Ceja Lingua Portuguesa Unidade 1 PDF
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Governador Vice-Governador
Luiz Fernando de Souza Pezão Francisco Oswaldo Neves Dornelles
Secretário de Estado
Gustavo Reis Ferreira
Secretário de Estado
Antônio José Vieira de Paiva Neto
FUNDAÇÃO CECIERJ
Presidente
Carlos Eduardo Bielschowsky
Seja bem-vindo a uma nova etapa da sua formação. Estamos aqui para auxiliá-lo numa jornada rumo ao
aprendizado e conhecimento.
Você está recebendo o material didático impresso para acompanhamento de seus estudos, contendo as
informações necessárias para seu aprendizado e avaliação, exercício de desenvolvimento e fixação dos conteúdos.
Além dele, disponibilizamos também, na sala de disciplina do CEJA Virtual, outros materiais que podem
site da internet onde é possível encontrar diversos tipos de materiais como vídeos, animações, textos, listas de
exercício, exercícios interativos, simuladores, etc. Além disso, também existem algumas ferramentas de comunica-
Você também pode postar as suas dúvidas nos fóruns de dúvida. Lembre-se que o fórum não é uma ferra-
menta síncrona, ou seja, seu professor pode não estar online no momento em que você postar seu questionamen-
to, mas assim que possível irá retornar com uma resposta para você.
Para acessar o CEJA Virtual da sua unidade, basta digitar no seu navegador de internet o seguinte endereço:
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pondente a ele.
Bons estudos!
Cultura e Identidade
Fascículo 1
Unidade 1
Cultura e
Identidade
Para início de conversa...
Quando alguém diz que os brasileiros têm pouca cultura, essa pessoa
pode estar certa, mas pode estar falando uma grande asneira. Pode estar mal in-
cultura para, depois, vermos sua íntima relação com questões de linguagem e de
língua. Vamos ver, também, traços da cultura brasileira, criadores de uma identi-
Objetivos de aprendizagem
Reconhecer a linguagem como elemento constituidor e constituinte da cultura.
b. Quando se diz que alguém “tem muita cultura”, o que, em sua opinião, caracteriza essa pessoa?
É bem provável que, suas respostas para as perguntas acima, não apenas no seu entendimento como no de
muita gente, “ter cultura” signifique ter muitas leituras, falar uma ou várias línguas estrangeiras, ter muitos conheci-
mentos sobre História, Geografia, sobre artes, sobre questões atuais de política, economia etc.
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Isso também não é cultura?
Cultura é o conjunto de conhe-
Quando expandimos nosso olhar, percebemos que
cimentos de um povo, transmi-
cultura é muito mais do que só as manifestações de algu- tidos através de gerações. Estes
conhecimentos congregam arte,
mas pessoas ou classes sociais. Ela envolve todas as mani-
folclore, lenda, comportamentos
festações da vida de um povo. sociais, modos de vida, sentimen-
tos, linguagem, modos de vida,
Os especialistas chamam de “cultura erudita” aque- ocupações etc.
la que se cria ou se divulga nas universidades, institui-
ções científicas e outros centros de estudos e se apoia basicamente em registros e documentos. É, por excelência,
o conhecimento de prestígio.
Para os mesmos estudiosos, ao lado dessa forma de cultura, existe a “cultura popular” – aquela cujo
desenvolvimento dá-se à margem dos registros oficiais e longe das academias e sistemas de ensino. É transmitida,
sobretudo, oralmente, ou por meio de registros bastante simples, basicamente artesanais, nos mais diferentes am-
Se a cultura erudita pode ser mais valorizada, não é isso que ocorre com a cultura popular: Esta nem sempre
chamou a atenção dos cientistas e é, com frequência, vítima de preconceitos e desconsiderada. No entanto, felizmen-
te, ela sempre foi visitada pela sensibilidade dos grandes artistas. Poderíamos dizer que boa parte da melhor arte, no
Para dar apenas exemplos brasileiros, pensemos em escritores, como Ariano Suassuna, cuja obra literária e te-
atral tem como fonte a cultura popular. Ou em Heitor Villa-Lobos, o grande compositor erudito brasileiro, que tem na
cultura popular a inspiração de suas composições mais conhecidas. Ou em Antônio Nóbrega, cuja formação erudita
Antônio Nóbrega é de Recife, onde nasceu em 1952. Violinista desde criança acabou integrando o
Quinteto Armorial, como instrumentista e compositor. Em carreira solo, criou uma série de espetácu-
los, unindo música, teatro e dança, pelos quais ganhou os mais altos prêmios no Brasil. Eis alguns deles:
Brincante, Figural, que percorrem o Brasil e o mundo: já se apresentou em temporadas, em Cuba, Rús-
sia, França, Portugal, Alemanha, Espanha, entre outros países. Vários de seus espetáculos estão em CD
e DVD, e Lunário Perpétuo foi transformado em filme, sob a direção de Walter Carvalho. Consulte ainda
www.antonionobrega.com.br e assista aos shows em WEB – ver se é possível disponibilizar os vídeos
em nosso ambiente http://www.youtube.com/watch?v=x2GDYP26mNc&feature=related
Que manifestações de cultura popular são comuns em sua cidade ou em seu bairro?
