PPP Educação Infantil PDF
PPP Educação Infantil PDF
PPP Educação Infantil PDF
POMERODE SC
2012
POMERODE SC
2012
PREFCIO
J se passaram mais de quinze anos desde a aprovao da Lei No.9394/96
Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, que reconheceu a Educao
Infantil como a primeira etapa da Educao Bsica. provvel que os/as
professores/as mais jovens, que esto comeando agora sua vida profissional, no
tenham como avaliar o impacto que este reconhecimento causou na Educao
Infantil, uma espcie de marco divisor entre a concepo assistencialista e
educacional deste nvel de ensino.
A preocupao com a prtica pedaggica na Educao Infantil est cada vez
mais presente no cotidiano escolar e na sociedade como um todo. Alis, a
preocupao vai muito alm da prtica pedaggica: preciso compreender a
identidade deste nvel da Educao Bsica.
No entanto, os Sistemas de Ensino que j avanaram nas discusses acerca
da identidade da Educao Infantil, apresentam aos profissionais que nela atuam
decises sobre a prtica educativa e orientaes didticas oficiais, reconhecendo a
importncia de um olhar especfico para a criana de 0 a 5 anos.
Ao contemplarem esta transformao, obrigam-se a criar programas de
formao continuada dos/as professores/as e especialistas da Educao Infantil e a
elaborar
materiais
curriculares
para
acompanhar
estas
mudanas.
Nesta
Educao
Pretende-se aqui demonstrar que, alm dos mtodos, dos manuais, dos
recursos didticos, existe um sujeito buscando a aquisio do conhecimento;
sujeito este que prope problemas e trata de solucion-los, seguindo sua prpria
metodologia.(Ferreiro e Teberosky,1999)
Reconhecendo o/a professor/a como sujeito de sua prpria formao e de
sua prpria histria, detentor de conhecimentos construdos ao longo de sua
formao inicial e continuada, formou-se o grupo que seria protagonista na
elaborao das Diretrizes Curriculares da Educao Infantil da Rede Municipal de
Ensino.
Este documento rene o resultado do trabalho dos/as professores/as,
elaborado a base de estudos tericos e, principalmente a partir da experincia
construda ao longo dos anos - alguns mais e outros menos. Isto se deu ao longo
dos anos de 2007 e 2008, sob a coordenao da Gerente de Educao Infantil,
prof. Katlen Daniela Konell. Aliado a este trabalho inicial, o documento traz o
Referencial Metodolgico e Sugestes de Planejamentos de Trabalho, elaborados a
partir das reflexes realizadas na Formao Continuada de 2010 a 2012,
envolvendo os professores de Educao Infantil das escolas e dos Centros de
Educao Infantil. Esta formao teve como coordenadora, a prof. Julice Dias que,
preocupada com a distncia verificada entre o que dizia o documento e a prtica
dos professores, props aprofundamentos e novos encaminhamentos para a
consolidao da prtica pedaggica fundamentada nas Diretrizes.
Cabe-me parabenizar e agradecer ao grupo que exaustivamente se reunia e
que com bravura concluiu os trabalhos, quando tantos foram ficando no caminho.
Especialmente, agradeo e enalteo a persistncia da Coordenadora de Educao
Infantil da Secretaria de Educao, prof. Katlen Daniela Konell e a dedicao para
com nosso municpio da prof. Julice Dias.
Sonho que
se sonha s apenas um sonho,
Sonho que se sonha juntos, vira realidade.
(Raul Seixas)
Neuzi Schotten
Secretria da Educao e Formao Empreendedora
SUMRIO
APRESENTAO.................................................................................................. 06
CAPTULO I: HISTRICO DA EDUCAO INFANTIL.......................................... 07
1.1 Histrico da Educao Infantil (0 a 6 anos) no Brasil .................................. 07
1.2 Histrico da Educao Infantil (0 a 6 anos) em Pomerode ........................... 10
CAPTULO II: A CRIANA E A EDUCAO INFANTIL ........................................ 12
2.1 Quem a criana de 0 a 5 anos .................................................................. 12
2.1.1 A criana de 0 a 3 anos ........................................................................ 13
2.1.2 A criana de 4 a 5 anos ........................................................................ 14
2.2 A criana na instituio de Educao Infantil ............................................. 15
CAPTULO III: DIRETRIZES PEDAGGICAS.......................................................15
3.1 Concepes: Mundo, Sociedade, Ser Humano, Criana ............................... 15
3.2 Rotina ......................................................................................................... 16
3.3 Tempo e espao ........................................................................................... 17
3.4 Brincar ....................................................................................................... 18
3.5 Educar e Cuidar.......................................................................................... 19
3.6 O processo de acolhimento.......................................................................... 20
3.7 Perfil do profissional de Educao Infantil................................................... 22
3.8 Incluso ...................................................................................................... 22
3.9 Planejamento .............................................................................................. 23
3.10 Avaliao da Educao Infantil ................................................................. 25
3.11 Observao e Registro ............................................................................... 26
3.12 Temas Transversais .................................................................................. 27
3.12.1 Programa Sade na Escola/CEI (Preveno ....................................... 27
3.12.2 Histria e Cultura Afro-Brasileira ....................................................... 29
CAPTULO IV: REFERENCIAL METODOLGICO ..........................................................30
4.1 O Trabalho Pedaggico na Educao Infantil: espaos e ambientes como
elementos curriculares ......................................................................................... 30
4.2 Trabalhando os conceitos ........................................................................... 32
4.3 O tempo como elemento curricular na Educao Infantil ............................ 33
CAPTULO V: SUGESTES DE PLANEJAMENTOS DO TRABALHO PEDAGGICO ....... 36
5.1 Propostas de trabalho pedaggico .............................................................. 36
5.2 Projetos de investigao e construo ........................................................ 46
5.3 Objetivos para auxiliar o planejamento ...................................................... 53
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................................................... 60
ANEXOS ............................................................................................................... 62
deste
contexto,
no
municpio
de
Pomerode
percebeu-se
Objetivos;
Contedos;
Metodologia;
Avaliao.
Esta
organizao
nas
dcadas
de
30, 40 e
50 eram de
FUNABEM,
Os
implantao
desse
projeto,
tambm
foram
realizadas
atividades
trabalhadoras.
