Nota Explicativa Classificador Economico PDF
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Nota: As últimas alterações introduzidas encontram-se assinaladas a cor diferente, para uma maior facilidade de leitura e compreensão do documento.
RECEITAS CORRENTES
01 – Impostos directos Este capítulo engloba, de forma desagregada, os impostos directos municipais estabelecidos
na lei das finanças locais e no artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro,
designadamente o imposto municipal sobre imóveis, o imposto municipal sobre veículos,
imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis e a derrama e, ainda, os
montantes arrecadados sob a forma de impostos abolidos, como poderá ser o caso da
contribuição autárquica e da sisa.
01.02.02 – Outros – Imposto Compreende as receitas que incidem sobre o valor tributável dos prédios situados no território
municipal sobre imóveis de cada município, cobradas a título de imposto municipal sobre imóveis.
01.02.07 – Outros – Impostos Nesta rubrica devem registar-se as receitas provenientes da cobrança de impostos directos
abolidos municipais que já não se encontrem em vigor. Sempre que se tenha de contabilizar receitas
deste tipo, deve proceder-se à sua individualização por subartigos.
Face à publicação do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, e às alterações que do
mesmo decorrem em matéria de impostos municipais, esta classificação deve ser
desagregada em:
01.02.07.01 Contribuição autárquica
01.02.07.02 Imposto municipal de sisa.
01.02.99 – Outros – Impostos directos Compreende as receitas não classificadas nos artigos tipificados deste grupo, como por
diversos exemplo a contribuição especial. As receitas devem ser individualizadas por subartigos.
02 – Impostos indirectos Engloba as receitas que recaem exclusivamente sobre o sector produtivo, incidindo sobre a
produção, a venda, a compra ou a utilização de bens e serviços. Consideram-se igualmente
as receitas que revistam a forma de taxas, licenças, emolumentos ou outras semelhantes
pagas por unidades empresariais.
02.02.06 – Outros – Compreende as receitas provenientes da cobrança de taxas, emolumentos, licenças e outras
semelhantes pelo facto de serem pagas pelo sector produtivo.
Impostos indirectos específicos das
autarquias locais
02.02.06.01 – Outros – Mercados e Inclui as taxas relativas ao exercício de actividades de produtor, mandatário, comerciante,
feiras agente de vendas e outras, em mercados e feiras.
Não inclui as rendas provenientes da ocupação de espaços em mercados a classificar na
rubrica 07.02.09.06.
02.02.06.02 – Outros – Loteamentos e Inclui taxas relativas a licenças de obras, loteamentos, obras na via pública e outras.
obras
02.02.06.03 – Outros – Ocupação da Inscrevem-se nesta rubrica as taxas relativas à ocupação do espaço aéreo, solo e subsolo do
via pública domínio público municipal, nomeadamente, antenas, alpendres, postes de transformação,
quiosques, cabines telefónicas e depósitos subterrâneos.
Incluem-se também nesta rubrica as taxas por ocupação da via pública, por motivo de obras.
02.02.06.04 – Outros – Canídeos Inscrevem-se nesta rubrica as taxas relativas ao licenciamento e ao registo dos canídeos.
02.02.06.05 – Outros – Publicidade Receita relativa à autorização para o emprego de meios de publicidade, nomeadamente,
anúncios luminosos, placas publicitárias, cartazes e vitrinas.
02.02.06.06 – Outros – Saneamento Inscrevem-se nesta rubrica as taxas relativas à conservação e ao tratamento de esgotos,
previstas no artigo 19.º da Lei das Finanças Locais.
02.02.06.07 – Outros – Utilização da Inclui as receitas relativas à utilização de rede viária municipal decorrente da actividade de
rede viária municipal exploração de inertes e massas minerais.
02.02.06.99 – Outros Rubrica de natureza residual onde são escrituradas as receitas que não se enquadrem nos
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS E DESPESAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
09.03 — «Edifícios»;
09.04 — «Outros bens de investimento».
09.01 — Terrenos Engloba as receitas provenientes da alienação de terrenos, de harmonia com a legislação em
vigor. Abrangem ainda as receitas resultantes da alienação, em hasta pública, nos termos da
lei, dos terrenos que se encontrem em situação de alienação legalmente permitida. Este
grupo deverá ser desagregado por sectores institucionais.
