10 SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA - 29 Páginas PDF
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viabilidade para a aplicação. Quando a medida de proteção coletiva
“desenergização elétrica” for impossível de aplicação, na seqüência seletiva de
escolha da medida de controle coletiva a ser adotada., deve-se empregar a
“tensão de segurança”, que no SEP não é operacional, restando então à opção de
metodologia em linha viva ou energizada.
O uso da extra baixa tensão como medida de proteção das pessoas contra os
choques elétricos é tratado na NBR-5410/2005 no item 5.1.2.5 sob o título de
SELV (Separated Extra Low Voltage) e PELV (Protected Extra Low Voltage). Sua
aplicação correta exige o atendimento de uma série de requisitos específicos.
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de um equipamento ou componente, conforme as especificações a ele aplicáveis,
adotando-se as seguintes providências:
Barreira
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sejam acessadas pelos dedos, o que equivale a dizer que as barreiras não devem
apresentar aberturas que permitam a inserção de corpo sólido com diâmetro
superior a 12 mm (tratado no anexo B da NBR-5410/2005 - P2X da IEC
60529:2001).
Invólucro
Obstáculos
Elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato por ação
deliberada (correntes, fitas, cordões, cones, ...).
Sinalização
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A aplicação deste princípio de proteção depende dos esquemas de aterramento
(TN; TT; IT), das influências externas dominantes (umidade ...) e da existência de
proteções adicionais (NBR-5410/2005 item 5.1.2.2.4).
Um sistema de proteção deverá sempre estar coberto por outro sistema de apoio
que compõe a chamada proteção de retaguarda. Os sistemas elétricos exigem
dispositivos de proteção com altíssimo grau de confiabilidade e precisão chamado
relê de proteção.
Relé de Proteção
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Nos relés instantâneos, quando circula na sua bobina um valor de corrente maior
que o pré-ajustado, seus contatos fecham instantaneamente.
Nos relés temporizados o fechamento dos contatos é feito através do
acionamento de um disco de indução.
NÚMERO NOME
50-N relé de sobrecorrente instantâneo de neutro
50-V,A,B relé de sobrecorrente instantâneo de fase
51-N relé de sobrecorrente temporizado de neutro
51-V,A,B relé de sobrecorrente temporizado de fase
51-GS relé de sobrecorrente temporizado sensor de terra
79 relé religador
87-T relé diferencial de transformador, fases V, A, B
87-AT relé diferencial de autotransformador, fases V, A, B
86-T relé de bloqueio do transformador
86-AT relé de bloqueio do autotransformador
86-A relé de bloqueio de alimentadores
86D relé de bloqueio de disjuntor
86-C relé de bloqueio de bancos de capacitores
27 relé de subtensão de corrente contínua ou corrente alternada
27-O relé de tensão nula de corrente continua
27-P relé de tensão de corrente contínua da cabine de proteção 15
kV
62 relé temporizador
71 relé indicador de nivel de óleo
26-Q relé de temperatura do óleo
26-T relé de temperatura do enrolamento
63 relé de pressão – Bulchholz
63 relé de pressão – fluxo de óleo
81 relé de subfrequencia
79-CO Chave liga/desliga o relé 79
87-CO Chave liga/desliga o relé diferencial
Relé auxiliar – impede religamento de alimentador com
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cogerador
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O esquema é comandado por um relê de religamento automático (79). Os
alimentadores de 11.9 KV a 23 KV possuem em geral dois religamentos, como
veremos a seguir:
Quando ocorre um defeito no circuito o alimentador é desligado pela sua proteção
relê (50) e/ou (50N), o relê de religamento entra em funcionamento, enviando um
comando para ligar o alimentador de forma instantânea (aproximadamente 1s).
Se o defeito persistir, o alimentador agora é desligado pela sua proteção relê (51)
e/ou (51N), o relê de religamento entra em funcionamento, voltando a religar o
alimentador pela 2ª vez, após um tempo aproximado (20 segundos).
Se após o segundo religamento o defeito persistir, o alimentador é desligado
novamente pela proteção temporizada (51) e/ou (51N), ficando o relê de
religamento automático autobloqueado. Para trabalhos na rede metodologia linha
viva o relé 79 terá seu religamento automático “bloqueado”.