Salientamos que a partir de 1999, as escolas da rede estadual estabelecidas
no municpio deixaram de atender a Educao Infantil, conforme dispositivos
legais da Lei n 9394/96 LDB, que remete aos municpios a responsabilidade da
Educao Infantil.
A Lei N 11. 114 de 16 de maio de 2005 estabelece que a matrcula das
crianas no Ensino Fundamental dever se efetivar a partir dos seis anos de
idade, concomitante Lei 10.172/01 que amplia o Ensino Fundamental para nove
anos. A partir de ento, a criana de 6 anos passa a estar vinculada ao Ensino
Fundamental, sendo que a Educao Infantil passa a atender a criana de 0 a 5
anos de idade.
Conforme resoluo do Conselho Municipal de Educao n. 001/07 que
regulamenta a idade mnima de trs (03) meses completos para o ingresso da
criana na Educao Infantil e fica facultativo o quarto ms para a adaptao da
criana mesma.
1.2 Histrico da Educao Infantil (0 a 6 anos) em Pomerode
Pomerode uma cidade que preserva as suas tradies germnicas e ao
mesmo tempo est aberta modernidade.
na riqueza de seus contrastes, onde passado e presente se misturam, que
Pomerode vem construindo polticas que buscam assegurar o direito Educao
Infantil e ao desenvolvimento integral das crianas. Esse um desafio, pois de
acordo com a realidade do pas, ainda grande o nmero de crianas fora das
instituies, o que historicamente vem sendo enfrentado pela sociedade civil e por
polticas
pblicas.
Pomerode
no
est
fora
deste
contexto
brasileiro
10
11
Waltrut Siewerdt, sendo que esta era parte integrante da Escola Municipal Olavo
Bilac.
Na dcada de 80 as escolas Almirante Barroso, Amadeu da Luz, Duque de
Caxias, Olavo Bilac, Bonifcio Cunha e Raulino Horn comearam a atender a
Educao Infantil de 4 a 6 anos nas comunidades em que se localizam.
Na dcada de 90, as escolas Dr. Wunderwald, Pomerode Fundos e Hermann
Guenther tambm comearam a atender a educao infantil devido a demanda de
crianas desta faixa etria nestas localidades.
Na primeira dcada do sculo XXI, com o crescente aumento populacional
do municpio de Pomerode, fez-se necessria a ampliao da oferta de vagas na
educao infantil, e para isto foram construdos mais quatro Centros de Educao
Infantil: Professor Reimar Ehlert, Ruth Koch, Professora Nora Krueger Dallmann e
Professora Waltrut Siewerdt e a Educao Infantil na Escola de Educao Bsica
Professor Curt Brandes.
desenvolvimento,
aprendizado;
crescimento
criando
estratgias
para
compreender o mundo que a cerca e que faz das brincadeiras uma ferramenta
importante para essa compreenso.
A criana constri conhecimento atravs da interao com o meio fsico e
social. Cada nova aquisio serve de suporte para as aquisies subseqentes.
Sendo assim, importante que se tome conscincia das suas caractersticas e
necessidades para oferecer-lhes estmulos adequados que vo ao encontro de seu
desenvolvimento.
Neste perodo de zero a cinco anos, a criana precisa mais que em qualquer
outro momento na vida de um meio rico em experincias e estmulos. No entanto o
educador precisa considerar que, conforme diz Gessel (1985,p.131),
Os adultos, portadores da cultura, podem ter a
tentao de estimular a criana depressa e com
demasiada insistncia na direo da civilizao.
12
13
no
consegue
estabelecer
relao
com
outro,
apresentando
comportamento egocntrico.
Apostar e investir na autonomia das crianas, respeitando as fases de
desenvolvimento e peculiaridades das mesmas, este deve ser o princpio dos
educadores. Nesta faixa etria, essas possibilidades devem ser buscadas nas
brincadeiras, no espao e no outro, como ricas oportunidades de aprendizado.
2.1.2 A Criana de quatro e cinco anos
Nessa fase do desenvolvimento, a criana est centrada no seu prprio
ponto de vista, aprendendo ainda a articular seu pensamento com o outro. Age
sobre o mundo imitando, brincando, movimentando-se, falando, observando,
perguntando e desenhando. Predomina o jogo simblico, tendo a representao de
papis como ponto central.
Constata-se uma ampliao do repertrio de gestos instrumentais, os quais
contam com progressiva preciso. Atos que exigem coordenao de vrios
segmentos motores e o ajuste a objetos especficos, como recortar, colar, encaixar
pequenas peas etc., sofisticam-se. Ao lado disso, permanece a tendncia ldica
da motricidade, sendo muito comum que as crianas, durante a realizao de uma
atividade, desviem a direo de seu gesto; o caso, por exemplo, da criana que
est recortando e que de repente pe-se a brincar com a tesoura, transformando-a
num avio, numa espada, etc.
A aquisio da linguagem representa uma mudana significativa na forma
da criana relacionar-se com o mundo. A fala uma manifestao clara da funo
simblica.
14
15
permite
plena
expresso
dos
sujeitos,
que
participam
16
Agua
maneira consciente
ou
17
proporcionar vivncias
significativas.
Godall e Hospital (2004, p.193) afirmam que:
A criana ao fazer uso do seu espao, potencializa o
movimento, as sensaes e a interpretao de smbolos.
Por meio dos sentidos, das sensaes, de posturas e
movimentos a criana poder compreender e aprender a
usar o espao. Quando ela utiliza o espao melhora o
conhecimento de seu corpo, seus limites e possibilidades,
bem como a organizao e a reorganizao de
movimentos e habilidades motoras em geral.
Os espaos devem ser bem aproveitados e organizados para que a criana
explore e descubra novas possibilidades para brincar. Cada criana dentro de
seu ritmo e de seu tempo explora o espao. Nele ela pode ser estimula pelo
prprio espao, pelo professor e pelos colegas para a participao e
experimentao
para
novas
sensaes.