09.02 — Habitações Incluem-se as receitas oriundas da alienação de imóveis destinados a habitações. Abrangem
ainda as receitas resultantes da alienação, em hasta pública, nos termos da lei, das
habitações que se encontrem em situação de alienação legalmente permitida. Este grupo
deverá ser desagregado por sectores institucionais.
09.03 – Edifícios Abrange o produto da alienação de edifícios construídos ou adquiridos para fins diferentes
dos da habitação, tais como instalação de serviços, escolas, creches, pavilhões desportivos,
bibliotecas, armazéns e garagens. Abrangem ainda as receitas resultantes da alienação, em
hasta pública, nos termos da lei, dos edifícios que se encontrem em situação de alienação
legalmente permitida. Este grupo deverá ser desagregado por sectores institucionais.
09.04 — Outros bens de investimento Englobam-se as receitas provenientes da alienação de construções diversas, melhoramentos
fundiários, material de transporte, maquinaria e equipamento, animais, investimentos
incorpóreos, etc. Inclui-se também o produto da alienação de viaturas automóveis dadas
como incapazes. Abrangem ainda as receitas resultantes da alienação de bens de
investimento não classificáveis nos grupos anteriores deste capítulo, como por exemplo, os
barcos e tractores de estrada, incluindo as alienações em hasta pública. Este grupo deverá
ser desagregado por sectores institucionais.
09.04,....01 – Inscrevem-se nesta rubrica os rendimentos provenientes da alienação de material de
transporte, nomeadamente viaturas ligeiras e pesadas, barcos e tractores de estrada.
Equipamento de transporte
09.04,....02 – Inclui o produto da alienação de maquinaria ou equipamento, designadamente máquinas
geradoras, transformadoras, mobiliário dos serviços, ficheiros e máquinas de fotocopiar.
Maquinaria e equipamento
09.04,....03 – Outros Rubrica de natureza residual onde são escrituradas as receitas que não se enquadrem nos
artigos anteriores.
10 – Transferências de capital Entende-se por transferências de capital os recursos financeiros auferidos sem qualquer
contrapartida, destinados ao financiamento de despesas de capital. Inclui as receitas relativas
a heranças jacentes e outros valores prescritos ou abandonados. Abrange também as X
quantias ou valores apreendidos, bem como a venda de géneros e mercadorias apreendidos
e ainda as receitas referentes a fianças-crime quebradas e depósitos de contratos não
cumpridos.
10.03.07 – Estado – Participação Incluem-se as receitas provenientes da União Europeia que se destinem à comparticipação
comunitária em projectos co- comunitária nos projectos co-financiados. Esta conta deve ser desagregada de acordo com
financiados cada tipo de fundos comunitários.
11 — Activos financeiros Compreende as receitas provenientes da venda e amortização de títulos de crédito,
designadamente obrigações e acções ou outras formas de participação, assim como as
resultantes do reembolso a favor da autarquia, do valor da amortização de empréstimos
afectos aos serviços municipalizados ou subsídios reembolsáveis concedidos nos termos da
lei. Os activos financeiros apresentam uma estrutura comum nos vários tipos de aplicações
financeiras, englobando as de tesouraria e as de médio e longo prazos, uma vez que se optou
por seguir uma uniformização em termos de classificador económico sabendo à partida que
só alguns sectores institucionais o irão utilizar.
11.02 — Títulos a curto prazo Engloba as receitas provenientes das aplicações financeiras de prazo inferior a um ano,
nomeadamente os bilhetes do Tesouro, as obrigações e títulos de participação, certificados
de aforro, depósitos negociáveis, etc. Os artigos deverão ser desagregados pelos sectores
institucionais anteriormente mencionados.
11.03 — Títulos a médio e longo Engloba as receitas provenientes das aplicações financeiras de prazo superior a um ano,
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS E DESPESAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS E DESPESAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
01.01 — Remunerações certas e Tendo por denominador comum, a exigência do processamento nominalmente
permanentes individualizado, apresentam-se no classificador com a desagregação constante nas
respectivas notas explicativas.