Você participa de alguma delas? Alguma lhe parece especialmente interessante? Por quê?
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Há, por fim, a “cultura de massa”, típica do mundo industrializado em que vivemos. Ela se instala a partir do
desenvolvimento de produtos e serviços em escalas industriais, criados e oferecidos para uma massa consumidora,
gerando consumo que pode ocorrer, em alguns casos, simultaneamente a esse processo de produção. Esta cultura
vale-se de um sistema de comunicação complexo e sofisticado, que pretende atingir um número cada vez maior de
pessoas – o que se consegue, na maioria das vezes, pela homogeneização e nivelamento das mensagens, oferecidas
São veículos dessa modalidade de cultura, sobretudo, a televisão, o rádio, a imprensa, com ênfase, agora, na Internet.
2. Você costuma ler jornais e revistas? Explique por quê, caso leia ou não.
Talvez possamos dizer que a chamada cultura erudita é a mais distante da sociedade como um todo, uma vez que
ela exige certo hábito de leitura, certa escolarização, ou pede espaços que não são frequentados facilmente pela popu-
lação em geral. Essa cultura está nos museus, nos teatros, nas galerias, arquivos e bibliotecas, lugares que nem sempre
têm acesso gratuito ou preços razoáveis. Outras vezes, parecem até espaços sagrados, não é?
Em seu bairro, vilarejo ou cidade, quais são os espaços de cultura que estão à dispo-
Vale lembrar que, praticamente, todas as camadas sociais participam dela – e nem poderia ser diferente. O
Quanto a ser esta cultura irremediavelmente alienadora e destruidora da cultura mais original e mais típica de
um povo, conviria pensarmos que, se esta forma de cultura não for exclusiva, seus “perigos” ficam bem diminuídos.
Se conviverem, no cotidiano das pessoas, as várias modalidades de cultura, possivelmente os ganhos serão muitos.
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Produção textual
incluídos neste. Veja se os três tipos de cultura estão representados e se algum tem mais
cultura que é mais representada e explorada em sua região. Descreva como esse tipo de
Tantas formas de entender e classificar cultura mostram que, como muitos outros fenômenos ou questões
relacionadas ao Homem, este assunto está sempre em aberto.
Para nós, no entanto, é importante abordar a cultura na perspectiva da Antropologia, ciência que estuda o homem a
partir da análise de seus diversos modos de viver. A Antropologia amplia o conceito de cultura para além das manifestações.
Para ela, a cultura se manifesta a todo momento em nossas relações sociais e em nossa relação com o lugar onde vivemos.
Podemos, assim, ver traços culturais em várias situações e nas inúmeras relações que estabelecemos no nosso
cotidiano. Observe algumas dessas situações ilustradas nas imagens a seguir:
Nesse sentido, podemos assegurar que não existe agrupamento humano, nem ser humano sem cultura.
Da mesma forma, podemos afirmar que não temos critérios firmes para sustentar que uma cultura é
melhor do que outra, uma vez que cada agrupamento tem um modo de estar no mundo que satisfaz as
suas necessidades e aspirações, criadas social e historicamente.
atuação sobre a natureza. Nesses dois pontos, funda-se a característica humana da cultura.
Foi o desenvolvimento da linguagem oral pelo homem que gerou potencialidades extraordinárias para a cul-
tura. A primeira delas é a capacidade de o ser humano acumular conhecimento (de toda natureza), o que tem como
Seção 2
As relações entre cultura, língua
e identidade cultural
Um dos grandes interesses dos vários estudiosos com relação à cultura está no fato de os agrupamentos hu-
manos apresentarem tantas e tão acentuadas diferenças entre si. Esta é mesmo uma questão crucial, que pressupõe
uma outra: em que elementos comuns se baseia a cultura de cada agrupamento humano?