As
crianas
mesmo
pequenas
participam umas mais outras menos, cada qual dentro de suas possibilidades
e habilidades. Diante disso, defendemos a idia de que a organizao
espao/temporal das instituies de Educao Infantil precisa e deve superar a
idia da suposta homogeneidade e uniformidade dos comportamentos das
crianas e considerar que o cotidiano vivido pelas crianas contm diferentes
vozes, movimentos, gestos, expresses, enredos, cem linguagens tal qual
indicou Batista (2000, p.32). No podemos nos conformar com a organizao
de espaos/tempos prontos, acabados, cristalizados; em que simplesmente
[...] basta organizarmos o espao em cantos temticos e colocarmos jogos e
materiais disposio das crianas sem que o professor tenha a conscincia do
desafio que isso impe a elas (HORN, 2004, P. 116).
3.4 Brincar
O brincar uma atividade sria, em que a criana investe no desejo de
ser adulto. Ao brincar ela vai tecendo conhecimento sobre o mundo e sobre si
mesma, brincando que a criana pode agir de forma ativa, construir solues
18
articulador
de
espaos,
tempo,
materiais,
segurana
oportunidades.
3.5 Educar e Cuidar
O Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil aponta para
a necessidade de que as instituies de Educao Infantil incorporem de
maneira integrada as funes de educar e cuidar, no mais diferenciando nem
19
nos
seus
contextos
sociais,
ambientais,
culturais
e,
mais
atividade do dia, das brincadeiras e outros. Para isso, preciso mostrar que
h um mundo de escolhas e que devemos ter a conscincia de que, se no
ganhei dessa vez, poderei ganhar outro dia, porm o mais importante foi o
fato de eu ter participado e votado; mostrar sempre que todos ns temos
direitos e deveres.
3)
20
reunir toda a escola , pois quanto maior o nmero de pessoas, maior o nvel
de insegurana;
21
reas do conhecimento. Este carter polivalente demanda, por sua vez, uma
formao bastante ampla do profissional que deve tornar-se, ele tambm, um
aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prtica, debatendo com seus
pares, dialogando com as famlias e a comunidade e buscando informaes
necessrias para o trabalho que desenvolve. A observao, o registro, o
planejamento e a avaliao so instrumentos essenciais para a reflexo sobre a
prtica direta com as crianas.
3.8 Incluso
A incluso do ser humano na sociedade e no mundo se d por meio da
educao que recebe, tanto em mbito familiar ou social, como nas instituies
escolares.
com
humana
dos
sujeitos,
buscando
meios
para
scio-econmicas,
culturais
as
necessidades
de
cuidados
22
3.9 Planejamento
O planejamento na e para a Educao Infantil deve proporcionar situaes
em que a criana possa vivenciar as mais diversas experincias, fazer escolhas,
tomar decises e socializar suas descobertas.
23
registro do professor;
Propostas diversificadas.
forma,
podemos
afirmar
que
um
planejamento
consciente
24
criana;
Levem
em
considerao
adequando-os aos
os
conhecimentos
prvios
das
crianas,
variedade de
25
26
planejamento
apontando
interesses,
desinteresses,
sucessos
insucessos
fsico).
desconforto, manha...)
Acolhida.
27
brinquedos.
professora deve utilizar luvas para efetuar a limpeza e a troca de fraldas, mas
se isto no for possvel, deve lavar as mos constantemente. Verificar se os pais
esto tendo o cuidado com seus filhos a respeito da higiene ( manter unhas
limpas e aparadas; combater a pediculose; dar banho mantendo a higiene
corporal e tratando das doenas infecto-contagiosas.
Faixa Etria: 4 e 5 anos
Educao Afetiva:
Higiene corporal.
28
Jogos e brincadeiras.
29
30
necessrio
que
alm
de
promoverem
autonomia,
desafios
para
31
32
de
problemas,
questionamentos,
levantamento
de
hipteses
que
33
curriculares
interaes
brincadeiras,
mediados
pelas
linguagens,
assegurando que no fluxo do dia a dia educativo se trabalhe todos eles de formas
variadas. importante tambm que haja equilbrio entre os espaos externos e
internos, brincadeiras com a participao do adulto, auto-organizadas pelas
crianas e conduzidas pelo professor, bem como entre os agrupamentos de grande
e pequeno grupo e interao individual;
- estrutura e flexibilidade: organizar a rotina diria estruturar o tempo que as
crianas permanecem na instituio. Conhecer a sequncia da rotina
mapa, cada profissional selecionar os conceitos que considera pertinente para o trabalho pedaggico com
seu grupo referncia de crianas, atentando para a faixa etria bem como perfil do grupo.
34
fundamental
para
criana
pequena,
pois
cria
estabilidade
entre
os
acontecimentos que se sucedem numa ordem temporal. Uma rotina que tenha
visibilidade, ou seja, que esteja documentada de forma acessvel a adultos e
crianas na sala referncia permite antecipar fatos, acontecimentos, atividades.
Contar com uma rotina estruturada no significa ter uma sequncia rgida,
imperante, cujo imperativo o relgio ou as atividades rotineiras. No significa
dizer que todos os dias as crianas faro as mesmas coisas do mesmo jeito, no
mesmo espao, ao mesmo tempo. necessrio que flexibilidade, mobilidade,
variabilidade, sejam elementos constitutivos das rotinas na Educao Infantil;
- participao das crianas: montar um quadro, uma sequencia da estrutura da
rotina com as crianas primordial. Pois dessa forma elas podem opinar, fazer
escolhas, tomar decises. Assim as crianas comprometem-se com o cumprimento
do fluxo da rotina. Isso contribui tambm para que as crianas familiarizem-se
com os tempos e atividades correlatas que compem a rotina. Para tanto possvel
trabalhar com tarjetas, com o Grande Livro ou com o varal da rotina,
possibilidades que foram vivenciadas no fluxo da formao continuada.