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS E DESPESAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
01.01.01 — Titulares de órgãos de Consideram-se as remunerações legalmente aprovadas para os membros dos órgãos
soberania e membros de órgãos autárquicos.
autárquicos
01.01.02 — Órgãos sociais Incluem-se as remunerações dos titulares de órgãos sociais das entidades equiparadas a
autarquias locais para efeitos de aplicação do POCAL, designadamente as associações de
municípios e associações de freguesias de direito público, as áreas metropolitanas e as
regiões de turismo.
01.01.03 — Pessoal dos quadros — Até à revisão do Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro, e tendo em conta o novo 2009
Regime de função pública quadro resultante da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro de 2008, (Lei de Vínculos,
Carreiras e Remunerações – LVCR), o qual define e regula os Regimes de Vinculação, de
Carreiras e de Remunerações dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas), devem
apenas ser aqui contabilizadas as situações que se enquadrem no âmbito do artigo 10.º da
LVCR que, por não se aplicar às autarquias locais, implica a não abertura e utilização desta
rubrica.
01.01.04 — Pessoal dos quadros — Até à revisão do Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro, e tendo em conta o novo 2009
Regime de contrato individual de quadro resultante da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro de 2008, (Lei de Vínculos,
trabalho Carreiras e Remunerações – LVCR), o qual define e regula os Regimes de Vinculação, de
Carreiras e de Remunerações dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas), fixando,
(Pessoal em regime de contrato de
igualmente, as regras para a elaboração dos mapas de pessoal, devem aqui ser
trabalho para o exercício de
contabilizadas as situações relativas ao pessoal em regime de contrato de trabalho para o
funções públicas por tempo
exercício de funções públicas por tempo indeterminado.
indeterminado)
Note-se que qualquer alteração ao mapa de pessoal que implique a realização de
procedimento concursal deve ser submetida á apreciação do órgão deliberativo.
01.01.05 — Pessoal além dos Face ao disposto na LVCR, nomeadamente nos seus artigos 4.º e 5.º esta rubrica não pode 2009
quadros ser utilizada, devendo as situações que não constem do mapa de pessoal, e sem
enquadramento nas rubricas 01.01.04 e 01.01.06, ser contabilizadas na rubrica 01.01.09 -
Pessoal em qualquer outra situação.
01.01.06 — Pessoal contratado a Circunscreve-se, exclusivamente, aos indivíduos que se encontrem a prestar serviço à 2009
termo autarquia local no âmbito de contratos rigorosamente baseados em legislação específica.
(Pessoal em regime de contrato de Até à revisão do Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro, e tendo em conta o novo
trabalho para o exercício de quadro resultante da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro de 2008, (Lei de Vínculos,
funções públicas a termo Carreiras e Remunerações – LVCR), o qual define e regula os Regimes de Vinculação, de
resolutivo) Carreiras e de Remunerações dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas), devem
aqui ser contabilizadas as situações relativas ao pessoal em regime de contrato de trabalho
para o exercício de funções públicas a termo resolutivo, certo ou incerto.
Note-se que qualquer alteração ao mapa de pessoal que implique a realização de
procedimento concursal deve ser submetida á apreciação do órgão deliberativo.
01.01.07 — Pessoal em regime de Consideram-se, rigorosa e limitativamente, apenas, os indivíduos que se encontrem
tarefa ou de avença abrangidos pelos contratos de tarefa ou pelos contratos de avença, celebrados nos termos da
legislação em vigor.
01.01.08 — Pessoal aguardando Salvo o disposto em lei especial, é por esta dotação que os trabalhadores que exercem 2009
aposentação funções públicas e que se encontram desligados do serviço para efeitos de aposentação
devem ser abonados das suas pensões provisórias de aposentação até ao fim do mês em
que, com a indicação das respectivas pensões definitivas de aposentação, constarem da lista
que a Caixa Geral de Aposentações faz publicar todos os meses no Diário da República, 2.a
série.
01.01.09 — Pessoal em qualquer Atribui-se-lhe, em relação às rubricas de pessoal atrás caracterizadas, uma natureza residual. 2009
outra situação
Assim, devem aqui ser contabilizadas as situações não enquadráveis nas rubricas anteriores,
designadamente pessoal em comissão de serviço, pessoal dos gabinetes de apoio pessoal
(GAP), estágios profissionais e situações de mobilidade geral (quer a mobilidade interna, quer
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS E DESPESAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
01.01.10 — Gratificações Apenas se incluem os abonos cujo direito esteja reconhecido em lei sob a designação 2009
expressa de «Gratificação» e sejam devidos regularmente, podendo o seu quantitativo
constar da própria lei ou com fundamento nela ser fixado por via administrativa.
