggio, lugarejo a 38 km de Milão, na Itália,.
Nossa Senhora do Rosário: No Brasil, a devoção a Nossa Senhora do Rosário foi trazida pelos
primeiros escravos, mas foi em Minas Gerais que as comemorações tiveram maior projeção. No
compromisso da Irmandade de Vila Rica (Ouro Preto) de 1713, ficou registrado que a festa já
existia há trinca anos, enquanto na Vila do Príncipe (Serro) o compromisso é datado de 1728. No
Tijuco (Diamantina), a irmandade dos escravos adotou o nome de "Nossa Senhora dos Pretos, de
São Benedito, Santa Efigênia e Santo Antônio de Cartagerona", e os registros da festa são datados
de 1745, conforme livros do Arquivo do Palácio Arquepiscopal. Incentivada pelo clérico local,
como forma de manter os negros cativos, que se rejubilavam ao verem seus reis coroados, as
4. HISTÓRICO
O município de Colombo tal qual como o conhecemos hoje, contendo características tanto
rurais, quanto urbanas, com seus 118 anos e sua população de aproximadamente 230 mil habitantes,
é ao mesmo tempo berço da imigração italiana e terra de todas as gentes.
Mas se quisermos saber a origem de nossa cidade, temos que retornar aos séculos anteriores. Temos
que nos remeter ao estudo da população que aqui esteve desde os tempos mais remotos, nos séculos
XVI, XVII e XVIII.
Sem dúvida alguma os primeiros habitantes das terras colombenses foram os indígenas que
aqui viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e sementes como o pinhão, ainda hoje
encontrado com facilidade em nossa região. As terras de Colombo, assim como todo o Paraná,
foram terras indígenas, predominantemente dos Guarani. Deste grupo destacaram-se aqui, os
Tinguís (Tin + guí = Nariz + afilado).
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Uma evidência que comprova a passagem do indígena por nossas terras está no nome de um
dos bairros mais tradicionais do nosso município, trata-se do bairro BACAETAVA, no qual hoje
habitam famílias descendentes de italianos. A palavra que dá nome a esse bairro é de origem
indígena e significa casa da pedra furada (Oca + ita + ba = casa + pedra + furada), palavra indígena
que com o tempo sofreu mutações e chegou a Baca + eta + va, mas que traz o mesmo significado
original, uma referência a gruta existente no local e que pelo nome indica ter servido de moradia aos
indígenas que por ali passaram.
Porém, a prova mais evidente da presença indígena é que diversas vezes nossos agricultores
ao trabalharem seus terrenos se depararam com objetos arqueológicos proveniente dos índios. Entre
esses achados podemos citar um artefato arqueológico lítico pertencente a cultura indígena
brasileira, denominado mão-de-pilão, objeto integrante da produção do Neolítico ou “Idade da
Pedra Polida”. Este objeto devido sua importância compõem hoje o acervo do Museu Municipal
Cristóforo Colombo.
Um outro fato marcante perante a comunidade colombense e que mostra a integração entre
as culturas em nosso município foi a permanência de um descendente indígena junto dos imigrantes
italianos. Trata-se do ajudante do Padre Alberto Casavecchia, chamado pela comunidade de José
Índio.
Infelizmente a remota presença do negro nas terras que deram origem ao Município de
Colombo foi marcada pela escravidão. Em 1876, segundo documentos oficiais da administração do
Dr. Adolpho Lamenha Lins, presidente da então Província do Paraná, o total de escravos em terras
paranaenses era de 10.560. Destes 921 eram escravos no município de Curitiba, do qual naquela
época fazia parte o atual território de Colombo.
O negro esteve presente trabalhando nos ervais do mate, como, por exemplo, aquele que
existiu no antigo povoado do Boixininga. A prova oficial deste fato é encontrada no Jornal
Dezenove de Dezembro de 06 de março de 1879, onde há o anúncio do leilão de duas escravas que
pertenciam ao então finado Luiz Antonio Ribeiro, que era dono do referido erval:
“...convida-se aos pretendentes que apresentem suas propostas por escrito no mesmo dia indicado
para arrematação dos escravos seguintes: Joaquina, preta de 50 anos por 150$000; Eugênia menor;
de 12 anos, filha de Joaquina, por 600$000”.
Embora em pequena quantidade, não há o que contestar, houve escravidão negra em solo
colombense.