CHAVE FUSÍVEL
Componentes:
1. Isolador
2. Terminal de Linha
3. Gancho para LB
4. Argola
5. Cartucho
6. Terminal de Carga
7. Base de fusível
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(3) (2)
(1)
(4)
(6)
(5)
(7)
• Quando percorrido por uma sobrecorrente o elemento fusível do elo se funde e forma-se
um arco elétrico entre as pontas partidas do elo. Durante o tempo que este arco elétrico
se mantém provoca a queima e decomposição parcial do tubo de revestimento interno do
cartucho. Os gases gerados por esta decomposição são constituídos basicamente de
monóxido de carbono e hidrogênio, desionizam rapidamente o espaço percorrido pelo arco e
quando a corrente de falha, passa pelo valor zero, o arco é então interrompido.
• Os gases se acumulam dentro do tubo com pressão que depende da grandeza da corrente
de falha. Esses gases comprimidos abafam e resfriam o arco elétrico e escapam através de
uma ou duas extremidades do cartucho, carregando consigo as partículas ionizadas que
manteriam o arco elétrico. Entretanto o escapamento inicial dos gases é mais lento do que
sua formação.
• Dispositivo de extração do elo fusível também coopera para a extinção do arco. Quando o
fusível se funde, o guia de extração do elo fusível, com a sua ruptura, desengata da
articulação do cartucho, expelindo a parte inferior do elo partido de dentro do tubo, faz
separar as pontas partidas do fusível, contribuindo assim para a extinção do arco elétrico.
Nota: As chaves fusíveis que não apresentarem gancho para LB deverão ser operadas com o
circuito desenergizado.
RELIGADOR AUTOMÁTICO
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Equipamento de proteção e manobra, em carga, automático, utilizado para eliminar
interrupções prolongadas no sistema de distribuição de energia elétrica, devido às
condições transitórias de sobre-corrente.
Princípio de Funcionamento
Tipos e Características
BOBINA BOBINA
SÉRIE TERRA
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Religador Automático Trifásico – Tipo KF
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SECCIONALIZADOR AUTOMÁTICO
• Dispositivo utilizado para operar em conjunto com o religador automático, sendo ligado em
série no lado da carga do religador.
Princípio de Funcionamento
Tipo
Características
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COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO (RA, SA e ELOS FUSÍVEIS).
Dois ou mais elementos de proteção estão coordenados entre si para uma determinada condição de
defeito, o elemento de proteção que está mais próximo da zona defeituosa opera antes que os
outros. Isto se explica mais claramente com o seguinte esquema:
3 contagens
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Isto é feito a fim de que o elo fusível queime durante esta operação
retardada do religador, pois o tempo para a queima do elo fusível é menor do que o
religador leva para abrir seus contatos na operação retardada.
Após a zona defeituosa ter sido isolada por esta ação de queima do fusível,
tanto o religador como o seccionalizador voltará a sua posição inicial, pois nem o
religador e nem o seccionalizador completaram o número de operações para
abertura definitiva de seus contatos.
Aterramento
Definições/fundamentos técnicos
Aterramento Temporário
Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra, executada no
intervalo de tempo necessário à intervenção em um equipamento e/ou instalação
desenergizada.
Segurança Pessoal
O objetivo principal do aterramento temporário para intervenção em
equipamentos ou instalações é o de fornecer segurança ao pessoal envolvido (pela
limitação da corrente que pode circular no corpo humano) em caso de energização
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acidental, descarga atmosférica, tensão estática e tensão induzida capacitiva
e/ou eletromagnética.
Aterramento Temporário.
É o conjunto de componentes para ligações da malha terra (ou estrutura) aos
condutores/equipamentos onde se executará os serviços com a finalidade de
segurança pessoal, composto de: cabo condutor, grampos de fixação (à terra e aos
condutores/equipamentos a serem aterrados), bastões de manobra para
aterramento, bastões de manobras auxiliares, etc.
Tensão Estática
Devido ao atrito com o vento e com a poeira, e em condições de ambiente seco as
linhas sofrem uma contínua eletrização, que se somam às demais tensões
presentes. As tensões estáticas crescem continuamente e após longos períodos de
tempo podem ser relativamente elevadas.
Tensão Induzida
Podemos ter tensões induzidas na linha ou equipamento devido ao acoplamento
capacitivo e eletromagnético.
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CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO.
O conjunto de aterramento temporário deve atender as seguintes características:
_ conduzir a máxima corrente de curto-circuito pelo tempo necessário à atuação
do sistema de proteção, garantindo a segurança do homem de manutenção, no caso
de energização.acidental da linha ou instalação, além de conduzir correntes
induzidas de estado permanente;
_ suportar os esforços mecânicos criados pelas correntes de curto-circuito;
_ garantir um baixo valor de resistência ôhmica para a terra;
_ manter, por ocasião da corrente de curto-circuito, uma queda de tensão,
através de sua parte condutora;
_ os bastões para a execução do aterramento devem possuir desenergização
compatível com a classe de tensão do equipamento ou linha em que serão
realizados os trabalhos.