Dito de outra maneira: se, por exemplo, o Brasil é diferente culturalmente de outros países, o que nos
Você já pensou no que faz você se sentir brasileiro? Pense um pouco nisso e responda:
brasileiro?
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Leia o poema a seguir e responda às questões apresentadas..
Esse poema foi extraído de um livro de Leo Cunha, autor mineiro que
já escreveu mais de 40 livros para o público jovem e de crianças entre
crônicas, romances, contos e poemas. Com vários deles, ganhou dife-
rentes prêmios nacionais. Algumas de suas obras: Na marca do pênalti,
Pela estrada afora, Contos de gringolados, Clave de lua, Conversa pra
boy dormir, Vendo poesia.
CUNHA, Leo. Poemas pra ler num pulo. Belo Horizonte: Dimensão, 2010. p. 43.
e. Este poema poderia ter outro título bastante óbvio, em vez de “Tropical”. – Brasil,
por exemplo. Em sua opinião, qual é mais interessante? Por quê?
3. Em primeiro plano, está a figura circular. O que ela representa? Por que está
em destaque ?
Podemos, sim, afirmar que o futebol e o carnaval são expressões culturais identificadoras do nosso país. É as-
sim que, com certeza, muitos estrangeiros nos veem. Mas essa talvez seja apenas a parte mais visível, mais superficial
do Brasil. Nenhum país caracteriza-se de forma tão simples, nenhuma sociedade é tão homogênea e não se mostra
Vamos ler, agora, o início de uma crônica de Zuenir Ventura, na qual ele aborda as
rótulos promovem.
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Verbete
Zuenir Ventura, nascido em 1930, em Além Paraíba, é jornalista dos mais influentes e premiados
do Brasil. Trabalhou nos mais importantes jornais e revistas do país e hoje é articulista de O Globo
e da revista Época. Seu livro 1968, O ano que não acabou recebeu vários prêmios, assim como O
Acre, de Chico Mendes.
O Brasil o que é?
Há uma pergunta clássica que não só os brasileiros vivem se fazendo, mas também
os estrangeiros: que país é esse no qual convivem tantas contradições e que parece se di-
chamou-o de “país dos contrastes”, mas é possível que seja mais do que isso, que seja país
da ambiguidade.
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Vai ver que não foi por acaso que “inventamos” o mulato, nosso jeitinho contra a po-
larização, síntese mais literal e metafórica do homem brasileiro. Para o antropólogo Rober-
to DaMata, o mulato é a ilustração da tese de que o Brasil, ao contrário dos EUA e da África
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do Sul, admite o intermediário, o meio-termo, o ambivalente e o ambíguo. (...)
sil é cordial ou violento? Se é cordial, como se explica tanta violência? Se é violento, por que as
pessoas têm tanta alegria de viver, joie de vivre, como se pode observar, andando pelas ruas?”
(...) O Brasil nunca é uma coisa ou outra, mas as duas. Não é isso ou aquilo, mas isso e aquilo.
toda hora desmente o que se diz dele, a favor ou contra. Somos cheios de altos e baixos:
Diz-se também que o brasileiro é omisso, não cumpre suas obrigações cívicas. No dia
a dia, de fato, nem sempre servimos de exemplo para a civilidade e a cidadania. Mas também
vivemos num cotidiano iníquo de violência e de miséria. Em compensação foi esse mesmo
povo que levou o país a tomar posição contra o nazifascismo na Segunda Guerra, que saiu
às ruas para lutar contra as ditaduras (...).e que, sobretudo, provocou o impeachement de um
presidente corrupto no começo dos anos 90. E isso sem sangue e sem violência.
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Polarização - fenômeno observado quando ideias, sentimentos ou interesses opostos de um grupo são
confrontados nitidamente.
que com V as afirmações que correspondem e com F as que não correspondem ao pen-
f. ( ) O texto usa muito o verbo de ligação ser, por se tratar de uma tentativa de
caracterização.
2. Dentre os apontados pelo cronista, que traços do Brasil estão mais presentes e visíveis
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Produção textual
Depois das reflexões feitas, que tal agora você criar seu próprio texto sobre o Brasil?
Pode ser um texto com suas ideias sobre a nossa identidade ou mesmo um poema.
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Na identificação de situações em que você e seus colegas sentem-se mais brasileiros e, agora, na produção
desse texto, você deve ter percebido que apareceu um traço fundamental de brasilidade: a Língua Portuguesa.