Pode se observar que as primeiras famílias que habitavam essas terras eram de descendência
portuguesa. Por não existir comércios e igrejas nessas localidades sua população mantinha
freqüente contato com Curitiba afim de comercializar seus produtos e participar das cerimônias
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religiosas, embora dificultada pela distância e má infra-estrutura das estradas de acesso, o que
contribuiu para que essas localidades não se desenvolvessem.
Nem mesmo nos povoados maiores havia uma vila estabelecida, como por exemplo o
povoado de Ribeirão das Onças, vizinho dos povoados de Butiatumirim e Veados, que segundo o
mapa estatístico populacional datado de 1872 contava com uma população de 328 pessoas, mas
havia na região apenas uma pequena capela para rezar o terço, a capelinha da Dona Maruca, da qual
muitos anos foi zeladora Maria da Luz Bandeira, conhecida como Maruca.
Com a expansão da Colônia Santa Cândida, devido a formação de outros núcleos familiares,
houve também o crescimento da ocupação de lotes por esses imigrantes, que ocuparam bairros hoje
pertencentes a Colombo, como a Ressaca (hoje São Gabriel) e o bairro do Roça Grande.
No bairro da Ressaca podemos destacar as seguintes famílias: Gorski, Kuricki, Valesko, Kaminski,
Dugonski, Stare, Graboski, Brocowski, Kabichiski, Soppa, Sgoda, Rudeck, Kachel, Thomaseski e
outras.
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Já no bairro do Roça Grande as famílias que merecem destaque são: Scrok, Bugalski,
Macioszeski, Matraski, Pchspina, Skora, Rudeck, Spuck, Spisla, Jazdeski, Klenk, Kulik, Chena,
Kael, Porkote, Kubis, Bieda, Czocher, Manika, Kalinowski, Prudlow, Woch, Urbik e outras.
A segunda contribuição demográfica dada pelos poloneses para Colombo deve-se a criação
da Colônia Antonio Prado. Este núcleo caracteriza-se por ser uma colônia mista formada por 12
famílias italianas e 26 famílias polonesas.
A história do município não foi feita somente de italianos e de brasileiros, formados pelas
mestiços de índios, negros e portugueses, mas também por indivíduos de outras etnias como
alemães, ingleses, franceses, suíços e outros.
Entre os alemães podemos citar: a família Hoenemann da Colônia Faria, a família Wanke do
Centro, as famílias Weigert e Appel do Roça Grande e as famílias Mehl e Staben do Atuba. Entre os
ingleses citamos a família Johnsson do Centro. Entre os franceses citamos a família Rausis do
Arruda. Entre os suíços podemos citar a família Jordão do Imbuial.
Em 1878 um grupo formado por 162 camponeses, vindos do norte da Itália, chefiados pelo
Pe. Angelo Cavalli, abandonaram as terras da Colônia Nova Itália, em Morretes e subiram a Serra
do Mar em direção a Curitiba. Cria-se a Colônia Alfredo Chaves em setembro do mesmo ano com a
instalação destes imigrantes em 80 lotes (40 urbanos e 40 rurais), divididos pelo Governo
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Provincial. O nome da Colônia é uma homenagem ao Inspetor Geral de Terras e Colonização, Dr.
Alfredo Rodrigues Fernandes Chaves. Durante as décadas de 1880 e 1890 este núcleo colonial
continuou a receber imigrantes italianos, provenientes, na sua grande maioria, da Região do Veneto.
Foram instalados junto a Colônia Alfredo Chaves mais quatro núcleos de imigrantes. Em
1886 a colônia Antônio Prado, formada por italianos e poloneses. No mesmo ano a colônia
Presidente Faria, e um ano após a colônia Maria José (hoje parte do município de Quatro Barras).
Em 1888 a colônia Eufrázio Correia, no Capivari, sendo estas três últimas compostas somente por
imigrantes italianos.
A origem regional dos imigrantes italianos que instalaram-se em Colombo pode ser
observada na tabela abaixo:
Procedência Geral dos Imigrantes Italianos do Município de Colombo
Fica claro que a origem regional da maioria dos imigrantes italianos que vieram para
Colombo é o Vêneto, com quase 90% de representatividade.
MÉRICA, MÉRICA
Ma la Mèrica l’è lunga e l’è larga / E l’è formata dai monti e dai piani /
E con l’industria dei nostri italiani /
abbiam fondato paesi e città.
E viva viva Cristòforo Colombo / che ga scoperto sta parte del mondo /
Che ga scoperto sta parte del mondo /
Per italiani venire a lavorar.
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7. ASPECTOS GEOGRÁFICOS
Sendo:
ÁREA RURAL 128,300 km2;
ÁREA URBANA 70,400 km2.