- transio: ao organizar a rotina importante estabelecer transio entre um
tempo e outro, entre uma atividade e outra. Assim as crianas passam de um
tempo ao outro com maior segurana. No desenvolvimento da rotina diria,
fundamental que o professor garanta criana tempo suficiente para concretizar
suas experincias, desde o tempo de brincar, de dormir, de alimentar-se, de
realizar alguma atividade em torno de um projeto ou de um conceito. Por isso o
tempo do relgico no pode ser o indicador de referncia para as transies. Outra
dica que o professor no programe atividades com tempos de curta durao, com
a justificativa de que as crianas pequenas no se concentram durante muito
tempo. Isso no pode ser tratado como argumento pedaggico, muito menos
tomar parmetros de generalizao. As crianas concentram-se, de modo geral,
sempre que a proposta, o material, o espao, o desafio for provocador, for
interessante, sempre que tiver um adulto a apoiar e subsidiar o que ela est
realizando.
Considerando esses elementos e esse percurso da e na formao
continuada, os profissionais da Rede Municipal de Educao Infantil de Pomerode
organizaram algumas possibilidades metodolgicas para estruturar a rotina e o
planejamento, apresentadas a seguir. O ponto de referncia o mapa conceitual e
os elementos conceituais e metodolgicos que discutimos nesse documento que
ora se apresenta.
35
CRECHE I - 0 A 1 ANO
Conceito: Som
Objetivo: Explorar diferentes materiais que produzem som.
Linguagem: Musical e Perceptiva.
Espao: rea externa
Interao: Grande grupo
Proposta: Oferecer para as crianas diferentes materiais: garrafas pet, panelas,
potes, tampas ... mostrando como manuse-los. Deixar explorarem os objetos
percebendo os diferentes sons que eles produzem.
Materiais: panelas, potes, tampas, garrafas, sinos, guizos, cones, bolas...
Documentao Pedaggica: Filmagem
3
Respeitou-se a forma de elaborao das sugestes para planejamento das profissionais da Rede. Foram
selecionadas algumas sugestes produzidas em pequenos grupos compostos pelas professoras de diferentes
Unidades de Educao Infantil da Rede Municipal.
36
CRECHE I - 0 A 1 ANO
Conceito: Som
Objetivo: Experimentar os sons produzidos pelo corpo, desafiando a criana a
produzir um som seu (nico).
Produzir sons atravs dos Instrumentos Musicais;
Estabelecer relao entre o som e a imagem.
Linguagem: Musical e Corporal
Espao: rea externa
Interao: Grande Grupo, Individual e Pequeno Grupo;
Proposta: Definir os tipos de sons a serem explorados. As crianas sero
convidadas a ouvir diferentes tipos sonoros de instrumentos;levando a criana a
assimilar de qual instrumento deriva determinado som, trabalhar tambm os
nomes dos instrumentos.
Materiais: instrumentos musicais.
Documentao Pedaggica: fotos e escrita de punho.
CRECHE I - 0 A 1 ANO
Conceito: som, ritmo, movimento, cultura.
Objetivo: Construir a tenda musical; explorar diferentes instrumentos musicais:
identificar e reconhecer diferentes sons; danar conforme o ritmo; produzir
diferentes sons.
Linguagem: musical, motora e oral.
Espao: rea externa.
Interao: grande e pequeno grupo.
Proposta: Construo da tenda musical utilizando material alternativo; interaes
no espao da tenda que se configurar como rea de interesse, onde sero
explorados sons, ritmos, movimentos, repertrio musical das crianas e dos
adultos.
Realizao de um show musical para/ com a participao de outras turmas.
37
CRECHE I - 0 A 1 ANO
Conceito: movimento, som.
Objetivo: Adquirir confiana em si mesmo.
Superar o medo diante de uma situao nova.
Controlar a sua coordenao e lateralidade.
Exercitar os msculos dorsais.
Linguagem: motora.
Espao: sala ou rea externa.
Interao: individual.
Proposta: Brincadeira do tnel ou caixa de papelo comprida.
Desafiar o beb a passar atravs da caixa para alcanar o brinquedo ou o
professor que est posicionado do outro lado da caixa.
Variao: para que a proposta possa ficar mais atraente podemos decorar a caixa
de papelo com papel celofane de cores, brinquedos sonoros, etc.
Materiais: caixa de papelo, instrumentos musicais, tapete sensorial, celofane,
plstico bolha, lixa,...
Documentao: fotos e vdeo.
CRECHE I - 0 A 1 ANO
Conceito: movimento.
Objetivo: Exercitar o movimento da cabea e do pescoo.
Linguagem: motora.
Espao: sala.
Interao: individual e pequeno grupo.
Proposta: Brincadeira das luzes, com uma lanterna, papel celofane colorido e fita
crepe deixamos a sala com pouca luz e acendemos a lanterna chamando a sua
ateno para a luz que podemos projetar na parede ou no teto, mas sempre bem a
vista do beb. Quando tivermos a certeza de que est vendo a luz colorida, vamos
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mexendo aos poucos a lanterna para que o beb siga o seu movimento com o
olhar.
Variao: Iluminar objetos ou partes do corpo e nome-los.
Usar figuras recortadas e colar no papel celofane para projetar na parede. Contar
histria.
Obs: pode ser utilizado para diferentes idades.
Materiais: lanterna, celofane colorido.
Documentao: fotos e vdeo.
CRECHE II - 1 A 2 ANOS
Conceito: Natureza e textura
Objetivo: Manipular elementos naturais
Linguagem: motora, perceptiva
Interao: grande grupo
Espao: rea externa
Proposta: A professora em conjunto com as crianas passeia pelos arredores da
Unidade com o cesto dos tesouros. Nesse cesto sero colocados gravetos, pedras,
folhas secas, flores secas, areia, argila, dentre outros que possam ser encontrados.
Quando o cesto estiver cheio, a professora rene as crianas em grande grupo e
dispe o cesto dos tesouros no centro da roda. Convida as crianas a escolherem
um a um os elementos coletados. Explora com as crianas o cheiro, a textura, a
forma e as cores de cada um desses elementos. Aps a explorao, a professora
convida as crianas para organizarem os elementos da natureza em saquinhos que
sero afixados num papel pardo que ser colado no canto da natureza.
Materiais: cesto, sacos plsticos e papel pardo.
Documentao: fotos e registro de punho.
CRECHE II - 1 A 2 ANOS
Conceito: Identidade pessoal e social.
Objetivo: Reconhecer-se na relao eu outro.
Linguagem: oral, visual.
Espao: sala referncia.
Interao: pequenos grupos.