Encontram-se nestas situações as gratificações do administrador delegado e do delegado
executivo das associações de municípios e de freguesias, respectivamente, fixadas, sob
proposta do conselho de administração, pelas assembleias intermunicipais e interfreguesias,
respectivamente, de acordo com as funções por aqueles exercidas.
01.01.11 — Representação Consideram-se os abonos feitos juntamente com os vencimentos a membros dos órgãos
autárquicos ou dirigentes, no intuito de os compensar pelo acréscimo de despesa, que a
manutenção da dignidade inerente a esses cargos e as exigências do seu desempenho
impõem. O seu quantitativo é fixado por lei.
01.01.12 — Suplementos e prémios Deverá entender-se como englobando, exclusivamente, os abonos que, revestindo tal
natureza, tenham, contudo, o seu direito e o regime de atribuição (certa e permanente)
fixados em lei, havendo lugar na sua liquidação ao respectivo desconto de quota para a Caixa
Geral de Aposentações. Trata-se de abonos a trabalhadores que exercem funções públicas
pelo desempenho, regular e continuado, de funções especiais que, por exigirem especial
tecnicidade ou responsabilidade, justificam a sua atribuição.
01.01.13 — Subsídio de refeição Engloba, apenas, os abonos que, para o fim expresso na designação da própria epígrafe, 2009
decorrem da aplicação da legislação em vigor.
01.01.14 — Subsídios de férias e de Trata-se, efectivamente, da rubrica por onde os subsídios em questão devem ser 2009
Natal processados relativamente ao pessoal enquadrado nas «Remunerações certas e
permanentes», quando a lei lhe reconheça esse direito.
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS E DESPESAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
01.02.04 — Ajudas de custo Classificam-se, apenas, as despesas com essa estrita natureza, de acordo com a legislação 2009
em vigor. Incluem as importâncias a abonar a trabalhadores que exercem funções públicas,
quando deslocados da sua residência oficial por motivo de serviço público, quer em território
nacional quer no estrangeiro. Também deve incluir as despesas com a alimentação e
alojamento, que possam ter lugar no decurso das deslocações e, com elas, estejam
intimamente ligadas.
01.02.05 — Abono para falhas Engloba o abono que, revestindo tal natureza, tenha, contudo, o seu direito e o regime de 2009
atribuição fixado em lei. Trata-se do abono a trabalhadores cuja atribuição se justifica pela
responsabilidade que exige. Estão nestas condições, o abono para falhas a que tem direito o
tesoureiro.
01.02.06 — Formação Engloba os abonos devidos aos trabalhadores que exercem funções públicas do próprio 2009
serviço que ministrem formação.
01.02.07 — Colaboração técnica e Incluem-se as remunerações devidas aos trabalhadores que exercem funções públicas que, 2009
especializada para além do seu trabalho e horário normais, e independentemente de subordinação ao
estatuto jurídico do trabalho extraordinário, prestam a sua colaboração técnica ou
especializada, quer no âmbito do próprio serviço de que dependem quer a outros organismos
oficiais.
01.02.08 — Subsídios e abonos de Incluem os subsídios e abonos a que nos termos da legislação em vigor têm direito os 2009
fixação, residência e alojamento trabalhadores que exercem funções públicas da autarquia local.
01.02.09 — Subsídio de prevenção Inclui o subsídio de prevenção definido na legislação em vigor. Entende-se por regime de 2009
prevenção aquele em que os trabalhadores não estão obrigados a permanecer fisicamente no
serviço, mas apenas a ficar disponíveis para ocorrer a este, em situações de manifesta
necessidade, sempre que solicitados.
01.02.10 — Subsídio de trabalho Inclui o subsídio de noites e suplementos definido na legislação em vigor.
nocturno
01.02.11 — Subsídio de turno Engloba as remunerações, que por necessidade do regular e normal funcionamento do
serviço exige a prestação de trabalho em pelo menos dois períodos diários sucessivos, sendo
cada um de duração não inferior à duração média diária do trabalho correspondente a cada
grupo profissional, nos termos da legislação em vigor.