Obs: Não devem ser reutilizados conjuntos de aterramento que foram submetidos
a corrente de curto-circuito.
Cabo Condutor
O cabo condutor do conjunto de aterramento temporário deve:
_ ser ótimo condutor;
_ ser extra-flexível;
_ possuir revestimento transparente, para visualização do condutor interno;
_ ter comprimento compatível com a necessidade da instalação;
_ ter seção compatível com a corrente de curto.
Grampos de Aterramemto
Os grampos para o cabo de aterramento devem:
_ ter capacidade de condução da corrente máxima de curto-circuito, suportável
pelo cabo do conjunto de aterramento temporário;
_ fornecer boa conexão elétrica e mecânica no condutor a ser aterrado;
_ Possuir dispositivo para fixar o cabo por cima do revestimento protetor
(isolação), tornando rígida a conexão do cabo-grampo, evitando assim danos ao
condutor por flexão;
_ possuir suporte de "descanso” com a finalidade de apoiar o outro grampo do
mesmo cabo de interligação de fases (antes da conexão do último grampo deste
cabo); há necessidade de 2 grampos equipados com “descanso” em cada conjunto
de 3 cabos para uso em estações.
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Varas de Manobra/Bastão
As varas de manobra para uso no conjunto de aterramento temporário devem:
_ possuir encaixe tipo universal;
_ possuir elevada resistência mecânica e excelentes qualidades dielétricas;
_ ter comprimento compatível (articulado quando necessário) com a classe de
tensão da instalação sob trabalho, com respeito à distância de segurança mínima.
PROCEDIMENTOS
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_ tomar precaução e dar especial atenção (antes de executar o aterramento
temporário) para equipamentos que, mesmo após desligados, permanecem com uma
carga elétrica residual, por exemplo, aguardando 30 minutos, no caso de
capacitores e cabos subterrâneos de 88 e 138 kV; 1 hora, para cabos
subterrâneos de 230 kV; 4 horas, para cabos subterrâneos de 345 kV (ver
instruções específicas na instrução normativa);
- no caso de disjuntores que possuem capacitores de equalização em paralelo com
câmaras interruptoras, como por exemplo os tipos PK 4A - Delle Alsthom, DLF
362 – Brown Boveri, 245 MHM - Magrini, FA 2 – Lorenzetti - Inebrasa, 3AS2 e
3AT2 - Siemens, etc, após desligamento do disjuntor e desenergização completo
do mesmo e estando o disjuntor liberado para o pessoal da Manutenção
(seccionadoras anterior e posterior abertas), proceder da seguinte maneira, antes
de qualquer serviço:
o sinalizar a área;
o efetuar o teste de ausência de tensão;
o religar o disjuntor, a fim de descarregar os capacitores;
o aterrar o disjuntor.
_ caso o conjunto de aterramento (já conectado à vara de manobra) seja muito
pesado, o homem de manutenção deve ser auxiliado por outro que, através da
carretilha e corda, aliviará o peso do cabo. É proibida a prática de segurar o cabo
pelo conector (com as mãos) no ato da conexão a um equipamento ou instalação a
aterrar;
_ não utilizar pontos de neutro de equipamentos como aterramento, mesmo que
sejam facilmente acessíveis, pois possa não estar diretamente ligados a terra;
_ manter o pessoal de manutenção posicionado (quando em serviço) afastado, se
possível, dos cabos de aterramento temporário, fornecendo assim uma segurança
contra os golpes dos cabos oscilados pela corrente de curto-circuito, numa
eventual ocorrência;
_ o pessoal de manutenção situado no solo deve manter-se afastado das
estruturas para evitar a possibilidade de choques elétricos (potenciais de toque).
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Execução do Aterramento Temporário
Em Linhas de Transmissão
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_ o responsável pela turma, após a última das atividades, deverá verificar se as
sinalizações e os aterramentos temporários foram retirados e se não existe mais
nenhum obstáculo para a entrega da LT à Operação;
_ estando em condições (a LT), o responsável pela turma deverá entrar em
contato com a Operação informando que todos os aterramentos temporários, sob
sua responsabilidade foram retirados e solicitar a retirada do Número de Ordem
de impedimento (confirmando a retirada deste).