Proposta: Interaes em pequenos grupos explorando fotos, onde as crianas
sero desafiadas a estabelecer relaes eu-outro;
Procurar fotos enterradas na areia e identific-las, (brincadeira de caa ao
tesouro).
Materiais: fotografias, espelhos, mquina fotogrfica, papel contact, bacias.
Documentao: fotos, registro de punho.
CRECHE II - 1 A 2 ANOS
Conceito: Natureza, seriao, classificao, formas.
Objetivo: Identificar e diferenciar cheiros, sabores, texturas e formas. Classificar
os aromas e sabores por categoria tais como: agradvel, amargo, azedo, doce.
Classificar texturas dos alimentos vegetais e outros.
Seriar alimentos vegetais e outros por cores, texturas, tamanho, odores,...
Linguagem: Plstica, matemtica
Espao: refeitrio, espao externo.
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PR I - 3 A 4 ANOS
Conceito: natureza, tempo, espao, sequncia.
Objetivo: observar, comparar e registrar a sequncia de acontecimentos na
transformao de elementos naturais.
Linguagem: oral , grfica, matemtica, plstica.
Espao: sala referncia ou ambiente externo.
Interao: grande e pequenos grupos.
Proposta: No grande grupo conversar sobre experincias, explicar o que significa,
como se faz e propor para que faamos uma, que envolva os elementos terra, gua
e ar. Em um vidro colocaremos terra com algumas plantas, fecharemos com um
papel filme e a cada dia observaremos o que ir acontecer. Espera-se que com a
circulao do oxignio das plantas dentro do vidro criem-se gotculas de gua e
acabe chovendo dentro do vidro; registrar atravs de fotos, construo de painel,
grfico as observaes e o resultado das experincias.
Materiais: vidro, terra, planta, papel, plstico filme, mquina fotogrfica.
Documentao : registro feito pelas crianas.
PR II - 4 A 5 ANOS
Conceito: textura, forma
Objetivo: Diferenciar formas, texturas, cores
Linguagem: perceptiva
Espao: sala referncia
Interao: pequeno ou grande grupo
Proposta: o professor apresentar s crianas a caixa das surpresas. Nessa caixa
estaro guardados vrios objetos que apresentam formas, texturas e cores
diferentes. As crianas, manuseando esses objetos devero identificar e diferenciar
os atributos fsicos relativos a forma, textura e cor.
Materiais: caixas, embalagens, potes, brinquedos,...
Documentao: dirio de campo do professor (escrita de punho).
PR II - 4 A 5 ANOS
Conceito: superfcie, natureza, forma.
Objetivo: Observar e descrever transformaes dos objetos em contato com
elementos da natureza
Linguagem: perceptiva, oral, grfica
Espao: rea externa, parque, sala referncia
Interao: pequeno grupo
Proposta: o professor organizar diferentes objetos que possam ser explorados em
contato com elementos da natureza gua e fogo. A proposta consiste em desafiar
as crianas a observar, comentar, descrever oralmente e pelo desenho ou pintura
o que acontece quando: colocamos em interao com o fogo ou calor objetos de
plstico, de borracha, de vidro, de pano, dentre outros. Repetir a atividade com o
fogo, desta vez explorando o que acontece com diferentes alimentos: assar banana,
batata, peixe, estourar o milho de pipoca, dentre outros. Tambm explorar a
gua: desafiando as crianas a identificarem, hipotetizarem, observarem e
narrarem pelo desenho e pela oralidade, o que acontece quando colocamos sobre a
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PR II - 4 A 5 ANOS
Conceito: texto, cultura
Objetivo: criar rimas, parlendas, poesias, trava-lnguas, poemas, textos coletivos e
outras tipologias textuais.
Linguagem: oral e grfica.
Espao: sala referncia.
Interao: grande grupo.
Proposta: explorao de diferentes tipologias textuais, com repertrio cultural
variado, desafiando as crianas aps interao com essa produo cultural, a
criarem seus prprios textos.
Materiais: Livros com exemplos de diferentes tipologias textuais, gravador.
Documentao: gravao em udio.
PR II - 4 A 5 ANOS
Conceito: espao, cultura.
Objetivo: projetar, desenhar, organizar, selecionar materiais e construir espaos
em colaborao com o professor (cantos temticos e reas de interesse)
Linguagem: motora, oral, grfica, matemtica
Espao: interno e externo
Interao: pequeno grupo
Proposta: projeo em diferentes tipos de papis dos espaos a construir, seus
brinquedos e materiais constitutivos.
Materiais: Papis, lpis
Documentao: filmagem.
PR II - 4 A 5 ANOS
Conceito: som, msica e movimento.
Objetivo: ampliar seu repertrio de msicas.
Linguagem: musical, oral e motora.
Espao: rea coberta.
Interao: grande grupo.
Proposta: Convidar uma professora que tenha habilidade com instrumentos
musicais para ensinar msicas novas e cantar algumas conhecidas ao som de
violo ou outros instrumentos musicais.
Materiais: Instrumentos musicais.
Documentao: filmagem e escrita do professor.
PR II - 4 A 5 ANOS
Conceito: nmero, letra e texto.
Objetivo: Identificar as letras e nmeros no teclado do computador, digitando seu
nome e nmero de telefone.
Linguagem: oral, afetiva e grfica
Espao: diversos espaos internos e externos do CEI
Interao: individual
Proposta: Construir uma lista telefnica, baseado nos interesses das crianas, em
querer ligar umas para as outras para brincar juntas fora do CEI. Cada criana
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escreve seu nome, com ou sem auxlio (considerando que um contedo factual),
no computador, assim como seu nmero de telefone.
Materiais: computador.
Documentao: Registro do professor, fotos e produto final: lista de telefone.
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- Que tal a gente ir no Jardim Zoolgico conversar com aquela tia que estudou os
bicho?
Recursos
- Livros, Internet,Conversa com a Biloga Agnes.
Socializao
- Ser elaborado um texto coletivo (professora escriba) com a vivncia que tivemos
com a Biloga Agnes no CEI, manipulando LILICO e LAURINHA, com o que
sentimos ao tocar a crista dos frangos.
Avaliao
Registro em papel do que esto descobrindo, para expor junto ao projeto.
