Tgecp - Atividade de Pesquisa - Fixacao - Revisao Unidade - I
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De acordo com os estudos acerca da matria, examine as assertivas abaixo e aponte, quando pertinente,
as incoerncias, fundamentando sua resposta no pensamento doutrinrio examinado:
2. Com inspirao em Kant pode-se definir cincia como toda srie de conhecimentos sistematizados
ou coordenados mediante princpios.
Verdadeiro.
3. Para Dilthey, no vasto crculo das coisas o homem no se faz compreensvel ao seu semelhante e, por
isso, as colises de pensamentos.
Falso. O aforismo de Dilthey diz que no vasto crculo das coisas s o homem compreensvel ao homem.
4. Nas cincias do esprito, no operam foras emocionais, antes vive a alma que impede a captao do
sentido.
Falso. Nas cincias do espirito, a compreenso se d por conta do seu carter subjetivo. No seu objeto a alma
vive, as foras emocionais operam, a autorreflexo domina. O que realmente importa captar-se o sentido.
6. O Estado, pela origem e pela essncia, no passa daquela instituio social, que um grupo vitorioso
imps a um grupo vencido, com o nico fim de organizar o domnio do primeiro sobre o segundo e
resguardar-se contra rebelies intestinas e agresses estrangeiras.
Falso. Apesar de esta ser a definio de Oppenheimer, Paulo Bonavides afirma que admitir tal dominao
generalizada a todo ordenamento estatal equivale a excluir a possibilidade de um Estado que se mostre
eventualmente acima das classes sociais e dotado de imparcialidade.
7. No circuito das relaes da sociedade, Tnnies denominou por vontade arbitrria aquilo que
produto da sociabilidade mercantil, orientada em grande medida pelo clculo e pelo contrato. Indivduos
autoconscientes de seus interesses entrariam em relao uns com os outros instrumentalizando meios que lhe
estivessem ao alcance, considerando pura, fria e simplesmente regras estabelecidas no plano contratual.
Verdadeiro.
8. O Estado uma forma de comunidade nos moldes do pensamento de Tnnies, em cujo mbito o
poder exercido por meio de instituies.
Falso. Para Tnnies, o Estado uma forma mais avanada da sociedade, sendo a sociedade uma forma mais
avanada da comunidade. As relaes na sociedade so tpicas de grupos que vivem na vida urbana
desenvolvida, organizam-se em estados e tem uma complexa diviso do trabalho social. J na comunidade, h
uma predominncia da vontade natural, com aes oriundas das vontades e suas foras, seja para a conservao
ou destruio.
9. A sociedade contempla um conjunto de condutas mais amplo e complexo do que aquele que pode ser
produzido pelo ser humano.
Falso. mais complexo o ser humano do que a sociedade em si.
10. A Sociedade e o Estado so estruturas sociais idnticas, uma vez que decorrem da vontade do povo.
Falso. A sociedade composta de grupos fragmentados e o Estado, como ordem poltica, regula as aes da
sociedade por meio de instituies, sendo assim estruturas sociais diferentes.
12. A Comunidade, onde impera a solidariedade mecnica, matria e substncia. J a sociedade, onde
predomina a solidariedade orgnica, forma e ordem.
Falso. Segundo Bobbio, a comunidade composta pela solidariedade orgnica pois a vontade se torna essencial,
diferente da sociedade, onde h a forma e ordem, composta pela solidariedade mecnica.
14. Nas comunidades, a vontade seria reconhecida socialmente como unidade subjetiva moralmente
autnoma, independente e autossuficiente, estando para si em um estado permanente de tenso com as
demais aquilo que produto da sociabilidade mercantil.
Falso. Na comunidade a vontade assume carter essencial e orgnico. Por conta dessa forma irracional e
primitiva, a comunidade vive em permanente tenso com o Estado.
15. As relaes em comunidade seriam primordialmente sustentadas por elementos de uma cultura holista.
Verdadeiro. O homem e o meio funcionam juntos, numa relao de equilibro afetivo, cultural e mesmo objetivo.