01.02.12 — Indemnizações por Engloba as remunerações de compensação por cessão de funções definidas na legislação
cessação de funções em vigor.
01.02.13 — Outros suplementos e Até à revisão do Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro, e tendo em conta o novo 2009
prémios quadro resultante da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro de 2008, (Lei de Vínculos,
Carreiras e Remunerações – LVCR), o qual define e regula os Regimes de Vinculação, de
Carreiras e de Remunerações dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas), esta
rubrica desagrega-se da seguinte forma:
01.02.13.01 Prémios de desempenho
01.02.13.02 Outros
No subagrupamento 01.02.13.02 incluem-se os abonos que, revestindo tal natureza, tenham,
contudo, o seu direito e o regime de atribuição fixado em lei como, por exemplo, as senhas de
presença de participações em reuniões e outros não enquadráveis.
Tendo uma natureza residual, incluem-se, entre outras, as despesas de telefones individuais
01.02.14 — Outros abonos em 2010
e subsídios diversos a abonar trabalhadores que exercem funções públicas e dirigentes, o
numerário ou espécie
trabalho prestado em dias de descanso semanal, de descanso complementar e em feriados e
o pagamento do suplemento devido pelo secretariado de direcção.
01.03.01 — Encargos com a saúde Incluem-se aqui as despesas com a aquisição de próteses, artigos e medicamentos, serviços 2009
de especialidades clínicas, tratamentos, internamentos e outras despesas da mesma
natureza, quando feitas em directo benefício dos trabalhadores que exercem funções
públicas. Salienta-se que não têm aqui enquadramento as despesas ocasionadas por
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01.03.06 — Acidentes em serviço e Devem englobar as despesas com o pessoal vítima de acidente em serviço ou doença
doenças profissionais profissional, de acordo com a legislação em vigor. Assim, incluem-se aqui as despesas com
os medicamentos fornecidos aos sinistrados, a facturação apresentada pelos hospitais, os
honorários médicos e os transportes dos acidentados, as despesas com as aquisições de
quaisquer aparelhos de prótese ou de ortopedia que se mostrarem necessários em resultado
do acidente ou da doença profissional, excepto se tais encargos estiverem cobertos por
seguros de acidentes no trabalho e de doenças profissionais.
01.03.08 — Outras pensões Enquadram-se as despesas com as características de pensões de aposentação, de reforma 2009
ou de invalidez, quando os respectivos encargos, por circunstâncias especiais, não estejam a
cargo da Caixa Geral de Aposentações. É, igualmente, nesta rubrica que se classificam os
complementos de pensão de aposentação ou de reforma que, em casos também especiais e
na sequência de acordos, nomeadamente com a Caixa Nacional de Pensões, a autarquia
local abona a trabalhadores aposentados ou reformados.
01.03.09 — Seguros Englobam as despesas com seguros autorizadas expressamente em situações devidamente 2009
fundamentadas, de acordo com o artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 503/99, de 20 de Novembro.
01.03.10 — Outras despesas de Tem uma natureza meramente residual, no contexto do subagrupamento económico. 2009
segurança social
Abrange os abonos da entidade empregadora com as eventualidades de maternidade,
paternidade e adopção, por aplicação da Lei nº 4/2009, de 29 de Janeiro.
Inclui os encargos suportados com a manutenção de creches, lactários, jardins de infância,
cantinas, bibliotecas e centros de dia, bem como outras realizações de utilidade pública.
Excluem-se as despesas previstas nas rubricas 02.01.05 «Alimentação – Refeições
confeccionadas» e 02.01.06 «Alimentação – Géneros para confeccionar».
02 — Aquisição de bens e serviços Neste agrupamento incluem-se, de um modo geral, as despesas quer com bens de consumo
(duráveis ou não) a que não possa reconhecer-se a natureza de despesas de capital quer,
ainda, com a aquisição de serviços. O agrupamento económico em análise desagrega-se nos
subagrupamentos seguintes:
Códigos Subagrupamentos
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02.01.21 — Outros bens Tem um carácter residual, nela se incluindo todos os bens que, pela sua natureza, não se
enquadrem em qualquer das rubricas anteriores.