O que estamos descobrindo
- A biloga Agnes nos informou que LAURINHA e LILICO tinham na cabea a
crista, que uma das partes do corpo dos frangos.
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dentro. A gente viu por onde passa o sangue. O corao um msculo e deixa a
gente forte. Se ns estamos tristes, nosso corao no funciona direito. Se a gente
est bem feliz ele funciona melhor. A gente pde pegar o corao na mo, mas pra
isso a gente tinha que usar luvas. O corao era gelado, melecado e s vezes
escorregava da mo. Tinha gente que no pegou o corao na mo porque ficou
com nojo. O professor Jonathan contou sobre a doao do corao. Quando
algum morre, a gente pode tirar o corao dele para dar para outra pessoa que
est doente e que o corao no funciona mais direito. Mas no sei como fazem
isso. Foi muito legal receber o professor Jonathan aqui na creche. Ele nos ensinou
muitas coisas. Agora a gente sabe o que um corao. Temos que cuidar bem dele
para que seja sempre forte, como nosso msculo do brao.
PROJETO DE CONSTRUO
PROJETO DE CONSTRUO
CEIM Rosa Borck
Professora: Carmen Vlz
Turma envolvida: Pr II
Identificao: Brincar de rimar
Justificativa: A turma do estgio 5 b mostrava-se muito interessada por leitura
de livros, poemas, trava-lnguas, msicas, parlendas que tem rima. em
brincadeiras nas reas, nos cantinhos, escutavam-se as crianas fazendo rimas
com palavras soltas. aproveitamos o interesse das crianas para estimul-las a
querer descobrir mais rimas, pesquisando com as famlias, em sala junto aos
amigos e adultos do CEI, em livros e internet.
Objetivos:
Explorar as rimas atravs de poemas, parlendas, trava-lnguas, histrias;
rimas com seus nomes, nome do pai....
Estimular o envolvimento das famlias na criao de rimas/poemas;
Trabalhar a criao de desenhos das rimas;
Desenvolver a criatividade;
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Estratgias/Procedimentos:
Leituras de diversas tipologias textuais que contenham rimas;
Interpretaes teatrais;
51
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POROROCA
CEIM.Rosa Borck - Pr II
Experincia realizada com
gua na banheira (o rio), com galhos da goiabeira nas beiradas (encostas do rio),
um barco de papel (embarcaes navegando no rio), um balde de gua bem cheio
(mar), jogado para dentro da banheira com fora, causando uma onda gigante (a
pororoca) provocando a destruio das encostas e afundando o barco. Aps isso,
fizemos a reflexo sobre a experincia e conclumos que foi muito divertido e que
as crianas conseguiram compreender o fenmeno.
5.3 Sugesto de Objetivos para auxiliar no Planejamento
Linguagem Oral
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
Verbos:
Ampliar
Oportunizar
Propiciar
Oferecer
Exemplos:
proporcionar situaes em que a criana possa expressar-se livremente
atravs da fala.
propor a participao de diversas situaes de intercmbio social nas quais
possa contar suas vivncias, ouvir as de outras pessoas, elaborar e
responder perguntas.
oportunizar a participao em situaes de leitura de diferentes gneros
como poemas, contos, parlendas, trava-lngua.
oferecer literaturas, revistas, histrias em quadrinhos etc.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/ executar.
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Verbos:
Cantar
Imitar
Conversar
Estabelecer
Comparar
Interpretar
Comunicar
Identificar
Contar
Criar
Emitir
Relatar Nomear Recitar
Exemplos:
Relatar ilustraes de revistas, jornais, livros.
Cantar msicas ampliando o vocabulrio.
Emitir sons diversos (animais, instrumentos, troves, veculos e outros).
Nomear objetos, animais e pessoas.
Falar com outros acerca de experincias pessoais significativas.
Descrever objetos, acontecimentos e relaes.
Divertir-se com a linguagem, fazendo rimas, inventando histrias e ouvindo
poemas e histrias.
Linguagem Grfica
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
Verbos:
Ampliar
Oferecer
Possibilitar
Propor
Provocar
Conhecer
Exemplos:
Propor atividades e um ambiente alfabetizador, para que as crianas
possam estar com diferentes materiais grficos, familiarizando-se assim
com a escrita.
Possibilitar situaes em que se estabeleam relaes entre o que se fala e o
que se escreve.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/ executar.
Verbos:
Agrupar
Construir
Comparar
Conceituar
Criar
Descobrir
Desenhar
Distinguir
Elaborar
Escrever
Estabelecer
Formular
Identificar
Levantar
Nomear
Pesquisar
Reconhecer
Relacionar
Exemplos:
Escrever de vrias formas (desenhando, rabiscando, utilizando formas
semelhantes a letras, inventando ortografia e usando a escrita
convencional).
Ter a prpria linguagem escrita e l-la.
Ler de vrias formas.
Reconhecer letras e palavras, ler livros de histrias e outros materiais
impressos.
Linguagem Matemtica
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
Verbos:
Auxiliar
Encorajar
Oferecer
Possibilitar
Provocar
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Explorar
Favorecer
Observar
Propiciar
Organizar
Iniciar
Estimular
Oportunizar
Propor
Exemplos:
Possibilitar atividades que desafiem a capacidade de resolver situaesproblema.
Proporcionar momentos em que as crianas estabeleam relaes e anlise
das propriedades dos objetos.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/ executar.
Verbos:
Alinhar
Empilhar
Formular
Identificar
Pesquisar
Classificar
Estabelecer
Localizar
Ordenar
Reconhecer
Completar
Elaborar
Indicar
Produzir
Separar
Comparar
Exemplos:
Investigar e rotular os atributos das coisas.
Observar e descrever semelhanas e diferenas.
Separar e agrupar objetos.
Utilizar e descrever qualquer coisa de diversas formas.
Distinguir entre alguns e todos.
Considerar mais de um atributo ao mesmo tempo.
Descrever as caractersticas que determinadas coisas no tm ou dizer a
que classe no pertencem.
Comparar na mesma dimenso: mais comprido/mais curto, mais spero/
mais suave, etc.