Em Estações
_ na estação, o responsável pelos serviços deverá comunicar-se com o operador
entregando-lhe o(s) (Documento de Impedimento de Equipamento), solicitando a
desenergização do(s) equipamento(s) ou instalação (ões);
_ descarregar o veículo próximo ao local da execução dos serviços, veículo este
carregado previamente no Centro de Manutenção com os equipamentos vistoriados
e testados, não só os de aterramento como os outros de uso necessário na
execução dos serviços;
_ preparar o equipamento de aterramento;
_ planejar o aterramento: o responsável pela turma deverá informar (e coordenar)
os serviços que irão ser executados, onde e por quem serão executados;
_ após as manobras executadas para o impedimento do(s) equipamento(s), o
responsável e a turma deverão, em conjunto, conferir as manobras executadas,
confirmando o desenergização elétrico do(s) equipamento(s);
_ confirmado a desenergização do(s) equipamento(s), o responsável pela equipe
deve assinar o formulário OIE - Ordem de Impedimento de Equipamento;
_ sinalizar e delimitar a área de serviço (conforme instrução normativa relativa à
Segurança do Trabalho Em Estações);
_ executar o teste de ausência de tensão para comprovar o real desenergização
elétrico (de ambos os lados) do(s) equipamento(s) ou instalação (ões);
_ conectar o grampo de conexão à terra do cabo de aterramento temporário à
malha terra, tendo o cuidado de limpar o condutor da malha no ponto de conexão;
o outro grampo, conectar (com o auxílio de bastão) ao condutor da fase central;
_ esticar e amarrar o cabo de aterramento temporário em alguns pontos da
estrutura do equipamento/instalação, para evitar o chicoteamento provocado pelo
esforço mecânico quando de uma descarga pelo cabo de aterramento temporário;
_ desconectar o grampo da haste de “descanso” e conectá-lo a um condutor de
uma das outras fases ainda não aterradas (tendo o cuidado de executar o
movimento de limpeza da área de contato);
_ proceder de maneira idêntica com a outra fase deste lado do(s) equipamento(s)
ou instalação (ões);
_ proceder de maneira semelhante para o outro lado do(s) equipamento(s),
conforme os seis últimos subitens;
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Obs:
1- Se for necessário efetuar o aterramento utilizando-se outro arranjo (para
atender necessidades específicas), analisá-lo previamente em conjunto com o
responsável pelo serviço;
2- Nos casos em que a distância entre as fases do barramento for grande (por
exemplo: na classe de tensão 345 kV e 440 kV), o que dificulta a execução de
jamper entre os condutores, o aterramento pode ser feito conectando-se cada
fase diretamente a terra. Dessa maneira utilizar-se-á de um conjunto de
aterramento muito pesado, para tanto o eletricista deve instalar a carretilha com
corda (que irá içar os cabos e bastões para realizar o aterramento), posicionando-
a na altura da fase que será aterrada e assim sucessivamente para as demais
fases. O pessoal que estiver puxando a carretilha deverá ter o cuidado de
observar o balanço da corda, para evitar que esta venha a esbarrar em algum
equipamento ou circuito energizado.
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serrilhadas devem ser limpas freqüentemente e substituídas quando estiverem
danificadas;
_ limpar os bastões isolantes e inspecionar quanto à existência de fissuras ou
outros danos, além de ensaio periódico de desenergização;
_ manusear, armazenar e transportar com cuidado o conjunto de aterramento, de
modo a preservar a sua boa condição de uso;
TREINAMENTO
Devido à variedade de soluções adotadas nos projetos de linhas de transmissão e
estações, é muito difícil estabelecer normas rígidas que sejam eficientes para
todos os casos.
Portanto, é válido afirmar que algumas recomendações de caráter mais amplo se
fazem necessárias, além das que estão descritas na presente instrução. Dentre
estas recomendações destacamos, além do planejamento de trabalho a cada
atividade, a necessidade de que todas as equipes de manutenção estejam
treinadas e capacitadas para a execução do aterramento temporário, conforme
orientações e procedimentos vigentes na empresa.
Acondicionamento
Sacola/compartimento para transporte de conjuntos de aterramento de AT.
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Tendo conhecimento a respeito do choque elétrico, do percurso da corrente
elétrica pelo corpo humano e seus efeitos, o trabalhador de rede necessita adotar
um sistema de proteção quando em seus trabalhos em linhas elétricas
consideradas desligadas, que é o ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DAS REDES E
LINHAS.