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7.3 BAIRROS DO MUNICÍPIO
Colombo possui atualmente 42 bairros e mais de 200 loteamentos, sendo 70% do território
em área de Proteção Ambiental. Estes bairros podem ser classificados como rurais ou urbanos. A
seguir os bairros do município:
Bairros Urbanos Bairros Rurais
7.6 ALTITUDE
950 metros acima do nível do mar
7.7 LATITUDE
25º17’ sul
7.8 LONGITUDE
49º15’ WG
7.9 CLIMA
7.10 VEGETAÇÃO
7.11 HIDROGRAFIA
A hidrografia de Colombo é composta pelas Bacias do Rio Palmital, com área de 76,3 Km²;
Bacia do Rio Atuba, com área de 33,8 Km²; Bacia do Rio Canguiri, com área de 7,7 Km²; Bacia do
Rio Capivari, com área de 76,6 Km² e Bacia do Rio Bacacheri, com área de 3,6 Km². Com exceção
do Rio Atuba e seus afluentes, os demais rios fazem parte de mananciais para abasteciemnto de
água da Região Metropolitana de Curitiba.
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Mapa das bacias hidrográficas do município de Colombo
8. EDUCAÇÃO
Segundo fontes históricas o primeiro professor do município de Colombo foi Marcelino José
da Rosa. Ele exerceu a função de professor particular no Quarteirão dos Veados, hoje bairro São
João, a partir de janeiro de 1882. Posteriormente, em julho de 1882, foi feito o seguinte
requerimento, constituído de abaixo-assinado: “Os abaixo-assinados, colonos de Alfredo Chaves,
vêm, respeitosamente, pedir a V. Exª a criação de uma escola naquela colônia, visto constar com
140 crianças de ambos os sexos, com menos de 14 anos, além de muitos filhos de brasileiros que,
também, estão no caso de receberem educação”
Diante deste pedido o Presidente da Província do Paraná Dr. Carlos Augusto de Carvalho
criou a primeira escola primária de Colombo, na então Colônia Alfredo Chaves. Essa escola teve
como primeiro professor Antônio José de Souza Guimarães. Este professor, ao ver a necessidade e
o desejo que os colonos italianos tinham de aprender a língua portuguesa, criou em setembro de
1882 uma escola noturna gratuita para maiores de 20 anos. Com a transferência de Antonio José de
Sousa Guimarães assumiu o cargo dona Júlia Guimarães Ferreira, a primeira mulher a exercer a
função de professora primária de em Colombo.
Sabe-se também que desde o ano da instalação da colônia italiana Alfredo Chaves, houve
um esforço da parte do imigrantes em promover a instrução ministrada no idioma italiano, o que
inicialmente foi feito pelo imigrante Giovanni Battista Lovato. Com a fundação da Società Italiana
Cristoforo Colombo em 01 de outubro de 1905 a comunidade ganhou um espaço para o ensino no
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idioma italiano. Os alunos que freqüentavam as aulas nessa sociedade eram todos meninos e eram
identificados pelo boné que trazia as iniciais S. I. (Società Italiana).
Em 1915 o senhor Giovanni Battista Lovato adquiriu um terreno na colônia para construção
de um colégio. Este foi inaugurado no dia 22 de julho de 1917 recebendo o nome de Colégio Santo
Antônio e passou aos cuidados a congregação das Irmãs Zeladoras do Sagrado Coração de Jesus.
De 1917 a 1927 o ensino continuou a ser ministrado em língua italiana. De 1927 a 1933 o colégio
ficou aos cuidados das Irmãs Passionistas; de 1935 a 1948 aos cuidados da Irmãs de São José e a
partir de 1950 até os dias de hoje assumiram os trabalhos novamente as Irmãs Passionistas,
batizando o então Colégio Santo Antônio de Nossa Senhora do Rosário.
Passionistas: comunidade de vida apostólica foi fundada por São Paulo da Cruz (ou
Paulo Danei) em Itália, no ano de 1720. O Fundador descobriu na Paix ão de Jesus
Cristo "a maior e a mais admirável obra do amor divino" e a revelação do poder de
Deus que elimina a força do mal com o dinamismo da Ressurreição.