Nossa língua é, por excelência, um traço criador de nossa identidade. Por nascermos no Brasil e convivermos
desde cedo com nossos familiares e grupo social, aprendemos e comunicamo-nos, usando o Português. E esta língua
Pessoas, obras das mais variadas manifestações artísticas, paisagens, comidas, a língua: as mais diferentes ex-
pressões e atividades humanas podem despertar em nós um profundo sentimento de patrimônio compartilhado, de
pertencimento ao mesmo território, enfim, um sentimento de identidade com o que é a nação brasileira.
Assim, um acarajé, um feijão tropeiro, uma toalha bordada à mão, um folheto de cordel, um sino repicando de
manhãzinha, um maracatu, uma situação aparentemente simples acorda em nós a memória clara de um lugar a que
E sendo a língua marca cultural de um povo, torna-se, então, o elemento agregador que nos identifica nesse gru-
po. A cultura, por sua vez, é responsável pela identidade entre as pessoas de uma comunidade, de um povo e de seu país.
melhor do que outra: cada uma tem as características fundamentais para o seu funcionamento. É a língua que une os
elementos de uma dada sociedade ou país, tornando-se o principal traço de sua identidade.
Valorizar a cultura de qualquer povo e, consequentemente, sua língua materna, é um exercício de cida-
Veja ainda
htm?sid=305
2. Navegue pelo Museu Villa Lobos e conheça mais sobre este músico que participou da Semana de Arte Mo-
sanato/hist_arte.asp
4. Que tal conhecer vários recantos de nosso grandioso, “ gingante” Brasil? Viaje através do site http://www.
brasilviagem.com/materia/?CodMateria=42
5. Você sabia que, em 2009, foi criado o Instituto Nacional dos Museus – IBRAM através do Ministério da Cul-
6. Leia mais!!!
Sugestão: que tal um pouco de Literatura de Cordel? Você sabe que os poemas de Cordel fazem parte da cul-
tura do Nordeste?
7. Apresentamos a você um site onde você pode encontrar vários assuntos para suas pesquisas escolares.
Quer saber mais sobre o folclore? E sobre dança? Nossa história? Então: http://www.suapesquisa.com/fol-
clorebrasileiro/dancas_folcloricas.htm
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Referências
VENTURA, Zuenir. Melhores crônicas. São Paulo: Global, 2004.p. 55-56. Fragmento.
Imagens
• http://www.flickr.com/photos/admiriam/4049658898/
• http://www.flickr.com/photos/massacoletiva/5188249048/
• http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=5431
• http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=view&id=215067
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Heitor_Vila-Lobos_%28c._1922%29.jpg
• http://portal.mec.gov.br/index.php
• http://www.sxc.hu/photo/504540
• http://www.sxc.hu/photo/235764
• http://www.sxc.hu/photo/603150
• http://www.sxc.hu/photo/517386
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Seção 1. Cultura: os muitos significados da palavra
a. Esta questão é apenas uma proposta para aguçar sua curiosidade sobre o assun-
to da unidade – cultura. No entanto, vale dizer que cultura, entre outros concei-
b. Quando se diz que alguém tem cultura, de modo geral o que se pretende dizer
é que aquela pessoa possui estudo, conhecimento. Mas, todos têm cultura. Uma
cultura pode ser diferente da outra, mas todas têm sua grandeza por representar
Atividade 1
da reunião do grupo. Elas indicam exatamente o que cada pessoa tem de particular –
o que é um direito de cada um, mas pode indicar também enganos que precisam ser
Atividade 2
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal.
Atividade 3
Esta atividade tem resposta pessoal. Mas veja: os espaços destinados à cultura po-
dem ser bibliotecas, praças, cinemas, teatros, museus, exposições, locais onde há artesana-
Esta é uma atividade de pesquisa. Nos jornais, há sempre um espaço que mostra
o que acontece na região, como: eventos de música, exposições, opções de lazer, indica-
ção de filmes, livros e peças de teatro, entrevistas com artistas etc. Você deverá pesquisar
nos jornais notícias relativas à cultura erudita – peças de balé, apresentação de orquestras,
exposições de pintura, por exemplo, entre outros – à cultura popular – literatura de cor-
del, artesanatos regionais, danças típicas da região, restaurantes de comida típica, jogos
de futebol etc.- e à cultura de massa – grandes shows, grandes eventos que reúnem muitas
Atividade 5
a. Resposta pessoal
b. Resposta pessoal
Atividade 6
a. Você deve ter-se lembrado do Hino Nacional, que apresenta o verso “Gigante pela
b. Um verso que se destaca é: Gingante – a palavra é criada pelo autor (um neologis-
mo) para mostrar que é próprio do brasileiro a ginga no futebol e no samba. Com
o neologismo, o poema brinca com nosso Hino e com duas paixões dos brasileiros.