Consideram-se ainda os encargos com a aquisição de rações para animais que não sejam
para abate, devendo distinguir-se a aquisição de alimentação para gado para engorda e
abate, a englobar na rubrica 02.01.01 — «Matérias-primas e subsidiárias».
02.02.01 — Encargos das instalações Mantém-se inalterável no seu significado e âmbito e engloba as despesas com água,
electricidade e aquecimento.
02.02.02 — Limpeza e higiene Incluem-se as despesas referentes a aquisição de serviços de limpeza e higiene assegurados
por empresas da especialidade.
02.02.03 — Conservação de bens Compreende todas as despesas (incluindo os custos de serviços e materiais quando
conjuntamente facturados) a satisfazer por trabalhos de reparação, conservação e
beneficiação de bens imóveis, móveis e semoventes, quando adjudicados a empresas ou
profissionais autónomos.
Incluem-se as pequenas reparações e conservações que não provocam nem aumento nem
alteração à estrutura dos móveis ou imóveis deles passíveis, visando mantê-los em boas
condições de funcionamento ou de aproveitamento.
Salienta-se que, tratando-se de «Grandes reparações» a levar a efeito em edifícios,
habitações e material de transporte, as inerentes despesas não devem ser classificadas como
«Conservação de bens», mas devem ser consignadas às rubricas dos respectivos
investimentos, conforme adiante será referenciado.
Nos casos em que a autarquia local pretenda realizar aqueles trabalhos por administração
directa deverão ter em atenção as duas prováveis hipóteses: A autarquia dispõe de mão-de-
obra própria e, por isso, necessita apenas de adquirir os materiais necessários à efectivação
das obras (trata-se de uma despesa exclusivamente com aquisição de bens, a enquadrar na
rubrica «Outros bens» ou «Material de transporte — Peças» quando a conservação se reporte
a bens desta natureza). A autarquia não dispõe de mão-de-obra própria e, então, recruta,
directamente para o efeito, o necessário pessoal especializado (dando origem a uma despesa
a considerar na presente rubrica) e adquire os materiais indispensáveis aos trabalhos
(originando uma despesa classificável em «Outros bens»).
02.02.04 — Edifícios, 02.02.05 — As quatro rubricas que, em termos de «Locação», se afectam neste subagrupamento a
Material de informática, 02.02.06 — «Edifícios», «Material de informática», «Material de transporte» e «Outros bens», destinam-se
Material de transporte e 02.02.08 — a enquadrar as despesas relativas à renda de terrenos e edifícios e ao aluguer de
Outros bens equipamentos, que tenham por suporte a figura jurídica do «Contrato de locação». Não inclui
as rendas de bens em regime de locação financeira, mas sim as de bens em regime de
locação operacional.
02.02.09 — Comunicações Englobam as despesas com telefones móveis e fixos (instalação, aluguer, chamadas,
mudanças e cargas desinfectantes), telex, correios (nomeadamente, selos, telegramas, taxas
de apartados e prémios de vales) e tráfego radiotelegráfico internacional. Incluem-se ainda os
encargos com taxas e impulsos com ligação à Internet para diversas utilizações,
designadamente consultas do Diário da República, de sites institucionais, aquisição de bens e
serviços, etc.
02.02.10 — Transportes Consideram-se aqui incluídas todas as despesas com transportes de pessoas, quer tenham
ou não a qualidade de trabalhadores da autarquia. Os gastos com o transporte de pessoal
que aqui se devem considerar são aluguer permanente de veículos para transporte de
pessoal, subsídios de transporte concedidos em carácter de permanência ao pessoal, passes
sociais concedidos ao pessoal, tudo para fazer face às deslocações de e para o local de
trabalho. Afectam-se também a esta rubrica as despesas com o transporte de bens já na
posse dos serviços (se ainda não o estiverem, as despesas vão onerar as dotações que
suportam ou suportariam as respectivas aquisições). Por aqui se devem satisfazer,
igualmente, os encargos com o aluguer de automóveis, com ou sem condutor, bem assim os
encargos relativos a alfândegas, portagens, bagagens, excesso de carga e reboque de
viaturas.