9. RELIGIÃO
Com a chegada dos imigrantes italianos a religião era praticada principalmente nas casas das
famílias dos colonos, que se reuniam para rezar a oração do Rosário. Já para cumprir com os
sacramentos os colonos se dirigiam à Cadetral Nossa Senhora da Luz, em Curitiba. Em 1888, com a
chegada do missionário italiano Pe. Pietro Colbacchini, foi criada a Capelania Curada Italiana,
localizada na Colônia de Santa Felicidade, que transformou-se no local de fé dos nossos imigrantes.
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Com a morte do Padre Francesco Bonato em 1913 assume o segundo Pároco, Pe. Angelo
Macagnan. Por desejo do Pe. Bonato, em 02 de abril de 1915, colocou-se na Matriz a imagem de
Nosso Senhor Jesus Crucificado, vinda de Lucca – Itália, também vieram da Itália o relógio (que de
15 em 15 minutos faz o sino tocar) e o sinos (que em datas especiais é tocado festivamente pelos
descendentes de italianos).
10. CULTURA
• Casa da Cultura
A Casa da Cultura abriga o Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de Colombo
onde são desenvolvidos todos os projetos e eventos culturais da Secretaria de Educação, Cultura e
Esporte. É neste departamento que são realizados os cadastros dos artistas municipais nas mais
diferentes áreas: Música, Dança, Teatro, Pintura, Escultura, Desenho, Literatura, etc. A casa conta
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com uma sala, onde a cada mês é realizada uma exposição diferente. Esta sala também é usada para
cursos, palestras e outros eventos culturais de pequeno porte. O Departamento de Cultura também
organiza uma feira de artesanato que acontece toda 1ª semana de cada mês.
Rua XV de Novembro, 105
83414-000 – Centro
Telefone: (41)3656-8041 / 8042
cultura@colombo.pr.gov.br
• Festival de Teatro
O Festival de Teatro de Colombo - FETECO – começou no ano de 2006 e se tornou uma
grande mostra teatral da Região Metropolitana de Curitiba.
Reúne em torno de 350 atores de dentro e de fora do município totalizando uma média de 30
apresentações dos mais variados gêneros teatrais. Conta ainda com apresentações paralelas de
música e reúne um público aproximado de 10.000 espectadores.
• Mostra de Dança
A Mostra de Dança de Colombo teve início no ano de 2006 e se tornou uma janela para os
grupos de dança de Colombo e dos municípios vizinhos. Reúne grupos de escolas e academias dos
mais variados estilos.
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Acontece no Auditório da Regional Maracanã e no Parque Municipal da Uva, tendo em
média 50 apresentações, somando um público aproximado de 2.000 pessoas.
Fundado em 2005 o Gruppo Luce dell’ Anima tem como principal objetivo resgatar e
preservar a cultura italiana por meio de canções folclóricas e músicas contemporâneas.
Atualmente, possui cerca de 20 integrantes, que além das músicas, também zelam pela
manutenção do dialeto Veneto em Colombo.
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O Gruppo Musicale Amici teve inicio em 2003, onde um grupo de amigos começou a se
encontrar para resgatar, conhecer e despertar o gosto pela música folclórica e popular das diversas
regiões da Itália.
O Gruppo Venutti dall’ Italia nasceu em 2001 e tem por finalidade divulgar, através da
dança, a cultura e as tradições italianas. O grupo possui mais de 50 integrantes divididos nas
categorias infantil, juvenil e adulta.
Devido a imigração, Colombo possui uma gastronomia típica italiana, composta por risoto,
frango, macarrão, polenta, almeirão (radici), salames, queijos e vinhos coloniais fabricados
artesanalmente.
Outro prato presente na mesa do colombense é a polenta, seja cota (cozida) ou brustolada
(assada na chapa dos fogões a lenha) degustada com a fortagia (ovos mexidos com queijo, salame
ou mortadela) - isso para o almoço e jantar.
No café da manhã ou final de tarde, muito pão caseiro assado no forno a lenha, com geléia
de uva, pera, figo e outros. Também o grustoli (massa doce cortada em forma de losangos frita que
pode ser passada no açucar).
O município conta com mais de 30 famílias pequenas produtoras de vinho artesanal, onde a
fabricação é feita em porões e em cantinas e são comercializados em alguns restaurantes, nas
próprias propriedades, nas festas populares, e em alguns pontos do Circuito Italiano de Turismo
Rural.
Os usos e costumes da população colombense são os típicos da identidade cultural dos italo-
brasileiros, preservando até hoje a maneira de viver daqueles que imigraram da longínqua Itália.