17. As cincias do esprito tm por escopo a realidade histrico-social, havendo, portanto, compreenso.
No seu objeto a alma vive, as foras emocionais operam, a autorreflexo como que domina. De seu contedo
lgico, de suas funes racionais, quase no h falar, pois o que importa, tocante matria social e histrica,
captar-lhe o sentido.
Verdadeiro.
18. A compreenso da cincia poltica atingida pela observao e descrio dos fenmenos.
Falso. A observao e descrio dos fenmenos mtodo generalizador das cincias naturais. Nas cincias do
espirito preciso compreender e interpretar.
19. No possvel compreender fatos no mbito das cincias sociais, mas to somente interpret-los.
Falso. Os fatos podem ser tanto compreendidos quanto interpretados, j que as cincias sociais tm como
objetivo o estudo dos acontecimentos, das instituies e ideias, tanto de forma terica quando pratica.
20. Nas cincias da natureza, toma o cientista o fenmeno para explic-lo, ordenando-o habitualmente
segundo a causalidade da lei que o governa.
Verdadeiro.
21. O momento metafsico antecede o momento cientfico, que, por sua vez, anterior ao momento teolgico.
Falso. O momento teolgico antecede o metafisico, que consecutivamente antecede o cientifico.
22. Os aspectos teolgicos foram completamente substitudos pela metafsica.
Falso. Ocorreu um processo evolutivo onde aos poucos os filsofos da poca foram consolidando seus
elementos e princpios.
23. A vontade coletiva corresponde a uma relao entre a vontade individual e a vontade geral.
Falso. A vontade coletiva a soma enquanto a vontade geral a sntese.
25. A vontade coletiva a sntese das vontades individuais e deve ser sempre orientada ao bem comum.
Falso. A vontade coletiva a soma das vontades individuais.
26. A vontade geral a sntese das vontades individuais e deve ser sempre orientada ao bem comum.
Verdadeiro. A vontade geral tem como objetivo o bem comum e caracteriza-se por ser inalienvel,
irrepresentvel, indivisvel e infalvel.
27. Qualquer uma das vontades pode fundamentar o Estado democrtico, desde que se oriente ao bem
comum.
Falso. O Estado democrtico no pode ser fundamentado pela vontade individual, caso contrrio no seria uma
democracia.
28. Para Rousseau, os homens se renem em sociedades polticas e submetem suas vontades a um governo
com o objetivo principal de conservar suas propriedades, pois o estado natural no garante o respectivo
direito?
Falso. Para Rousseau, o homem bom por natureza, a sociedade que o corrompe. Sendo assim, no h direitos
a serem garantidos.
29. O contrato social encerra um momento do processo de humanizao e no representa uma converso.
No tolervel qualquer desinteresse pela participao ativa no exerccio do poder poltico. Onde antes
havia indivduos mais ou menos astutos e egostas, passa a haver cidados e patriotas. A vontade geral tem
como objeto o bem comum e caracteriza-se por ser inalienvel, irrepresentvel, indivisvel e infalvel.
Verdadeiro. Conforme Rousseau, no contrato social os bens so protegidos, e a pessoa unindo-se s outras,
obedece a si mesma, conservando a liberdade, colocando sua prpria pessoa sob a proteo suprema da vontade
geral.
30. No mbito das sociedades subdesenvolvidas, a vida poltica gera um teor elevadssimo de controvrsias.
A eficcia do sistema fica preponderantemente sujeita imprevisvel ao dos grupos de presso.
Verdadeiro. Os grupos de presso acabam por exercer influncia e cada grupo procura defender seus prprios
interesses, gerando assim um elevado grau de controvrsias.
31. A soberania nasce como uma caracterstica do Estado moderno, que, segundo a teorizao de Jean
Bodin, pode ou no estar presente, uma vez que essencial para que os Estados possam estabelecer relaes
transnacionais.