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CLASSIFICADOR ECONÓMICO DAS RECEITAS E DESPESAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS
02.02.11 — Representação dos Incluem-se as despesas determinadas por necessidades acidentais de representação das 2009
serviços autarquias locais em congressos e missões, com exclusão, portanto, das despesas de
representação pelo exercício de determinados cargos oficiais, que assumem a natureza de
despesas com pessoal. Quando efectuadas no País, trata-se, em regra, de despesas dos
próprios serviços ou entidades que os representam, em virtude de recepções ou de visitas de
individualidades nacionais ou estrangeiras. Podem, também, ocorrer no estrangeiro, por
motivo de congresso, feiras e outros certames e missões em que se torne necessária a nossa
participação oficial. As despesas com os trabalhadores que forem determinadas pela
representação dos serviços aqui tratada classificar-se-ão nas adequadas rubricas. Assim,
incluir-se-ão, por exemplo, em «Deslocações e estadas», código 02.02.13, as despesas que
se fizerem com as deslocações que ocorrem no âmbito das respectivas missões. Do mesmo
modo, afectar-se-ão à rubrica «Ajudas de custo» os encargos que com tal natureza haja
necessidade de se satisfazer (para o que são consideradas em pé de igualdade com os
trabalhadores as pessoas que, embora estranhas aos serviços públicos, são chamadas ou
convidadas, no interesse dos mesmos, a participar em determinadas reuniões ou a constituir
comitiva de missões, visitas e viagens oficiais). Salienta-se, por fim que, face ao
enquadramento da presente rubrica em termos de subagrupamento económico, no seu
âmbito apenas poderão ter cabimento as despesas com pagamentos de serviços, pelo que as
eventuais aquisições de bens destinados a serem oferecidos em quaisquer circunstâncias de
«Representação dos serviços» deverão onerar a rubrica «Prémios, condecorações e ofertas»,
código 02.01.15.
02.02.12 — Seguros Enquadram-se as despesas com a constituição e os prémios de quaisquer seguros (incluindo,
portanto, bens ou pessoas) que, nos termos legais, sejam excepcionalmente autorizados.
Devem excluir-se os seguros de saúde e seguros de acidentes no trabalho e doenças
profissionais que deverão onerar a rubrica 01.03.09 — «Seguros».
02.02.13 — Deslocações e estadas Englobam-se as despesas com alojamento e alimentação fora do local de trabalho, que não
sejam suportadas através de ajudas de custo. Incluem-se também as despesas com
transporte relativo a viagens, bem como a deslocação em veículo próprio, em que é paga
através da multiplicação dos quilómetros percorridos pelo valor por quilómetro.
02.02.14 — Estudos, pareceres, Incluem-se as despesas relativas a estudos, pareceres, projectos e consultoria, de
projectos e consultoria organização, apoio à gestão e serviços de natureza técnica prestados por particulares ou
outras entidades. Devem ser classificados nesta rubrica, de entre outros, os encargos com
estudos de organização de projectos informáticos e estudos económico-financeiros.
02.02.15 — Formação Incluem-se as despesas com os cursos de formação profissional dos trabalhadores, quando 2009
prestados por outras entidades, incluindo os encargos resultantes de inscrição de
trabalhadores em cursos de especialização e aperfeiçoamento.
02.02.16 — Seminários, exposições e Englobam-se as despesas decorrentes da realização de seminários, exposições e similares
similares promovidos pela entidade.
02.02.17 — Publicidade Incluem-se as despesas referentes a publicidade independentemente da forma,
designadamente anúncios em meios de comunicação social, campanhas publicitárias
promocionais e materiais publicitários.
02.02.18 — Vigilância e segurança Consideram-se as despesas referentes a materiais e ou serviços de vigilância e segurança
das pessoas e bens da autarquia, incluindo o transporte de valores.
02.02.19 — Assistência técnica Incluem-se as despesas referentes à assistência técnica dos bens, no âmbito de contratos
realizados.
02.02.20 — Outros trabalhos Incluem-se as despesas relativas aos serviços técnicos prestados por outras empresas que o
especializados próprio organismo não pode superar pelos seus meios, tais como serviços informáticos,
análises laboratoriais, trabalhos tipográficos, etc.
02.02.22 — Serviços de saúde Compreende as despesas com todas as aquisições de serviços de saúde, quando
adjudicados a empresas ou profissionais autónomos.