sões populares.
d. Futebol e carnaval
e. Resposta pessoal. Mas não podemos deixar de registrar que o título “Tropical”
traz uma surpresa, é mais original do que “Brasil”. Talvez você e seus colegas até
se lembrem da composição musical de Jorge Benjor, que canta: “Moro num país
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f. O poema mostra dois traços importantes da cultura dos brasileiros, com os quais
do adiante.
tral da nossa bandeira. Observe a imagem: o círculo faz uma composição entre
4. Os confetes e serpentinas que são jogados tanto no carnaval quanto nos cam-
Atividade 7
1. a) V; b) F;c) V; d) V; e) F; g) V
2. Esta questão apresenta resposta pessoal. No entanto, você deve considerar o fato de
roso e preguiçoso, egoísta e solidário, o povo brasileiro a toda hora desmente o que se
Atividade 8
Resposta pessoal. Expresse o que você sente ou como vê o Brasil e sua identidade.
Leve seu texto para discutir com seus colegas e com seu professor.
ENEM 2009
Resposta: Letra A
Comentário: Nesta questão, o importante é observar os traços de regionalismo na fala de Chico Bento como
Resposta: Letra c
Comentário: O que marca a linguagem informal na fala entre a avó e seu neto é a redução da forma “está” para “ta”.
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Atividade extra
Cultura e identidade
O último computador
Um dia, todos os computadores do mundo estarão ligados num único e definitivo sistema, e o centro do
sistema será a cidade de Duluth, nos Estados Unidos. Toda a memória e toda informação da humanidade estarão no
Último Computador. As pessoas não precisarão mais ter relógios individuais, calculadoras portáteis, livros, etc. Tudo o
que quiserem fazer – compras, contas, reservas – e tudo o que desejarem saber estará ao alcance de um dedo. Todos
os lares do mundo terão terminais do Último Computador. Haverá telas e botões do Último Computador em todos os
lugares frequentados pelo homem, desde o mictório ao espaço. E um dia, um garoto perguntará ao pai:
O garoto apertará o botão e, num milésimo de segundo, a resposta aparecerá na tela mais próxima. E, então,
o garoto perguntará:
- Uma coisa que os antigos faziam. Meu avô me contou. Levante dois dedos, depois mais dois... Olhe aí. Um,
dois, três, quatro. Dois mais dois quatro. O Computador está certo.
- É...
- Meu filho, uma mentira que não pode ser desmentida é verdade.
- Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela técnica, mas sempre sobrará a filosofia.
Questão 1
d. Os jovens terão mais facilidade de aprendizagem, pois tudo estará centralizado em um computador.
Questão 2
Coisa de Homem
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A dança se origina do movimento e caracteriza a vida. Muitas pessoas acham que o balé é coisa só para mulher,
e isso é um grande preconceito. Dança é arte, é movimento. Béjart disse que a dança é masculina. Independentemen-
te do sexo, certo é que os homens estão cada vez mais conquistando seu lugar em companhias de balé, provando
(RUVIN BER, José Singal. São Paulo – SP Revista O Globo 2/10/2011. Carta p.49)
Glossário:
Béjart: Maurice Bérjart, nome artístico de Maurice Jean Berger (Nasceu em Marselha, 1 de Janeiro de 1927 – e
Questão 3
A dança é uma manifestação cultural e uma identidade para os povos. O autor do texto revela melhor essa
afirmação no trecho:
Questão 4
a. exposição
b. narração
c. descrição
d. argumentação
A natureza é sábia
Millôr Fernandes
A expressão “Por que”, no terceiro verso da estrofe de Millôr Fernandes, tem como finalidade introduzir
a. uma explicação
b. uma finalização
c. uma contradição
d. um questionamento
Questão 6
Em Portugal, você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas su-
tilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias
são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?).
Esse texto destaca diferenças entre o português do Brasil e o de Portugal. Qual é o aspecto focalizado?
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Gabarito
Questão 1
A B C D
Questão 2
A B C D
Questão 3
A B C D
Questão 4
A B C D
Questão 5
A B C D
Questão 6
A língua portuguesa falada e escrita no Brasil apresenta diferenças da língua empregada em Portugal em vários
níveis. Esse texto apresenta exemplos de variação nas palavras usadas, respectivamente, no Brasil e em Portu-