Ordenar vrias coisas segundo a mesma dimenso e descrever as relaes:
o mais comprido, o mais curto, etc.
Ajustar, por tentativa e erro, um conjunto ordenado de objetos a outro.
Comparar nmero e quantidade: mais/menos, a mesma quantidade.
Organizar dois conjuntos de objetos por correspondncia unvoca.
Contar objetos.
Juntar coisas e separ-las.
Observar coisas e lugares de diferentes perspectivas.
Experimentar e descrever posies, direes e distncias relativas.
Aprender a localizar coisas na sala, na escola e na vizinhana.
Interpretar representaes de relaes espaciais em desenhos e pinturas.
Distinguir e descrever formas.
Comear ou acabar uma ao a um sinal.
Experimentar e descrever movimentos de diferentes velocidades.
Experimentar e representar mudanas.
Recordar e antecipar acontecimentos e representar a sua ordem.
Usar medidas de tempo convencionais e observar que os relgios e
calendrios marcam a passagem do tempo.
Linguagem Motora
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
Verbos:
55
Auxiliar
Explorar
Intervir
Provocar
Propor
Adequar
Experimentar
Oportunizar
Possibilitar
Permitir
Acompanhar
Favorecer
Oferecer
Proporcionar
Exemplos:
Explorar movimentos diversos, possibilitando vrias formas de locomoo e
deslocamento.
Oportunizar experincias relativas localizao espacial e temporal.
Favorecer a explorao de diferentes posturas corporais.
Proporcionar vrias possibilidades e ritmos corporais.
Ampliar a percepo de estruturas rtmicas para expressar-se
corporalmente por meio de dana, brincadeiras e outros movimentos.
Permitir a manipulao de materiais, objetos e brinquedos diversos para
aperfeioamento das habilidades manuais.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/ executar.
Verbos:
Amassar
Encaixar
Fazer
Pedalar
Reconhecer
Correr
Enfiar
Imitar
Puxar
Sentar
Chutar
Estabelecer
Identificar
Pular
Subir
Caminhar
Equilibrar
Localizar
Rastejar
Saltar
Distinguir
Engatinhar
Manipular
Rasgar
Rolar
Deslocar
Expressar
Movimentar
Rebater
Vestir
Exemplos:
Manusear materiais de encaixe.
Amassar e rasgar utilizando diversos materiais.
Manusear massa de modelar, argila.
Subir, descer escadas com segurana.
Andar e correr com agilidade entre obstculos.
Rastejar, engatinhar em tneis, centopeias.
Equilibrar-se: em linhas retas e curvas, pneus, bancos, balanar, inclinar,
girar.
Chutar e agarrar bolas.
Encher e esvaziar caixas.
Localizar-se no espao (dentro/ fora, no alto/ embaixo, em frente/atrs).
Percorrer circuitos.
Pedalar motocas.
Puxar objetos pesados e leves.
Rolar nos colches.
Vestir e despir-se com auxlio da professora ou sozinho.
Pular de pneus, cordas.
Danar msicas de diferentes ritmos.
Imitar animais em movimentos diferenciados.
Experimentar e representar o corpo prprio.
Movimentar-se de vrias formas locomotoras.
Movimentar-se de forma no locomotora.
Movimentar-se com objetos.
Seguir instrues referentes a movimentos.
Descrever movimentos.
Expressar criatividade no movimento.
Sentir e expressar batimentos.
Movimentar-se com outros seguindo o mesmo batimento.
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Linguagem Musical
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
Verbos:
Ampliar
Oferecer
Oportunizar
Promover
Propor
Aproveitar
Organizar
Possibilitar
Providenciar
Propiciar
Exemplos:
Proporcionar a escuta de diferentes sons.
Oportunizar a audio de obras musicais variadas.
Despertar o gosto musical.
Oferecer repertrio musical para fazer adormecer, brincar de roda, danar.
Promover a concentrao e memria.
Oportunizar a ausncia dos sons.
Propor a construo de instrumentos musicais.
Propiciar o prazer de fazer e ouvir msica.
Estimular a elaborao da musicalidade, estimulando a criao e a
improvisao e os processos de escuta diferenciados.
Propor contedos musicais diversos, compar-los e apreci-los.
Organizar brincadeiras que envolvam o canto e o movimento para ampliar a
percepo rtmica.
Promover a capacidade de observao, anlise e reconhecimento musical.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/ executar.
Verbos:
Cantar
Diferenciar
Imitar
Perceber
Reconhecer
Criar
Explorar
Identificar
Produzir
Registrar
Comparar
Expressar
Manipular
Reproduzir
Utilizar
Construir
Experimentar
Exemplos:
Produzir sons com brinquedos sonoros ou do prprio ambiente.
Expressar sensaes, sentimentos e pensamentos atravs da msica.
Identificar e imitar sons da natureza (animais, vento, gua, etc.) e do
cotidiano (automveis, brinquedos, telefone, campainha, etc).
Construir instrumentos musicais personalizados.
Reconhecer a voz de um amigo, o som do bater de uma porta, o latido de
um co, o som da chuva caindo.
Experimentar cantar em tons graves ou em tons agudos para descobrir o
quanto a voz pode ser modificada.
Perceber os sons quanto sua propagao e densidade em espaos
diferenciados.
Registrar com desenho o som.
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Linguagem Plstica
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
Verbos:
Ampliar
Acompanhar
Explorar
Oportunizar
Proporcionar
Auxiliar
Aproveitar
Oferecer
Permitir
Promover
Exemplos:
Estimular a criatividade.
Possibilitar a explorao de diferentes materiais e suas mudanas.
Ampliar a capacidade de construo de sentido, reconhecimento, anlise e
identificao de obras de arte.
Oferecer diferentes objetos e materiais, explorando suas caractersticas,
propriedades e possibilidades de manuseio.
Propiciar a produo e criao dos trabalhos explorando os espaos na
realizao dos projetos artsticos.
Ampliar a observao e identificao de imagens diversas.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/
Verbos:
Colar
Escolher
Montar
Produzir
Construir
Elaborar
Papietar
Pesquisar
Criar
Estabelecer
Pintar
Procurar
Explorar
Inventar
executar.