Essa tensão é induzida por linhas energizadas que cruzam ou são paralelas à linha
ou equipamento desenergizado, dependendo dos seguintes fatores:
A ligação de uma instalação a terra somente pode ser feita após a referida
instalação estar devidamente isolada de tensão em todos os seus terminais, e de
acordo com as seguintes condições:
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O aterramento realizado através do aterramento temporário deve sempre iniciar-
se pela ligação do respectivo grampo de terra à malha de terra da instalação;
Deve-se tomar especial atenção a fim de que o contato elétrico seja perfeito,
raspando-se previamente as tintas ou impurezas que o dificultem, e que entre
este contato e a malha de terra não haja a possibilidade de interrupção de
corrente;
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temporário. Esta manobra somente poderá ser considerada concluída após a
confirmação no local, pelo operador ou empregado habilitado a manobrar, que a
chave de aterramento está aberta ou que o aterramento temporário foi retirado;
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CONFIGURAÇÃO TÍPICAS PARA INSTALAÇÃO
DO(S) CONJUNTO(S) DE ATERRAMENTO.
PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO
Equipamentos
Detector de tensão
Destina-se a sinalizar ao trabalhador as condições de energização ou não
que se encontra a instalação ou equipamento onde pretende trabalhar. As faixas
de detecção do aparelho devem ser corretamente escolhidas e o mesmo deve ser
auto-testado antes do uso.
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Detector de ausência de tensão
Ohmímetro
É um aparelho destinado a indicar a resistência apresentada por uma
instalação de aterramento num determinado ponto.
Fasímetro
É um equipamento eletrônico composto de duas peças que são colocadas
diretamente em contato com as linhas energizadas com alta tensão. Um dos
componentes fica pendurado de um lado do circuito e o outro, é acoplado à ponta
de uma vara de manobra, através da qual se encosta o segundo componente à outra
linha. Caso o faseamento da linha seja possível, o equipamento indicará a tensão.
Caso o faseamento não seja possível, emitirá um assobio em tons alternados. É
usado para confirmar ou indicar a possibilidade de fechamento de anel entre
circuitos diferentes de uma mesma SE.
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Os rádios VHF existentes nos veículos operacionais devem ser utilizados
estritamente para os serviços de operação e manutenção das RDs, LTs, SEs e
UHEs, evitando-se tanto quanto possível a ocorrência de congestionamentos
durante as manobras.
Assuntos diversos à operação, tais como recados referentes a ligações,
religações, inspeções, encomendas, etc, devem ser tratados preferencialmente
por telefone, ligando o eletricista à agência, de onde estiver, a cobrar. As
mensagens, tanto de quem transmite como de quem recebe, devem ser claras e
objetivas. Todas as ordens recebidas devem ser repetidas ao emissor.
Os rádios devem receber manutenção rotineira a fim de assegurar-lhes boa
qualidade e confiabilidade durante o uso, além de serem mantidos livres de
poeiras e umidade.
O sistema de comunicação via rádio é da maior importância, sendo seu
desempenho diretamente relacionado com a segurança, qualidade e rapidez dos
serviços executados, principalmente aqueles relacionados com a localização e
reparo de defeitos e atendimento a consumidores.
Não se deve transmitir informações duvidosas ou reter informações por se
julgar alheio ao assunto. Os rádios portáteis deverão possuir baterias extras de
modo a garantir sua autonomia por toda a jornada, além de eventuais emergências.
Exceto em casos emergenciais, não se deve sobremodular os colegas, nem utilizar
de câmbios longos, a fim de não ocupar a frequência além do necessário. As
comunicações deverão ocorrer de modo cortês e educadamente, sendo proibido o
uso de linguajar de baixo nível, palavrões, gírias e discussões via rádio.
Os usuários devem ser treinados internamente com relação à legislação e
conduta ética operacional no serviço de rádio-comunicação, sendo dispensados
desse treinamento os funcionários que sejam rádio-amadores devidamente
habilitados pelo Ministério das Comunicações (comprovação mediante
apresentação da respectiva licença).
É proibido ao condutor de veículo falar ao rádio ou telefone celular
enquanto dirige. Caso ocorra algum chamado, e não haja um companheiro ao lado
que possa atender à comunicação, o condutor deve procurar o lugar mais
conveniente e estacionar o veículo, para aí atender ao rádio ou telefone.
Sequencímetro
É um aparelho destinado a indicar a sequência de fases em uma determinada
instalação. Como é usado em fiação de baixa tensão energizada, deve-se tomar as
precauções necessárias para riscos elétricos.
Volt-amperímetro
Trata-se de um aparelho eletrônico, portátil, que pode indicar ao funcionário
condições de tensão e corrente elétrica presente em uma instalação. É usado nos
serviços de instalação de medidores, troca de tap de transformadores, troca de
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transformadores na rede de distribuição, etc. Deve ser transportado dentro do
estojo original e com cuidado.
Bibliografia:
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