1) Afonso da Maia, Carlos e Maria Eduarda são protagonistas trágicos nobres que cometem erros que os levam à catástrofe, como Afonso não conseguir influenciar Pedro e Carlos e Maria Eduarda se apaixonarem incestuosamente.
2) A história de amor de Pedro e Maria Monforte antecipa os temas principais do romance, como o incesto de Carlos e Maria Eduarda.
3) Carlos e Maria Eduarda vivem um amor intenso, enquanto Ega tem uma paixão obsessiva por Raquel Cohen que o
1) Afonso da Maia, Carlos e Maria Eduarda são protagonistas trágicos nobres que cometem erros que os levam à catástrofe, como Afonso não conseguir influenciar Pedro e Carlos e Maria Eduarda se apaixonarem incestuosamente.
2) A história de amor de Pedro e Maria Monforte antecipa os temas principais do romance, como o incesto de Carlos e Maria Eduarda.
3) Carlos e Maria Eduarda vivem um amor intenso, enquanto Ega tem uma paixão obsessiva por Raquel Cohen que o
1) Afonso da Maia, Carlos e Maria Eduarda são protagonistas trágicos nobres que cometem erros que os levam à catástrofe, como Afonso não conseguir influenciar Pedro e Carlos e Maria Eduarda se apaixonarem incestuosamente.
2) A história de amor de Pedro e Maria Monforte antecipa os temas principais do romance, como o incesto de Carlos e Maria Eduarda.
3) Carlos e Maria Eduarda vivem um amor intenso, enquanto Ega tem uma paixão obsessiva por Raquel Cohen que o
1) Afonso da Maia, Carlos e Maria Eduarda são protagonistas trágicos nobres que cometem erros que os levam à catástrofe, como Afonso não conseguir influenciar Pedro e Carlos e Maria Eduarda se apaixonarem incestuosamente.
2) A história de amor de Pedro e Maria Monforte antecipa os temas principais do romance, como o incesto de Carlos e Maria Eduarda.
3) Carlos e Maria Eduarda vivem um amor intenso, enquanto Ega tem uma paixão obsessiva por Raquel Cohen que o
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Eça de Queirós, Os Maias
Características trágicas dos protagonistas
Herói trágico – segundo Aristóteles, personagem de caráter elevado.
Afonso da Maia, Carlos e Maria Eduarda, os protagonistas: destacam-se dos
que os rodeiam pela grandeza do seu caráter excepcional e superior. Esta superioridade é várias vezes sublinhada e confirmada pelas atitudes nobres que os três Maias têm ao longo da narrativa, o que, de resto, os faz merecedores da admiração geral. Erro trágico – cometido consciente ou inconscientemente pelo herói, conduz à Catástrofe. - Afonso: incapacidade de influenciar o caráter de Pedro; intransigência perante a relação deste com Maria Monforte; nobre social e moralmente; marcado pelo destino: o filho e o neto. - Carlos: incesto inconsciente e, no final, consciente; ao ceder à paixão incestuosa, comete suicídio moral: Arrasta nesta tragédia pessoal o Avô; marcado pelo destino (vários presságios) - Maria Eduarda: incesto inconsciente. Marcada pelo passado instável, é vítima do destino que a arrasta fatalmente para uma paixão proibida (vários presságios).
Representações do sentimento e da paixão
Diversificação da intriga amorosa:
Pedro da Maia – Maria Monforte: Pedro, um ser frágil, melancólico e
sentimental, é dominado por uma paixão avassaladora, que o leva a enfrentar a pressão social e a rejeição do pai, a aceitar passivamente todos os caprichos a mulher, a cometer suicídio, quando abandonado por ela. O temperamento arrebatado, excessivo e caprichoso de Maria manifesta-se na rápida passagem da paixão por Pedro à paixão pelo napolitano com quem acabou por fugir. A história de ambos constitui o antecedente imprescindível para a intriga principal, uma vez que a separação dos irmãos e o desconhecimento da sobrevivência de Maria Eduarda (cuja morte foi confundida com a de uma irmã) conduzem às circunstâncias em que se dará o futuro encontro.
Carlos – Maria Eduarda: após experiências sentimentais tão ardentes quanto
efémeras, vive com Maria Eduarda um amor pleno, feito de deslumbramento e sensualidade, a par da comunhão de gostos, sofisticação e cosmopolitismo. O ciúme e desilusão, após as revelações de Castro Gomes, dão lugar à compaixão e admiração redobrada. A fraqueza da sua vontade torna-o incapaz de se afastar de Maria Eduarda, logo que é revelada a identidade dela. Maria Eduarda, vítima dos desvarios maternos, ama pela primeira vez.
Ega – Raquel Cohen: Ega era o opositor radical do sentimentalismo
romântico, vive uma paixão obsessiva e intensa, romântica. Vive aquele período da sua vida em função de Raquel, como é evidenciado: pelo capítulo escrito de As Memórias de um Átomo, pela realização do jantar no Hotel central, em honra do banqueiro Cohen, pela decoração da Vila Balzac, pelo entusiasmo na preparação para o baile de máscaras, pelo impulso que o levou a publicar a carta de Dâmaso. Por se dedicar a uma mulher casada, é descoberto pelo marido traído e enxovalhado socialmente. Raquel, uma das personagens representativas do adultério feminino, frequentemente vivido como compensação para frustrantes casamentos de conveniência, após uma «sova«, continua a sua relação conjugal e não hesita em substituir Ega por Dâmaso.