Rabiscar
Rasgar
Recortar
Percepes
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
Verbos:
Auxiliar
Estimular
Favorecer
Mostrar
Oportunizar
Amparar
Encorajar
Incentivar
Manter
Provocar
Explorar
Fornecer
Mudar
Oferecer
Exemplos:
Possibilitar experincias que ampliem as percepes.
Utilizar diversos materiais como ferramentas para explorar as sensaes.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/ executar.
Verbos:
Andar
Criar
Identificar
Montar
Realizar
Apalpar
Cantar
Indicar
Nomear
Responder
Associar
Conhecer
Localizar
Observar
Retirar
Apertar
Construir
Locomover
Conhecer
Propiciar
Buscar
Diferenciar
Manipular
Construir
Propor
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Bater
Discriminar
Manusear
Diferenciar
Imitar
Providenciar
Movimentar
Exemplos:
Reconhecer objetos pelo som, toque, gosto e cheiro.
Diferenciar sons.
Tocar em diversas texturas.
Apertar diferentes objetos.
Identificar objetos conforme suas propriedades.
Discriminar temperaturas.
Provar vrios sabores.
Sentir diferentes cheiros.
Caminhar
Afetividade
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
Verbos:
Auxiliar
Cooperar
Escutar
Oferecer
Relacionar
Atender
Estabelecer
Favorecer
Observar
Socializar
Acompanhar
Estimular
Garantir
Promover
Tornar
Conversar
Encorajar
Integrar
Respeitar
Valorizar
Exemplos:
Desenvolver estratgias para lidar com os conflitos sociais.
Construir relaes de confiana/segurana com crianas e adultos.
Proporcionar ambiente que possibilite a livre escolha e o companheirismo.
Contemplar as interaes enfatizando as trocas interpessoais que favorecem
a diferenciao do eu e elevao da autoestima.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/ executar.
Verbos:
Expressar
Relacionar-se
Vivenciar
Cooperar
Compartilhar
Exemplos:
Fazer e expressar escolhas, planos e decises.
Expressar e compreender sentimentos.
Cuidar das necessidades prprias.
Ser sensvel aos sentimentos, interesses, necessidades e provenincia
sociocultural das outras pessoas.
Relacionar-se com os colegas e funcionrios do CEIM.
Sentir-se aceita e compreendida.
Vivenciar situaes para tornar-se confiante e autnoma.
Expressar seus desejos e emoes.
Cooperar com os colegas e professores.
Capacidade de Representar (imaginar/inventar)
Objetivo Geral: o que o professor vai traar no incio do ano para o trabalho
com as crianas de sua turma referncia.
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Verbos:
Aproveitar
Oferecer
Organizar
Permitir
Possibilitar Estimular
Exemplo:
Proporcionar momentos nos quais a criana vivencie diferentes papis,
representativos da vida cotidiana.
Objetivo Especfico: o que a criana ter que desempenhar/ executar.
Verbos:
Construir
Criar
Desenhar
Modelar
Utilizar
Contar
Inventar
Dramatizar
Produzir
Exemplos:
Imitar aes e sons.
Relacionar figuras, fotografias e modelos com lugares e coisas reais.
Fazer modelos com barro, blocos, etc.
Representar com desenhos e pinturas.
Desempenhar papis e situaes de faz de conta.
6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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Infantil. Porto Alegre: ArtMed, 2006.
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In: GARCIA, Regina Leite (Org.) Crianas: essas conhecidas to desconhecidas.
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BRASIL/ SEF/ MEC. Referencial Curricular Nacional para a Educao Infantil.
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CARVALHO,
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SALLES,
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60
HORN, Maria da Graa Souza. Sabores, cores, sons, aromas: a organizao dos
espaos na educao infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
KRAMER, Snia. A Infncia e sua singularidade. In: BRASIL. Ministrio da
Educao. Ensino Fundamental de nove anos: orientaes para a incluso da
criana de seis anos de idade. Org. Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel,
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KRAMER, Snia. Com a pr-escola nas mos: uma alternativa curricular para a
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LIMA, Elvira Souza. Como a criana pequena se desenvolve. So Paulo: GEDH,
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POMERODE, Secretaria da Educao. Proposta Curricular para o ensino
fundamental do municpio de Pomerode. Pomerode, 2004.
SCHIOCHETTI, Neuzi Schotten. Creche: Uma abordagem Psicopedaggica.
Pomerode, 1998.
SMOLE, Ktia C. Stocco. A matemtica na educao infantil: a teoria das
inteligncias mltiplas na prtica escolar. Porto Alegre: Artmed, 2001.
WINNICOTT, D.W. A criana e seu mundo. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.
61
ANEXOS
ANEXO I - Autorias do Referencial Prtico Metodolgico
Alcides Franke
Alice Chagas de Moraes
Ana Paula Moretti
Anastcia Hardt Volkmann
Andra Conti Kurth
Andria F. Galindo
Anete Baumann Rohling
Arcilia Passold
Betina Ehlert Behling
Brgida R. F. Pedro
Camila Cristina Bthencourte
Carla Elosa Kratz Baehr
Carmen Vlz
Carmo Koepp
Carolina de A Prochnow
Cleusa Spredemann Hoge
Cleuza Rita
Crista Baumann Konell
Cristiane Moro Schorr
Cristiani T. Batista
Daniela Muller Pein
Dayane Marquardt Kava
Deborah E. Cachoeira
Deiseleia Nitzke Resner
Dolores Knopf Volkmann
Dorilene F. Spindler
Edinia Salete Argenta
Edriana Flix dos Santos
Eliane Formigari Borchardt
Elizabete G. L. Koepp
Elizete Jettke
Evanir Pfleger
Fernanda Aparecida Zanella
Gabriela F. S. de Oliveira
Geani Gnewuch Kraeft
Gisele F. Volkmann
Graciela Maske
Grazieli F. de B. Carlini
Iraci Oliari
ris Borchardt
ris Voigt Findeis
Ironi Gonalves Maas
Isolte Donato Hoeltgebaum
Ivone Machado Pereira
Ivone Volkmann Trisotto
Jane E. A. Perini
Jerusa K. Pivatto
Jessica Laiz D. Nardelli
Jocelaine Moreira da Silva
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