02.02.24 — Encargos de cobrança de Compreende o pagamento de encargos de cobrança de receitas efectuada por outras
receitas entidades, nomeadamente a percentagem paga à administração fiscal pela cobrança dos
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07.01.11 –Ferramentas e utensílios Englobam-se as despesas com as ferramentas e utensílios com duração superior a um ano e
de valor unitário materialmente relevante.
07.01.12 – Artigos e objectos de valor Incluem-se as despesas com artigos de conforto e decoração em que o valor é elevado,
designadamente quadros, carpetes, etc. Englobam-se ainda as obras de arte, de colecção e
de valor histórico e recheios de museus, etc.
07.01.13 –Investimentos incorpóreos Incluem-se as despesas resultantes da aquisição de direitos de propriedade intelectual
(direitos de autor ou direitos conexos) ou os direitos de propriedade industrial (exploração de
patentes, licenças, modelos, marcas, desenhos, processos de fabrico, etc.) ou, ainda,
contratos de cedência de know-how.
07.01.15 – Outros investimentos Contém as despesas em «Plantações» e «Animais» e, ainda, quaisquer outras que, tendo
carácter de «investimento», não possam, eventualmente, enquadrar-se nas rubricas
tipificadas do respectivo subagrupamento.
07.02 – Locação financeira Compreende as despesas com contratos de locação financeira, de acordo com a legislação
em vigor, incluindo, também, a opção de compra final, sendo que a componente juros deverá
ser classificada na rubrica 03.03. — «Juros de locação financeira».
07.03 – Bens de domínio público Englobam-se as despesas com os bens de domínio público que estão definidos na legislação
em vigor.
08 – Transferências de capital As transferências que se integram neste agrupamento económico revestem-se de
características idênticas às já apontadas para as transferências correntes com a diferença de,
aqui, se destinarem a financiar despesas de capital das unidades recebedoras. Os
subagrupamentos correspondem aos sectores institucionais anteriormente referidos.
09 – Activos financeiros Neste agrupamento económico contabilizam-se as operações financeiras quer com a
aquisição de títulos de crédito, incluindo obrigações, acções, quotas e outras formas de
participação, quer com a concessão de empréstimos e adiantamentos ou subsídios
reembolsáveis, nomeadamente a serviços municipalizados. Os activos financeiros
apresentam uma estrutura comum nos vários tipos de aplicações financeiras, englobando as
de tesouraria e as de médio e longo prazos uma vez que se optou por seguir uma
uniformização em termos de classificador económico, sabendo à partida que serão utilizados
apenas por alguns sectores institucionais.
09.02 – Títulos a curto prazo Engloba as despesas resultantes das aplicações financeiras de prazo inferior a um ano,
nomeadamente os bilhetes de tesouro, o papel comercial, as obrigações e títulos de
participação, certificados de aforro, depósitos negociáveis, etc.
09.03 — Títulos a médio e longo Engloba as despesas resultantes das aplicações financeiras de prazo superior a um ano,
prazos incluindo os depósitos negociáveis.
09.05 – Empréstimos a curto prazo Engloba as despesas ocasionadas pelos empréstimos concedidos a título reembolsável com
horizonte temporal inferior a um ano.
09.06 – Empréstimos a médio e longo Engloba as despesas provenientes de empréstimos concedidos a título reembolsável com
prazos horizonte temporal superior a um ano.
09.07 – Acções e outras participações Engloba as despesas resultantes das aplicações financeiras, nomeadamente acções e outras
participações.
09.08 – Unidades de participação Engloba as despesas resultantes de outras aplicações financeiras, nomeadamente as
unidades de participação.
09.09 – Outros activos financeiros Consideram-se, residualmente, todos os activos financeiros referidos anteriormente que não
se enquadrem nas rubricas antecedentes, nomeadamente, os adiantamentos e os subsídios
reembolsáveis. Face à inexistência de rubricas, as dotações deverão afectar-se directamente
à epígrafe em questão, sem prejuízo de se recorrer à pormenorização em termos de alínea,
se circunstâncias pontuais o recomendarem.
10 – Passivos financeiros Este agrupamento económico compreende as operações financeiras, englobando as de
tesouraria e as de médio e longo prazos, que envolvam pagamentos decorrentes quer da
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