Muitos dos descendentes italianos como também de polacos e outras etnias existentes no
município, preservam ainda o idioma de seus pais e avós. Muitas das expressões, principalmente do
italiano, passaram a fazer parte do vocabulário do município, como por exemplo a tábua de carne,
conhecida como Panaro, ou então a expressão Caecia (lê-se caetia), que significa mão-de-vaca. E
quem passando por Colombo nunca ouviu a expressão Tutti Buona Gente.
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11. FESTAS TÍPICAS
Histórico: Esta tradicional festa teve inicio em 18 de janeiro de 1959, idealizada pelo vigário
Pe. Geraldo Pelanda, para incentivar sempre mais o cultivo da uva e a produção do vinho em nosso
município. Mais tarde, devido a sua abrangência, a festa deixou de ser paroquial passando a ser
administrada pela Prefeitura Municipal e realizada com várias parcerias como os agricultores,
empresários, entre outros.
Ocorrência do evento: Ocorre no dia 26 de maio de cada ano. Local de realização: no Bairro
do Capivari, Capela São Pedro, Colombo-Pr.
Histórico: A imagem original de Nossa Senhora do Caravaggio, foi trazida da Itália pela
imigrante Maria DeGrandi Milani.
Informações Gerais: Em preparação a festa é realizado um tríduo durante os três dias que
antecedem a Romaria. Para a Romaria do dia 26 há uma concentração na Igreja Matriz (sede) às
6:00 horas, saindo em procissão em direção à Capela de Capivari, com chegada por volta das 10:00
horas, onde é celebrada uma missa solene pelo Arcebispo Metropolitano com benção dos romeiros.
A festa segue durante todo o dia, onde os visitantes podem saborear a comida típica italiana,
apreciar o artesanato do município e também se divertir com diversos jogos.
Informações Gerais: É realizada uma romaria com saída em frente a Igreja Matriz Nossa
Senhora do Rosário, e chegada a Capela, onde acontece uma missa em homenagem a Nossa
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Senhora da Imaculada conceição, a “Santa que Cresce”, pois afirma-se que todos os anos é
necessário a confecção de novas vestimentas, pois as antigas não servem mais. Após a santa missa a
festividade continua o dia todo, com delicioso risoto, churrasco e bebidas acompanhado de um
animado bingo.
Nos últimos três anos a cultura recebeu o maior investimento da história, prova disto foi a
realização de 26 eventos em 2007 que atingiram aproximadamente 150.000 pessoas como platéia e
1800 pessoas envolvidas como atores, dançarinos, artistas plásticos entre outros.
Outras novidades foram a implantação da Biblioteca Pública Municipal – Sucursal Maracanã e do
primeiro Museu Municipal, importantes equipamentos culturais para a ampliação e manutenção da
Cultura em nosso Município.
Pode-se observar pelas fotos como ela é bonita e bem cuidada. Mas se nos atentarmos nos
detalhes, percebemos no interior da igreja, como é muito carregada em informações subliminar. Isto
pode nos remeter a D´us ou nos distanciar dEle, já que são obras feitas por mãos humanas, ficando
fácil o erro de interpretação. Não existe nada que o homem possa fazer que venha a revelar a obra
de D´us, neste momento erramos(pecamos) em querer desvendar o Céu.(Levítico 26:1 - NÃO
fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra
figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus. ).
Queridos irmãos da Fé em Cristo Jesus, fiquemos atentos sempre a Palavra Viva de D´us,
que é Jesus D´us Filho, aquEle que é o Verbo e se fez carne no meio de nós(João 1:1-14). Pois Ele,
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Jesus Cristo, é o único entre nós e D´us Pai. Não outro senão D´us Filho Jesus, sacrifício vivo que
remiu nossos pecados com seu sangue na cruz, que só terá valia se o aceitarmos como Filho de D´us
o Messias. Ele se fez maldito na cruz, não o sendo por todos nós pecadores. Por tudo isto é Jesus,
Principe da Paz, o único merecedor de toda Glória e Adoração e ninguém mais.
Lembremos disto para que não cometemos o pecado da idolatria tão comum em nossas
igrejas, por ignorâcia nossa. Mas é responsabilidade dos líderes da igreja, que é o corpo vivo de
Cristo, de trazer o Espírito da Verdade(Espírito Santo) sobre nós. Mas ai daquele que peca
sabendo, suas dores serão maior. Pois todo o pecado é perdoado por D´us, para aquele que
verdadeiramente se arrepende.
14. CONCLUSÃO
Para que, as astúcias de satanás, o inimigo de nossas almas não nos leve ao
engano e percamos o arrebatamento ou pior nossa salvação.
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16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS